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VII. 𝑬𝒏𝒆𝒎𝒊𝒆𝒔 𝒘𝒉𝒐 𝒌𝒊𝒔𝒔


OS OLHOS DO PRÍNCIPE Velaryon se voltaram para a garota que parecia perdida.

— Ei, você está bem? – Lucerys perguntou. Suas mãos ainda estavam unidas e ao perceber o fato, a garota a puxou.

— Estou! – ela respondeu simplesmente. Nymeria olhou novamente para os olhos castanhos de Lucerys.

A futura morte dele não deveria a abalar tanto assim. Todos morriam, e quando a guerra de fato começasse, os que sobrariam seriam poucos. Ela virou o olhar, voltando para Nemesis. A garota montou na cela da dragão de escamas douradas, saindo de fosso e indo para o mais longe que conseguia do herdeiro de derivamarca.

A Targaryen ficou no ar por horas, somente com Nemesis e o vento como companhia. Quando desmontou novamente no fosso, seu corpo todo doía, as mãos estavam com algumas queimaduras e seu cabelo estava desgrenhado. Nymeria caminhou para o interior do castelo. Já era quase noite e seu estômago protestava devido a falta de alimento. Ela não deveria ter pulado a maioria das refeições do dia.

A visão da morte de Lucerys ainda estava assombrando seus pensamentos, ela não deveria ter aceitado o acordo com o  príncipe. Sempre a chamaram de coração de pedra, mas a verdade era que de coração de pedra, ela não tinha nada.

Nymeria só sabia esconder a emoções facilmente, graças a tudo o que passou desde de seu primeiro dia de vida, mas ela era facilmente guiada por seu coração mole, e mesmo que odiasse Daemon e o resto dos Targaryen, ela sentia pena, por tudo o que eles passaram e o que ainda passariam.

Quando entrou na fotaleza, a garota foi direto pata seus aposentos e estranhou a falta de guardas pelos corredores, mas achou que deveriam estar em alguma troca de turno, ou coisa parecida. Assim que entrou em seus aposentos, seu banho estava preparado. Ela não se lembrava de ter pedido para nenhuma das criadas o fazer. A Targaryen colocou a mão na água, estava morna. Dando de ombros ela retirou a roupa de montaria e entrou na banheira, afundando completamente na água.

Quando subiu a superfície novamente, ela notou que alguém entrava no quarto.

— Perdão! achei que já tivesse saído do banho. – Lucerys disse apavorado.

O príncipe colocou a bandeja com comida que ele segurava em alguma mesinha pelo quarto, de forma desengonçada. Lucerys quase caiu, ao tentar andar de olhos fechados pelo quarto.

Nymeria apenas encarou o príncipe com as sobrancelhas franzidas.

— O que faz aqui? – ela perguntou simplesmente.

— Eu vi que passou o dia fora, e aparentemente não comeu nada. – Lucerys disse baixinho, tentando se apoiar em uma das pilastras, ainda de olhos fechados.

Suas mãos passaram direto pela pedra e o príncipe quase foi ao chão novamente, arrancando uma risada instantânea da garota.

— E você se importa comigo, Lucerys? – Nymeria se levantou da banheira.

Ela viu o príncipe engolir em seco ainda de olhos fechados.

— Você é minha aliada. Não quero que morra antes da guerra estourar, não poderia usar seus homens se você estiver morta. – ele disse de forma óbvia.

Nymeria deu de ombros, buscando pelo roupão de seda que estava em uma das cadeiras e quando o vestiu, foi diretamente para a bandeija que o príncipe havia trazido para ela.

— Pode abrir os olhos. – a garota disse se sentando na mesa, e pegando uma das tortas da bandeja. — Posso saber por qual motivo ainda não foi embora? – ela perguntou calmamente quando o príncipe abriu os olhos castanhos.

— Eu queria conversar com você sobre nosso acordo. – o príncipe diz.

Os olhos castanhos de Lucerys passaram pelo corpo coberto somente pelo roupão. A água ainda escorria pelo pescoço e a clavícula de Nymeria. O cabelo castanho avermelhado da garota estava peso no topo de sua cabeça, alguns fios estavam soltos e grudavam em sua pele. Os olhos violetas dela se voltaram para o príncipe.

— Bom, estou esperando. – Nymeria se ajeitou na cadeira.

— Regra número um; não podemos contar a ninguém que nosso noivado é falso. – Lucerys começou.

— Fácil! – a lady devolveu.

— Regra número dois; precisamos convencer a todos que realmente nos gostamos.

— Essa vai ser difícil. – Nymeria fez careta e o príncipe Velaryon revirou os olhos.

— Número três; você vai ter que ir comigo e com o resto da minha família para pedra do dragão. – Lucerys continuou, ignorando os resmugos da garota.

— E por qual motivo você não vai comigo para Pedrarruna? – ela perguntou de forma indgnada.

— Temos que estar perto de minha mãe quando a guerra acontecer de fato. – ele respondeu óbvio.

— Corvos existem para que não é?

— Número quatro; você vai fingir que se importa com nossa família. – Lucerys disse baixo, sabendo o quanto a lady a sua frente odiava todos que ele amava.

— SUA família! – Nymeria deu ênfase no sua. — Regra número cinco; não vamos nos apaixonar, o amor machuca.

Lucerys arqueou as sobrancelhas, claramente confuso com o rumo daquilo.

— Quem disse que vamos começar a gostar um do outro? – ele cruzou os braços na frente do corpo.

— Pelos sete! – Nymeria riu. — Você prestou atenção em mim o suficiente para saber que não comi, mandou que preparassem um banho para mim.

Ela se lavantou, caminhando em direção ao príncipe. Lucerys deu um passo para trás, batendo as costas na parede de pedra do quarto.

— Você não tira os seus olhos de mim desde que me conheceu, príncipe. Aposto que a idéia de casamento foi sua. – ela se aproximou mais, vendo as bochechas de Lucerys ganharem um tom avermelhado de rubor.

— Eu não sabia sobre o casamento. O aviso me pegou de surpresa tanto quanto pegou você. – ele disse firme.

Lucerys deu um passo para frente, ficando cara a cara com a garota.

— Eu duvido muito disso. – Nymeria sorriu, passando a língua pelo lábio inferior.

Lucerys desceu o olhar para a boca da garota e acompanhou o movimento.

— Está errada!

— Estou? – Nymeria levou a mão até o pescoço do príncipe. Lucerys sentiu a pele arrepiar. — Admita Luke.

— Me beije até eu ficar cansado do seu beijo. – em um ato de coragem momentânea, Lucerys disse as palavras que estavam gritando em sua mente.

Nymeria arregalou levemente os olhos, ela não achava que o príncipe realmente chegaria a ceder em suas provações. Lucerys levou uma das mão a cintura da garota, a outra até seu rosto.

Nymeria desceu o olhar para a boca do garoto e avançou no príncipe, colando seus lábios nos dele. Lucerys fechou os olhos, aproveitando a sensação. O príncipe a puxou mais, colando seus corpos e aprofundou o beijo.

Eles poderiam voltar a se odiarem mais tarde, por agora, ele aproveitaria a sensação dos lábios de Nymeria nos dele.


——🐉Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay

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