Seja minha! - parte 3
Por Lena
Idiota!
Idiota!
LENA, SUA INÚTIL IMBECIL!!!
Tá bem, já deu de me insultar internamente, agora vamos para QUE PORRA ESTA HAVENDO?!
Corri pela mata, minha cauda eriçada e orelhas levantadas, tentando ler os sinais no chão, no ar, no céu. Som de asas, vento, cheiro de fogo, sangue, vibrações no solo. Algo não estava nada bem, nenhum pouco bem. Ao me aproximar de um declive na floresta pude avistar um clarão de fogo bem ao longe, sobre a copa das arvores sombrias. Me lancei do alto em queda diagonal, esquiando nos calcanhares pelos sulcos da decida, claro, não contei com as raízes mais altas, que puxaram uma de minhas patas, me girando no ar. Aterrissei às cambalhotas, e terminei com a cabeça no chão, as costas num tronco, com as patinhas de trás para o ar e a cauda no focinho.
E não era a primeira vez nessa noite que meu traseiro empinava para o alto.
Droga!
No que eu tinha me metido?
Perguntei à mim mesma, enquanto tentei me limpar das folhas e terra, mas a seiva grudou tudo em mim como cola, acho que só sairia com água. Do nada meu ar faltou, e um súbito vazio me atingiu, e sem pensar me abaixei, e um machado raspou por minha cabeça e entrou na arvore atrás de mim. Meus olhos brilharam e num giro, enfiei as unhas na garganta de um infeliz de armadura negra.
- GHAAA!!! - Gritei com minha mão voltando dele em carne viva.
- Prata, loba burra! - Anunciou ele sacando uma espada de fio negro. Saltei para o lado desviando de seu ataque. Humanos aqui? Como? Encarei meu inimigo, quando mais dez como ele surgiram das sombras, trajados desse metal escuro horrendo.
Cercada, droga!
Prata era ruim, mas prata chamuscada, era muito pior, muito. Não só capaz de nos ferir mortalmente, mas impregnar nossas células ao ponto de nos ferir mesmo após breve contato. Mirei cada um de meus inimigos em suas armaduras, cobertos de metal sombrio, dos pés a cabeça, empunhando suas espadas, maças e machados.
Não poderia vacilar, ou não passaria dessa noite. Não havia tempo para uma transformação, não tão próximos, e com tal aramamento, pensar rápido, pensar rápido, pensar.
Mirei a lua entrecortada dos galhos das arvores, e ela me respondeu. Flexionei os joelhos fingindo uma posição de combate, e ao primeiro movimento deles, saltei e agarrei um galho, muito fraco para me suportar, mas me permitiu fugir do meio deles. Cai de mal jeito, mas corri o mais rápido possível para as sombras,deixando os pelos, os dentes e as garras tomarem meu ser enquanto fugia, ganhando tempo, e quando me transformei completamente, tomei impulso na primeira arvore mais forte que encontrei. Pulei num dos soldados de armadura negra, e o esmaguei dentro de sua própria lataria. Pois não havia onde morder sem me ferir, e pelo visto nem o que tocar, pois as almofadinhas em minhas patas arderam se derretendo no contato.
Rugi de dor, já arrependida de esmagar aquela lata de carne. Tombei para o lado, patinando nas minhas patas ensanguentadas, até por fim ir ao chão, e mais uma vez ficar cercada de soldados sombrios.
É gente, eu to ferrada.
Foi quando um brado raivoso saltou da floresta, e logo surgiram soldados prateados por entre as arvores. Meus irmãos lunares, as tropas vernais. Rapidamente lanças com espadas de ferro me cercaram, mas ao contrário das laminas negras, as de ferro me protegiam.
Escudos batiam, espadas fendiam, e machados voavam. Os acordes da guerra, até que tombasse morto o ultimo sombrio, restando somente os soldados prateados, lobos em suas formas humanas em armaduras da cor da lua.
- Até que emfim te achei gorduchinha! - Gritou um soldado de voz fina, me estendendo a mão, assim que levantei, ela me cobriu com sua capa. - Para o portão!!! - Ordenou aos soldados prateados, que de pronto atenderam à ordem, nos deixando á sós. Ela era menor que os outros soldados, usava couro fervido preto, capacete e ombreiras prateadas, e carregava duas espadas enormes penduradas nas costas. - Me diz, tem alguma noite que tu fica com suas calças? - Tirou o capacete revelando seus curtos cabelos, e franja negra sobre os olhos de mesmo tom. Minha prima, Eri.
- Tem, quando você aparece. - Respondi divertida, embora as queimaduras na mão doessem. - Agora chega de brincar, o que esta havendo? - Questionei dos estrondos no céu e inimigos na floresta.
- Invadiram as muralhas, portão leste. - Ela me entregou uma de suas espadas quase de sua altura, e me entregou a lamina enrolada em roupas minhas. A besta me conhecia mesmo. Vesti tudo e seguimos correndo à leste, perguntando-me como era possível uma invasão, pois vivíamos cercados de muralhas de cem metros, por vinte metros de grossura, como passariam uma defesa dessas?
Seguimos até o fim da floresta, e tomamos a estrada para a vila mais próxima do portão. Onde cruzamos com vários aldeões feridos, alguns mancos, outros com queimaduras na testa, cortes profundos nas costas, alguns quase mortos. Raios, aquela estrada não tinha fim, faltava muito para o portão.
- Desculpa ai tio, vou precisar disso emprestado! - Eri pulou numa charrete na beira da estrada, e jogou para o chão o presunto segurando as rédeas. Subi na traseira da carroça, e vi as marcas de garras afiadas no cadáver do antigo condutor do veículo. Não tinha tempo para meias palavras, ou lamentos, mas vi ali marcas de sangue, com os trapos de um cobertor rosa de bebe.
- Bora Eri! - Gritei zangada, e Eri deu um urro furioso para assustar o cavalo, e nos levar rapidamente à vila. A estrada foi ficando cada vez mais deserta, a medida que nos aproximávamos do clarão perto da muralha.
Um grito de águia saltou sobre nós, e outra vez senti aquele vazio, mas em direção a Eri. Agarrei sua gola e a puxei para trás a deitando sobre mim, e desviando-a de garras impiedosas a tentar roubar sua cabeça. A carroça deu um pulo num buraco, nos jogando em pé, e Eri sacou sua espada: Next, e eu a minha: Agito.
- Harpias? Tá bem que piadinha sem graça é essa? - Berrei cortando a barriga de uma das criaturas.
Asas e patas de águia, cabeça e tronco humanos, cobertos de armaduras feitas sob medida. Eramos perseguidas por quatro das galinhas aladas.
- E eu que sei?! - Respondeu Eri, cortando a cabeça de outra harpia vinda pela esquerda, e pulando para a frente da carroça apanhando as rédeas novamente.
Me equilibrei como pude, esperando a quarta filha da mãe voadora, quando a perdi de vista, mas não demorou até que ela se esgueirasse por meu ponto cego, e me surpreendesse por trás. Ela prendeu minha lamina nas garras. Joguei a mão livre para o lado e atirei o cobertor rosa no rosto da maldita que perdendo o equilíbrio tomou Agito do meio das pernas até a boca. Chutei-a para fora da carroça, mas não sem antes notar o brasão de asas roxas cravado em sua armadura.
Guardei a espada quando escutei novamente o estrondo de trovões, e vi bolas de fogo dourado riscarem os céus. Munição de catapulta? Mas como?
- Como é que estão pulando cem metros de paredão. - Perguntei, era surpreendente um disparo por sobre a muralha, mais ainda a velocidade e a distancia que alcançavam, eu nem via onde caiam, pareciam sumir no céu escuro.
- Devem estar usando suas calças como artilharia amada prima, já que elas vivem a voar! - Respondeu Eri, me alfinetando.
Mais uns minutos e nos aproximávamos da vila, e eu realmente não conseguia crer naquela devastação para dentro de nossos muros. À um quilometro de chegarmos, e avistamos o brilho de fogo, casas ardendo, gritos e brados, espadas e metal batendo, em meio as chamas douradas.
Douradas?
Outros dois disparos de catapulta recaíram por sobre a vila, e vinham do topo da muralha. Disse a Eri para virar a carroça para uma estrada a direita assim que possível. Embora a loba em mim desejasse saltar para a batalha, de pouca ajuda seria no chão, quando os ataques vinham do alto. Descobriríamos antes o que estava nos atacando dos céus, e para tanto deveríamos subir ao topo da muralha por um dos postos de vigia, mais afastado de toda a confusão.
Por fim, encontramos um. Os postos eram distribuídos de três e três quilômetros entre eles, dentro de cada um havia uma porta de acesso da escadaria que levava ao topo da estrutura. E deveriam ser muito bem guardadas, deveriam, pois assim que entramos, fomos recebidas por teias e mais teias de aranha.
Por fim no topo da muralha no que era para ser o posto de guarda, que parecia mais um deposito com quatro paredes grossas lotados de caixas, barris, arreios velhos e pó. Puxamos algumas caixas e espiamos pela fina fenda da janela, onde descobrimos como raios os disparos iam tão longe, e como atingiam as vila. Não eram catapultas do lado de fora dos muros. Usavam nossa própria artilharia defensiva no topo de nossos muros, três trabuco tomados por eles virados ao contrário, que ao invés de nos defender, nos atacavam. Dois disparando para o alto com os tiros desaparecendo pelos céus, o outro em nossos irmãos defendendo a vila.
- Damos conta deles. - Disse Eri agachada, mas isso antes de surgir na nossa frente mais inimigos penados.
- Só se você tiver pó de ouriço e pele a prova de grifos. Onde arrumaram esses caras? - Debrucei-me sobre suas costas. Observando os enormes quadrupedes de corpo de leão, cabeça e asas de águia, e garras mais afiadas que fio de diamante. Inimigos das harpias, mas...
- Onde arrumaram pinga pra deixarem eles loucos e trabalharem juntos? - Ela segurou minha perna, e eu apertei seu ombro. Senti seu medo, nem todo o sangue alfa do mundo faria o medo deixar de existir. - Lena, que cheiro é esse em você? - Ela fungou meu quadril.
Merda...
E um silvo arrepiante veio de fora, e eu não saberia dizer qual era a maior merda agora, minha prima sentindo o cheiro da minha depravação lunar, ou o grifo arrebentando a porta do posto em que nos escondíamos.
Não ia dar tempo de brigar com todos, muito menos contra mitológicos como esses. Pelo menos eles não usavam armadura, e sim suas verdadeiras formas.
- Vai Lena! Eu seguro esse puto! - Rugiu Eri deixando seu enorme lobo negro tomá-la, e abocanhar a pata do violento grifo. Rolando e destruindo tudo dentro do posto de guarda.
Corri para fora sobre a muralha, indo a mais rápido que conseguia em direção a artilharia usada contra nós. Eu tomaria meu lobo, porém não estava certa quanto a minha pesada movimentação, meus inimigos possuíam asas, eu não.
Do alto avistei de relance o exercido sombrio à nossa porta, esperando para nos invadir de vez. Nossos reforços ainda chegavam, mas não rápido o bastante para enfrentar tantos. Teríamos de resistir até que pudéssemos lutar de igual para igual. E a primeira coisa era acabar com essa palhaçada de atirar na vila.
Me lancei na direção do primeiro trabuco. Ao máximo evitei o metal escuro das armaduras e arma dos soldados negros, e empurrei-os para o beiral, que a gravidade levasse-os. Desviava das flechas de besta ao me aproximar da arma, e torcia para que o grifo com Eri, fosse o único mitológico com nossos inimigos.
Cortei a cabeça do ultimo soldado. Havia dominado o primeiro trabuco, faltavam dois. Me lancei no segundo, metendo a lamina no peito de uma harpia, depois outra, rolei sobre um soldado e o joguei de cima para a queda da muralha. Cheguei à segunda estrutura de cerco. Cortei a corda da haste de disparo, recaindo a munição nos soldados negros perto do portão abaixo. Céus, que cheiro de laranjas azedas.
Então um segundo grifo se apresentou.
Sério, quanto pinga deram para ele?!
PORRA!!!
Ele era grande, e bem mais esperto que meros soldados, suas garras e seu bico eram laminas afiadas, e eu não era feita de aço. Recuei e tentei pensar. Era ele, e mais três soldados, e umas harpias...eu dava conta...
Arranquei de uma vez, atirando forçadamente um pé na frente do outro. Medo era parte, nem mesmo alfas eram imunes ao seu veneno, mas ai entrava o que de fato te fazia ser ou não um alfa de verdade, a capacidade de dar as mãos com ele e seguir. Dei uma cambalhota desviando do ataque do grifo, saltei e rolei sobre o lombo do penado, agarrei o pé da harpia sobre nós e a tirei nas garras dele. Girei para o lado desviando de uma flecha de besta, então chutei a cabeça de um soldado, e decepei a cabeça de outro.
O grifo passou as garras nas minhas costas, abrindo cortes até os ossos. Girei violenta rugindo, e enfiei Agito entre as costelas dele. O animal caiu tomando a sua forma original de homem. Seus olhos amarelos e tristes, agarrando meus ombros, balbuciando: Obrigada.
Que?
Uma seta de besta acertou meu ombro, e eu joguei o cadáver do grifo no soldado negro a me atingir. Minha mão estava viscosa, mas que sangue grosso era aquele? Mais soldados surgiram, e eu tinha de dar jeito nessa arma. Brigando com todos eles, meti Agito nas engrenagens, e soltei a alavanca, acionando o disparo, que prendeu, e estourou as engrenagens, em nós. Acabei atingida no meio da cara, e rolei para a beirada da muralha. Havia conseguido, dar jeito na arma sim, me salvar, nem tanto.
Um soldado escuro saltou em mim, me sufocando. Ainda sem equilíbrio, não pude evitar sua condução suicida. Minhas costas ardiam, minha garganta derretia, e meu instinto de sobrevivência bambeava sem ar, soltando minhas garras do topo da muralha.
Cai, e não sei como eu fiquei viva. Ainda de bruços fui me virando de barriga para cima. Minha visão retornava, e avistei sobre mim o topo da muralha pelo buraco no telhado, numa das vigas o soldado aberto no meio, com as tripas até meu rosto.
Credo.
Me arrastei para fora da quitanda, e mal podia acreditar, que fui salva por uma barraquinha de quiabos. Caminhei escorada no grande paredão de pedra, perto da vila. Dali sentia o calor das chamas, e ouvia meus irmãos em combate feroz. Eramos poucos, para tantos inimigos.
Amigos de ferro polido, inimigos de prata enegrecida.
Eu já ia ajudar nossos irmãos, só precisava respirar um pouco...talvez respirar um pouco mais, sentei no chão com as costas nos muros. Uma poça vermelha se formava a minha volta, invadindo os paralelepípedos da rua irregular.
É, minha irmã ia me matar, por empestear a capa dela de jiló. Ri sozinha da minha dor, ao passo em que sentia aquela agulhada no fundo do peito. Pois eramos poucos mesmo, não só na vila, mas em todo o mundo, desde o flagelo.
Fui levantando com dificuldade, tendo de seguir apoiada, mas sentia meu corpo se curar, ainda que aos poucos, eu logo estaria no meio das chamas, e rasgaria os infelizes com essa ideia estupida de nos invadir.
Vi vazia minhas mãos, perdi Agito no topo da muralha.
Merda!
- Lena! - Escutei do fim da rua. Eri, nua como viera ao mundo, com boca cheia de penas. Havia pego o desgraçado penado. Minha irmã mesmo. Podíamos ser em sangue primas, mas em meu coração, éramos irmãs.
Cambaleei em sua direção. Pronta a fazer piadas de sua nudez, assim como ela fazia da minha. Porém avistei soldados negros por de trás dela virando o fim da rua.
- Eri!!! - Corri e nos escondi numa viela.
- Isso, grita mais, para nos encontrarem, - Rosnou em meus braços, com as costas na parede, e vi seu braço pendido e virado para trás. O preço da vitória. - Já foram, agora me diz, que porra de cheiro é esse em você? - Questionou assim que os soldados negros nos deixaram para trás.
Por que diabos ela tinha de me conhecer tão bem, ao ponto de perceber a diferença do meu cheiro com todo o resto? Até quando eu trocava de cavalo, ela sabia a diferença.
- O que você acha que é, Eri? Anda, vai para um lugar seguro, não vai lutar desse jeito. - Disse para ela.
- Nem fodendo, que vou me esconder quando nossos irmãos tão lá se ferrando. - Brava, teimosa e muito corajosa, nem parecia uma ômega.
- Vai, por favor, não me obrigue a te obrigar. - Pedi.
- Vai a merda. - Ela se soltou de mim, e eu sabia que não havia conversa com essa teimosa. E mesmo que eu pudesse obrigá-la, jamais poderia fazer com ela, o que eu mesma odiava. Caminhei ao seu lado na rua deserta, pondo sobre ela a capa que ela havia me dado mais cedo.
Lado a lado, como a matilha dos fundadores.
Senti um vazio terrível, e instintivamente saltei sobre Eri. A guardando da saraivada que saltara sobre nós.
- Lena!!! - Ela chamou, enquanto meu sangue escapulia das setas enfiadas em minhas costas. Furiosa, minha irmã tomou a forma de lobo, mesmo que manco, e avançou sobre nossos inimigos sombrios, fui atrás dela. Não podia vacilar. Ela os empurrava com o enorme corpo peludo, mordendo e se ferindo da prata chamuscada das armaduras. Agarrei uma espada de ferro no chão, e tentei protegê-la. E acho que íamos conseguir, sairíamos feridas, quase mortas, mas venceríamos os dez sombrios. Mas no meio da confusão, não sei o que houve, espadas para cá, setas para lá, Eri, eu, e eu ardi.
- GHAAAAA!!! - Rugi em meio as chamas a me consumir. Eu não sabia como eu estava em chamas, mas estava.
- GRAAAAAWWW!!! - Eri rugia despedaçando tudo a nossa volta, mas de repente tudo começou a se esfumaçar, a sumir. E eu apenas avistei a lua, entre as labaredas douradas de fogo à me consumir. E a escuridão me tomar. - Seja minha...
Por que lembrei disso?
***
Das autoras:
Acho que a Lena esta fervendo mesmo, o que vocês acham?
Gentem, contem para essas autoras o que estão achando, estamos nos divertindo horrores com essa história, que cresceu nas nossas risadas e cabeças para bagunça. Fiquem conosco, garanto que não vão se arrepender dessa zorra.
DeniseLuthor: Aeeee, povo. Gostaram?
Tem outra história da , que é a MELHOR HISTÓRIA que eu já li de SUPERCORP: Leiam, comentem, favoritem, porque vocês vão babar nela, igual eu babei.
Within - Supercorp: Amar desesperadamente, alguém que você não pode ter. O profissionalismo entre elas iria até quando? O mundo se foi, restando somente a agência Supercorp para defender o que sobrou. Liderada pela comandante Luthor em aliança com a Supergirl. A humanidade aposta suas esperanças na última heroína em pé. No meio desse caos a super enfrentará o fim em pessoa, mas vai descobrir, que o apocalipse é o menor dos seus problemas. "Eu não sei pelo que você está lutando É melhor você voar por sua vida É apenas mais um disfarce (...) Nós continuamos nos apaixonando"
PS: yukkye aki, agradecer esse jaba mara aki, senhor. Mil abraços de lobo em vc @DeniseLuthor S2
E um imenso abração de lobo em vocês, e até o próximo uivo em Hot Princess,
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHH!!!
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