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IX. 𝑵𝒐𝒃𝒐𝒅𝒚 𝒌𝒏𝒐𝒘𝒔 𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒇𝒖𝒕𝒖𝒓𝒆

SEIS FILHOS DA COROA SERIAM facilmente pegos saindo da fortaleza, mas com a ajuda de um Aemond bastante entediado, eles conseguiram sair da fortaleza pelas passagens secretas sem chamarem a atenção dos guardas e criados.

O assunto do roxo em seu pescoço foi facilmente esquecido, depois que ela disse em tom raivoso que aquilo não era da conta de ninguém. Rhaena, andava ao lado do príncipe de cabelos prateados e de vez em quando, os dois trocavam algumas palavras animadas.

Nymeria não se lembrava de ver o principe caolho falar mais de uma palavra por segundo, o ver conversando com sua irmã mais nova foi uma surpresa, não só para ela, mas sim para todos os outros, aparentemente.

Baela andava atrás de Rhaena e Aemond, ao lado de Jacaerys, sua irmã ostentava uma feição emburrada no rosto. Jacaerys e ela estavam de mãos dadas. Nymeria não deveria, mas sentiu uma pontada de ciúmes com a cena. Ela estava no final da fila, que havia se formado, Lucerys andava ao seu lado.

— Não sabia que Rhaena conversava om o filho de Alicent. – Nymeria susurrou para que só Lucerys escutasse. Ela não queria puxar assunto com ele, mas a curiosidade foi maior.

— Acho que ninguém sabia. – ele respondeu.

— No seu lugar eu tomaria cuidado, você arrancou o olho dele e ele está tentando roubar sua futura noiva. – Nymeria susurrou.

Lucerys parou no lugar, olhando para a garota em descrença.

— Não fale abertamente sobre isso. – Lucerys a repreendeu. — Acha que vou me casar com Rhaena?

Nymeria olhou o príncipe de cima a baixo.

— Quando a notícia de que um dos príncipes havia arrancado o olho do outro, os homens do vale o chamaram de futuro Maegor, sabia disso? – Lucerys arregalou os olhos. — Jace se casará com Baela, os dois parecem se gostar, achei que você também fosse apaixonado por Rhaena.

— Foi um acidente! – Lucerys suspirou. — Eu amo Rhaena, como amo Baela, Jace, Joffrey, Viserys, Aegon e o bebê que minha mãe espera. fomos criados praticamente juntos, a amo como irmã, mas já havia me acostumado com a idéia de nosso casamento, até a sua chegada.

Nymeria arqueou uma das sobrancelhas. Por um momento ela imaginou como seria se ela também tivesse sido criada pelo pai com o restante de seus irmãos e irmãs. As visões teriam começado? a pessoas ainda a chamariam de coração de pedra? A imagem da lápide de sua mãe veio a sua mente, e o sentimento de vazio se instalou dentro dela.

— Regra número cinco, lembra.

Lucerys andou até ela, e surpreendentemente, o príncipe a empurrou contra a parede de pedra das passagens. No escuro, eles não conseguiam enxergar corretamente, mas ela sentiu a mãos do príncipe descer para a sua cintura, e a outra subir para o seu pescoço.
Ela podia não gostar do príncipe, mas se tinha uma coisa que ela descobriu que gostava, eram de seus toques.

— O mundo não gira ao seu redor Nymeria, não disse isso por que estou apaixonado por você, só a citei pelo motivos de você ser a causa de eu não precisar me casar imediatamente com Rhaena, agora posso procurar mais e me apaixonar verdadeiramente por alguém.

Lucerys disse muito próximo de sua boca e Nymeria não estava acostumada a ser desarmada desse jeito.

— Luke, Nyn. – a voz de Baela chegou até eles, Lucerys a olhou com intensidade, antes de se afastar com um sorriso sacana nos lábios.

Eles não haviam percebido que estavam sozinhos na passagem.

— Estamos aqui, Nymeria tropeçou nas pedras.

— Você está bem? – Jace perguntou.

O príncipe chegou até eles, iluminando o caminho com um archote.

— Sim! vaso ruim não quebra. – Lucerys sorriu.

Nymeria saiu caminhando, depois de bater seu ombro no ombro do principe, seu rosto ostentando uma careta.

— Lucerys, o que aconteceu com você? – Jacaerys perguntou, quando notou que Nymeria já estava no final do corredor, onde Aemond e Rhaena os esperavam.

— Ela me irrita. – o príncipe respondeu, saindo de perto do irmão e a noiva dele.

Jacaerys cruzou olhares com a Targaryen, antes de seguirem atrás do príncipe mais novo, até o final do corredor. Alguns minutos depois, onde apenas Lucerys e Nymeria ficaram calados, eles finalmente chegaram a saída do castelo. As pessoas de Porto real já começavam a acender os archotes, a melodia preenchia as ruas, alguns bêbados e prostitutas passavam por eles, a procura de clientes.

Por sorte, ninguém parecia reparar nos Targaryen e Velaryon da realeza que andavam entre eles. Aemond estava de capuz, Baela e Rhaena estavam de touca, escondendo os cabelos prateados, todos estavam com roupas simples, mas qualquer um que prestasse mais atenção neles notariam os olhos violetas e o jeito incomum de realeza, mesmo Nymeria que não cresceu no castelo como eles. A primeira filha de Daemon nunca foi vista pelo povo da capital, assim como Jacaerys e Lucerys, que haviam ficado fora da cidade por anos.

— Tudo bem, como vamos achar o peixinho? – Rhaena perguntou.

Jacaerys e Aemond a olharam em confusão.

— Quem? – Jace perguntou.

— O gato da Nyn. – ela responde.

— Você chamou seu gato de peixinho? – Aemond perguntou, seu tom era meio zombeteiro e meio agressivo.

— Combina com ele. – Nymeria responde, um sorrisinho nos lábios.

Jacaerys olhou para o irmão mais novo, que tinha uma careta no rosto.

— Achei! – Nymeria chamou a atenção de todos, caminhando até um gato laranja de rua, que estava perto de um dos barris do lado de fora de uma das tavernas.

O gato tentou fugir e a arranhar, mas ela o pegou no colo, dando um pedaço de torta de lampreia que havia trazido no bolso da capa.
Ela teria que adotar o gato agora, a mentira havia chegado longe de mais e ela não estava com vontade de desmentir e contar que estava aos beijos com o herdeiro de Derivamarca. Ela nunca diria para ninguém, nem mesmo sob tortura, que ela beijou o príncipe e que ela queria beijar-lo novamente, aquilo sem dúvidas morreria com ela.

— Foi fácil! – Jacaerys diz com uma careta no rosto

— Agora vamos voltar para o castelo. – Lucerys se virou para a escada que os levaria de volta a passagem.

— A noite só começou, caro irmãozinho. –Jace sorriu. — Vamos levar o gato de volta para os aposentos de Nymeria e vamos voltar.

Foi o que fizeram, contra a vontade de Nymeria e Lucerys, devo ressaltar. Quando Nymeria colocou o gato em sua cama, o bichano folgado se espreguiçou e deitou nos travesseiros de pena.

— Espero que você não tenha pulga.

Vinte minutos depois, todos estavam novamente nas ruas de porto real. Baela puxou Jacaerys para uma das apresentações de teatro.
Rhaena para o espanto de todos, entrelaçou as mãos com a do príncipe caolho e foi diretamente para uma das barracas de comida, fazendo o príncipe pagar pelos doces que ela escolhia. Nymeria bufou, andando calmamente pela rua, Lucerys ao seu lado.

— Gostaria de saber sobre suas mortes, crianças? – uma mulher velha perguntou para os dois.

Nymeria quis rir da ironia cruel quando uma das estátuas de dragão espalhadas pela cidade soltou fogo. Ela estava prestes a dizer um belo "não" quando a velha começou a profecia.

— Cuidado com o dragão dourado... coração de pedra. Você criança de bonze, sofrerá três traições, uma vez por sangue, uma vez por ouro e uma vez por amor... – a velha olhou nos olhos violetas da garota e naquele momento, Nymeria percebeu que a mulher era cega.

— Do mar você veio e ao mar irá retornar... – a mulher voltou os olhos cegos para o príncipe Velaryon.

Lucerys prestou atenção nas palavras da velha mulher e Nymeria sentiu o frio instantâneo se instalar em seu corpo. Ela puxou o principe pela mão, notando que ele ainda estava atordoado com as palavras da vidente.

— Ei, não se force a entender, ela não vê o futuro, peixinho. – Nymeria riu. — Ninguém vê.

Só ela e Helaena, mas o príncipe não precisava saber disso, não agora, ela não queria ter que dar notícias ruins e acabar com as esperanças que o Velaryon possuía sobre a guerra e a remota chance de sobreviver. Lucerys balançou a cabeça.

— Aceita uma bebida, doce Nemesis?

— Não está me chamado de dragão está? – ela perguntou rindo.

— Talvez!

Tudo bem, estar com ele até poderia ser divertido, ela aproveitaria, enquanto durasse.

——🐉Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.

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