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XXVI. 𝑮𝒐𝒍𝒅 𝒂𝒏𝒅 𝒓𝒆𝒅

AS ÁGUAS CRISTALINAS cobriram os pés descalços de Nymeria, molhando a bainha do vestido dourado que ela usava naquele dia. A garota levou a mão aos olhos, cobrindo a luz do sol, para que pudesse enxergar com clareza, Nemesis voando acima da ilha.

Já se fazia três meses que ela estava em Sothoryos. Westeros era um barril de pólvora, esperando somente, alguma, mesmo que mínima, fagulha para que explodisse. Os machucados viraram apenas cicatrizes, as asas de Nemesis estavam mais fortes do que nunca.

— Nyn. – ela escutou a voz de Daário a chamar.

— Más notícias? – ela perguntou, quando o homem chegou ao seu lado. Os dois começaram a caminhar juntos pela praia.

— Roy nem desconfia que foi você nos cofres. – Daário sorriu.

Roy Mors era dono de um lugar chamado de "Os cofres", o lugar era uma espécie dos submundo de contrabandistas, um bar sujo e de má reputação. Nymeria causou uma confusão, destruindo o lugar, a mando de Daário.

— Acho bom! Rasguei meu vestido favorito. – ela resmungou.

— Eu lhe dou outro. – Daário riu. — O que foi princesa? Saudades de casa?

— Não sou princesa e não tenho casa. – Nymeria se virou para o pirata.

— Eu a conheço, sei que está com saudades de Westeros, das pessoas que deixou, do príncipe...

— Não fale dele.

Daário riu.

— Eu poderia dar o mundo para você, em uma bandeja de prata, se me escolhesse no lugar dele.

— Daário. – Nymeria parou no lugar.

— Eu sei Nymeria, seu coração não me pertence.

— Não é isso... – ela começou.

— Eu vejo Nyn, você parece odiar estar longe dele.

— Lucerys Velaryon me usou Daário. Ele queria meus exércitos.

— Não vou o defender, mas soube, que seu pai fez um fineral para você em Westeros, o príncipe foi o último a sair do lado da pira.

— Isso não é lá muita coisa. – Nymeria voltou a caminhar.

— Eu concordo, mas se quer voltar para Westeros, ou fugir para qualquer que seja o lugar, saiba que estaremos ao seu lado, qualquer que seja a sua decisão.

— Me conhecem á três meses. – ela riu, ignorando a tensão daquela conversa.

Daário pegou uma das pérolas que estavam em seu bolso, a colocando na palma da mão dela.

— Sou um pirata, meu amor verdadeiro é o mar, ele é revolto e traiçoeiro, mas é belo, você é como ele.

— Eu sou uma Targaryen e tenho um dragão, sabe disso, não sabe?

Daário deu um leve beliscão no braço de Nymeria, vendo a garota resmungar.

— Em primeiro, sou de Sothoryos, não sigo as regras dos westerosoi's. Segundo, deixe um pirata falar sobre o mar, quando falamos de água, estamos falando de coisas muito sérias.

— Vocês são estranhos. – ela fez careta.

— Nymeria, da casa Targaryen. – a garota riu. — Você é como o mar, traiçoeira e revolta, mas tem o coração mais gentil que eu conheço.

— Daário, da casa Qhoren, você é estranho, e parece uma criança quando fala do mar, é um pirata bem ruinzinho, mas tem todo o meu carinho, assim como Diana, vocês me salvaram de mim mesma, incontáveis vezes.

— Eu sou um bom pirata. – Daário fez careta.

— Você rouba de outros piratas  e dá a  maioria das pilhagens para as pessoas que realmente precisam.

— Viu, sou um bom pirata. – ele soltou a pérola nas mãos de Nymeria. — Se decidir voltar para Westeros, dê um soco bem dado no nariz do príncipe, ou melhor, deixe que eu dou um soco no nariz dele por você.

[...]

A risada soou como um eco fantasma nos ouvidos de Lucerys. O príncipe olhou para frente, vendo Nyneria rir, os olhos violetas dela ficaram pequenos, a garota levou a mão a boca, escondendo a risada.

— Luke. – ela o chama.

Um pano azul estava estendido na colina, uma cesta com frutas, bolos e doces estava ao lado, o livro de runas estava aberto, esquecido ao lado de Nymeria, o sol estava alto. Arrax e Nemesis voavam em uma dança no céu azul.

— Nyn, eu...

— Olha. – a garota levantou o livro de runas. — Essa significa vida. – a runa desenhada nas folhas amareladas brilhou em dourado. — Pena que ela não me faria voltar do mundo dos mortos.

— O que? – o príncipe diz atordoado.

A imagem se distorceu e sumiu, Lucerys se levantou em um pulo, tentando achar as mãos de Nymeria, não conseguindo. A garota foi arrastada por uma força invisível até o penhasco, Lucerys correu até ela, vendo as lágrimas nos olhos violetas.

— Não! – ele pulou atrás de Nymeria, os dois foram engolidos pelas águas escuras.

Quando abriu os olhos, a imagem da fortaleza vermelha ofuscou sua visão. Ele olhou para o lado, vendo o septão parado, os rostos de sua mãe, Daemon, Jace, Baela e Rhaena se destacavam na multidão. As portas foram abertas, Nymeria apareceu na porta, o vestido dourado que ela usava era lindo, os cabelos estvam trançados e presos, o colar que ele havia dado a ela enfeitava seu pescoço. Lucerys sorriu, focando o olhar em Nymeria, que caminhava até ele.

Quando a garota chegou até o altar, ela abriu um sorriso contagiante, Lucerys pegou as mãos da garota. As vozes ao redor começaram um burburinho, mas ele só conseguia prestar atenção em Nymeria.

— Eu a tomo como minha senhora e minha esposa. – as palavras saíram sem sua permissão.

— Eu o tomo como meu marido.... Nymeria arregalou levemente os olhos, parando de falar.

Lucerys a olhou preocupado. Sangue começou a escorrer da boca de Nymeria, a garota olhou para baixo, Lucerys acompanhou o olhar dela, vendo a flecha cravada bem onde o seu coração estava.

— Nyn... – Lucerys gritou, a tempo de pegar a garota quando ela caiu no chão. — Não, não, Nymeria ei, olha para mim.

O burburinho de vozes aumentou, o sangue manchava o vestido dourado de Nymeria.

— Eu te amo!

— Acho que é tarde demais... – a garota susurrou.

As vozes aumentaram, Lucerys fechou os olhos, ainda abraçado ao corpo de Nymeria, que já estava começando a ficar frio, susurrando em meio às lágrimas.

— Nymeria...

Lucerys abriu os olhos, vendo o teto de seu aposentos em Pedra do dragão. Ele se levantou em um sobressalto, sua respiração estava desregulada, sua garganta doia. A risada de Nymeria ainda ecoava em sua cabeça.

A porta de seu quarto se abriu, revelando a imagem de Rhaenyra, ainda vestida em roupas de dormir.

— Luke.

— Eu estou bem, mãe. – ele seu virou para a mulher. — Eu estou bem!

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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