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XIII. 𝑷𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒔 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒇𝒖𝒕𝒖𝒓𝒆

ALGUMAS LUAS SE passaram desde do passeio na capital. Rhaenyra voltaria para pedra do dragão em alguns dias e com ela, todo o restante da família.

O assunto "Rhaena e Aemond" ainda era bastante comentado entre Baela e Nymeria, mas Rhaena nunca falava sobre o que aconteceu naquela noite, depois de todo o incidente entre Nymeria e Lucerys.

— Somos primos! – Rhaena repondeu pela décima quinta vez, quando as irmãs perguntaram razão dela parecer tão próxima do príncipe.

— Sou prima do Aegon e nas únicas palavras que troquei com ele, eu o chamei de bêbado e o mandei voltar para o buraco que ele havia surgido.

— Quando falou com Aegon? – Baela perguntou cruzando as pernas na poltrona.

— No dia que anunciaram meu noivado surpresa. – Nymeria repondeu a irmã, pregando uma das frutas dispostas na mesa.

As três estavam no quarto de Nymeria, sem nada de interessante para fazer a não ser falar. Peixinho estava no colo de Rhaena, que o dava alguns petiscos de sua bandeja.

— A confusão que Aemond causou no jantar tirou todo o foco de seu noivado com o Luke, tanto que nunca mais perguntaram se vocês irão mesmo se casar. – Baela diz em seu lugar.

— Não alimente muito esses gato, ele está muito mimado. – Nymeria se virou para a outra gêmea.

— Mas eu nem o vejo direito. – Rhaena repondeu.

— Não fuja do assunto Nyn. Irá se casar com o Luke?

— Irei. – ela respondeu a contra gosto, se lembrando do acordo.

— Vocês pareciam muito próximos no dia do passeio. – Rhaena diz alisando o pelo do gato laranja.

— Você conseguiu prestar atenção em alguma coisa que não fossem os músculos ou o cabelo sedoso do príncipe caolho? – Nymeria levantou a sobrancelha, um sorriso ladino enfeitava os lábios da garota, deixando Rhaena envergonhada.

— Estava prestando atenção no príncipe Aemond, Nymeria? – Rhaena retrucou.

— Eu prefiro morenos! – ela respondeu, deixando as irmãs gêmeas com caretas de espanto.

— E o Luke Nymeria, pensa que não vimos como ele apertou sua cintura nas passagens secretas? ou os roxos em seu pescoço?

— Não vou nem comentar como você e Jacaerys são colados um ao outro.

Depois do assunto príncipes acabou, as gêmeas voltaram para seus próprios aposentos, já que estava ficando bem tarde. Nymeria pediu que um banho fosse preparado e depois de ficar na água quente até que ela esfriasse, ela se vestiu adequadamente para se deitar. Quando as batidas na porta se fizeram presente, ela andou até ela a abrindo lentamente, para que Lucerys pudesse entrar.

Se tornou um estranho costume dormirem juntos. A primeira noite que dormiu no quarto do príncipe, ela não foi atormentada pelos pesdelos com o homem da cidade, ou as visões e na segunda noite, ela tentou dormir em seu quarto, mas não conseguiu e como se soubesse da inquietação da garota, Lucerys apareceu em sua porta, e sem falar nada, ficou com ela até que ela pudesse finalmente dormir sem ser pertubada durante o sono.

Lucerys sem falar uma única palavra – como sempre fazia– se sentou na cama, esperando que Nymeria fizesse o mesmo. O príncipe se deitou, puxando a garota para ele, que colocou a cabeça em seu peito, agarrando a cintura do príncipe Velaryon. Peixinho saltou na cama, se deitando ao lado do príncipe, que usou a mão livre para alisar o pelo do gato. Aquilo havia se tornado uma estranha rotina.

[...]

Nymeria viu a fumaça primeiro, o cheiro de carne queimada, os gritos por socorro, escudos se chocando, aço contra aço, o rugido dos dragões. Em meio ao fogo, sangue e a fumaça, ela viu a torre alta se iluminar em verde.

Lucerys acordou ao sentir a movimentação ao seu lado. Ele iria acordar a garota suavemente, mas parou ao notar o que ela susurrava em meio ao sonho.

Do mar você veio e ao mar irá retornar.

Lucerys reconheceu as palavras, eram as mesmas que a vidente cega havia dito para eles na cidade.

Na baía dos náufrágios descansará mais do que só navios.

O que Nymeria estava falando? Lucerys franziu as sobrancelhas. A baía dos náufrágios era uma grande baía ao longo da costa oriental de Westeros. Ela recebeu esse nome devido aos inúmeros naufrágios ocorridos em suas águas tempestuosas. Ponta Tempestade ficava ao longo de seu litoral, enquanto Poleiro do Grifo ficava na costa oeste. Ao sul da baía encontrava se o Cabo da Fúria.

Existe uma fera de baixo das tábuas.

Aquelas palavras eram as mesmas que Helaena, a sua tia, havia susurrado no jantar no dia da chegada deles a fortaleza. Nymeria não ficou tempo suficiente no salão para que ela escutasse o que a princesa havia dito. Lucerys balançou os ombros da Targaryen gentilmente, para que ela acordasse. Nymeria abriu os olhos violetas, encarando o príncipe.

— Você estava tendo um pesadelo, tudo bem? – o príncipe perguntou.

— Sim. – ela respondeu simplesmente.

Mas era óbvio que não estava nada bem com ela. Uma ponta de preocupação correu o estômago do príncipe.

— Quer me contar o que aconteceu no pesadelo?

— Era o dia de nosso casamento. – ela respondeu, com um sorriso sacana no rosto. —Um verdadeiro pesadelo!

Lucerys bufou, jogando uma das almofadas na garota, que desviou rindo. Não era aquilo, Lucerys sabia, Nymeria estava se esquivando como sempre fazia quando se sentia acuada. Tudo bem, ele esperaria o tempo dela.

— Engraçadinha. – Lucerys se deitou novamente. — Já arrumou as suas coisas? – ele se virou para a garota.

— Sim, embora não esteja tão feliz com isso.– Nymeria respondeu.

— Pedra do dragão não é tão ruim, você vai ver, é melhor do que esse lugar, essa cidade.

— Todo lugar é melhor do que a fortaleza vermelha. – ela diz, seus olhos violetas estavam voltados para o dorsel da cama.

— Até mesmo a muralha? — o príncipe perguntou divertido.

— Tudo bem, você me pegou! – ela sorriu.

Era a primeira vez que os dois conversavam civilizadamente, e era a primeira vez que o príncipe Velaryon via a garota a sua frente sorrir, sem ser um sorriso forçado ou com um toque de malícia por trás. Lucerys notou que os olhos de Nymeria ficavam pequenos enquanto ela sorria, era fofo, e ele prometeu para si mesmo que se esforçaria para ver mais desses sorrisos na senhora de Pedrarruna.

— Olha, você sabe sorrir.

Nymeria jogou a almofada no príncipe, que desviou, a puxando para que se deitassem. Ele sorriu, notando as bochechas vermelhas da garota. Nymeria fechou os olhos, somente para ser atormentada novamente pela visão de torre alta brilhando em verde, e da água revolta da Baía dos náufrágios, alguma coisa estava prestes a acontecer na fortaleza e ela queria realmente simplesmente ignorar, mas seus sentidos estavam todos lhe dizendo a mesma coisa, as letras brilhavam em sua mente, formando a palavra perigo.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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