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thirteenth | how she told me she loved me (kind of)

Gargalhei ao ouvir a voz de Matt LeBlanc a interpretar Joey Tribbiani e recostei-me no sofá, colocando um braço por cima do topo do mesmo. A rapariga sentada ao meu lado aconchegou-se a mim e eu movi o meu braço de modo a envolvê-la. Senti o meu pescoço ser beijado: sorri. Voltei o meu rosto para a loira, observei-a a deitar-se para trás no sofá e tomei a iniciativa de me colocar sobre ela.

Antes de a conseguir beijar, ouvi o meu telemóvel tocar. Com uma pequena ideia do chamador em mente, quase saltei para o chão e alcancei o eletrónico em cima da mesa de centro.

"Lucas!" Fui saudado, logo que atendi a chamada.

"Charlie!" Respondi e quase consegui ouvir a rapariga deitada no sofá a revirar os olhos.

"Por acaso não me queres vir buscar à estação de comboio?" Questionou, num tom entusiasmado, e eu não consegui conter o meu próprio entusiasmo por poder voltar a vê-la. "Esqueci-me de trazer dinheiro comigo, por isso, não posso apanhar um táxi."

"Estou aí num quarto de hora." Anunciei, antes de me despedir e acabar a chamada.

O meu olhar pousou-se em Magdalene, que não parecia muito feliz, e forcei um sorriso: "Queres que te leve a casa?"

"Luke..." Começou, soltando um riso sarcástico. "Eu já disse à minha companheira de quarto que não ia dormir nos dormitórios; ela convidou uns amigos para passarem lá a noite – já não vai haver espaço para mim."

Gemi em descontentamento. "Esqueci-me de te contar que a Charlotte vem a casa todos os fins de semana?"

"Oh, não." Abanou a cabeça, com mais uma gargalhada não muito agradável. "Tu contaste-me isso. Isso e tudo sobre ela."

Observei-a, confuso, à espera de uma explicação para o porquê de ela ter assumido que iria passar a noite em minha casa.

"Apenas não estava à espera que ela fosse ficar aqui, tendo em conta que ela vive a uns dez minutos a pé."

Ponderei a situação por uns segundos, no entanto, não cheguei a nenhuma conclusão. "Falamos melhor sobre isso mais logo. Vou buscar a Charlotte."

Aparentemente, Magdalene tomou as minhas palavras como um convite para me acompanhar na viagem para ir buscar a minha melhor amiga à estação de comboio; depois de colocar o episódio de Friends em pausa, seguiu-me até ao meu carro.

"A Charlotte contou-nos sobre essa rapariga, durante o jantar dessa noite." Charles interviu, depois de entrar na sala. Há quanto tempo é que ele estava À porta a ouvir-me? "Porque é que te envolveste com ela, mesmo?"

"Porque ela tinha umas belas-" Comecei, mas parei-me a mim mesmo ao perceber o que estava prestes a dizer à família da minha namorada atual. Isto é tudo culpa de Charlotte, por me passar o seu vício de falar sem pensar. "Notas."

"Notas?" Ella inquiriu, confusa.

"Sim." Assenti e explicitei: "Apontamentos. Ela é colega minha em algumas cadeiras na universidade."

Mais ninguém voltou a falar e eu decidi retomar a minha história.

Quando peguei no telemóvel para ligar a Charlotte a avisá-la que já chegara à estação de comboio, senti alguém bater no vidro do meu carro. O meu coração parou por uns segundos, antes de eu abrir a porta e apertar a pequena loira contra mim, elevando-a um pouco do chão. Com uma gargalhada, ela rodeou a minha cintura com as suas pernas para me poder abraçar mais facilmente – eu era excepcionalmente alto e ela era excepcionalmente baixa, o que tornava este processo relativamente difícil.

"Cheiras tão bem." Elogiei, enterrando o meu rosto no seu pescoço.

"Tu, pelo contrário, cheiras a perfume barato de mulher." Apontou, assim que nos afastámos um pouco, e baixou os seus pés novamente até ao chão. O seu olhar fixou-se em algo atrás de mim – Magdalene, supus. "De volta aos velhos hábitos?"

Não precisei de arranjar uma resposta para lhe dar (e ainda bem, porque não sabia o que lhe iria dizer), pois a minha melhor amiga se sentou no lugar do condutor e se apresentou à outra loira. Enquanto isso, decidi guardar a mochila de Charlotte na mala.

"Olá, sou a Charlotte, a melhor amiga do Luke!"

"Magdalene, uma colega do Luke." Quase conseguia ouvir a irritação na sua voz.

"Andam a foder?" A pequena loira questionou e eu corri até à parte da frente do carro, com os olhos arregalados. "Ele é ótimo na cama, não é?"

Tapei o meu rosto com as minhas mãos e respirei fundo, à espera de ouvir as perguntas de Magdalene. Elas não demoraram muito tempo a chegar: "Vocês namoram?"

"Não." Baixei-me o suficiente para conseguir tapar a boca a Charlotte. "Está calada, vocês acabaram de se conhecer. Vão ter muito tempo para falar mais logo."

"Então... Vocês nunca namoraram mas já fizeram sexo? E são melhores amigos?" A rapariga sentada no lugar do passageiro demonstrou a sua confusão.

"É complicado." Suspirei.

A minha melhor amiga conseguiu apanhar-me distraído e fugiu das minhas mãos. "Não é nada complicado, na verdade. Éramos melhores amigos e dormimos juntos uma vez: como já mencionei, ele é bastante bom com a pila... E com as mãos. Oh! E com a boca. Por isso, repetimos. Várias vezes-"

"Charlotte!" Chamei-a à atenção, começando a ficar um pouco irritado com a sua atitude. O facto de ela dizer tudo o que lhe vem à cabeça tem piada, quando acontece uma vez por outra, mas ela parecia estar a fazer aquilo de propósito.

Ao ouvir o seu nome, a pequena loira voltou-se para mim e gesticulou um "Desculpa" cheio de culpa com os lábios. Não consegui evitar oferecer-lhe um sorriso reconfortante, apesar de estar aborrecido com a situação.

Desde que concordámos em ser apenas (melhores) amigos que tinha andado a tentar ultrapassar Charlotte, por saber que os meus sentimentos não eram correspondidos, e ouvi-la a falar sobre nos envolvermos com tanta indiferença estava a magoar-me.

A rapariga sentada no lugar do condutor levantou-se e fez o seu caminho até uma das portas para os lugares de trás do meu carro. Entrou e sentou-se. Tomei o meu lugar atrás do volante e comecei a guiar-nos até à minha casa.

A viagem até à mesma foi desconfortável. Charlotte não disse uma palavra, nem mesmo quando coloquei uma música de uma das suas bandas preferidas a tocar, o que não era nada habitual. O silêncio apenas foi interrompido algumas vezes por mim e por Magdalene, enquanto discutíamos sobre algo que um dos nossos professores nos havia dito.

Vi a minha mãe sair do seu carro, quando cheguei a casa, e ela apressou-se em ir abordar a pequena loira que já não via há algum tempo, ignorando a minha colega completamente.

"Jantas cá, querida?" Questionou, entusiasmadamente.

"Talvez amanhã? Hoje não posso, Liz. Já prometi aos meus pais que jantava com eles e com o meu irmão." Charlotte respondeu, fazendo a expressão no rosto da minha mãe mudar imediatamente.

"Mas dormes comigo, certo?" Não me consegui impedir a mim mesmo de perguntar. Recebi um aceno de cabeça, que me fez sorrir e que também deixou a minha mãe descansada, sabendo que iria ter a oportunidade de conversar com a pequena loira.

As duas dirigiram-se para dentro de casa, carregando a mochila de Charlotte e as compras que a minha mãe acabara de fazer, deixando-me a sós com Magdalene.

"Dorme contigo? O que é que isso significa?" A loira questionou, num tom confuso.

Elevei uma sobrancelha. "Significa que vai ficar a dormir na minha cama." Respondi, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo – e, na verdade, até era.

"Então onde é que nós vamos dormir?"

Gemi em frustração. Tinha-me esquecido de que Magdalene não tinha onde passar a noite.

"Eu durmo com um dos meus irmãos ou no sofá. Não te importas de dormir com a Charlotte?" Sugeri, mas rapidamente me apercebi de que, dessa maneira, eu não poderia dormir com a minha melhor amiga. "Ou podes tu dormir com um dos meus irmãos. Eles são bastante giros; saem ao irmão."

"Porque é que não é a Charlotte a dormir com os teus irmãos?"

Torci o nariz. "Porque isso seria estranho. Eu nunca dormiria com uma rapariga com quem os meus irmãos já se tivessem envolvido e duvido que eles estivessem confortáveis ao serem postos na mesma situação."

Com uma expressão descontente, Magdalene acabou por entrar em casa e esquecer o assunto.

"Coitada." Charles soltou uma gargalhada e voltou a deixar a divisão.

"Como já devem saber, a vossa filha foi jantar a vossa casa e, depois, voltou para a minha." Continuei a história, dirigindo-me aos restantes membros da família Frye. "A Magdalene e ela conversaram um pouco, antes de decidirem que iriam dormir juntas."

"Podes ficar na minha cama e eu e a Charlotte dormimos no sofá." Sugeri, tentando arranjar uma solução para o dilema sobre quem iria dormir onde.

Charlotte ignorou-me. "Eu durmo no sofá, vocês podem dormir na cama. Afinal, eu é que apareci do nada."

"Isso não é verdade." Ripostei, mas, mais uma vez, fui ignorado. "Não vais ficar a dormir no sofá."

"Okay, então eu durmo com a Magdalene." O seu olhar pousou-se na outra loira. "Tudo bem?"

Esta assentiu.

O que é que se passava com Charlotte? Já tínhamos dormido juntos no sofá da sala mesmo quando tínhamos a possibilidade de dormir na minha cama e nunca fora um grande incómodo. Parecia estar a fazer tudo para evitar dormir à minha beira.

"A meio da noite, ouvi uns passinhos a descerem as escadas..." Prossegui.

Esfreguei os olhos e estiquei-me para ligar o candeeiro da pequena mesa à beira do sofá. Pisquei os olhos repetidamente, antes de me levantar e caminhar até à cozinha, local onde tinha sido originado o som de um copo a bater numa superfície dura – a bancada, supunha.

"Charlotte?" Chamei, apenas alto o suficiente para ela me conseguir ouvir, encontrando a ombreira da porta para me dar algum apoio – estávamos a meio da noite e eu estava a morrer de sono; se não o fizesse, caía para o lado.

A minha melhor amiga encontrava-se com o rosto enterrado num copo demasiado grande para a) o tamanho da sua cabeça e b) beber um pouco de água a meio da noite. Uma T-Shirt dos All Time Low que lhe ofereci nos anos, a parte de baixo da sua roupa interior e umas meias às bolinhas cobriam a sua pele. Assim que se apercebeu da minha presença, bebeu o resto da água de penálti e passou por mim, dirigindo-se até às escadas.

Agarrei o seu braço, não a deixando continuar o seu caminho de volta para o meu quarto. "O que se passa?"

Quando finalmente me encarou, a expressão que o seu rosto carregava partiu o meu coração.

"Hey..." Comecei, num tom reconfortante, e guiei-a até à sala, apontando-lhe o sofá para se sentar. Já eu tomei o meu lugar em cima da mesa de centro para poder ficar em frente à pequena loira. "Está tudo bem?"

"Não." Abanou a cabeça. "Não está tudo bem porque eu sou a ser estúpida. E eu não costumo ser estúpida."

"Costumas, sim." Brinquei, o que a fez deixar um sorriso escapar.

"Eu sei," Resmungou. "Mas não a este ponto nem sobre este tipo de coisas."

"O que aconteceu?"

Charlotte suspirou. "Tu e a Magdalene estavam a ver Friends antes de me irem buscar?" Inquiriu. Não ouvindo uma resposta da minha parte, decidiu explicitar: "Eu vi um episódio de Friends parado na televisão, quando cheguei. Pensava que era uma coisa apenas nossa."

Respirei fundo em alívio. Estava a ficar realmente preocupado.

"Era por isso que não querias dormir comigo?"

"Eu não quero causar problemas com a Magdalene. É bom ver que tens... Alguém." Afirmou, num tom taciturno.

"Nós não estamos juntos." Apressei-me a dizer. "Só começámos a encontrar-nos por causa de apontamentos. Hoje aproximámo-nos um pouco, mas não aconteceu nada." Expliquei, batendo-me a mim mesmo logo a seguir. Ela não pensava em mim da mesma forma que eu pensava nela; a minha relação com Magdalene era-lhe indiferente, era escusado estar a contar-lhe isto.

Charlotte baixou a cabeça.

"Era por isso que não querias dormir comigo?" Repeti. "Porque achavas que eu e a Magdalene namorávamos?"

"Eu tenho saudades tuas, Luke." Soltou um suspiro que, claramente, já estava a guardar há algum tempo. "É por isso que eu não quero dormir contigo."

O meu coração parou de bater. Sentei-me à sua beira no sofá e alcancei uma das suas mãos. Com a minha outra mão, segurei o seu rosto; aproximei-me. O seu olhar deslocava-se entre os meus olhos e os meus lábios, não se decidindo onde se preferia fixar.

Naquele momento, os nossos lábios tornaram-se em polos magnéticos iguais de dois ímanes. Estava desejoso por os unir, no entanto, a razão pela qual pusemos isto de lado não me saía da cabeça.

Os meus pensamentos foram arrastados para fora da minha mente logo que Charlotte me beijou. As minhas mãos voaram para a sua cintura, como se tivessem vontade própria, e puxaram-na para o meu colo; deixei-as entrarem na sua camisola, correndo pelas suas costas. Os seus lábios moveram-se para a parte de trás da minha orelha, e eu respirei fundo.

"Eu também tenho tantas saudades tuas." Confessei.

O som de passos no andar de cima fez-nos separarmo-nos imediatamente, a pequena loira voltando ao seu lugar à minha beira no sofá. Pouco tempo depois, vimos Jack passar por nós, a caminhar em direção da porta de entrada, parecendo não reparar em nós. Onde é que ele ia àquela hora?

"Portem-se mal." Despediu-se, sem nos encarar, acenando com uma mão, antes de deixar a divisão.

Não consegui (nem tentei) evitar uma pequena gargalhada, devido à atitude do meu irmão e também para aliviar um pouco o ambiente constrangedor que se instalara.

"Desculpa." Charlotte sussurrou, num tom tão baixo que quase não a consegui ouvir. "Não devia ter dito nada. Estávamos bem como estávamos."

Baixei a cabeça. Os meus pensamentos estavam completamente baralhados.

"Isto é uma merda." Continuou, voltando-se mais para mim, subindo as suas pernas para cima do sofá e descansando o seu cotovelo no topo das costas do mesmo. "Eu sou uma merda. Quero ver-te feliz, mas a ideia de estares com outra pessoa destrói-me." Ambos respirámos fundo. "Não imaginas o quanto eu sinto a tua falta, a falta do teu toque."

"Charlotte..." Murmurei, sem saber o que fazer em relação à sua confissão. Discretamente, belisquei-me para ter a certeza de que não estava a sonhar.

Auch. Não estava a sonhar.

"Eu acho que gosto de ti, Luke." A voz da minha melhor amiga voltou a chamar a minha atenção. "Do tipo... Gostar gostar. Tal como gostavas de mim antes."

"Antes?" Quase gargalhei. "Eu continuo completamente caidinho por ti."

Charlotte bateu palmas, baixinho, em entusiasmo, e mostrou-me um enorme sorriso. "Isso é simplesmente ótimo."

"Ai é?" Gargalhei, alegremente.

"É!" Assentiu, deslizando novamente para o meu colo. "Porque, nesse caso, já não temos razão para nos mantermos afastados."

Elevei uma sobrancelha, de forma brincalhona. "Então... Estás a declarar-te a mim porque gostas mesmo de mim ou porque queres fazer sexo?"

Parte de mim sabia que ela não me iria mentir sobre os seus sentimentos, especialmente tendo em conta a forma como lidou com a situação quando lhe expus a minha opinião sobre a nossa relação; contudo, outra parte de mim estava um pouco hesitante.

A minha melhor amiga ponderou por uns segundos, o que não lhe era habitual. "Um pouco de ambos, para dizer a verdade." O seu tom era brincalhão.

Sorri. Tal como ela, antes de tentar unir os nossos lábios. No entanto, empurrei o meu indicador contra os seus lábios.

"Tens de me conquistar, primeiro." Exigi.

"Desafio aceite." Esfregou as mãos uma contra a outra.

Saiu do meu colo, abandonando também a divisão, e eu encontrei-me a desejar que não lhe tivesse dito aquilo. Momentos a seguir, ela voltou, com as mãos atrás das costas.

"Onde foste?" Questionei, curiosamente.

"Ao teu quarto." Aproximou-se. "A Magdalene acordou, mas ela não vem cá abaixo, não te preocupes: eu avisei-a que vamos foder."

"Estás confiante."

"Vou ficar surpreendida se não te atirares logo para cima de mim."

O seu pequeno corpo tomou o seu lugar à minha beira no sofá e dois pedaços de papel foram estendidos na minha direção. Quando pude ler o que eles diziam, fitei Charlotte apenas por uns segundos, antes de, tal como previsto, me atirar para cima dela, fazendo-a gargalhar.

"Oh... Abre as pernas, bebé."


***


honestly esta é a história que eu mais gosto de escrever.. tudo parece fluir tão bem que a única coisa que quero fazer é escrever mais

surpreendo-me sempre ao ver que ainda tenho leitoras, depois de não postar nada durante, literalmente, quase meio ano

mas, bem

amo-vos e até ao próximo capítulo

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