Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

second | how i got your daughter's number

Apenas alguns segundos se tinham passado desde que a loira entrou dentro de um dos cubículos da casa de banho feminina, para um fim completamente diferente do fim para o qual eu lá entrei. A música que tocava no bar podia ser ouvida, mas apenas se ouvíssemos atentamente: algo que eu estava a fazer, tendo em conta que não havia nada melhor para passar o tempo, enquanto esperava por Cassie.

... Ou seria Charlotte?

O corpo da mesma, coberto por umas jeans pretas e um crop top às riscas brancas e cinzentas - ambas peças de roupa que mostravam detalhadamente as suas curvas -, dirigiu-se até à zona dos lavatórios, logo depois de sair da pequena divisória onde acabara de cumprir a missão para a qual veio até à casa de banho.

"Então..." Comecei, aproximando-me um pouco dela. Éramos as únicas pessoas presentes na casa de banho e eu não sei se isso tornava a situação melhor para o meu lado ou mais constrangedora. "Já alguma vez te disseram que és absolutamente linda?"

Não estava a mentir: o seu rosto, que tinha, provavelmente, um quarto da maquilhagem que estava no rosto da rapariga com quem estive antes, era tão ou ainda mais apelativo do que o seu corpo.

"Oh, todos os dias!" Respondeu, casualmente, secando as suas mãos com algum papel. "Sempre que me vejo ao espelho digo isso a mim mesma, na verdade."

"Hey! Já vi que temos imenso em comum!" Apressei-me a dizer, assim que ela se começou a dirigir para fora da divisão.

"Como o quê? Ambos costumamos ir à casa de banho feminina?"

O seu pequeno corpo saiu da casa de banho e eu logo a segui, acabando por levar com a porta na cara. Num movimento rápido, voltei a abrir a mesma e caminhei até Charlotte novamente. Coloquei-me à sua frente, impedindo-a de continuar a caminhar.

As suas mãos pousaram-se nas suas ancas e um sorriso brincalhão tomou o seu rosto.

"Ambos somos lindos e convencidos." Sorri, numa tentativa de, pelo menos, a conseguir fazer rir.

"Não é o pior elogio que já me fizeram." A loira encolheu os ombros e continuou o seu caminho, contornando-me.

Apressei-me a agarrar o seu pulso, algo que a fez olhar-me, sem qualquer expressão precisa. "Eu... Adoro os Good Charlotte!" Sorri, numa tentativa de a fazer interessar-se, minimamente, por mim. "O teu nome é Charlotte... Eu acho que o destino está a tentar dizer-nos algo..."

Uma expressão um pouco espantada tomou o seu rosto.

"Espera! O teu nome não é Charlotte? Merda! Eu sabia que era Cassie!" Resmunguei comigo mesmo, acabando por largar o seu pulso.

"Podes ser um estúpido, mas tens bom gosto musical." Observou, oferecendo-me um pequeno sorriso - algo que me fez ficar estranhamente feliz. Não estava habituado a ser rejeitado por raparigas e o facto de Cassie ter sorrido para mim, depois de mostrar que não se encontrava interessada em mim de todo, fez-me recuperar um pouco de autoestima. "E, já agora, não estavas errado. É Charlotte."

"Bem... Tens um nome muito bonito, Charlotte." O meu habitual sorriso de canto voltou ao meu rosto.

"Bem... Não posso dizer o mesmo de ti, Luke."

A loira mostrou-me as suas costas. Novamente. E eu atravessei-me no seu caminho. Novamente.

"Eu pensava que tínhamos uma ligação especial!" Choraminguei e até lhe dei a oportunidade de se render ao meu beicinho irresistível.

"Gostamos da mesma banda, Luke. Temos uma ligação especial com mais alguns milhares de pessoas, se pensarmos dessa maneira." Abanou a cabeça negativamente, juntando uma gargalhada adorável ao seu discurso. "E eu tenho namorado."

Ótimo! Eu nunca me tinha interessado tanto por uma rapariga em tão pouco tempo e acabei logo interessado por uma loira anã, que não me quer saber de mim e que tem namorado.

"Não me queres dar o teu número de telemóvel para... Conversarmos sobre as nossas músicas favoritas dos Good Charlotte?" Fiz as minhas sobrancelhas subirem e descerem, algo que a fez revirar os olhos.

"A minha música favorita dos Good Charlotte é a "Little Things". Não te incomodes; não precisas de gastar memória no teu telemóvel ao guardares o meu número."

Assim que ela se preparava para voltar a virar-me costas, atirei o nome de outra das minhas bandas preferidas: "All Time Low?"

Um pequeno sorriso nasceu nos seus lábios (algo que aconteceu, quase de certeza, contra a sua vontade) e Charlotte afastou alguns cabelos do seu rosto, colocando-os atrás da sua orelha direita. "Estou a ouvir-te."

Um sorriso passou pelos meus lábios, antes de eu o mandar embora, ao deixar a minha língua correr pelos mesmos.

""A Love Like War"?"

"Se eu não soubesse que tinhas acabado de fazer sexo com uma rapariga, que provavelmente conheceste há cerca de uma hora, quando fui contra ti, à porta da casa de banho, eu até diria que és decente." Abanou a cabeça, provavelmente, decidindo se eu valeria a pena ou não. ""Kids In The Dark"?"

A sua escolha de música surpreendeu-me um pouco e eu logo fiz o meu telemóvel deslizar para fora do meu bolso. Toquei na aplicação onde reproduzia as músicas que habitualmente ouvia e fui à playlist, gerada pelo telemóvel, intitulada de "Mais reproduzidas." Apontei para a primeira música: exatamente a mesma música que ela tinha mencionado.

{btw, eu não sei se estas são as músicas preferidas do luke dos all time low xp estas são, pessoalmente, as minhas favoritas e foi por isso que as mencionei xp}

A loira não demorou muito para se desfazer em sorrisos e, confuso, eu pousei o meu olhar no ecrã do meu telemóvel. Rapidamente me apercebi de que as suas ações eram, muito provavelmente, derivadas da música que era indicada como sendo a minha segunda música mais reproduzida: a "Wannabe" das Spice Girls.

"Uma típica rapariga, estou a ver." Observou, soltando mais uma das suas adoráveis gargalhadas.

"Não julgues uma simples rapariga como eu pelo seu gosto musical!" Resmunguei e deixei os meus lábios brincarem com um sorriso, até este se apoderar deles.

"Okay, afinal não és tão mau como estava à espera." Charlotte sorriu.

"Isso significa que me vais dar o teu número?" O meu sorriso abriu-se e uma expressão esperançosa tomou o meu rosto.

"Não."

A loira voltou a retomar o caminho que já estava a tentar fazer há alguns minutos e eu limitei-me a segui-la, usando uma tática, que nunca havia usado, mas que sabia que seria infalível: chateá-la até ela ficar irritada o comigo o suficiente para fazer qualquer coisa para se livrar de mim.

"E agora?" Perguntei, logo a ouvindo bufar.

"Não."

Depois de, pelo menos, uns dez "E agora?" e mais uns dez "Não", Charlotte decidiu voltar a virar o seu rosto para mim.

YES! É AGORA!

Eu disse que seria uma tática infalível.

Os seus olhos verdes fitaram os meus, por uns segundos, e ela revirou-os, antes de falar: "Ouve, Louis-"

"É Luke. Luke Hemmings." Corrigi, atrapalhada e ansiosamente para ouvir o que ela iria dizer.

"Como queiras; também te enganaste no meu nome. E a minha memória é curta." Ripostou. As suas palavras desanimaram-me imediatamente e eu baixei um pouco o meu rosto. "Tu pareces ser um rapaz engraçado e não-tão-estúpido como eu estava à espera. Mas... Eu tenho namorado e, apesar de ele ser um querido, é um pouco controlador."

Os meus lábios estavam pressionados um contra o outro, enquanto eu ouvia o seu discurso atentamente, e apenas se separaram para suspirar no fim do mesmo.

"Tens mesmo um namorado controlador ou isso é apenas uma desculpa para não me dares o teu número?" Questionei, coçando a parte de trás do meu pescoço, num gesto de nervosismo; ela abanou a cabeça negativamente, com uma expressão um pouco mais suave no seu rosto. "Podes dizer-me a verdade. Já arruinaste a minha autoestima, de qualquer das formas."

"Não digas isso, Luke!" Apressou-se a exclamar; uma expressão preocupada e culpada tomou as suas feições. "Tu és um rapaz muito atraente; muito mais atraente do que a maior parte dos rapazes de dezassete anos, hoje em dia. Eu daria uma queca contigo a qualquer hora, se não tivesse namorado."

Os meus olhos arregalaram-se um pouco e voltaram a pousar-se nos seus, que se encontravam aterrorizados. Charlotte levou as suas mãos ao rosto e cobriu a sua boca, abanando a cabeça.

"A minha mãe tem razão: preciso de começar a pensar antes de falar."

"Não, não, não!" Apressei-me a exclamar, deixando, mais uma vez, os cantos dos meus lábios curvarem-se. "O que acabaste de dizer é absolutamente ótimo! Devias dar-me o teu número para conversarmos sobre essa queca, quando acabares por matar o teu namorado de uma forma horrível, quando descobrires que estás apaixonada por mim."

"Charlotte, bebé?" Um rapaz com o rosto assustadoramente parecido com as feições do focinho de um cavalo aproximou-se.

A loira murmurou-me "É ele. Eu já venho ter contigo.", antes de voltar as suas costas para mim e cair nos braços do moreno.

Respirei fundo, correndo os meus dedos pelos seus cabelos, e parei um pouco, para tentar encontrar um dos meus amigos. Não foi preciso muito tempo para ser empurrado por um casal que se encontrava aos beijos e, muito provavelmente, a caminho da casa de banho.

A minha altura facilitava-me imenso o trabalho de procurar os meus amigos, mas não evitei colocar-me em bicos de pés, por uns segundos, antes de encontrar Ashton sentado em frente ao bar.

Tentei caminhar até ele, por entre o enorme número de corpos suados, e, assim que finalmente cumpri a minha missão, quase encontrei o chão, devido a tropeçar nos meus próprios pés.

"Então, mano?" O rapaz de cabelos encaracolados cumprimentou-me e puxou-me para a sua beira. Sentei-me no banco diretamente à sua direita e peguei no copo à sua frente, que se encontrava meio cheio. "Não correu bem com aquela miúda?"

Abanei a cabeça negativamente, antes de levar o copo aos meus lábios. "Não é isso. Apenas... Encontrei uma rapariga mesmo gira que parece fazer mesmo o meu tipo, mas ela tem namorado."

"Oh, Louis... Isso é triste." Ella interrompeu, tentando reconfortar-me.

Subi o meu olhar até ela e não consegui conter uma pequena gargalhada, ao ouvi-la cometer o mesmo erro que a sua filha cometeu. "É Luke."

"Sim, sim, Logan. Apenas continua." Mark apressou-se a dizer, com uma expressão genuinamente interessada.

Enquanto Ella me observava com uma expressão um pouco neutra, o seu marido não se importava nem um pouco em esconder todo o entusiasmo com que me ouvia. Olhava-me como se eu fosse o Pai Natal e lhe estivesse a contar o segredo para conseguir distribuir presentes a todas as crianças do mundo em apenas uma noite.

Assenti, apesar de querer reafirmar qual era o meu nome, e fiz como me foi pedido.

"Hey... Puto... Não te preocupes: sempre podemos passar o nosso bromance para o próximo nível." Ashton afirmou, soltando uma das suas famosas gargalhadas.

"Estava a ver que nunca mais sugerias isso!" Brinquei e aproveitei para despentear o seu cabelo recentemente cortado.

Conversámos sobre tudo o que aconteceu desde a última vez que nos encontrámos - o que não fora há muito tempo - e o meu amigo bebeu um pouco mais do que devia; eu já estava preparado para o acompanhar num passeio até sua casa, logo depois de ter a oportunidade de voltar a falar com Charlotte.

Senti alguém tocar-me no ombro e deixei a cadeira onde me encontrava sentado girar, sem conseguir conter um sorriso enorme. Rapidamente me apercebi que não era quem eu estava à espera... E não me apercebi disso da melhor maneira.

Uma mão (cheia de anéis, devo apontar) atingiu a minha bochecha, com força, o que fez o meu rosto chegar mesmo a virar um bom bocado. A rapariga com a qual tinha estado na casa de banho há cerca de meia hora estava mesmo à minha frente e ela não parecia feliz.

"Disseste que a tua avó estava no hospital e agora estás aqui a beber?! Seu estúpido!"

A gargalhada característica de Ashton soou, à minha beira, e ele levantou-se do seu banco. Os meus ombros foram rodeados por um dos seus braços - e ainda bem, porque ele estava prestes a cair.

"Charlotte? És tu? És mesmo uma cabra! Tal e qual como o Luke descreveu!" O rapaz de cabelos castanhos exclamou, alegremente.

Infelizmente, algo que não foi alegre foi o outro estalo que levei. Desta vez, não senti anéis no meu rosto, por isso, apenas assumi que a rapariga da qual já me havia esquecido do nome me tivesse atingido com a sua outra mão.

Não foi preciso muito tempo para ver que ela já não se encontrava perto de nós - mas Charlotte encontrava-se bem perto de nós. E não parecia feliz.

O que é que se passa com as mulheres hoje? Ninguém está feliz!

"Afinal és mesmo estúpido. Não foi apenas uma primeira impressão." A loira forçou-me um sorriso e atirou um pequeno guardanapo com algo escrito para o ar. "E eu a pensar que podíamos vir a ser bons amigos."

A minha primeira reação foi apanhar o pequeno papel onde, provavelmente, o seu número se encontrava escrito. Mas rapidamente me apercebi que, provavelmente, deveria tentar esclarecer este pequeno mal-entendido. E... Depois apercebi-me de que não podia deixar Ashton sozinho.

O que é que se passa comigo hoje? Ando a aperceber-me de imensas coisas - não é normal!

Empurrei o guardanapo para dentro do bolso onde o meu telemóvel se encontrava e agarrei a cintura do meu amigo, preparado para o puxar comigo.

"Charlotte! Espera!" Pedi, fazendo o meu melhor para deslizar ambos o meu corpo e o de Ashton pelo meio de todos os corpos transpirados à nossa volta.

Murmurei um "Foda-se", entre dentes, assim que senti um salto alto calcar-me violentamente e, provavelmente, acidentalmente. Devido a isso, perdi o pequeno corpo de Charlotte de vista.

Soltei um suspiro e voltei a arrastar Ashton comigo até ao balcão, onde o sentei, de novo, num dos bancos. Descansei o meu corpo no banco à sua beira e, enquanto isso, tentei que o meu amigo não caísse no meio do chão.

"Olha." O rapaz já bem afetado pelo álcool, à minha beira, pousou a sua mão no meu ombro. "Fodeste tudo com ela."

"Olha." Comecei, imitando-o, e coloquei também a minha mão no seu ombro. "A culpa não foi apenas minha."

"Estou bêbado, não te podes chatear comigo." Resmungou e aproveitou para deitar a sua cabeça no balcão - um local bem desconfortável para alguém decidir fazer uma sesta.

Voltei a soltar um suspiro e agarrei o guardanapo, agora completamente amarrotado, que Charlotte tinha atirado ao ar. Ao lado de um número de telemóvel, as palavras "Apenas para conversarmos sobre boa música" estavam escritas e um pequeno smile encontrava-se a seguir a estas. Não consegui deixar de me sentir culpado por Ashton ter dito o que disse e não consegui deixar de querer matar um dos meus melhores amigos.

Mas respirei fundo. O Dr. Fluke - o meu alter ego - não seria a melhor pessoa para estar num bar a abarrotar de pessoas. E, tecnicamente, não podia culpar Ashton por ter dito o que disse.

Mas podia culpá-lo por ter bebido demais.

E era isso mesmo que eu ia fazer, no dia seguinte, assim que ele acordasse com uma enorme ressaca.

***

olá

eu amo o luke

adeus

... e olá outra vez

a charlotte é um bocado cabra, mas eu adoro-a tanto omg xD o luke é só totó xp

espero mesmo que estejam a gostar e... ya ^-^

amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: ainda estou a trabalhar no próximo capítulo, mas estou a adorar escrevê-lo e espero que também gostem ^-^ é um bocado mais para o lado "silly", mas vocês vão perceber porquê xp



Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro