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XIX. 𝑯𝒐𝒖𝒔𝒆 𝒐𝒇 𝒄𝒂𝒓𝒅𝒔

A TENSÃO ERA PALPÁVEL entre todos em Ponta Tempestade. Nymeria encarou o príncipe Velaryon em pura descrença. Lucerys não estava se importando com o que aquilo lavaria, ele estava cego, ele queria ferir Aemond e, principalmente, ele queria ferir Nymeria.

— Você era a minha única diversão em Pedra do dragão. – a primeira filha de Daemon diz, seus olhos fixos no príncipe que havia a traído de diversas formas. Seu coração doía, seus olhos ardiam e seu ódio fervia seu sangue.

— Você foi uma boa distração para mim também.

Lucerys negou com a cabeça. Tudo ao redor deles sumiu. O brilho da traição se fez presente nos olhos violetas de Nymeria. A garota negou, se afastando de Lucerys e voltando para o lado de Aemond.

— Rhaena é muito melhor do que você. – ele voltou a falar. — Até mesmo Daemon, o seu pai, acha isso.

Aemond apertou o cabo da espada. Nymeria sentiu o golpe, deuses, ela havia mesmo sido tão tola ao se permitir gostar de Lucerys Velaryon?

— Bastardo. – Aemond se virou para Lucerys, que deu um passo para trás, visivelmente assustado.

Lucerys não era bom com espadas e Aemond, foi treinando a vida toda para ser um guerreiro.

— Não sob o meu teto! – Borros se levantou do trono, temendo o que poderia acontecer.

O príncipe Velaryon saiu do castelo, sem olhar para trás. Uma tempestade assolava a muralha de pedra. Arrax, ao lado de Nemesis não se moveu quando viu seu montador. A porta se abrindo chamou a atenção do príncipe que olhou para trás, tendo a visão de Nymeria saindo do castelo, a garota passou por ele, pouco se importando com a chuva que encharcava suas roupas e seu cabelo castanho.

Do mar você veio e ao mar irá retornar. – ela disse, sem o olhar.

Lucerys franziu as sobrancelhas, saindo de seu estopor e indo atrás da garota, que já estava na metade do pátio, caminhando em direção a sua dragão dourada.

— O que você quis dizer com isso?

A Targaryen não deu ouvidos e continuou caminhando. Lucerys a puxou pelo pulso, vendo a sua feição passar de etérea para raivosa em segundos.

— Me solte, ou vou fazer com que o corte que lhe dei em nosso primeiro encontro, pareça um arranhão, comparado aos novos que farei.

— A profecia da vidente da cidade, você a repetiu, mais de uma vez, o que quer dizer com isso?

— Me solte! — Nymeria puxou o pulso do aperto do príncipe, se virando novamente.

— Nymeria, me desculpe! Eu seu o que eu fiz e o que eu disse, as coisas que eu fiz foram imperdoáveis e não condizentes com a minha índole. Eu dei ouvidos para a pessoa errada e. te fiz pagar o preço, eu estava com raiva e...

— Alguma coisa do que me disse ou fez foi real?

Nymeria se virou para o príncipe Velaryon, as palavras ficaram presas na garganta de Lucerys. Ele nunca havia visto Nymeria desse jeito, ela parecia perdida e mais uma vez, ele se culpou por ter escutado Daemon. Não obtendo respostas, ela sorriu sem humor, voltando a caminhada até Nemesis.

— Se eu fosse você, evitaria demorar por aqui, nunca se sabe quando pode naufragar na baía dos náufrágios.

— O que isso significa?!

— Só volte para casa Lucerys, faça pela minha irmã, o que você não pode fazer por mim.

Lucerys abaixou as mãos, apertando as unhas nas palmas, para aliviar o nervosismo que estava sentindo. Quando estava prestes a montar em Nemesis, Nymeria sentiu alguém a puxar, a pessoa colou seus lábios nos dela, o beijo era possessivo e tinha gosto de vinho forte, as mãos da pessoas a prenderam no lugar, apertando a sua cintura por entre a capa, ela subiu as mãos, as levando até a nunca dele.

Lucerys viu o exato momento em que Aemond saiu de dentro do castelo e beijou Nymeria. O príncipe ficou estático no lugar, a chuva ainda caia, molhando seu rosto, ele apertou com mais força as unhas na palma das mãos e se virou, montando em Arrax, seu interior se revirava em um turbilhão de sentimentos, ele não gostava de Nymeria, então, por qual motivo, a ver tão entregue a outro, o fez tão mal assim? ele engoliu a raiva, o remorso e a culpa, apertando a cela, Arrax rugiu quando parou de ver Nemesis no pátio de ponta tempestade.

Quando abriu os olhos, Nymeria viu Aemond sorrir de canto, ainda a prendendo contra seu corpo. As lágrimas ameaçaram descer de seus olhos violetas.

— Rhaena vai saber disso.  – as palavras deixaram o Targaryen desconfortável.

Aemond suspirou, colocando as mãos atrás das costas.

— Não daria certo de qualquer maneira. – Aemond deu de ombros. — É melhor se apressar, o Ninho é longe.

Nymeria acenou com a cabeça em confirmação, ela subiu na ponta dos pés para dar um beijo na bochecha esquerda do príncipe Targaryen.

— Obrigada Aemond!

— Tome cuidado, Nymeria.

A garota sorriu, subindo na cela de Nemesis, ela viu do alto, o castelo de Ponta tempestade, Aemond e Vhagar ficaram pequenos. O céu já começava a arroxear, indicando que o dia estava próximo de ter seu início, ela chegou ao ninho da águia, embora já tivessem avisado Jayne de seu envolvimento na guerra. Ela viu a sombra de outro dragão se fazer presente entre as nuvens, ela desmontou de Nemesis rapidamente, descendo as escadas até o salão do trono, no interior do ninho. Os guardas abriram as portas de madeira quando a viram, dando a ela a visão de Jayne Arryn sentada no trono e Jacaerys Velaryon a sua frente.

— Ah, olha ela aí, a nossa senhora do vale. – Jayne sorriu, se levantando do trono e caminhando até ela.

Jacaerys a encarava, os momentos em pedra do dragão vieram a sua memória. Nymeria assumiu a postura altiva que estava acostumada a usar quando estava no vale, em seu território, ela não podia demostrar fraqueza, ela não podia desmontar o quando estava uma bagunça por dentro.

— Príncipe Jacaerys, o que devo a honra?

— Nyn, eu sinto...

— O que veio fazer aqui ?

Ela o cortou, vendo a expressão de Jayne mudar de uma de diversão para uma de preocupação em segundos, eles não eram aliados de Rhaenyra na guerra que estouraria a seguir?

— Minha mãe, metade Arryn, por parte de mãe, solicita o apoio da casa Arryn e do Ninho a reenvidicação dela, ao trono de ferro.

— O vale não reponde a sua mãe. – Nymeria se virou para Jacaerys.

— O vale fazia parte dos sete reinos da última vez que eu chequei, minha mãe é a rainha...

— No entanto, Aegon, se senta no trono de ferro, usa a coroa do conquistador, a espada do conquistador.

— Aegon é um usurpador. Nyn, sei o que meu irmão e Daemon fizeram, mas não pode jogar seu ódio contra minha mãe.

— Posso, se isso fizer Daemon perder.

— Ele já perdeu Nymeria, essa guerra já fez sua primeira vítima, uma que não tinha culpa de nada disso, que pagou por nossos erros. Visenya, o bebê que minha mãe esperava, nasceu natrimorta.

Nymeria sentiu um incômodo em sua garganta. Visenya, era sua irmã, assim como Aegon e Viserys, muito jovens ainda para compreender o que estava acontecendo, ela engoliu a saliva.

— Saia! você e nenhum outro apoiador de Rhaenyra é bem vindo aqui.

— Nyn...

— Escutou o que eu disse, Jacaerys.

Jace travou a maxilar, dando uma última olhada ao redor, ele saiu da sala, subindo até a torre, atrás de Vermax. Nymeria viu Jayne saindo do salão, ela seguiu a mulher, percebendo que ela entrava nos aposentos que pertenciam a ela, quando passava alguns dias no ninho. Quando viu os olho da mulher que a criou, ela caiu em lágrimas, sentindo os braços de Jayne ao seu redor.

— Eu nunca devia ter ido para a capital.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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