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third | how i became friends with your daughter

Eu: charlotte, por favor!

Eu: estou a implorar-te que, pelo menos, me respondas!

Eu: EU

Eu: nem quando estou teso para caraças imploro!

Eu: E ESTOU A IMPLORAR-TE!

Eu: se bem que o facto de estar um pouco teso e um pouco alegre deve estar a contribuir para isso

Eu: eu só bebi um copito!

Eu: fiquei com baba na boca só de te ver, não precisei de muitos líquidos

Eu: cHARLOTTE

Eu: pOR FAVOR

Eu: eu tenho um amigo completamente bêbado a choramingar no meu ombro sobre a minha pila e estou a tentar resolver as coisas contigo!

Eu: sabes o quão difícil é encontrar alguém com bom gosto musical e que tenha uma aparência decente?

CHARLOTTE YAS: resolver que coisas, hemmings? nós não somos amigos, apenas nos conhecemos hoje e acontece que gostamos da mesma música

Eu: mas podemos vir a ser amigos! tu mesma o disseste!

Eu: charlotte?

Eu: só preciso de saber que não me odeias, eu deixo-te em paz se me confirmares isso

Eu: estou a soar muito obcecado?

Eu: desculpa, sou giro

Eu: QUER DIZER és gira

Eu: estou nervoso

charlotte :(: vai tratar do teu amigo

Eu: estás a dizer isso para não teres de dizer que não me odeias e para eu continuar a chatear-te?

charlotte :(: ... ;)

Eu: AI CHARLIE NÃO ME FAÇAS ISSO

CHARLOTTE YAS: charlie para família e amigos, charlotte para estúpidos

Eu: okay charlie

CHARLIE YAS: eu disse para não me chamares charlie

Eu: não, tu disseste que "charlie" é para família e amigos

Eu: eu sou teu amigo

Eu: e vou ser da tua família em breve

Eu: se é que me entendes ;)))))

Eu: vou casar-me com a tua irmã

CHARLIE YAS: eu só tenho um irmão

Eu: também serve

Eu: #LoveWins

CHARLIE YAS: aw isso é querido

CHARLIE YAS: mas não me chames charlie

Eu: okay charlie

Eu: vou pensar noutro apelido

Eu: char?

Eu: lottie?

Eu: c?

Eu: lotte?

Eu: char?

Eu: charlie?

CHARLIE YAS: luke

Eu: oh desculpa!

Eu: já tinha dito "char" antes

CHARLIE YAS: okay, para de fritar os miolos, fica charlie

Eu: charlie charlie, estás aqui?

CHARLIE YAS: não

Eu: seca

Eu: (lê-se "sêca", já agora)

Eu: (não é "seca" de secar)

Eu: (tipo de secar o cabelo)

Eu: (não é essa, é a outra seca)

CHARLIE YAS: tu és mesmo uma pessoa real ou...?

Eu: és uma seca! porque é que eu implorei? :(

Eu: (seca de secar aqui)

Eu: (mas não secas cabelos)

Eu: (a não ser que tenhas o hálito muito quente)

Eu: (eu posso testar isso, se quiseres)

Eu: (és uma seca por seres "sêca")

Eu: (ou escreve-se ceca?)

CHARLIE YAS: porque é que eu acho que estás a tentar transformar a palavra "seca" em "queca"?

Eu: porque é que estás absolutamente correta?

Uma tosse forçada foi ouvida e rapidamente associei a Ella. "Tarado." Murmurou e logo voltou a tossir.

Não consegui deixar de levar as unhas à minha boca e mordê-las, nervosamente - um vício do qual andava a tentar livrar-me, mas que não conseguia evitar em situações tão tensas como esta. Charlotte e eu estávamos prestes a fazer um ano de namoro e fazer boa impressão em frente aos seus pais era muito importante para mim. Eles já sabiam da minha existência, antes do dia de hoje, mas nunca me haviam conhecido propriamente e eu apenas os conhecia de vista.

"Talvez eu deva deixar as partes um pouco mais inapropriadas de lado..." Sussurrei, não sabendo exatamente a quem as minhas palavras eram direcionadas: Mark não se importava muito com as minhas piadas não exatamente apropriadas e Ella aparentava estar a decidir se gosta de mim ou não; para dizer a verdade, eu era a pessoa naquela sala mais afetado pelas minhas próprias palavras. Mais uma vez, queria mesmo causar uma boa impressão e eu estava a ficar mais perto de ter um ataque de nervos a cada segundo!

"Não, não, não!" O meu futuro sogro apressou-se a exclamar. "Queremos saber tudo exatamente como aconteceu. Com todos os pormenores."

Não era difícil de notar que Mark era um homem que gosta de ouvir histórias. E eu gostava de contá-las.

Principalmente, se fossem boas histórias. E a nossa história era, sem dúvida, uma ótima história.

"Apenas para termos a certeza que és de confiança, é claro. Não porque... Estamos a divertirmo-nos... A ouvir isto..." Acrescentou, o que me fez abanar a cabeça em divertimento.

Parecia estar a sair-me bem com ele, mas Ella continuava indecisa em relação a mim. E isso não era bom. Toda a gente sabe que as sogras são os pesadelos de homens casados!

"Depois desse dia... Fomos conversando um pouco. Apenas eu a ser obcecado por ela, enquanto ela me dava para trás." Contei, enquanto aproveitava para brincar um pouco com os meus dedos. "Até ao dia em que aconteceu aquilo com o Patrick."

Deslizei as minhas mãos pelas pernas da rapariga sentada no meu colo e mordi o seu lábio levemente, fazendo-a soltar um pequeno gemido contra mim. Quando ela decidiu deslizar os seus beijos até ao meu pescoço, senti algo vibrar no meu bolso. Afundei a minha mão no mesmo e recolhi o meu telemóvel.

"Não podes ver isso depois?" Amy perguntou e baixou uma das suas mãos, do meu pescoço até ao início das minhas calças.

"Tens razão; desculpa. Quem quer que seja pode esperar." Concordei e empurrei o seu corpo para mais perto do meu.

Não estava com intenções de fazer sexo com Amy, naquele dia, mas, já que estávamos a curtir, não me importava que fosse uma sessão um pouco mais intensa de beijos. Ela era o meu último recurso, quando a minha mãe me obrigava a ficar em casa a estudar e não me deixava sair à noite e quando eu queria curtir com alguém; e ela sabia disso - e a ruiva não se importava.

Podia estimar que, nos três minutos seguintes, recebera vinte mensagens; e Amy não parecia contente com isso.

Afastou o seu rosto do meu e bufou, cruzando os braços contra o seu peito. "Não podes desligar essa merda?"

Já um pouco irritado com o quão impaciente ela estava a ser (e também um pouco irritado com a constante vibração ao nosso lado, não podia mentir), voltei a pegar no meu telemóvel. Charlotte tinha sido a última pessoa a enviar-me uma mensagem e eu não hesitei em carregar na nossa conversa. Assim que vi que uma das mensagens mencionava que apanhou Patrick, o seu namorado, a traí-la com Megan, a sua melhor amiga, liguei-lhe imediatamente.

"Luke?" Amy chamou, quando eu sentei o seu corpo ao meu lado na cama, fazendo com que ela saísse do meu colo, e eu apenas lhe fiz sinal com a mão para esperar. "Só podes estar a brincar comigo..."

"Desculpa! Isto é super importante!" Desculpei-me, empurrando o telemóvel contra a minha orelha, e abandonei o meu quarto, permanecendo no corredor enquanto esperava que a loira atendesse a minha chamada.

"Lukey?" Murmurou, fazendo o meu coração apertar. "Lukey" era a alcunha que era me tinha dado, recentemente, e eu ainda não a tinha conseguido ultrapassar, mas o que mais me custou ouvir foi o tom da sua voz: qualquer pessoa poderia dizer que ela tinha estado - e ainda estava - a chorar e isso estava a partir o meu coração aos poucos.

"Estou sim? Muito boa noite, daqui fala Luke Hemmings." Afirmei. Costumava atender as suas chamadas sempre assim, na brincadeira, e achava que isto nunca iria falhar em fazê-la rir, do outro lado da linha, mas parece que estava enganado. Apesar de Patrick ser um completo idiota e todos os seus amigos terem a perfeita noção disso, ela gostava mesmo dele.

"Desculpa. Eu... Não estou com muita disposição para piadas." Fungou, deixando-me sem saber o que dizer. "Eu sei que sou uma cabra para ti, durante a maior parte do tempo, mas tu tens sido o meu melhor amigo e eu estava mesmo a precisar de um ombro onde chorar."

Eu podia curtir com todas as raparigas do mundo, mas eu era obcecado por Charlotte desde o momento em que a vi; e isso tornava negar-lhe algo praticamente impossível. Mas eu nunca lhe iria negar o que ela me estava a pedir, naquele momento. Por isso... Como o obcecado que sou, interrompi-a, dizendo que estaria em sua casa em cinco minutos, quando ela me falou na possibilidade disso, acrescentando que estava sozinha.

Menti a Amy, dizendo que as mensagens que havia recebido eram sobre a minha avó ter ido parar ao hospital e que teria de a ir ver ao mesmo, e ela compreendeu, abandonando a minha casa depois de quase me arrancar o lábio inferior.

A seguir de fazer isso... Tive de me preparar mentalmente para enfrentar o boss: a minha mãe.

Ela tinha-me dito que não a tudo o que eu lhe disse, mesmo sem me ouvir, naquele dia; e, apesar de saber que ela adorava Charlotte, por saber o quanto eu gosto dela, não estava com esperanças de conseguir sair pela porta da frente.

... Mas sempre tinha a janela do meu quarto.

"Mãe-" Comecei, assim que entrei na sala.

"Não."

"Mas, mãe-"

"Não."

"Só quero-"

"Não."

"POSSO FALAR?"

"Não."

Bufei. Não há nada pior do que uma mulher com o período.

Decidi recorrer ao meu plano b: mostrei-lhe as mensagens que Charlotte me tinha enviado. E, após os cinco minutos que prometi à loira, estava a bater à porta de sua casa.

Ela abriu a porta, com umas calças de fato de treino e uma camisola dos All Time Low que lhe ofereci nos seus anos vestidas, um puxo despenteado e os olhos completamente vermelhos. E estava tão bonita como sempre - ou ainda mais.

"Luke." Suspirou e logo rodeou o meu pescoço com os seus braços.

Devido à nossa enorme diferença de alturas, abraçarmo-nos era um pouco difícil. Então, eu baixei-me um pouco e abracei a sua cintura, puxando-a um pouco para cima; Charlotte elevou as suas pernas e entrelaçou-as com as minhas ancas. Fechei a porta da frente de sua casa com o meu pé e apertei o seu corpo contra o meu, enterrando o meu rosto no seu ombro, tal como ela tinha feito comigo.

"Ele nem teve a decência de parar, quando eu entrei no quarto; e eles viram perfeitamente bem que eu estava à porta!" Contou, fungando um pouco. "Ainda não ouvi nada sobre ele, desde que descobri. A Megan já veio cá ter... Mas ela bem pode apodrecer no Inferno." Fez uma pequena pausa e aproveitou para se afastar um pouco, dando-me uma visão para o seu rosto: lágrimas começavam a formar-se nos seus olhos e a minha expressão rapidamente se tornou mais preocupada. "Bolas, ela podia ter-me dito que gostava dele, em vez de simplesmente ir para a cama com o meu namorado!"

Enquanto nos encaminhávamos para a sala, a pequena rapariga foi-me contando tudo sobre aquele assunto que tanto a estava a perturbar e eu não consegui parar-me a mim mesmo de limpar as suas lágrimas. Sentámo-nos um à beira do outro e eu rodeei os seus ombros com o meu braço. Um episódio de "Friends" estava a dar na televisão, lenços encontravam-se espalhados por todos os lados e uma embalagem de gelado com uma colher lá dentro estava em cima da mesa de centro. Apesar de Charlotte ser uma rapariga bastante única, já a conhecia suficientemente bem para saber que este seria o estado em que a sua sala se encontraria.

"Estou a chatear-te?" Perguntou, agarrando um lenço de dentro de uma caixa. "Ao estar a contar-te isto; estou a aborrecer-te?"

Apressei-me a negar. "Eu adoro fofocas."

O sorriso que consegui arrancar-lhe fez, não apenas o meu dia, mas também o meu mês inteiro.

Quase inconscientemente, aproximei o meu rosto do seu e, em apenas uns escassos segundos, encontrava-me prestes a beijar a loira sentada à minha beira.

Mas ela parou-me, ao pousar uma das suas pequenas mãos no meu peito. Ainda consegui aperceber-me de que ela fechou os olhos com alguma força e respirou fundo, antes de eu começar a pedir desculpa repetidamente.

"Tu sabes que eu estou ansiosa por poder ver a tua pila, Luke, mas não me parece que este seja o momento certo para isso." Murmurou, fazendo-me gargalhar.

"Charlotte: filtro! Não podes, simplesmente, andar a dizer aos rapazes que queres ver a pila deles!"

"Mas a tua pila é a única que eu quero ver!" Resmungou, fazendo beicinho, com um sorriso a querer escapar-lhe.

Revirei os olhos, de forma brincalhona, e empurrei-a levemente para o lado. "Tens razão. Desculpa; sou um estúpido por continuar a tentar." Abanei a cabeça. "Apenas amigos. Já percebi."

"Não digas isso! Podes mostrar-me a tua pila, quando quiseres, à vontade; os amigos não mostram a pila uns aos outros!" Soltou uma pequena gargalhada, ainda visivelmente afetada pelo que havia acontecido há umas horas atrás - o que era compreensível.

"Tu és tão estranha, oh meu Deus!" Gargalhei.

"Vou buscar uma colher para ti. Ficas a fazer-me companhia na minha maratona de "Friends", hoje?" Questionou, já com os seus pés descalços em contacto com o chão do corredor.

Assenti, com um sorriso. "Hoje e sempre que for preciso."

Charlotte sorriu também. Sorriu um sorriso torto que me fez achar que podia desmaiar naquele exato momento. Caminhou até mim e deixou um pequeno beijo na minha bochecha. "Eu nunca pensei vir a dizer isto, mas estou mesmo feliz por teres feito sexo com uma rapariga que não conhecias de lado nenhum, naquela noite."

***

a quantidade de vezes que a palavra "pila" está escrita neste capítulo é tão grande que chega a espantar-me

okay aqui as coisas acontecem um pouco "depressa" porque ele salta umas semanas no meio deste capítulo e eles foram ficando mais amigos e assim e idk.. as coisas vão acontecer um pouco assim, porque é basicamente o tema da história: é apenas o luke a contar-lhes os momentos mais marcantes na relação deles

se ficar um pouco confuso ou estranho, digam-me por favor! à vontade, estou aqui para receber críticas xp

amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: omg meninas!!!!!1111!! já teem o novo album dos 5 seconds of sexx? OMGGGG!!!!!1!! o sounds sexx feels sexx é tão boooooom!

pps: o luke mata-me, os 5sos matam-me, o sgfg mata-me

estava tão entusiasmada para a versão de estúdio da permanent vacation e fiquei tão YAS quando a ouvi! a vapor é incrível, a broken home é linda e a música mais triste de todos os tempos, nada a dizer sobre a girl who cried wolf - É A MINHA MÚSICA FAVORITA DE TODO O SEMPRE, fuck.. o álbum é tão bom! eu nunca gostei tanto de um álbum! soa bem e sabe mesmo bem omg

quais são as vossas músicas favoritas do novo álbum? ^-^

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