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XIV. 𝑹𝒖𝒏𝒆𝒔, 𝒎𝒚𝒔𝒕𝒆𝒓𝒊𝒆𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒔𝒆𝒄𝒓𝒆𝒕𝒔

NYMERIA DESLIZOU AS mãos pelas escamas douradas de Nemesis. Lucerys estava ao lado de Jace, os dois estavam com seus determinandos dragões, Arrax e Vermax. As gêmeas e Rhaenyra já estavam nos navios, com as crianças, e peixinho, que ficou muito feliz no colo de Rhaena, ganhando guloseimas e carinho atrás das orelhas. Daemon com Caraxes, já estava no céu e os esperava.

A volta para pedra do dragão havia chegado. Rhaena, se despidiu do príncipe caolho, com a promessa de que ele os visitaria na fotaleza ancestral dos Targaryen, o que não agradou muito a rainha, e o próprio príncipe, mas Rhaena conseguia tudo o que queria se tratando de Aemond, o que era realmente perturbador. Nymeria se lembraria de pressionar a irmã para saber mais sobre essa amizade.

Apesar da relação não tão agradável com o pai, Nymeria estava feliz com a ida para pedra do dragão, isso foi uma supresa para ela, mas as semanas que passou na companhia das irmãs e dos filhos da princesa herdeira, foram agradáveis.

Depois de uma viagem calma, até a fortaleza de pedra do dragão, Nymeria desmontou de Nemesis, a dragão deixou sua montadora na praia. Nymeria passou as mãos pelo focinho da fera, sorrindo quando Nemesis levantou vôo. Nemesis, deu uma volta por Arrax, que acabava de deixar Lucerys em segurança no solo, um pouco atrás de Nymeria.

— Eles parecem se gostar. – Lucerys diz alto arrancando uma risada de Nymeria.

— Nemesis não gosta de outros dragões.

— Eu juro que a vi na caverna de Arrax no fosso.– o Velaryon sorriu.

Nymeria abriu a boca em espanto, fazendo o sorriso de Lucerys aumentar.

— Isso é mentira!

— Se isso te conforta. – Lucerys passou as mãos pela cintura de Nymeria, a virando para ele.

O príncipe tirou um livro pequeno do bolso, a capa era em bronze, uma runa enfeitava a capa. Nymeria conhecia o símbolo, era a runa de proteção, as mesmas que existiam nas inúmeras armaduras de bronze de Pedrarruna e dos portões da lua. A casa royce era ligada com as runas, embora o conhecimento tenha se perdido ao decorrer dos anos.

— O que é isso? – ela perguntou, tentando não demonstrar o quanto estava ansiosa.

— Eu o achei na biblioteca da fortaleza. Sua casa é conhecida pelas armaduras protegidas por runas. – Lucerys sorriu. — Achei que fosse gostar.

O príncipe estendeu o livro e Nymeria o pegou, folheando as páginas antigas e amareladas devido o tempo.

— Obrigada! – ela sorriu, verdadeiramente contente com o presente.

Lady Jeyne lhe contou que Lady Rhea, a sua mãe, era fascinada por runas. Rhee possuía uma enorme coleção de livros e manuscritos sobre runas antigas, embora nenhum deles se parecesse com aquele que Lucerys havia lhe dado.

— Fico feliz que tenha gostado. – Lucerys deslizou os dedos pela cintura dela.

O príncipe colou os lábios nos de Nymeria, em um selar calmo. Não encontrando relutância e ao perceber isso ele sorriu em meio ao beijo.

— Só deixei por causa do presente. – Nymeria disse baixo, ainda de olhos fechados.

Ela escutou a risada de Lucerys.

— Vou te mostrar o castelo, vem. – ele a puxou pelas mãos.

Depois de Lucerys a mostrar cada canto do castelo, os dois pararam em uma das janelas,  vendo a praia abaixo, o sol já estava sumindo no horizonte.

— Pedra do dragão é de seu agrado, Lady Nymeria?

— Gostei das torres de pedra em formato de enormes dragões assustadores. – ela respondeu.

— Eu também gosto delas. – o príncipe sorriu.

— Mas ainda prefiro o Vale.

[...]

Nymeria sorriu, virando a página do livro de runas, parecia besteira, mas ela se sentia mais próxima da mãe lendo sobre algo que ela gostava. O jantar no castelo foi agradável, embora não tivesse trocado uma palavra sequer com Daemon. Baela parecia animada com o casamento com Jacaerys, que se aproximava. Rhaenyra estava feliz e contava do ovo de dragão que Daemon havia escolhido para o novo bebê Targaryen. Depois de comer, e se despidir dos irmãos mais novos, das gêmeas da madastra e dos príncipes Velaryon, ela se retirou para seus aposentos.

Pedra do dragão era uma fortaleza antiga e cheia de mistérios. Uma vez ela tinha tido uma visão de uma Targaryen que viria muito tempo depois deles, Daenerys, a mulher de cabelos prateados estava entrando no castelo. Essa era uma das visões que ela não conseguia esquecer, era uma visão bonita, embora triste, Daenerys seria a última Targaryen. Uma luz passando por debaixo da porta a fez largar o livro em cima da cama e ir em direção a porta.

Nymeria empurrou a madeira, pensando ser Lucerys, mas assim que colocou a cabeça para fora do quarto, ela viu a sombra de alguém no final do corredor. Ela fechou a porta e saiu atrás da pessoa. O castelo estava escuro e silêncioso. Quando virou no corredor o som de vozes conversando a fez se encostar na parede de pedra para conseguir ouvir melhor.

— Deu o livro a ela? – a voz que Nymeria reconheceu como sendo a de Daemon diz.

— Sim! – a voz de Lucerys respondeu.

— Ótimo! o livro era de Rhea. – Daemon disse novamente.

Nymeria ofegou.

— E por qual razão não deu para Nymeria, você mesmo? – Lucerys perguntou.

— Rhea Royce é o meu fantasma Lucerys, e para o meu azar, Nymeria me lembra muito a mãe dela.

— Ela é sua filha. – ela escutou Lucerys supirar.

— E é por isso que não quero que durma todas as noites no quarto dela, Lucerys. – a voz de Daemon saiu rude.

— Nós não fazemos nada! – a voz de Lucerys era alta e afobada e Nymeria segurou a vontade de rir.

— Eu já tive a sua idade, garoto.

— Ela tem pesadelos, sabia? do dia ao ataque na cidade.

Nymeria resolveu parar de escutar a conversa alheia, e voltou para seu quarto. Peixinho estava na entrada, ela o pegou no colo, o levando até a cama.

— Onde você estava? – ela perguntou para o gato.

Ele apenas miou e se ajeitou em cima do travesseiro de penas.

— Está falando com o gato?

Lucerys entrou no quarto, se encostando no batente da porta. Peixinho levantou as orelhas e abriu os olhos, pulando da cama e indo passar por entre as pernas do príncipe.

— Ele é inteligente.

— Ele é um gato.

— Cale a boca!

Lucerys riu, fugindo de peixinho e se sentando na cama. Nymeria fingiu que não havia escutado a conversa do príncipe Velaryon com Daemon, alguns minutos antes. Lucerys se deitou, colocando os braços atrás da cabeça.

— Gostou tanto assim do livro? – Lucerys olhou na direção que ele estava.

— Me lembra a minha mãe. – Nymeria se deitou, colocando o livro na mesinha ao lado da cama.

— Também sinto falta do meu pai. – o príncipe disse.

— Meu pai é um idiota.

Lucerys riu, puxando a garota para ele.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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