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X. 𝑰 𝒈𝒐𝒕 𝒊𝒕, 𝒊𝒕'𝒔 𝒘𝒊𝒕𝒉 𝒚𝒐𝒖

NYMERIA VIROU O QUINTO copo de bebida de procedência duvidosa, em algum lugar que ela não sabia exatamente onde ficava. Lucerys ao seu lado estava com a cara fechada, o seu segundo copo de bebida ainda estava intocado no balcão a sua frente.

— Não vou carregar você bêbada para o castelo. – o príncipe resmugou, dando um gole em sua bebida.

— Quem lhe pediu alguma coisa, peixinho? – Nymeria se virou para o príncipe.

Lucerys resmugou novamente. O príncipe se distraiu por um momento. Deixando sua mente vagar até as palavras da vidente cega ainda gritavam em sua cabeça, "do mar você veio e ao mar irá retornar". Ele não era um Velaryon de sangue, ele sabia, mas um dia, seria o senhor de Derivamarca e consequentemente, o senhor das marés. O que a mulher queria dizer com aquilo?

Quando se virou para o lado, em busca dos olhos violetas e a língua afiada de sua companheira de bebida, não a achou no banco. Lucerys levantou em um pulo, jogando um dragão de ouro no balcão, era mais que o suficiente para pagar as bebidas que consumiram.

O príncipe saiu em busca de Nymeria. Sua boca ficou seca imediatamente, a garota nunca esteve em Porto real, eles estavam separados dos outros e seus dragões estavam no fosso. O coração de Lucerys beteu mais rápido do que o normal.

— Tire as patas de mim, ou eu irei quebrar seus dedos, um por um. – a voz conhecida pelo príncipe se fez presente, meio embolada pela bebida.

Lucerys virou um dos corredores escuros da cidade, vendo um homem esguio e vestido em trapos, prender Nymeria contra a parede. O sujeito mantia as mãos da garota presas pelas suas.

— O que uma coisinha bonitinha como você está fazendo fora do castelo. É da realeza, ou é uma bastarda dos dragões? Eu vejo os olhos violetas dos demônios montadores de bestas. – o homem disse com a voz grave, ele desceu uma das mãos para o rosto de Nymeria. Lucerys viu a garota morder o lábio em nervosismo, tentando se livrar do toque do desconhecido. — Onde estão as joias? As dê para mim, agora!

Lucerys sentiu o sangue ferver dentro das veias. Ele odiava esse tipo de gente. Ladrões e larários, ratos de esgoto. O Velaryon não se importava muito com a sua falta de habilidades de luta naquele momento.

— Tire suas mãos dela! – a voz do príncipe saiu quase como um rosnado, assustando o homem. Nymeria olhou para o príncipe e ele notou as lágrima que brilhavam nos olhos violetas da garota.

— E você, quem é? – o homem subiu a mão pelas costas de Nymeria, parando em seu pescoço o apertando com força.

Ela nunca sentiu tanto ódio em sua vida, Nymeria era um guerreira, era verdade, mas o homem a pegou desprevenida, sem chance de se defender. O desconhecido a pegou por trás, provavelmente já havia a escolhido como alvo dentro da taverna e a seguiu quando ela saiu em busca de ar, ficar no mesmo ambiente que Lucerys a sufocava.

A senhora de Pedraruna lutou. O corte no supercílio do homem que ainda sangrava era a prova. Ele a apertou, a impedindo de fazer qualquer coisa e Nymeria só conseguia sentir a repulsa e o ódio.

— Não é, princesinha? – o homem sorriu perverso. Nymeria cospiu no rosto do homem, que a olhou em fúria, apertando mais seu pescoço. A Targaryen buscou por ar, sentindo a garganta doer.

No segundo seguinte, Nymeria sentiu seu corpo ir ao chão, ela se apoiou na terra, tossindo. Sua visão estava turva, sua garganta doía, mas ela viu o ladrão que a prendia no chão. Lucerys estava em cima dele e dava socos e mais socos.

O príncipe estava em fúria, e nem mesmo o tamanho do homem e a sua força eram páreo para o príncipe, que batia cada vez mais. As mãos de Lucerys estavam sangrando devido a força, o anel em seu dedo foi o responsável pelos cortes no rosto do desconhecido.

— Eu vou acabar com a sua existência miserável. – o príncipe bradou em meio aos socos.

O homem tentou revidar, socando a boca do príncipe Velaryon, mas isso serviu apenas para o enfurecer ainda mais. Lucerys teria o matado ali mesmo, se não fosse três braços prendendo e o arrastando para longe. Nymeria viu os mantos dourados se aproximarem e tirarem o principe de cima do ladrão. A Targaryen se levantou, quase indo de novo ao chão. Lucerys se livrou dos guardas da patrulha e andou apressado até a garota, a segurando de modo suave mas com certa urgência em seu aperto.

— Você está bem? – o príncipe segurou o rosto dela, verificando seu pescoço e quando notou as marcas vermelhas, ele olhou em fúria para o homem que ainda estava deitando no chão.

— Meu príncipe! – um dos guardas começou, reconhecendo o filho da princesa herdeira e uma das filhas do príncipe rebelde.

— Eu o quero morto!

— Príncipe...

— Escutaram o que eu disse. Eu sou seu príncipe! Me devem obediência. Esse ser desprezível atacou um membro da realeza, atacou a minha noiva. A cabeça dele será exposta nas muralhas.

Os três mantos dourados acenaram em confirmação para o príncipe. Os três viram no filho de Rhaenyra, uma versão mais nova de Daemon e isso os agradou bastante. Os guardas puxaram o homem pelos braços e pernas, seu rosto estava totalmente desfigurado.

— Quem diria não é, você é forte! – Nymeria tentou sorrir, mas as lágrimas se fizeram presente. Ela se odiou por isso.

— Está tudo bem, Nyn. – Lucerys a puxou para ele e Nymeria enterrou o rosto no ombro do príncipe.

— Se contar que me viu chorando, eu corto o seu bem mais precioso, e dou para os cães. – ela ameaçou, sua voz saiu abafada por ainda estar abraçada ao príncipe Velaryon.

— Está machucada? Devemos retornar para o castelo, vou a levar até os meistres. – Lucerys diz de forma rápida, se embolando nas palavras. — Vou até Arrax e eu mesmo irei o matar.

— Está tudo bem, Luke. Eu estou bem, obrigada! – Nymeria diz ainda abraçada ao príncipe. — Eu odeio a capital!

— Eu também odeio! – o príncipe apertou mais a garota contra seu corpo. Nymeria gostou da sensação acolhedora dos braços de seu inimigo.

— Que bonitinho! – um Jacaerys meio bêbado apareceu, os assustando, ao seu lado vinha uma Baela bastante irritada, que suavizou a expressão quando viu os dois, mas o meio sorriso que ela tinha no rosto, morreu, quando ela notou as mãos sujas de sangue do príncipe e a poça de sangue que havia se formando na areia, bem onde o corpo do homem desconhecido estava.

— O que aconteceu? – ela perguntou preoucupada.

——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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