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ninth | how we kissed for the first time

little note: eu estou a publicar isto no dia a seguir a ter publicado o capítulo anterior (ou seja, eu publiquei um capítulo também ontem... isto faz sentido? o.o estou a publicar dois dias seguidos xp) por isso, se ainda não leram o capítulo anterior, aconselho a lerem para perceberem como é que ele foi parar a casa dela e tudo xp


"O que é isto?" Questionei, com uma gargalhada, pegando num ovo com uma carinha desenhada no mesmo, quando Charlotte entrou novamente no seu quarto.

Ela tinha ido falar com o seu irmão e esclarecera tudo o que se tinha passado entre nós, para se certificar de que ele não me iria matar. Ouvi a conversa deles e ele acabou por desistir da ideia de me – e passo a citar – "dar uma lição." Charles contou-lhe que tinha planos para sair e perguntou-lhe se ela ficaria bem apenas comigo, ao que ela lhe respondeu positivamente.

A minha melhor amiga revirou os olhos, de forma brincalhona, assim que viu o objeto nas minhas mãos, e retirou-o das mesmas, voltando a descansá-lo na pequena almofada onde eu o tinha encontrado.

"Um professor que tenho deve achar que está numa turma de primeiro ciclo, então, fez grupos e deu um ovo a cada um deles para tomarmos conta dele." Contou, com um risinho incrivelmente adorável. "Como se eu não conseguisse tomar conta de um ovo!"

Encolhi os ombros, de forma brincalhona. "Questionável."

Ela mostrou-se indignada e abanou a cabeça negativamente. "Caso não te lembres, partiste-me a janela. Tens de me ajudar, pelo menos, a apanhar os vidros."

Aceitei a sua proposta – que, na verdade, tinha sido mais uma ordem, por isso... segui a sua ordem? – e acabámos por ficar cerca de meia hora a apanhar tudo e a tentar varrer todos os pedacinhos de vidro minúsculos para fora do chão alcatifado do quarto de Charlotte, com os Good Charlotte a tocar como música de fundo.

"Estamos completamente sozinhos em tua casa e estamos a apanhar vidros. Woah, que divertido!" Resmunguei, de forma irónica, e formei um beicinho com os meus lábios, depois de colocarmos o lixo no seu devido lugar e guardarmos a vassoura e o apanhador.

"Não partisses a janela." Ripostou, mostrando-me a sua língua, antes de se deitar na sua cama, com os seus quatro membros completamente estendidos. "O que é que preferias estar a fazer, de qualquer das maneiras?"

Penso em tudo o que podíamos estar a fazer neste momento que não fosse apanhar vidros, mas nenhuma das coisas que me vem à mente é apropriada para lhe dizer. Aposto que, se fosse ela a pensar nisto, não tinha problemas em expor as suas ideias, no entanto, estou a tentar ser um cavalheiro.

"Se não tivesse partido a janela, não estava aqui agora e não tínhamos feito as pazes." Repliquei e ela acabou por me dar razão.

Fui informado de que Charles iria passar a noite fora e a pequena loira não fazia a mínima ideia de quando os seus pais iriam voltar, mas supunha que fosse tarde.

"Dormes cá?" Questionou e eu torci levemente o nariz.

"Não sei se posso. Pedi ao meu irmão para dizer à minha mãe que estava a estudar e escapei-me para aqui pela porta das traseiras." Confessei.

Charlotte soltou uma gargalhada. "Aw, fizeste isso por mim?"

Resolvi mandar uma mensagem a Jack através do telemóvel da minha melhor amiga (já que me tinha esquecido do meu em casa) a perguntar o que achava que deveria fazer e ele aconselhou-me a ligar à nossa mãe. Um pouco reticente, acabei por fazê-lo.

"Estou?" Murmurei para o telemóvel, um pouco a medo.

"Não precisas de dizer nada, o teu irmão contou-me tudo. Tu sabes que ele é um menino da mamã e não me ia mentir. Se fosses inteligente, pedias ao Ben para me dar uma desculpa esfarrapada e não a ele." Atirou imediatamente, do outro lado da linha.

"O Ben não estava em casa!" Ripostei, ofendido por a minha própria mãe me estar a chamar burro, ainda que indiretamente. "Então... Não estás chateada..."

Tomei o seu silêncio como uma concordância. Afinal, quem cala consente.

"Ótimo! Achas que posso passar a noite em casa da Charlotte?"

"Espero que mantenhas as notas do ano passado, meu menino." Retorquiu e, com isso, acabou com a chamada.

Entreguei o telemóvel à sua devida dona. "Bem... Parece que vou ficar cá a dormir!"

A pequena loira sorriu e elevou o seu tronco, sentando-se ao chinês em cima da sua cama, e selecionou uma música no seu telemóvel: a "Predictable" dos Good Charlotte. Gargalhei com a sua escolha e empurrei-a para trás, o que a fez voltar a ficar deitada na cama, mas não sem antes ela alcançar uma das minhas mãos e puxar-me com ela: metade do meu corpo acabou por ficar deitado em cima dela e o meu rosto ficou diretamente em frente às suas mamas.

E, meu Deus, ela tinha boas mamas.

"Quem é que tem boas mamas?" Ouvi uma voz familiar questionar e, segundos depois, Charles apareceu na sala, cumprimentando os seus pais.

Fiquei chocado com a sua pergunta. "Mas... Eu nem sequer disse isso em voz alta."

"Eu sei." Admitiu, puxando-me para o típico bro hug que dava a toda a gente que não fazia parte da sua família. "Tal como sei que o pensaste. Só vou deixar esta passar porque vocês já estão juntos há muito tempo e ela disse-me para ultrapassar o facto de que vocês estão, efetivamente, a namorar."

Depois de os meus futuros sogros explicarem ao seu filho o que é que eu estava ali a fazer a conversar com eles, Charles decidira que também queria ficar a ouvir o resto da história.

Suspirei mentalmente – o que, primeiro, me tinha parecido uma boa ideia tendo em conta que eu precisava mesmo de suspirar, contudo, não o podia fazer "em voz alta" ou a história ainda ficava a meio por necessidade minha de ir para o hospital; depois, lembrei-me de que ele acabara de ler a minha mente e podia fazê-lo novamente. Abanei a cabeça, afastando todos os pensamentos que me faziam ter fobia do irmão da minha namorada.

Comemos gelado para o nosso jantar, enquanto víamos um episódio de "Friends", e, depois disso, fomos assaltar o armário de álcool dos pais de Charlotte.

"Mas acabámos por não encontrar o que queríamos – que era um Iced Tea – e não mexemos em nada." Expliquei aos donos do armário cheio de bebidas alcoólicas de todos os tipos, apesar de isso não ser verdade.

Partilhámos um copo de whisky escocês sobre o qual a pequena loira tinha ouvido os seus pais falarem muito bem, mas ficámos por aí; estávamos com planos de ficar acordados até tarde para começarmos a ver uma nova série juntos e não queríamos adormecer logo.

"Já que o teu irmão não vai estar cá, achas que posso dormir no quarto dele?" Questionei. A verdade é que, obviamente, eu queria dormir com ela, mas não queria estar a forçar as coisas entre nós.

Charlotte concordou e, por enquanto, convidou-me a entrar para a sua cama para vermos a série que tínhamos escolhido: How To Get Away With Murder. Confessei que vir até sua casa tinha arruinado os meus planos de tomar um banho e, apesar de ter tomado banho no dia anterior, tinha ido jogar futebol com Calum e Ashton naquela tarde, antes de Amy ter aparecido em minha casa, e estava ligeiramente transpirado. Ofereceu a sua casa de banho para eu poder tomar um duche e as roupas do seu irmão para vestir, mas apenas a seguir a vermos o primeiro episódio da série para a qual ambos estávamos bastante entusiasmados.

Para a infelicidade de ambos, a Netflix começou a ter problemas a meio do episódio e concordámos que devíamos ir buscar algo para irmos penicando. Ofereci-me para o fazer, enquanto a minha melhor amiga ficou no seu quarto a tentar resolver o que se passara.

Preparei dois chocolates quentes (frios, porque morríamos se bebêssemos algo quente, em Sydney, nesta altura do ano) e aproveitei para lhe mostrar os meus dotes de cozinheiro e as minhas qualidades de marido, fazendo panquecas. Assim que cheguei à porta do seu quarto, tive de pousar o prato e as canecas num móvel por perto, para conseguir abrir a porta.

No entanto, não precisava de ter feito isso, visto que Charlotte abriu a porta, logo quando eu o ia fazer, e saiu do seu quarto, o que fez com que chocasse contra mim. Era a segunda vez que chocávamos desta maneira e, da última vez que isto acontecera, nem sequer fazíamos a mínima ideia da existência do outro – mas eu estava tão feliz por termos chocado dessa primeira vez.

Uma das minhas mãos foi, instintivamente, para o fundo das suas costas, com medo de ela cair para trás, devido ao meu corpo ser bastante maior do que o seu, e os meus olhos fixaram-se imediatamente nos seus. Uma das suas pequenas mãos agarrou-se ao meu braço, provavelmente com um medo igual ao meu, e o seu olhar correu até ao meu.

"Estava a ver que nunca mais vinhas! Estava a ficar preocupada." Admitiu.

Esbocei um sorriso, apenas por apreciar o quão bem desenhado é o seu rosto e o quão perfeitamente bem os seus caracóis loiros volumosos lhe assentam. Um sorriso iluminou também o seu rosto, no entanto, era um sorriso mais para o lado envergonhado – o que me espantou. Charlotte era a pessoa mais desavergonhada que eu conhecia e essa era uma das peculiaridades que me fazia amá-la. Contudo, fiquei também um pouco espantado ao aperceber-me de que, afinal, eu também estava apaixonado por esta rapariga envergonhada.

Os seus olhos fecharam-se, lentamente, e o seu rosto foi-se aproximando. Pela experiência que tinha, podia seguramente afirmar que ela me queria beijar e que se estava a preparar para fazê-lo. E podia seguramente afirmar que, meu Deus, eu a queria beijar.

Mas, afinal, estava errado.

A minha melhor amiga apenas me tinha pregado uma pequena partida e ficara-se a rir, depois de voltar para a sua cama, mas não de maneira trocista, apenas de uma maneira brincalhona e inocente. E, aí, eu apercebi-me de que também estava imensamente apaixonado pela Charlotte imprevisível. E pela Charlotte brincalhona e inocente.

"Charlie!" Resmunguei, entre gargalhadas, sabendo que isso a iria irritar, pelo menos, um pouco.

Oh, e não me podia esquecer: eu também estava profundamente apaixonado pela Charlie.

Peguei em ambas as canecas e no prato (que se encontrava em cima de uma delas, para me ser possível transportar tudo ao mesmo tempo sem deixar cair nada) e levei-as até à cama. Entreguei a caneca preferida da pequena loira (uma caneca enorme da Hannah Montana) à sua dona e fiquei com a minha caneca preferida em sua casa (uma caneca em forma de coração dos One Direction). Coloquei o prato entre nós e apresentei-a a tudo o que tinha preparado, recebendo entusiasmo vindo da sua parte.

Charlotte informou-me de que a Netflix já estava a funcionar corretamente mas, antes de a deixar retomar o episódio, tive de lhe fazer uma pergunta:

"Porque é que és tão diferente de todas as outras raparigas? Porque é que és a única que me resiste?"

A minha melhor amiga pousou a sua caneca na mesa-de-cabeceira do seu lado e sentou-se mais corretamente, virada para mim. "Oh, acredita: eu sou exatamente igual a todas as outras raparigas. Eu quero gemer o teu nome até ficar rouca." Confessou, da maneira mais descontraída possível, e eu fiquei alguns segundos, especado, a olhar para ela; contudo, não consegui conter as minhas gargalhadas por muito mais do que isso. "Oh meu Deus, filtro!"

As suas gargalhadas juntaram-se às minhas e, se eu ainda não tinha nomeado isto como o meu som preferido no mundo inteiro, estava a nomeá-lo naquele momento.

Ela era a única rapariga que conseguia sempre provar que eu estava errado e era sempre através de maneiras que me faziam doer a barriga de tanto rir. E eu adorava isso. Adorava o sentimento de me sentir vulnerável ao erro, já que mais ninguém me fazia sentir assim.

Eu não sabia que se podia estar apaixonado por algo que não existe, até àquele momento; porque eu estava irremediavelmente apaixonado pelo filtro inexistente de Charlotte.

Abanei a cabeça em divertimento, antes de lhe pedir para continuar o episódio. Ela assim o fez.

Estava a tentar concentrar-me na televisão à minha frente, mas eu sentia o seu olhar em mim e eu acho que morreria se não confirmasse se ela estava, efetivamente, com os seus olhos fixados em mim. Quase nem tive tempo de focar o meu olhar nela, logo sendo atacado por um beijo nos lábios extremamente curto que, no entanto, fez todo o meu corpo transformar-se em meros arrepios.

Antes de conseguir processar o que acabara de acontecer – o facto de Charlotte ter acabado de me beijar!!! –, já estava a chegar o meu corpo para mais perto do seu, mesmo por cima do prato das panquecas, e a repetir e prolongar o beijo de há segundos atrás, que tinha sido tão bom mas que, ao mesmo tempo, tinha sabido a pouco.

Eu estava completamente apaixonado por esta sua espontaneidade e não havia nada a fazer a não ser admitir para mim mesmo que cada pedacinho de mim estava imensa, profunda, irremediável e completamente apaixonado por cada pedacinho desta mulher incrível.


***


OH HEY

lembram-se de eu ter tido que me apetecia mesmo escrever o próximo capítulo? pois... afinal apetecia-me mesmo

são duas menos dez da manhã e eu estou aqui completamente acordada e preparada para escrever ainda mais um capítulo

para dizer a verdade, eu acho que escrevo bem melhor a esta hora da noite/madrugada xD durante o dia, é só uma porcaria, mas a esta hora é tipo... menos porcaria e.e

não consigo perceber como é que eu deixei esta fic por tanto tempo, eu estou tão apaixonada por ela!

vou só publicar isto mais logo porque 1. ninguém deve estar aqui a esta hora, 2. apesar de eu estar completamente acordada isto está, provavelmente, cheio de erros e 3. quero fazer-vos sofrer um bocadinho xp

agora digam-me lá se eles não são a coisinha mais querida de sempre

EU AMO-OS TANTO UGH

amo-vos e até ao próximo capítulo     

ps: honestamente, eu não acredito que, depois de ter parado de escrever por tanto tempo, ainda tenha tantas leitoras omg muito obrigada e amo-vos tipo para sempre e eu amo charluke (???? still not sure about the ship name...)


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