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XVI. 𝑶𝒏𝒄𝒆 𝒇𝒐𝒓 𝒍𝒐𝒗𝒆

NYMERIA LEVOU A mão até o pingente do colar que havia ganhado. Sorrindo para seu reflexo no espelho da penteadeira. A quentura subiu por seu corpo, suas bochechas ganharam um tom avermelhado de rubor, ela agradeceu por estar sozinha em seus aposentos. Se alguém a conta-se que no período de um mês, ela estaria tendo uma quedinha por um príncipe, ela mandaria a pessoa conhecer a caverna de sua fera.

Era estranho e, para ela, errado. Ela não devia começar a nutrir sentimentos por Lucerys, ela que havia criado a regra de não se apaixonar, sem contar com o futuro desastroso que esperava o príncipe Velaryon quando de fato, o confronto com os verdes tivesse início.  Ela estava ficando louca.

Peixinho pulou na penteadeira, pasando a cabeça pelas mãos de Nymeria, que sorriu para o bichinho. O gato havia sido outra surpresa, ela se apegou ao animal, mesmo que ele parecesse preferir a companhia de Lucerys ao invés da dela. O gato pulou novamente no chão, indo em direção a porta, que estava entre aberta, Lucerys ainda não havia aparecido para cumprirem a estranha rotina deles, o que ela estranhou um pouco, o príncipe sempre aparecia em horários próximos.

Nymeria seguiu o gato laranja, pelos corredores escuros de pedra do dragão, seu vestido de dormir branco, balançou com o vento que entrava pelas janelas do castelo, fazendo sua pele arrepiar, ela se arrependeu de não ter pegado a capa.

— Você não pode. – a voz de Daemon chamou a sua atenção. Nymeria segurou a vontade de rir, qual era a pobre alma que seu querido pai estava atazanando agora?

— Ela já é nossa. Os exércitos dela são nossos, não vejo necessidade de continuarmos a engando dessa forma. – a voz de Lucerys fez a diversão morrer e algo dentro dela se apertar, o que estava acontecendo?

Nymeria viu a luz saindo da porta dos aposentos do príncipe Velaryon, que estava entre aberta. Ela se encostou na parede, peixinho ficou imóvel aos seus pés, como se também quisesse escutar o que os dois príncipes conversavam.

— Não me diga que está gostando dela? –  Daemon perguntou.

As sombras dentro do quarto indicavam que o príncipe rebelde gesticulava furioso com as mãos.

— Não! –  Lucerys rebate com convicção.

Algo dentro dela estilhaçou, como vidro. Seu corpo ficou pesado, sua mão deslizou na rocha fria e escura da parede.

— Então por qual motivo quer parar? continue a levando para passeios na cidade, voos com os seus dragões, continue a enchendo de presentes. Você só precisa fingir que se importa um pouco mais. Todos no castelo já notaram como ela te olha, ele está apaixonada, um pouco cedo, mas não imaginei que demorasse de qualquer maneira, ela pode parecer com Rhea, mas tem um defeito que a mãe não tinha, ela é ingênua, era esse o nosso plano!

— Eu...

— Nymeria teve pouco amor em sua vida, ela pode parecer forte por fora e fingir o quanto o resto do mundo não importa para ela, mas no fundo, ela ainda é a mesma criança que eu abandonei, a mesma menininha que só queria ser amada. Se continuar seguindo o plano, ela vai cooperar e vai fazer tudo o que você pedir. Uma mulher apaixonada faz de tudo, Lucerys, ela lutará por você, até que o último homem dela morra, até que a dragão dela caia, até que ela própria, dê o último suspiro.

Aquilo a enfureceu, sua visão escureceu, o ódio a consumiu. Como ela pode ser tão besta ao ponto de achar que teria um pouquinho de atenção da família que a abandonou, da família que nunca a quis.

Os momentos com Lucerys vieram a sua memória, os sorrisos, as noites que passaram juntos, o dia na capital. Ela puxou o colar de seu pescoço, o jogando no chão, era tudo fingimento, ela havia se apaixonado por uma mentira.

Nymeria pegou o gato, indo em direção ao seus aposentos, pegando somente o necessário e jogando tudo dentro de uma sacola de pano que achou pelo quarto, ela enrolou peixinho, o deixando seguro dentro da sacola, para que ele não caísse lá do alto. Nymeria saiu do quarto, descendo as escadas que a levariam para fora do castelo, ignorando o chamado de alguns guardas e criados, ela não olhou para trás, saindo rapidamente pela trilha que a levaria até o monte dragão. Quando entrou na caverna de Nemesis, ela viu o dragão branco de Lucerys, deitado ao lado de sua dragão dourada, as duas feras levantaram o pescoço notando a presença da recém chegada. Sem olhar para Arrax, Nymeria montou em Nemesis, dando os comandos para que ela subisse. Arrax soltou um rugido, como se chamasse a dragão de volta, ignorando, ela subiu mais, se distanciando cada vez mais do castelo.

No alto, a raiva se transformou em tristeza. Ela havia sido tão ingênua como Daemon havia dito? Se apaixonar não estava em seus planos, mas ela tinha que ter gostado verdadeiramente de alguém, só para descobrir que seu primeiro amor, estava a enganando para conseguir seus exercitos e sua casa em uma guerra? e ainda por cima, com o apoio e a aprovação de seu próprio pai? As lágrimas grossas e salgadas desceram por seu rosto. Nymeria não possuia um coração de pedra como muitos diziam, mas agora, ela o teria. Ela seria a porra de uma vaca, como Daemon gostava de chamar a sua mãe, ela seria o que foi feita para ser, ela lutaria por ela mesma.

O povo gostava de a chamar de primeiro erro de Daemon e, agora, ela faria jus a esse apelido, ela faria da vida de Daemon Targaryen um inferno na terra e, quem estivesse ao seu lado também pagaria pelos erros do lorde baixada das pulgas.

A Targaryen avistou a cidade logo a fente, desmontando no fosso dos dragões, ela deixou Nemesis na caverna, o cuidador de dragões que estava de vigia naquela noite, chamou um dos guardas da patrulha da cidade para fazer companhia a ela até a fortaleza. A rainha Alicent foi chamada, ela encontrou Aemond e Aegon, com roupas de dormir, assim como ela, já no salão do trono. Quando viu a primeira filha de Daemon entrar pela porta, com camisola, ela temeu que já soubessem o que aconteceu na fortaleza, alguns dias atrás.

— Lady Nymeria, o que faz aqui, a essa hora? –a rainha perguntou.

— Eu sei que Viserys está morto. – a voz dela fez os três Hightower presentes se entre olharem. — Mas sinceramente, no momento, não estou me importando muito com isso. Se vai usurpar o trono, por mim tudo bem, só peço que quando a guerra começar, eu mesma farei Daemon sofrer.

Aemond levantou o olhar, vendo os olhos da garota brilharem em fúria e mágoa. Aegon sorriu de lado, seu sorriso era cheio de malícia e curiosidade pelo que viria a seguir.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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