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XII. 𝑫𝒆𝒔𝒊𝒓𝒆 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒓𝒂𝒏𝒈𝒆 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈

LUCERYS ACORDOU PRIMEIRO e quando abriu os olhos percebeu que estava agarrado a garota. Que dormia.Nymeria estava encostada em seu peito e o fazia de travesseiro. Peixinho, o gato, estava deitado aos pés da cama, enrolado em uma bola de pelos laranjas. Ele não sabia a pobre alma que Nymeria ordenou que desse banho no bucho, mas ele agradecia por ele estar limpo em sua cama.

Já devia ser tarde, o sol estava alto e entrava através das cortinas. Logo, alguma criada viria o acordar, principalmente se Daemon já estivesse sabendo do passeio deles pela cidade, ou o ataque que Nymeria havia sofrido.

— Nyn. – Lucerys passou as mãos pelo rosto da garota, a vendo resmungar durante o sono. —Ei, daqui a pouco alguém vem me acordar, e nos pegarão na cama, com poucas roupas, imagina o escândalo.

Nymeria abriu os olhos.

—Acha que finalmente me mandarão para casa e se esquecerão da minha existência, como faziam antes? – ela perguntou ainda sonolenta.

Lucerys sentiu uma pontada em seu peito com a fala da Targaryen.

— Acho que irão organizar uma cerimônia de casamento as pressas, com medo de que eu possa ter tirado sua donzelice.

— Sai de cima! – Nymeria empurrou o príncipe, rindo da careta que ele fez.

Quando colocou os pés para fora da cama, Lucerys também se levantou, a puxando contra seu peito.

— Inimigos da porta para fora? – ele perguntou, sua mão indo até o rosto de Nymeria.

— Você aprende rápido. — ela sorriu.

Lucerys beijou a bochecha dela a deixando pegar o sapato e o gato. Assim que a Targaryen iria passar pela porta, Lucerys roubou um beijo. Nymeria bateu nele com o sapato que ainda segurava e peixinho miou em seus braços, como se a repreendesse por tal ato.

— Da porta para fora, lembra.

— Seu pé ainda estava no meu quarto, isso significava que você ainda estava a minha disposição para fazer o que eu quisesse.

Nymeria sentiu as bochechas corarem com a fala do príncipe.

— Cale a boca, abusado!

Ela saiu apressada, ainda escutando a risada do príncipe ecoar pelo corredor, o gato miou novamente.

— Não defende ele, eu que te dei abrigo e comida, seu traidor!

Nymeria se esgueirou pelos corredores, evitando guardas e criados. Alguns a reconheceram, mas resolveram ficar calados sobre a escapada da filha do príncipe rebelde.

[...]

— Posso saber o motivo do príncipe Lucerys mandar que trouxessem um prisioneiro? – Alicent, a rainha, perguntou no salão do trono, Rhaenyra e Daemon estavam lado a lado.

— Ele atacou minha filha, terá um julgamento. – Daemon responde.

— E tem provas de tal ato, príncipe? – Otto perguntou sentado no trono, já que o rei estava acamado novamente, devido a doença que tinha.

A porta do salão foi aberta e por ela passaram três mantos dourados, os mesmos que haviam capturado o suspeito, eles arrastavam o homem, que ainda estava meio desacordado. O sujeito estava sujo de terra e sangue seco. O homem havia passado a noite nas masmorras escuras e ainda estava desorientado com a luz ofuscante do salão.

—Mandou que batessem nele? – Rhaenyra perguntou baixinho para o marido.

— Não, isso foi o Lucerys. – ele respondeu no mesmo tom. Rhaenyra encarou o homem, o seu doce menino havia feito aquilo? As vezes ela se esquecia que seus filhos já eram homens formados. Para a Targaryen eles seriam seus bebês para sempre.

Demon havia sido informado no meio do noite, de que as filhas estavam na cidade e que uma delas, havia sofrido um ataque. Daemon havia sido o comandante da patrulha da cidade e como tal, ele tinha a lealdade de quase todos os mantos dourados, que só tinham uma posição elevada, graças a ele. O homem que havia atacado Nymeria pagaria, por mais que o príncipe estivesse irritado com o passeio das filhas e enteados, ele não permitiria que ninguém tocasse um dedo sequer em seus filhos.

— Diga, Sor Bywater, o que aconteceu a minha filha. – Daemon ordenou.

— A Lady de Pedrarruna foi atacada meu príncipe, na cidade, por esse homem, se não fosse o príncipe Lucerys, só os deuses sabem o que ele faria. – o guarda citado respondeu o príncipe.

— O que Nymeria estava fazendo na cidade, na hora do lobo, acompanhada somente do príncipe? – Alicent perguntou em tom acusatório.

A rainha conhecia uma história semelhante, ela olhou para Daemon e Rhaenyra com as sobrancelhas arqueadas.

— Isso não importa, minha filha foi atacada. – Daemon deu um aceno de mãos, em uma ordem silenciosa.

Um dos guardas desceu a espada, decepando a mão esquerda do homem, que gritou, outro guarda decepou a direita. O sangue jorrava dos cortes, manchando todo o salão do trono. Alicent apertou as unhas na palma da mão, Otto se levantou do trono. O lorde mão agora sabia que Daemon ainda possuía controle sobre os homens da cidade. Rhaenyra ao seu lado apenas assistia a cena, com as mãos na barriga. O terceiro manto dourado puxou as calças do homem, decepando sua genitália, os gritos eram escutados por todo o salão, e até mesmo fora dele.

— Não sei se era um ladrão ou um estuprador, mas em Porto real temos leis e ele as infringiu, sofrerá todas as penalidades. – Daemon anunciou.

Os gritos ainda ecoavam por todo o ambiente, angustiando a rainha e o lorde mão. Sor Bywater desceu a espada, cortando a cabeça do sujeito e Alicent fechou os olhos.

— A cabeça dele será colocada nos portões da fortaleza. Um aviso, de que ninguém encosta nos meus filhos e sai ileso. – Daemon virou o olhar para os dois Hightower. — Ninguém!

[...]

Daemon estava sentado na poltrona em seus aposentos, Rhaenyra ao seu lado. Quando as três meninas entraram, acompanhadas de Jacaerys e Lucerys, ele levantou uma das sobrancelhas, de modo questionador.

Rhaena tinha um olhar culpado e Baela suspirou, já prevendo a bronca que levaria. Nymeria apenas cruzou os braços, se não fosse por Baela e Rhaena ela nem teria atendido o chamando do príncipe de qualquer maneira.

— O que estavam fazendo na cidade tarde na noite? – O príncipe perguntou.

— Estávamos em uma casa dos prazeres.– Nymeria repondeu.

Os resmungos de protesto dos outros adolescentes foi o suficiente para Daemon entender que ela não falava sério.

— Fomos atrás do gato da Nyn, ele se perdeu na cidade. – Rhaena respondeu.

— Nymeria tem um gato? – Rhaenyra perguntou para a enteada, que acenou em confirmação.

Depois de uma bronca que Nymeria ignorou a maior parte, Daemon dispensou as filhas e enteados.

— Esperem vocês dois! – o príncipe rebelde mandou, quando Nymeria e Lucerys estavam saindo dos aposentos.

Nymeria se virou para o homem com os braços cruzados e Lucerys parou ao seu lado.

— Não quero mais saber de encontros noturnos, me escutaram?

— Sonos noivos! – o Velaryon respondeu o padastro.

Rhaenyra conteu o sorrisinho.

— Sem mais encontros! – o príncipe quase rosnou.

Lucerys sabendo que Nymeria xingaria o príncipe rebelde a qualquer momento, a puxou discretamente pela cintura. O ato não passou despercebido pela princesa herdeira.

— Claro, meu futuro sogro.

Daemon abriu a boca em espanto, assim como Rhaenyra. Nymeria revirou os olhos para Lucerys, o puxando para fora do quarto e deixando os dois adultos para trás.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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