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VI. 𝑨𝒄𝒄𝒆𝒑𝒕 𝒂𝒏𝒅 𝒇𝒐𝒍𝒍𝒐𝒘

NYMERIA VIROU NO corredor. Já passava do meio dia e depois de deixar o pátio de treinamento, ela resolveu que iria até o fosso dos dragões, visitar Nemesis. Em um dos corredores da fotaleza ela viu a princesa Helaena, acompanhada dos dois filhos gêmeos que ela tinha com o príncipe Aegon.

Helaena sempre possuia uma expressão triste no rosto e não era por menos, a princesa era casada com Aegon.

— Princesa! – Nymeria fez uma curta reverência.

— Prima. – Helaena sorriu, a comprimentando de volta.

Os olhos violetas de Helaena se desfocaram, chamado a atenção de Nymeria.

Aceite e siga. – Helaena susurrou em uma voz monótona. — Doce vingança.

Nymeria franziu as sobrancelhas. Helaena era um dos Targaryen sonhadores, como ela.

Você está bem? – Nymeria se aproximou mais da princesa.

Helaena balançou a cabeça, ainda com as crianças agarradas em suas mãos.

— Estou. Boa tarde prima. – A princesa virou, saindo do corredor junto dos filhos.

Nymeria acompanhou com o olhar Helaena sumir no corredor. O que ela queria dizer com a aquilo? Ela não sabia lidar nem mesmo com as suas próprias visões, ela não peecisava de mais uma sonhadora. Nymeria suspirou e voltou para a sua caminhada, saindo da fortaleza e indo em direção ao topo da colina de Rhaenys, onde a enorme construção ficava.

Logo na entrada, um dos guardiões de dragões a recepcionou, a levando até a caverna onde Nemesis estava. Sua dragão levantou a cabeça no momento em que notou a sua aproximação.

— Ela é mesmo muito parecida com Sunfyre. – a garota escutou a voz grave dizer, entre as sombras da caverna.

Lucerys saiu de onde estava anteriormente. O príncipe vestia roupas de montaria, as mesmas que usava no treino de mais cedo. O corte em sua bochecha estava limpo e devidamente cuidado. O Velaryon devia ter ido até um dos meistres do castelo depois que Nymeria saiu do pátio.

— O que faz aqui? – A garota continuou sua caminhada até a sua dragão, sem se importar muito com a presença do príncipe. Ele não se atreveria a fazer alguma coisa em retaliação ao treino, não com Nemesis ali.

A enorme dragão de escamas douradas passou a cabeça por sua montadora. A caverna era grande, mas parecia pequena com a enorme fera ali.

— Ouvi histórias sobre a dragão da tormenta. – Lucerys deu um passo para frente. — Nymeria estranhou o comportamento de Nemesis, se fosse qualquer um ali, a dragão já teria queimado, mesmo se fosse um Targaryen. — O ovo que foi dado a você, veio da mesma ninhada do que foi colocado no berço do meu tio, Aegon. – Lucerys contou.

O Príncipe caminhava lentamente até a garota, que ainda alisava o focinho da dragão. Lucerys subiu uma de suas mãos com a intenção de tocar a bochecha da Targaryen. Nymeria apertou o pulso do príncipe, impedindo a ação. Ela franziu as sobrancelhas, notando o sorrisinho de canto que o príncipe ostentava nos lábios.

— O que acha que está fazendo? – ela perguntou, apertando mais o pulso dele. — Não se contentou com a derrota no treino, e já quer outra surra? – Nymeria disse entre dentes, ela não gostava de toques e aproximação de pessoas desconhecidas.

— Vim fazer uma proposta a você. – Lucerys deu um passo para trás, se afastando minimamente dela.

Nymeria acenou com a cabeça, mandando que o príncipe continuasse a falar.

— Sei que não quer esse casamento, tanto quanto eu não quero. – Lucerys começou. — Mas em um futuro confronto, o vale será o primeiro a ser atacado. O ninho, Pedrarruna e os portões da lua, são fortalezas difíceis de se infiltrarem, mas não impossíveis, Visenya já conseguiu. O vale pode ter cavaleiros de dragões.

— O vale já possuí uma cavaleira de dragões. – ela respondeu ríspida.

— Somente uma. Mas se aceitar minha proposta, terá outros. – o príncipe continuou.

— Não entendi onde quer chegar com isso, Lucerys.

— Simples, seus exércitos, por nossos dragões! Somente em um futuro confronto, se o vale precisar, serão enviados cavaleiros de dragões, e se nós precisarmos, você mandará seus guerreiros e apoiará a reenvidicação da minha mãe ao trono de ferro. – Lucerys olhou para o rosto da garota. — Os lordes de Westeros são verdadeiras ovelhas desprovidas de inteligência e não apoiam sua reenvidicação sobre Pedrarruna, como não apoiavam a de sua mãe, a de Jeyne, a reenvidicação de minha mãe ao Trono de ferro. E se ela usar a coroa, ela criará uma nova ordem, onde mulheres não serão ignoradas na linha se sucessão de suas próprias casas.

Lucerys sabia que sua família estava dividida, e que uma tensão estavam os levando para uma futura briga interna.
Ele não concordava com os planos do padrasto de não os avisar de uma união antes dela ser anunciada perante o rei, mas ele via vantagens em uma aliança com o Vale. O príncipe podia não conhecer Nymeria muito bem, mas sabia que ela era a senhora de um território, e como tal, ela prezava pela segurança de seus vassalos e sua casa, nem que fosse em benefício próprio.

— Teremos que continuar com a união falsa, mas será somente até o fim da disputa, quando minha mãe se sentar no trono de ferro, você voltará para o Vale e eu para Derivamarca, e então iremos nos casar com quem nós quisermos.

Nymeria sabia que o Vale ficaria desprotegido somente com Nemesis. Ela ficou supresa por Lucerys ter notado a tensão entre os Targaryen. O príncipe junto de Daemon pareciam os únicos que sabiam que os Hightower tramavam pelas costas de Rhaenyra.

— Somente um dragão pode matar um dragão. A sua casa está fadada a se destruir. – Nymeria focou os olhos violetas nos castanhos de Lucerys.

— Nymeria, você também é um dragão, pode não gostar disso, mas é uma Targaryen. O sangue da antiga valíria corre nas suas veias. Você nunca será deixada em paz se uma futura guerra vier a estourar em Westeros.

Aceite e siga. As palavras de Helaena  vieram a sua mente, era aquilo que a Targaryen se referia? Nymeria não queria se colocar no meio de uma guerra que estava fadada a acabar com a dinastia dos dragões.

Quando ela entendeu o que as visões significavam, ela disse a si mesma, que não os ajudaria, que veria a destruição sem mover um dedo, mas ela não poderia, não se o Vale estivesse no meio da disputa.

— Somente se o Vale precisar de ajuda. – Nymeria olhou para o príncipe. — E meus exércitos são meus, não seus, eu os comando.

— Temos um acordo? – Lucerys perguntou.

— Eu ainda odeio você e tudo que sua casa representa. – Nymeria estendeu a mão para o príncipe.

— O sentimento é recíproco, Nymeria. – Lucerys estendeu a mão, apertando a da garota.

Nymeria sentiu a pele gelada do garoto contra a sua e de repente sua visão escureceu. O frio a envolveu, ela escutou a voz de Lucerys gritar em meio ao som cortante do vento "Daor Arrax" o eco ensurdecedor de trovões a deixou zonza.

——🐉Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay

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