VIII. 𝑫𝒐𝒏'𝒕 𝒕𝒂𝒍𝒌 𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 𝒎𝒚 𝒄𝒂𝒕 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒕𝒉𝒂𝒕
LUCERYS DESCEU SEUS TOQUES ATÉ a cintura de Nymeria, apertando a pele por cima do roupão de seda que ela usava. A Targaryen gemeu devido a ação do príncipe e levou a mão a nuca dele, puxando levemente os fios castanhos que ele possuía. Lucerys desceu os beijos.
O herdeiro de Derivamarca não estava se importando muito com qualquer coisa além da garota a sua frente. Nymeria se esqueceu de tudo ao redor, todas as incertezas, todas as vozes em sua cabeça se calaram, todos os susurros do futuro, todos os castelos de cartas que ele montava e de repente eram destruídos novamente, tudo simplesmente desapareceu e o que restou, foi a sensação de ter Lucerys a beijando.
Uma batida na porta retirou os dois de seu próprio mundo, Nymeria abriu os olhos violetas atordoada e Lucerys ainda tinha uma das mãos em sua cintura e a outra em seu rosto. Quando o príncipe abriu os olhos castanhos tinha uma feição confusa no rosto.
— Nymeria. – a voz de Baela foi escutada pelos dois.
O príncipe se afastou minimamente da garota, seus olhos ainda presos aos violetas de Nymeria.
— Não finja que não está aí, Nyn, vimos você chegar com Nêmesis. – dessa vez, a voz de Rhaena chegou até eles.
Nymeria suspirou, recuperando o fôlego. A Targaryen empurrou levemente o príncipe para o outro lado do quarto, onde ele ficaria fora das vistas de suas irmãs. Ela ajeitou o roupão, e os cabelos, abrindo uma fresta da porta de madeira.
— Achamos que tivesse voltado para o Vale, sem se despedir de nós. – Rhaena diz assim que viu a irmã mais velha.
— Trouxemos para você. – Baela mostrou a bandeja com comida que ela trazia nas mãos.
— Eu agradeço, mas já comi. – a mais velha deu um passo para o lado, mostrando a bandeja que Lucerys havia trazido para ela. —Pedi para os criados que trouxessem para mim.
O barulho de alguma coisa caindo no chão chamou a atenção das três garotas e Nymeria segurou a vontade de xingar o príncipe que estava escondido em seus aposentos.
— Que barulho foi esse? você não esta sozinha? – Baela arqueou a sobrancelha para a irmã mais velha.
— Adotei um gato! – Nymeria respondeu rápido, fechando mais a porta, para que Rhaena não visse o príncipe que ainda perambulava despreocupadamente por seu aposento.
— Vamos lá peixinho. Saia daí. – Nymeria gritou, colocamos a cabeça dentro do cômodo.
Ela viu Lucerys a encarar com raiva, conseguindo perceber que o garoto reclamava do apelido.
— O nome do seu gato é peixinho? – Rhaena pergunta, um sorriso brincava em seus lábios.
— Você adotou um gato? – Baela perguntou ainda desconfiada. Nymeria quase se sentiu magoada.
— Vi o pobrezinho na rua, tive que trazer comigo. – Nymeria contou.
— Posso ver-lo? – Rhaena perguntou animada.
Nymeria sentiu o corpo travar. Ela colocou a cabeça novamente para dentro do quarto, vendo que Lucerys estava deitado em sua cama. A Targaryen fez careta para o príncipe.
— Ele acabou de sair pela janela. – ela virou para as irmãs, Baela segurou a vontade de rir, Rhaena cruzou os braços. — Bom, eu tentei, mas sabem como são esses gatos de rua.
Ela quase podia sentir o olhar incrédulo de Lucerys sobre si.
— Podemos ajudar você a procurar por ele. – Rhaena diz, verdadeiramente preoucupada com o bichinho imaginário.
— É Nyn, vamos procurar pelo seu gato. Aposto que Luke e Jace também nos ajudariam. – Baela diz, seus olhos violetas acusatórios presos aos da irmã mais velha.
Baela era observadora demais. Nymeria estreitou os olhos para a mais nova.
— Claro, só vou colocar uma roupa, podem ir atrás dos meninos. – Nymeria responde calma, fechando a porta e assim que escutou os passos das irmãs se afastando, ela correu até o príncipe que estava deitado em sua cama.
— Corre! – Nymeria correu até seu baú, atrás de suas roupas.
— Eu não quero. – o príncipe colocou os braços atrás da cabeça, ainda deitado entre os travesseiros de pena.
— Vai logo peixinho. Por sua causa, agora teremos que sair atrás de um gato nas ruas da capital. – Nymeria Bufou, puxando o vestido preto e vermelho de suas coisas.
— Vai logo! – Nymeria puxou uma das uvas da bandeja e jogou no príncipe, que a olhou indgnado. — Baela e Rhaena foram atrás de você e de Jacaerys.
Lucerys se levantou resmungando.
— E não pense que nosso acordo mudou de alguma forma. – disse a garota, desatando o nó do roupão.
Lucerys suspirou, andando apressadamente para a porta.
— Eu nunca pensaria em me apaixonar por você, Nymeria. – disse o príncipe.
— Isso é bom. – ela susurou calmamente.
Quando fechou a porta astras de si, Lucerys respirou fundo, voltando pelos corredores até seu quarto. Ele chegou antes das gêmeas por algum milagre dos deuses. Jacaerys estava sentando em uma das poltronas, com um livro em mãos.
— Baela foi até meus aposentos, parece que Nymeria perdeu um cachorro, ou algo do tipo, vamos ter que ir procurar por ele. – seu irmão mais venho contou.
— Foi um gato. – ele corrigiu o irmão.
— Já se encontrou com as gêmeas? – Jace franziu as sobrancelhas.
— Não diretamente – Lucerys repondeu. Deixando o irmão confuso.
A batida na porta do herdeiro de Derivamarca chamou a atenção dos dois irmãos. Lucerys a abriu, tendo a visão de Rhaena.
— O gato de Nyn fugiu, nós vamos ajudar-la a procurar por ele, pela cidade. – a garota avisou.
— Por qual razão deveríamos? – o príncipe mais novo cruzou os braços na frente do corpo.
Ele sabia que o gato era imaginário, procurar por um bicho que não existia pela cidade, no meio da noite, certamente não estava em seus planos.
— Cale a boca! Nymeria pedeu o gato, devemos a ajudar. – Jacaerys bateu a mão na cabeça do irmão mais novo. — a garota te deu uma surra no treino, ótimo, mas você não deve ficar com raiva dela, ela é família, e pelo que sei, ainda é sua futura noiva.
Lucerys bufou, esfregando o lugar em que Jacaerys havia batido.
— Vamos logo! – Baela apareceu atrás de sua gêmea, ao lado de Nymeria.
Lucerys segurou a vontade de arregalar os olhos em alerta. Nymeria estava linda com o vestido das cores dos Targaryen, era verdade, mas seu choque não era por isso. O príncipe levou a mão ao pescoço, tentando alertar discretamente Nymeria.
— O que é isso no seu pescoço? – Aemond que havia chegado até a roda, perguntou.
Todos voltaram os olhares para o pescoço de Nymeria, bem onde começava a ficar arroxeado.
— O que você está fazendo aqui? – Nymeria cruzou os braços na frente do corpo, pouco se importando com a atenção dirigida ao seu pescoço.
— Rhaena me chamou, vim ajudar você a achar seu bicho. – Aemond respondeu.
Jacaerys e Baela arquearam as sobrancelhas ao mesmo tempo.
— Não fala assim do meu cachorro. – disse Nymeria.
— Gato! – Lucerys a corrigiu.
— Não fala assim do meu gato.
——🐉Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro