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XXVIII. 𝑬𝒓𝒓𝒐𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒖𝒊𝒏


HUMANOS ERAM FEITOS PARA FALHAREM, dragões eram feitos para causar destruição, fogo e sangue, assim como castelos de cartas eram feitos para ruir.

O futuro, sempre foi algo com que Nymeria lidava diariamente. As visões e os sonhos de dragões eram tão decorrentes e automáticos como respirar. Suas escolhas alteravam totalmente as teias do emaranhado que o futuro da casa Targaryen estava predestinado a ter, mas uma única coisa permanecia intacta, em todas as visões e em todos os sonhos; o castelo de cartas sempre ruia. O trono de ferro sempre acabava destruído, a casa Targaryen sempre acabava em ruína, Nymeria e Lucerys sempre acabavam destruídos.

A morte susurrava em seu ouvido, constantemente, a avisando de que o perigo estava a espreita. Nymeria era feita de bronze e fogo. O sangue de Rhea e Daemon corriam em suas veias, muitas vezes os dois brigavam dentro dela, Daemon ganhava na maioria dessas vezes.

Nymeria Targaryen seria a destruição da coroa e a ruina do trono.

[...]

— Você está mais gordo do que na última vez em que te vi. – Nymeria susurrou para o gato. Peixinho miou, subindo em seu colo na cama de seus aposentos.

Depois de um julgamento exaustivo, onde ela declarou os guardas culpados e Aemond os sentenciou a morte, sua cama era o que ela mais queria no momento. Daário realmente estava em Vilavelha, o pirata ficou feliz em saquear o lugar, ele junto de Diana foram para Vilavelha um mês antes de Nymeria voar para Westeros. Ela recebeu a cabeça de Ormund Hightower alguns dias antes de sair de Sothoryos. Ela tinha uma vantagem sobre os verdes, mas a questão era por quanto tempo?

[...]

O fogo da esperança inflamou no peito do príncipe Velaryon, quando escutou as palavras que saíram da boca do batedor de Daemon.

Nymeria estava viva, sua garota, estava viva, ele não deveria ter desconfiado dessa verdade nem por um segundo sequer, Nymeria mesmo, havia o ensinado uma lição valiosa, a de que todo mundo mentia. Com ela não podia ser diferente. Lucerys nunca agradeceu tanto por algo ser mentira em toda a sua vida.

Os meses em Pedra do dragão haviam sido insuportáveis, sua mãe embora se mostrasse bastante preocupada, com seus pesadelos decorrentes com a morte de Nymeria, ainda não conseguia o perdoar pelo que havia feito, Daemon estava passando pelo mesmo, os dois não estavam nas boas graças de Rhaenyra, nem nas de Baela, Rhaena e até mesmo Jacaerys, que desde de o dia que retornou de Winterfell, tem se mostrado bastante distante do irmão mais novo e o padrasto.

Lucerys se levantou, o príncipe estava prestes a sair da sala da mesa pintada, quando a voz de sua mãe chegou até ele, o fazendo parar no mesmo lugar.

— Onde acha que vai? – a rainha perguntou, se levantando de sua cadeira.

— Atrás da minha noiva. – ele respondeu convicto.

— Mesmo que Nymeria esteja viva, ela ainda é apoiadora de Aegon, ainda é uma traidora da coroa, não vou deixar que vá para a capital, isso é uma sentença de morte. – a rainha bradou, encarando o filho.

— Não me importo se Aemond, Aegon, Criston ou até mesmo a própria Nymeria me matarem, a última coisa que farei, será me por de joelhos diante da garota que eu amo e aceitar qualquer que seja a punição que ela achar necessária.

— Você não está pensando com clareza, Lucerys. – Daemon interviu.

— Nunca estive tão certo de algo, em toda a minha vida. – Lucerys se virou para o Targaryen mais velho. — Não ache que pode me arrastar para suas maquinações novamente, eu repudio tudo o que fez, tudo que eu o ajudei a fazer, é bom que volte a esquecer da existência de Nymeria, assim como fez durante toda a vida dela. Ela estava melhor longe de tudo isso, nós a arrastamos para essa briga.

— Lucerys, você não irá para a capital, essa é uma ordem que dou como sua mãe e sua rainha!

O príncipe olhou para a mãe, suspirando derrotado.

— Como quiser... majestade! — o príncipe velaryon saiu do salão, depois de dar uma última olhada na sala da mesa pintada.

Lucerys subiu as escadas até seus aposentos pisando duro no chão, quando fechou as portas de seus aposentos, com força, o Velaryon foi em direção a mesa, tirando uma pena e um tinteiro. Ele começou a desenhar as runas no pergaminho, manchando o branco de tinta preta, em códigos, que só ele poderia decifrar, bom, ele e mais alguém, Nymeria.

Havia se tornado um costume, aprender sobre as runas, algo que parecia deter todo o encanto de Nymeria, agora, suas noites em claro, desenhando os símbolos e entendendo seus significados, teriam enfim, um propósito, ele só esperava, que a carta chegasse até Nymeria.

[...]

Uma, duas, três, tantas, que ele já havia pedido as contas, todas foram enviadas, todas sem uma resposta, Nymeria não queria o ver.

Em uma delas, Lucerys estava tão cansado do silêncio de Nymeria, que escreveu em uma letra nada bonita, somente um nome por todo o pergaminho, Nymeria. Lucerys escreveu sua última tentativa, desesperado para pelo menos, voltar a ver os lindos olhos violetas de Nymeria, nem que fosse pela última vez.

[...]

Os galhos e folhas secas se quebraram com o peso de suas botas sobre eles. A noite era fria, a lua brilhava alta no céu, acima das árvores da floresta do rei. Sua respiração estava desregulada, seu nervosismo era visível. Lucerys arrumou as luvas de couro em suas mãos e a capa simples de viagem, atento a qualquer sinal de aproximação. Não muito tempo depois, o príncipe sentiu algo gelado em seu pescoço, forçando a visão, ele viu Nymeria, segurando uma adaga contra sua pele.

— Você perdeu o juízo? – a voz dela, serviu para provar que era real, que ela estava viva, que ela estava ali, com ele, que aquilo tudo, não era mais um de seus incontáveis pesadelos, onde Nymeria seria arrancada se si brutalmente.

— Você veio. – o príncipe sorriu, aliviado por ela estar viva, por ter a chance de dizer as palavras que o atormentaram durante os meses que sucederam a falsa morte dela.

A imagem de Nymeria era a mesma em que ele se lembrava, o mesmo ar sério e traiçoeiro, a mesma careta de raiva no rosto, os mesmos olhos violetas que ele tanto amava, principalmente quando viravam dois risquinhos, enquanto a garota sorria.

— Você me mandou uma carta, dizendo que se colocaria na frente dos portões da fortaleza vermelha. Posso não gostar de você, mas sua mãe não merece que o filho dela seja tão burro a esse ponto.

— Eu te amo! – as palavras que saíram da boca do príncipe, paralisaram os sentidos de Nymeria. — A amei antes e a amo agora.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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