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twelfth | how we figured our friendship out

side note, antes de começarem: eles vivem na austrália, por isso o verão deles é em dezembro/janeiro/fevereiro/março, por viverem no hemisfério sul, e o ano escolar deles começa no início do ano (em janeiro) – isto para dizer que a parte que o luke conta neste capítulo acontece apenas durante algumas semanas e idk algumas pessoas podiam ficar confusas

não revi as últimas 1000 palavras oops

(mas vou revê-las agora, não sou rebelde o suficiente para não rever um capítulo)


"Passámos umas semanas sem mencionar o que tinha acontecido, concentrados nos testes." Contei, tentando parecer convincente. "Mas tivemos a conversa logo que começaram as férias de verão de 2016/2017."

Mark estava de volta da sua longa viagem até à casa de banho. Certifiquei-me de que iria começar a contar as nossas cenas de sexo relevantes de forma ainda mais resumida do que já estava a contar – e as que não foram relevantes para o desenvolvimento da nossa relação foram omitidas da minha narração, caso contrário, estaria a contar-lhes o Cinquenta Sombras de Grey.

Charlotte gemeu o meu nome repetidamente, quando chegou ao orgasmo, e eu não evitei sorrir contra a sua intimidade, antes de deslizar os meus lábios pela sua barriga, pelo seu peito e pelo seu pescoço, até parar no seu queixo e sugar a sua pele com força suficiente para deixar uma pequena marca naquele local durante algum tempo. A rapariga deitada sob mim na cama agarrou o meu rosto e conduziu-o até ao seu, unindo os nossos lábios num beijo intenso e até mesmo um pouco violento – mas eu não me estava a queixar.

"Tinha saudades tuas." Murmurou. Os meus pelos elevaram-se imediatamente.

"Oh." Soltei uma pequena gargalhada. "Sim, porque eu não te fodi ontem."

A minha melhor amiga usou a mão que segurava o meu queixo para me empurrar para o lado e levantar-se da cama, na tentativa falhada de esconder um sorriso.

"Tens andado tão excitada." Constatei, num tom provocador, e Charlotte mostrou-me o seu dedo médio, enquanto vasculhava a sua gaveta da roupa interior. "Não o disse como uma ofensa; sabes que te adoro assim."

"Vai-te foder." Resmungou, vestindo uma parte de baixo de roupa interior que eu não conhecia.

Levantei-me da cama e caminhei até Charlotte, agarrando a sua cintura. "Se tivesse mais tempo, podes ter a certeza de que o faria com todo o prazer."

Colei o seu corpo semi-nu ao meu corpo completamente vestido e reparei que ela respirou fundo. Senti o meu membro enviar-me um sinal de imediato. E ela apercebeu-se disso.

"Talvez tenhas tempo, afinal?" Fez beicinho.

Em pouco tempo, fiquei a conhecer a sua nova roupa interior melhor do que bem.

Tossi desconfortavelmente. "Talvez não tenhamos tido a conversa logo que começaram as férias..."

Revirei os olhos, agarrando os cabelos loiros de Charlotte com um pouco mais de força, enquanto me sentia atingir o orgasmo. Ouvi a minha mãe a chamar-nos para o jantar; subi as minhas calças o mais rapidamente que consegui – o que foi particularmente lentamente, tendo em conta que estava cansado – e ajudei a minha melhor amiga a pentear os seus caracóis.

"És um grande sortudo, não és?" Beijou os meus lábios, leve e brevemente, antes de se afastar um pouco com o intuito de ir ter com a minha mãe.

Voltei a puxá-la para perto de mim, segurando o seu rosto assim que a voltei a beijar, desta vez, de forma mais intensa.

"Provavelmente a melhor prenda de Natal que vou receber este ano." Murmurei, subindo e descendo as sobrancelhas.

Charlotte gargalhou. "Agora reza para que o meu irmão não estrague as férias dos meus pais ao contar-lhes que não quis passar o Natal em casa com ele e com os amigos dele."

"No entanto, chegámos lá." Admiti, tentando não fazer contacto visual com os pais da minha namorada.

As minhas unhas estavam a ser lentamente desfeitas, enquanto observava o novo episódio de MasterChef a passar na televisão, sentado à beira de Ben no sofá. A campainha soou e eu levantei-me sem desviar o meu olhar, bastante interessado no programa de televisão.

"Vais falar com ela, certo?" O meu irmão questionou e eu forcei-me a encará-lo.

"Sobre o quê?"

"Sobre ela estar a brincar contigo." Ben elevou uma sobrancelha e eu copiei as suas ações, como um pedido para ele se explicar. "Vocês eram melhores amigos. Declaraste-te a ela e estragaste tudo. Agora a única coisa que fazem é foder."

"Chamas a isso estragar tudo?" Quase soltei uma gargalhada.

Ele assentiu. "Se querem continuar a envolverem-se, pelo menos falem sobre isso. Cheguem a um consenso. Tu estás apaixonado por ela e ela sabe disso. Isso significa que namoram? Ou és apenas um fuck buddy?"

Revirei os olhos. "Não te devia ter contado nada; devia ter-me ficado pelo Jack."

Voltei a ouvir a campainha, anunciei em voz alta que me iria dirigir a ela e assim o fiz. O meu tronco foi envolvido pelos braços da minha melhor amiga.

"Cheiras bem." Sorriu, afastando-se antes de eu a poder abraçar de volta. Os seus olhos percorreram o meu corpo. "Estás giro. Podemos foder antes de irmos ter com os nossos amigos?"

Ri relutantemente, devido ao que o meu irmão me acabara de dizer.

"Eu vou sair daqui a uns dez minutos, podem foder quando eu for embora." Uma voz familiar veio da sala.

"Okay, Ben!" Charlotte exclamou, com uma certa animação na sua voz.

Escusado seria dizer que ela estava em cima de mim, assim que a porta da frente foi fechada pelo meu irmão mais velho. E eu estava desejoso por agarrá-la, sabendo que a podia ver desfazer-se em poucos minutos, mas estava a tentar manter as minhas mãos afastadas enquanto não me decidia numa forma de a abordar sobre este assunto.

"Está tudo bem?" A pequena loira afastou-se um pouco, observando-me confusa. "As tuas mãos e a tua pila não estão em sintonia."

Avisei-a de que precisava de beber água e de que iria buscar um copo à cozinha. Assim o fiz. Quando me virei, depois de voltar a colocar a loiça no seu devido lugar, vi Charlotte a observar-me curiosamente, à porta, apenas com a camisola que lhe oferecera para vestir quando chegara a minha casa a cobri-la. Gesticulou com os dedos para que me aproximasse, logo que se apercebeu de que eu não lhe iria conseguir resistir.

Soltei um gemido em frustração e fui até ela, puxando-a para a sala, por ser a divisão mais próxima com mobília razoavelmente confortável. Acabámos ambos despidos exatamente no local onde Ben estava sentado enquanto me dizia que isto era exatamente o que eu não deveria fazer.

Numa tentativa de arranjar palavras para continuar, comecei a gesticular incompreensibilidades com as mãos. "Eventualmente."

Beijei a bochecha de Charlotte, antes de entrarmos em casa de Michael, onde iríamos festejar a passagem de ano com alguns amigos e com alguns amigos de amigos. Os meus olhos percorreram a primeira divisão que me foi apresentada, apercebendo-me de todas as pessoas que já se encontravam na casa onde iríamos festejar a passagem de ano com bastantes amigos e com bastantes amigos de amigos.

Fui saudando as pessoas que conhecia, até ser puxado para o meio de um jogo de spin the bottle que estava prestes a começar. Reconheci Ashton metido no meio do grupo e acenei-lhe com a cabeça; ele tomou isso como um sinal para se sentar do meu lado esquerdo. A pequena loira que veio comigo até àquele local foi puxada por uma rapariga que eu desconhecia e sentou-se à minha frente. Mostrou-me a sua língua, antes de o primeiro voluntário girar a garrafa – Ashton.

Éramos cerca de oito pessoas – quatro rapazes e quatro raparigas – e não demorou muito até chegar a vez de Charlotte de girar a garrafa. Até lá, ainda nenhum de nós tinha beijado ninguém, e fui bastante surpreendido quando vi a minha melhor amiga a beijar o rapaz mesmo à minha direita. Não foi nada de especial comparado com a forma como ela me beijava normalmente, no entanto, não pude deixar de sentir alguns ciúmes. E o pior de tudo era que eu não sabia se tinha o direito de os sentir.

"Luke." A rapariga a seguir a Charlotte – cujo nome não conhecia – chamou-me à atenção para o facto de a garrafa ter ficado virada para mim.

Ainda tentei observar a reação da pequena loira, contudo, a minha visão foi tapada assim que os meus lábios se tocaram com os da morena que acabara de girar a garrafa. Quando nos afastámos, o meu olhar recaiu imediatamente sobre Charlotte, que parecia não estar minimamente interessada no que acabara de acontecer, sem se dignar a encontrar o meu olhar.

Chegada a minha vez, a garrafa calhou em Ashton. Gargalhei e abri os braços na sua direção. O grupo batia palmas entusiasmadamente, à espera do primeiro beijo entre pessoas do mesmo sexo do jogo.

"Não é como se fosse a primeira vez." Pisquei o olho ao meu amigo, antes de unir os nossos lábios brevemente, ouvindo todo o grupo a aplaudir.

A seguir a Ashton jogar, todas as vezes que a garrafa foi girada ficou virada para ele e ele não parecia estar importado por isso. Mas a sua expressão mudou quando chegou a vez de Charlotte jogar.

"Isto está viciado!" Esta reclamou, antes de girar a garrafa, sabendo que seria bastante constrangedor beijar Ashton, por ele ser uma das únicas pessoas que sabia que eu e a minha melhor amiga nos envolvíamos frequentemente.

Senti um arrepio percorrer o meu corpo, assim que vi a garrafa ficar apontada para uma rapariga ruiva, e observei-as atentamente, aproveitando aquele momento ao máximo. A pequena loira pousou o seu olhar em mim, logo que se afastou, e encolheu os ombros de forma tanto brincalhona como provocadora.

Anunciaram que faltava cerca de uma hora para a passagem de ano e eu ainda nem sequer tinha tocado em álcool. O grupo concordou que apenas iríamos acabar aquela ronda do jogo e que depois nos começaríamos a preparar para festejarmos a vinda de 2017.

Voltei a beijar a mesma rapariga de há bocado. Pouco depois, chegou a minha vez de girar a garrafa. Esta apontou diretamente para Charlotte e eu não consegui evitar sorrir.

O rapaz que a beijara anteriormente solta uma gargalhada. "Eles são melhores amigos. O máximo que vão fazer é tocar os lábios."

Quase consegui ouvir a sua expressão a mudar assim que a minha melhor amiga rodeou a minha cintura com as suas pernas, depois de se aproximar de mim, e beijou os meus lábios intensamente, descansando as suas mãos no meu pescoço. Eu decidi deixar uma das minhas mãos agarrar o seu maxilar – e senti os dedos de Charlotte a rodearem-na – e a outra pousar-se no fundo das suas costas, empurrando-a para mais perto de mim. Os meus lábios abriram-se, fazendo-a abrir os seus também, e a forma como as nossas línguas se tocaram fez o meu membro dar sinal. Conseguia ouvir o grupo aplaudir e apenas parou de o fazer quando nos afastámos o suficiente para os nossos olhares se encontrarem.

A pequena loira ofereceu-me um pequeno sorriso e passou a língua pelos seus lábios, antes de se sentar ao meu lado. Apercebi-me de que todo o grupo a observava curiosamente, com expressões surpreendidas estampadas nos rostos – até mesmo Ashton, que já conhecia a nossa situação atual.

Por isso, a minha melhor amiga decidiu falar: "Para onde estão a olhar? Já não acabou o jogo?"

Enquanto o grupo se dispersava, ambos eu e Charlotte fomos vítimas de algumas cotoveladas brincalhonas, como a congratular-nos pelo beijo que acabáramos de partilhar.

Oh. Eles não sabem nem de metade.

Cumprimentei todas as pessoas que conhecia, assim como Charlotte, durante o nosso caminho até ao único sofá vazio da sala – que era apenas uma poltrona. A pequena loira ofereceu-se para nos ir buscar bebidas e eu aceitei sem hesitar. Fiquei a conversar com uns amigos sentados no sofá ao lado, até ver um copo ser-me esticado. Agradeci, gesticulando para que Charlotte se sentasse no meu colo, mas esta recusou, ficando-se pelo braço do sofá e mergulhando no copo que trouxera para si logo a seguir.

"Cerveja?"

"Acho que era a única coisa que ainda havia." Desculpou-se. Encolhi os ombros e levei o copo aos meus lábios.

"Não me drogaste a bebida, pois não?" Questionei, com um sorriso brincalhão.

Depois de olhar em volta e assegurar-se de que ninguém nos observava, Charlotte baixou o seu corpo até ao meu, acabando por se sentar onde eu havia sugerido que se sentasse há segundos atrás, as suas pernas ambas para o mesmo lado da minha cintura. Está a tentar fazer-se de difícil? Porque ela já se fez de difícil o suficiente até ao dia em que nos envolvemos pela primeira vez.

"Quem sabe..." Um pequeno beijo foi deixado no meu pescoço, antes de a minha melhor amiga se preparar para voltar a sentar-se no braço da poltrona.

No entanto, pousei uma das minhas mãos na sua perna. "Fica aqui."

"Não quero que as pessoas comecem a comentar." Confessou, evitando fazer contacto visual.

Levei o meu indicador ao seu queixo, fazendo-a encarar-me. "Tens vergonha de mim?" Inquiri, a provocá-la, de certa forma, mas também com algum receio de receber uma resposta positiva.

Quando se preparava para responder, foi cortada por uma voz familiar: Michael a cumprimentar-nos, pela primeira vez naquela noite. Charlotte aproveitou para deslizar para o braço da poltrona novamente, enquanto eu e o anfitrião apertávamos as mãos.

"Há quanto tempo estão juntos?" Questionou, claramente de forma inofensiva e apenas genuinamente curioso.

Procurei o rosto da rapariga à minha beira, sem saber o que responder.

"Não estamos juntos, apenas temos andado a foder de vez em quando."

E depois lembrei-me que a rapariga à minha beira era Charlotte. E que ela dizia sempre a primeira coisa que lhe vinha à cabeça.

"De vez em quando?" Sussurrei, quase como que a resmungar.

Após um pouco de conversa de chacha com Michael, fomos deixados sozinhos – o mais sozinhos possível numa casa cheia de gente. No entanto, isso não era sozinhos o suficiente para a conversa que queria ter com ela.

Toquei levemente no braço da minha melhor amiga e fiz-lhe sinal para me seguir. A seguir a pousarmos os nossos copos numa mesa, guiei-a para fora da casa – para o alpendre, onde apenas estavam dois rapazes a conversar enquanto acabavam de fumar um cigarro cada um. Entraram na casa quando anunciaram que faltavam apenas dez minutos para o novo ano começar. Eu e a minha melhor amiga sentámo-nos nas escadas de entrada.

"Aqui fora, Luke?" Charlotte inquiriu, com uma gargalhada. "Deve haver algum quarto vazio."

Observei-a, com uma expressão confusa. "Eu não quero fazer sexo contigo. Só quero conversar."

"Oh." Murmurou. Mesmo estando uma noite escura, as luzes do alpendre permitiram-me ver as suas bochechas corar. Era a primeira vez que a via envergonhada. "Okay."

Depois de respirar fundo, arranjei a coragem para a abordar. "Charlie..."

"Okay. Há algo de errado para me estares a chamar Charlie-"

"Eu acho que devíamos acabar isto por aqui." Vomitei as palavras todas de uma vez, antes de ter oportunidade para perder a minha coragem.

"Estás farto de mim-"

"Eu estou apaixonado por ti." Corrigi, deslizando as mãos pelo meu cabelo, num gesto de frustração. "O que é ainda pior, tendo em conta que o sentimento não é recíproco. Tu é que te vais fartar de mim, eventualmente."

Charlotte observou-me por alguns segundos, ponderando sobre as suas palavras – algo que nunca acontecia. Mesmo assim, deu-me uma resposta do estilo Charlotte: "Qual é o problema de continuarmos assim até nos fartarmos um do outro?"

Voltei o meu corpo um pouco mais para o seu. "O problema é que, quando nos fartarmos, vamos deixar de ser amigos. E eu valorizo a nossa amizade mais do que qualquer outra coisa no mundo." Confessei. Respirei fundo. "Quando foi a última vez que falámos a sério um com o outro? Que desabafámos?"

"Não precisamos de desabafar porque tem estado tudo bem." Encolheu os ombros.

Encarei-a, por alguns segundos, até desviar o meu olhar para o chão, que estava molhado com algo que supunha ser algum tipo de bebida alcoólica. Apercebendo-se de que não estava tudo bem, a minha melhor amiga segurou o meu rosto entre as suas mãos e forçou-me a voltar a encontrar os seus olhos.

"Luke?" Murmurou, como um pedido para lhe contar o que estava errado.

Afastei as suas mãos levemente. "Não entrei na universidade onde queria entrar." Torci o nariz.

"Lamento." Afirmou, com uma expressão de culpa. "Eu... Não sabia."

"É claro que não sabias!" Elevei a minha voz um pouco exageradamente, mas rapidamente voltei ao meu tom normal. Estava a tentar não mostrar o quanto ter aquela conversa com ela me estava a custar. "Porque a única coisa que fazemos quando estamos juntos é fazer sexo."

"Não te tens queixado." Retorquiu, como uma adolescente a resmungar com o pai por não a deixar sair à noite.

"Eu não quero discutir." Abanei a cabeça negativamente. "Só quero que voltemos a ser o que éramos."

"Ou seja... Queres que deixemos de fazer sexo?" Questionou, com uma sobrancelha elevada.

"Sim! Quer dizer... Não!" Respondi, atrapalhadamente. "É claro que não quero que deixemos de fazer sexo, Charlotte, tu sabes o quanto eu adoro ter a cabeça no meio das tuas pernas!"

"Não estou a perceber onde queres chegar, então." Admitiu, esfregando os olhos de uma forma quase demasiado adorável para eu conseguir continuar esta conversa.

"Nem eu sei onde quero chegar." Respirei fundo. Mais uma vez.

Era possível ouvir-se um grande alvoroço dentro da casa do Michael, o que indicava que o novo ano estava mesmo prestes a chegar.

Senti a minha bochecha ser beijada e pude sentir-me a corar ligeiramente. "Eu acho que sabes onde queres chegar. E eu não te consigo dar isso, Lucas."

Gargalhei. "Odeio que me chames isso. Nem sequer é o meu nome!"

"Eu sei." Consegui ouvir Charlotte gargalhar também e fui empurrado ligeiramente para o lado.

A contagem decrescente para a vinda de 2017 começou.

"Devíamos beijar-nos?" Perguntei, coçando a parte de trás do pescoço, o que lhe dava a indicar demasiado o nervosismo que sentia. Boa, Luke. Tens doze anos outra vez?

A minha melhor amiga observou o meu rosto atentamente, durante uns escassos segundos, e acabou por abraçar o meu tronco, ainda a encarar-me, com um sorriso nos lábios. Envolvi-a nos meus braços e deixei um pequeno beijo na sua testa, enquanto ouvia imensas pessoas a desejarem um feliz ano novo umas às outras.

"Feliz ano novo, Charlie." Murmurei, esfregando o seu braço amigavelmente e soltando-a, lentamente, a seguir.

Observei o seu pequeno corpo a levantar-se e a dirigir-se novamente à porta, abrindo-a.

"Feliz ano novo, Lucas." Sorriu-me, genuinamente, antes de entrar dentro da casa de Michael.

Não consegui forçar-me a mim mesmo a retirar o olhar do seu rabo, apercebendo-me de que nunca lhe poderia voltar a tocar. Merda.

Respirei fundo e deslizei as minhas mãos pelo meu rosto e pelo meu cabelo. Ouvi a porta a voltar a abrir-se e desejei com tudo o que tinha que fosse Charlotte a pedir-me para que lhe tocasse no rabo uma última vez.

A voz de Calum estragou os meus sonhos: "Está tudo bem, meu? A Charlotte acabou de entrar sozinha..."

Mostrei-lhe o meu polegar, como uma resposta afirmativa. Mesmo assim, ele decidiu sentar-se ao meu lado, oferecendo-me os seus braços.

"Ainda somos amigos." Resmunguei, tentando-o fazer perceber que não precisava de um abraço. Contudo, precisava. "Mas nunca mais lhe vou poder voltar a tocar no rabo."

Foi só uma cerveja. O que é que se passava comigo? Porque é que estava tão emocional?

Calum abraçou-me, mesmo eu estando claramente a rejeitá-lo exteriormente.

Suspirei. "E eu adoro o rabo dela, foda-se."


***


sempre que eu paro de escrever esta história e depois volto a pegar nela, apercebo-me do quanto eu adoro estes personagens e as relações entre eles

não apenas o luke e a charlotte, mas também o luke e o calum e o ashton

mas o luke e a charlotte são os meus filhos omg eles têm a relação mais pura sobre a qual já escrevi, é tudo menos tóxica e eu amo-os tanto, estou tão contente com esta fic honestly

amo-vos e até ao próximo capítulo

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