tenth | how (i thought) i took your daughter's virginity
"Não quero saber o que aconteceu a seguir!" Charles falou, de imediato, levantando-se do braço do sofá onde os seus pais estavam sentados.
"Eu quero!" Mark retorquiu, com um jornal nas mãos. "Mas... Preciso mesmo de ir à casa de banho."
Ambos eles abandonaram a sala, deixando-me a sós com Ella. Observou-me, curiosamente, durante uns segundos.
"O Mark levou o jornal: vai demorar imenso tempo na casa de banho." Deduziu e chegou-se um pouco para a frente, como se me fosse contar um segredo. "E, pelo que o Charles disse, aposto que sei o que aconteceu."
"Ella-"
"Podes contá-lo resumidamente." Sugeriu, com uma expressão divertida. "Não quero saber os detalhes da vida sexual da minha filha."
Com uma pequena gargalhada, retomei a minha história. Tal como Ella pediu, contei-lhe tudo da forma mais resumida possível (não deixando de fora o facto de termos usado preservativo), mas não evitei que todas as memórias desse dia retomassem os meus pensamentos, relembrando-me até do mais pequeno pormenor.
Assumi que a segunda metade do primeiro episódio de How To Get Away With Murder tivesse sido boa, no entanto, para dizer a verdade, não voltei a prestar atenção à televisão desde que Charlotte beijou os meus lábios devido a isso não me sair da cabeça.
Oh, isso e o facto de termos passado todo esse tempo a curtir.
Ela decidira rever a primeira parte, depois de me admitir que não prestara grande atenção aos primeiros minutos da série por estar a pensar como seria uma boa maneira de me abordar para o resultado ser a união dos nossos lábios. Tive de lhe confessar que não estava nada à espera disso, contudo, estava extremamente feliz por ela ter resolvido avançar. Enquanto isso, eu fui tomar o meu duche – por estar ainda um pouco transpirado por ter ido jogar futebol com os meus amigos – e tentei ser o mais rápido possível para me poder aconchegar no meio dos cobertores com a minha melhor amiga.
Abandono a casa de banho do seu quarto apenas com uma toalha enrolada à volta da minha cintura e encontro-a a observar o ovo de que tinha de tomar conta.
"Será que este ainda é o ovo original que o professor nos deu ou será que algum dos meus colegas já o partiu e este é um substituto?" Questionou-me, antes de subir o seu olhar até mim, depois de me ter ouvido abrir a porta. "Quer dizer... A assinatura dele é bem fácil de ser falsificada."
O seu rosto eleva-se um pouco e ela solta um suspiro imediatamente.
"A última vez que fui à igreja não foi assim há tanto tempo. Isto não é justo." Murmurou (alto o suficiente para eu a conseguir ouvir), fechando os seus olhos por uns segundos.
"Ah?" Elevei uma sobrancelha, confuso.
"Luke, tu sai-me da frente." Resmungou, levantando-se da cama, pousando o pequeno ovo numa das suas almofadas e caminhando até à casa de banho do seu quarto. "Eu não te posso ver assim em tronco nu, muito menos depois do que aconteceu hoje."
Não consegui conter as minhas gargalhadas e peguei numa das suas mãos, antes de ela conseguir chegar ao lavatório. Mordi o lábio para tentar conter um sorriso com o qual eu sabia que ela iria ficar zangada e puxei-a levemente para mim. Charlotte observou-me, com os lábios tensos, e pousou uma das suas mãos um pouco acima da minha toalha.
E eu apercebi-me de que ela não era a única pessoa afetada por eu estar apenas em toalha.
Apenas o toque delicado da sua pele conseguiu despertar em mim algo que nem a maioria das raparigas com quem estive conseguiu até estar completamente nua – e ela estava completamente coberta por tecido.
Cobri os seus lábios com os meus. Costumava ser crente de que qualquer coisa que fosse feita em demasia acabava por fazer mal, mas eu não conseguia sequer imaginar numa consequência negativa de estar constantemente a beijar a pequena loira – retirando o facto de ambos ficarmos com calos nos lábios e/ou ela se fartar de mim.
... Talvez houvesse consequências negativas, afinal.
Charlotte afastou-me, ao colocar uma mão no meu peito, e respirou fundo, fechando os olhos por uns segundos. Abanou a cabeça negativamente. "Luke. Eu não consigo aguentar isto. Veste qualquer coisa, por favor."
Deixei-a continuar o seu caminho até ao lavatório e observei-a a lavar o rosto, sem conseguir conter um sorriso em divertimento.
"Eu ia perguntar-te se tinhas algo que pudesse vestir." Admiti e ela assentiu, voltando a pousar o seu olhar em mim.
"Vai buscar algo ao quarto do meu irmão. Ele anda sempre com a mesma coisa vestida, não se vai aperceber que lhe faltam uns boxers e uma camisola." Os seus olhos deslizaram pelo meu corpo e as suas mãos moveram-se até ao sabão que descansava na beira do lavatório. "Água não chega para lavar os meus pecados."
Gargalhei, preparado para ir até ao quarto do seu irmão, no entanto, ela pediu-me para lhe entregar uma toalha para poder limpar o rosto.
"Aqui." Afirmei, alcançando a toalha mais próxima.
Contudo, acho que lhe dei essa indicação cedo demais. Charlotte achou que lhe estava a entregar a toalha logo quando falei... E acabou por pegar na toalha que cobria o meu corpo.
Completamente sem saber o que fazer, segui os seus movimentos até ela própria se aperceber do que acabara de fazer. Se o seu queixo tivesse flexibilidade suficiente para tocar no chão, eu sei que era lá que ele estava.
Ainda especado, acabei por lhe dar a posse da toalha que pretendia estender-lhe. Ela deixou-a cair, juntamente com a outra que já tinha nas mãos anteriormente.
Não fazia a mínima ideia do que dizer numa situação destas, contudo, a pequena loira avançou, tendo, como sempre, algo na ponta da língua a querer escapar-lhe.
"Eu sonhei com o dia em que iria, finalmente, ver a tua pila tantas vezes e nunca imaginei que fosse nesta situação." Confessou e eu assenti.
"Eu sonhei com o dia em que irias, finalmente, ver a minha pila tantas vezes e nunca imaginei que fosse nesta situação." Confessei e ela assentiu.
E saltou para o meu colo, atacando os meus lábios. Agarrei as suas pernas imediatamente, com medo de a deixar cair, e encostei-a à parede vazia mais próxima – uma parede do seu quarto, mesmo à beira da saída da casa de banho. Os seus dedos enterraram-se no topo das minhas costas e eu agradeci-lhe, mentalmente, por usar sempre as unhas curtas. Empurrei as minhas ancas contra as suas e ela sentiu, sem dúvida, a parte do meu corpo que tanto gostava de comentar, pois afastou os nossos rostos por uns momentos para apontar para a sua cama.
E eu estava no paraíso.
Apenas alguns passos nos distanciavam de nos deixarmos afundar no seu colchão e eu não perdi tempo em fazê-lo: o que resultou no som de um ovo a partir-se. Aquela estúpida tinha deixado o ovo para a escola em cima da cama!
"Huh, huh." Abanou a cabeça negativamente, deslizando a língua pelos seus lábios, depois de se afastar um pouco de mim. Elevou o seu tronco; pegou na maior parte do ovo que conseguiu em apenas alguns segundos e atirou tudo para o chão. "Depois de tanto tempo a imaginar isto, a casa até pode cair e eu proíbo-te de me deixares, estás a ouvir?"
Mordi o seu lábio levemente e assenti, com os meus olhos fixados nos seus. Não fazia a mínima ideia de que ela queria isto tanto quanto eu, no entanto, isso devolvia-me um pouco do ego que perdi de todas vezes que me toquei a pensar nela.
Rolámos na cama para a) Charlotte não ficar deitada em cima dos restos do ovo e b) ela ficar sentada em cima de mim, o que me permitiu deslizar as minhas mãos para dentro da sua camisola de pijama, enquanto os seus lábios se ocupavam do meu pescoço.
"Então..." Comecei, sem conseguir evitar deixar o meu lábio inferior deslizar por entre os meus dentes. "Sobre queres gemer o meu nome até ficares rouca?"
"Não mencionei se isso era a consequência de berrar contigo para saíres de minha casa, por me estares a dar conversa de chacha." Murmurou, com um riso lá pelo meio, e não resisti a voltar a deitar-me por cima dela, com algum cuidado para ela não voltar a ficar em cima do ovo esmagado.
Peguei numa das suas mãos e encaminhei-a até ao meu membro que, naquele ponto, já estava um pouco duro. "Isto também conta como conversa de chacha?"
Tentei não pensar no quão bem soube senti-la tocar no meu centro de prazer, distraindo-me ao beijar toda a pele do seu peito que não estava coberta pela sua camisola. Ouvi-a respirar fundo e a pequena loira decidiu manter a sua mão em mim, começando a fazer movimentos extremamente lentos e incrivelmente prazerosos.
Quando me fartei do quão pequena era a zona descoberta do seu corpo, acabei por deslizar as minhas mãos até às suas calças de pijama e livrei-me delas imediatamente. Como consequência disso, Charlotte teve de abandonar o meu membro e isso deixou-me desanimado. Decidi continuar eu mesmo os seus movimentos, não para me ajudar a chegar ao orgasmo, mas apenas para não perder o ritmo, enquanto deixava os meus lábios conhecerem o interior das coxas da pequena loira. Reparei que ela se apercebeu da minha ação e também no facto de que isso a excitou.
Ela gostava de saber que me deixava maluco e eu gostava de a deixar saber o quão maluco ela me deixava.
Ouvi o seu primeiro gemido quando comecei a brincar com o elástico das suas cuecas com os meus dentes, perigosamente perto da sua intimidade, e o meu piercing lhe tocou levemente. Charlotte puxou-me quase imediatamente para cima, novamente, depois de deslizar a sua camisola de pijama para fora do seu corpo, e voltou a unir os nossos lábios, fazendo ambos sentir o facto de que a única coisa que nos separava era o tecido da parte de baixo da sua roupa interior – mas isso não foi um problema durante muito tempo.
Charlotte levantou-se da cama, sabendo que eu a seguiria, e puxou os lençóis para trás, com o objetivo de pararmos de cobrir os nossos corpos nus com os restos do ovo no topo da colcha. Os nossos lábios voltaram a unir-se e eu peguei nas suas coxas, sentando-me em novos – e limpos – lençóis com a pequena loira no meu colo.
Deslizei as minhas mãos pelas suas costas descobertas, logo que senti o meu pescoço ser beijado, e foi inevitável os meus olhos fecharem-se – devido ao quanto estava a apreciar o que ela estava a fazer e ao facto de me ter apercebido repentinamente de que não trouxera um preservativo.
"Toma a pílula amanhã, por favor." Murmurei, de forma ofegante, elevando o seu queixo com o meu indicador. "Não aguento mais."
Charlotte abanou a cabeça, claramente confusa. "Eu tenho preservativos."
E o meu corpo afundou-se no colchão. O método contraceptivo apareceu em poucos segundos e a minha melhor amiga ofereceu-se para o colocar em volta do meu membro, o que me fez desesperar. No entanto, queria que ela aproveitasse isto tanto quanto eu e decidi concentrar o prazer nela durante alguns minutos. A minha mão procurou a sua intimidade e introduzi um dedo na sua entrada.
Baixei o meu rosto até a esse nível e Charlotte esfregou as mãos de forma brincalhona, mostrando-me um sorriso tarado. Não consegui conter uma gargalhada, antes de colar os meus lábios numa parte da sua pele que ainda não estaria coberta por roupa interior, se estivesse com esta vestida, contudo, não tardei a entrar nesse território e juntei mais um dos meus dedos, fazendo movimentos lentos. Ao ouvir os seus gemidos impacientes, aumentei um pouco a velocidade.
"Se estiver a ir muito depressa, diz-me logo." Pedi, assim que separei os meus lábios da sua intimidade, mas rapidamente retomei as minhas ações anteriores.
"Okay..." A pequena loira disse, com um tom de confusão na voz.
Nunca tinha estado com alguém virgem e queria que Charlotte pudesse ter uma boa recordação deste momento.
"Estou a magoar-te?" Questionei; preocupação era notável na minha voz.
"Sim." A minha melhor amiga afirmou e eu parei tudo o que estava a fazer imediatamente, afastando-me completamente da sua intimidade. Charlotte revirou os olhos e cruzou as pernas nas minhas costas, forçando-me a voltar a aproximar-me "Estás a magoar a minha alma por não te calares e por estares a ser tão cuidadoso – como se eu fosse uma virgem!"
O meu coração caiu-me aos pés. Ela já tinha estado desta forma com alguém? Julgava que iria ser o seu primeiro e estava tão entusiasmado para isso. Pergunto-me quem teria sido o tal e apenas um nome apareceu na minha mente – Patrick, o cavalo.
Não consegui deixar de pensar se ele teria sido o único – ou se tinha, efetivamente, sido um deles – e fiz uma nota mental para a questionar sobre isso, mas mais tarde. Naquele momento, o que eu queria era ser o mais memorável que ela algum vez teria.
O olhar da pequena loira viajou até à televisão atrás de mim, provavelmente para ver as horas (a única coisa que esta indicava); passei o meu peso todo para o meu antebraço esquerdo, que estava pousado ao lado do seu rosto no colchão, e usei a minha mão do outro braço para pegar no seu queixo e fazê-la focar o seu olhar em mim. Levei a mesma mão entre os nossos corpos, lembrando-me de a deslizar provocadoramente pelo peito de Charlotte, e conduzi o meu membro até à sua entrada, não sendo tímido e enterrando-me o mais que consegui dentro dela.
As suas mãos correram até às minhas costas, apertando-me levemente, e eu cheguei a pensar em beijar os seus lábios para abafar os seus gemidos, no entanto, depois de ouvir o que ela disse, concluí que que seria melhor aumentá-los beijando e mordendo o seu pescoço, o que me ajudava a conter os meus. O meu nome escapou repetidamente dos seus lábios, em pequenos sussurros ofegantes, o que pareceu excitar-me ainda mais – algo que eu imaginava impossível –, assim que eu comecei a movimentar-me lenta e tortuosamente.
As suas pernas cruzaram-se com mais força contra mim, querendo fechar-se, devido ao prazer que Charlotte estava a receber; contudo, usei uma das minhas mãos para abri-las um pouco mais e conseguir penetrá-la mais facilmente. Afastei os meus lábios do seu pescoço apenas por uns segundos e não consegui evitar soltar o seu nome relativamente alto.
A pequena loira deixou mais um "Luke" sair pelos seus lábios, como acabasse de lhe ter perguntado algo como "O chá está bom?" e ela estivesse a responder "Não podia estar melhor."
Mas podia.
Charlotte puxou o meu rosto para mais perto e colou os seus lábios perto da minha orelha – um local que, tal como ela já se tinha apercebido, eu adorava que fosse beijado. Uma das minhas mãos voltou a deslizar entre nós e deixei o meu indicador massajar o seu clitóris, o que a fez gemer o meu nome bastante alto e perto do meu ouvido. Isso foi a gota de água – não consegui aguentar mais e atingi o meu orgasmo; o mesmo lhe aconteceu a ela. Mesmo sem termos avisado o outro os nossos orgasmos pareciam ter sido temporizados perfeitamente.
Caí ao seu lado, trazendo os lençóis comigo e cobrindo-nos aos dois. Preparava-me para beijar os lábios de Charlotte e contar-lhe o quão feliz estava por aquilo ter acontecido, no entanto, parei-me a mim mesmo assim que a vi, especada, a olhar para o teto; diria que estava morta, se não estivesse a ofegar e a piscar os olhos.
Que merda é que fiz desta vez?
***
eu já não escrevia cenas de sexo há imenso tempo e estive a escrever isto tipo OMG WTF EU SOU TÃO PORCA mas... it's okay, it's okay - é um processo natural da vida e reprodução humana xD
(nah, eu tento dizer isto a mim mesma, mas mesmo já escrevendo há anos, ainda não consigo estar completamente confortável a escrever uma cena de sexo detalhada xD)
I'M SO SORRY
vocês sabem que eu estava bastante entusiasmada com esta fic e eu já tinha este capítulo praticamente todo escrito há bastante tempo, mas nunca me parecia estar bem D:
mas espero conseguir publicar mais neste ano novo, mas não posso prometer nada por causa da escola D:
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: já não tenho jeito para o wattpad D:
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