🐉𝐓𝐡𝐞 𝐛𝐞𝐠𝐢𝐧𝐧𝐢𝐧𝐠 𝐨𝐟 𝐬𝐨𝐦𝐞𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐠𝐫𝐞𝐚𝐭
-- Aquilo era o fim? Não, aquilo era o começo, o começo de algo grandioso.
-- E quando finalmente, o castelo de cartas foi montado, Nymeria o guardou e o protegeu, dessa vez, ele não iria ruir.
O FUTURO ERA ESTRANHO, Lucerys tinha que concordar. Ele não saberia viver como Nymeria e Helaena, tendo visões de coisas diferentes a cada segundo. Aquela amostra assustadora que teve, foi suficiente para toda a vida. O príncipe não sabia ao certo o que aconteceu, mas assim que viu Nymeria no pátio da fortaleza, todo o que viveu com a garota veio a sua mente. Ele não entendia como, mas ao olhar para os olhos violetas, foi invadido por tudo o que ele sentiu, ou chegaria a sentir por Nymeria.
Lucerys Velaryon poderia chamar de ajuda divina - Nymeria odiou o termo. - ou o que quer que fosse, mas aquela segunda chance seria aproveitada por ele, o príncipe a agarraria com unhas e dentes. Lucerys consertaria todos os erros que havia cometido.
[...]
Ninguém falava nada enquanto a comida era posta na mesa. Todos se levantaram quando Viserys foi trazido pelos guardas em uma cadeira. O rei foi colocado no espaço entre Alicent e Rhaenyra. Nymeria havia dado pouca importância para a morte do rei anteriormente, mas não deveria, se ela queria evitar a futura guerra, Viserys era a chave.
A lady de Pedrarruna passou o olhar por Helaena, que observava tudo ao redor com o mesmo olhar letárgico de sempre. Aegon ao seu lado parecia entediado. Ela sentiu seu estômago embrulhar com a visão do Targaryen. Aemond, estava com o mesmo ar desinteressado que pairava ao seu redor, como uma armadura. Nymeria não saberia falar a respeito do príncipe, ele havia a traido, mas foi um amigo, o único, por certo periodo de tempo. Rhaena, sua irmãzinha, olhava para o príncipe, sem esconder o olhar de boba apaixonada, como não haviam percebido antes? Baela e Jace, sentados lado a lado, eram uma imagem que a fazia querer chorar, Lucerys ao seu lado compartilhava o mesmo sentimento.
Nymeria não deixaria nenhum deles enfrentar o mesmo fim, ela fez uma promessa a si mesma.
— Como é bom, ver todos vocês essa noite, juntos.
— Uma oração antes de começarmos meu amor? – a rainha perguntou, recebendo um aceno positivo do rei.
Alicent terminou a oração, com a risada de Daemon quando Vaemond foi citado. Aquilo perecia tão familiar e tão novo.
— Este é um momento de celebração, me parece. Meu neto Jace irá se casar com a prima Baela.
— Meu rei, queria levar a proposta de casamento de meu filho Lucerys, com minha enteada, Lady Nymeria Targaryen, senhora de Pedrarruna, a união tem o total apoio de Daemon e o meu.
As mesmas palavras, a mesma situação, sentimentos completamente diferentes. Nas visões, passado, futuro, ou o que quer que tenha sido aqueles horríveis três anos. Nymeria teria gritado, xingado o pai, amaldiçoado Lucerys, mas agora, olhando para o príncipe que ela havia visto morrer em seus braços, o príncipe por quem ela aceitou morrer, o príncipe por qual ela era apaixonada, era estranho dizer qualquer coisa.
Viserys tinha um olhar encantado no rosto. Ele ainda tinha a esperança de unir a família. Lucerys se levantou, interrompendo o rei, brevemente. O príncipe Velaryon arrastou a cadeira, deixando a maioria das pessoas presentes atordoadas.
— Nymeria. – Lucerys se colocou em um dos joelhos, fazendo as bochechas da garota ganharem um tom de rosa, Lucerys teria achado o ato adorável, se não estivesse em puro nervosismo. — Você aceita se casar comigo? – o príncipe disse a última parte baixo, mas devido o silêncio do salão, todos escutaram.
Nymeria mordeu o lábio, pelos deuses, aquilo era tão estranho, ela ignorou o burburinho de vozes e lampejos de visões em sua cabeça. Ela se levantou, vendo Lucerys ficar ainda mais apreensivo. Ela quis rir.
— Aceito!– ela respondeu, Lucerys se levantou suspirando aliviado.
O que se passava na cabeça dos outros naquela mesa? Lucerys beijou sua mão, depois a abraçou.
— Nenhum deles está entendendo nada. –ela susurrou no ouvido do príncipe. Que riu, a abraçando mais.
— Fico feliz com as futuras celebrações de casamento. – Viserys disse sorrindo, o rei respirou com dificuldade. — Já que estamos falando de união familiar, queria fazer uma proposta ao meu irmão a de juntar Rhaena, minha sobrinha, com Aemond, meu filho.
Nymeria escutou mais de uma pessoa segurar a respiração, Lucerys ao seu lado inclinou a cabeça. Aquilo era novo.
[...]
Lucerys apertou sua mão, em sinal de apoio. Nymeria tomou fôlego, pedindo para ser anunciada nos aposentos do rei, seu tio.
— Meu rei. – ela fez uma reverência, Lucerys copiou seu ato.
Viserys estava deitado na cama, Alicent ao seu lado.
— Minha sobrinha, meu neto, o que devo a visita? – Viserys perguntou com a voz falha.
Eles não tinham muito mais tempo.
— Podemos conversar, a sós? – Lucerys disse. Sua voz saindo mais autoritária do que deveria. O príncipe ainda nutria certo desprezo pelos verdes.
— Claro! – Alicent se virou com rapidez para o rei.
A rainha deu um último olhar para os dois, antes de sair dos aposentos do rei. Nymeria reuniu a coragem que possuía e contou ao Targaryen tudo o que sabia, Viserys talvez fosse os chamar de loucos, ou os ignorar, como fazia com Helaena. Mas o velho rei escutou com atenção e mesmo que estivesse meio drogado com o leite de papoula, concordou em reafirmar a posição de Rhaenyra como herdeira.
[...]
No dia seguinte, sem falar com Otto ou Alicent, Viserys pediu que reunissem a corte, diante do trono, onde ele reafirmou Rhaenyra como herdeira do trono de ferro, os mensageiros e corvos apostos espalharam a mensagem do rei, Rhaenyra seria a rainha depois da iminente morte de Viserys e dessa vez, o rei deixou isso bastante claro para todo os sete reinos.
[...]
Lucerys enrolou uma da mechas dos cabelos castanhos avermelhados em seus dedos. Sentindo a respiração de Nymeria ficar mais lenta e regular, indicando que ela já estava dormindo. O principe beijou o rosto da garota, apagando a vela com um sopro. Quando seus aposentos ficaram em completa escuridão, ele se ajeitou ao lado de Nymeria, abraçando a garota contra seu corpo.
— Dessa vez teremos todo o tempo do mundo, meu amor, eu prometo a você. – ele susurrou para a garota adormecida.
Nymeria resumungou em meio ao sono, arrancando uma risada baixa do príncipe.
— Até mesmo em meio ao sono, você me repreende, minha doce Nemesis.
O futuro certamente era assustador e incerto, mas daquela vez, ele sentia que estavam fazendo o certo, como deveria ter sido. Daquela vez, parecia que o príncipe não estava se afogando em direção a ruína iminente, mas sim, que alguém havia jogado uma corda para o puxar para superfície.
——🐉 Me despedindo oficialmente dessa fic que virou meu xodó. Vcs serão sempre lembrados Luke e Nyn ❤️
——🐉 Peço perdão desde já por qualquer erro ortográfico, eu tento ao máximo revisar, mas sempre escapa um ou outro, caso achem, me avisem para que eu possa arrumar. Não se esqueçam de deixarem suas opiniões sobre o capítulo. Eu amo ler os comentários. Beijos da Thay.
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