Seja minha! - parte 2
POR LENA
Não era para ser assim, não era para...
- Karaaawww. - Gemi quando sua boca veio em meu centro. O que eu estava fazendo mesmo? Ah sim, eu estava andando pela floresta, eu estava perdida na floresta.
Eu estava...
Deus, eu não conseguia pensar nas desculpas que teria de dar depois pro meu pai e para a família, agora só conseguia pensar nela, e nela em mim. Na sua chupada, no seu oral...
Apertei seus cabelos, puxando sua boca na minha intimidade melada, muito melada, e eu nem estava no cio, se bem que eu poderia, sinais não faltavam. Eu podia só deixar passar, podia parar, podia dizer não, controlar.
Ah Lena, agora que você pensa em parar? Depois de ter chupado aquela maravilha...
Pelo amor de Rao!!!
O gosto dela ainda estava na minha língua, o gosto que eu pedi aos deuses ter o privilégio de sentir, o gosto que...AH QUE SE DANE!!!
Consumida, eu estava, eu era consumida por ela, por quem não deveria.
Kara bebia de mim como um lobo que se achega à beira d'água, e eu não sabia mais o que pensar. Já havia jogado minhas preocupações pela janela do ouvido esquerdo. E desejado essa alfa por mais tempo do que eu gostaria. E quando fui jogada na arvore, não fora só o tronco a tremer, eu também tremi, meu coração se debateu, e meus pulmões queimaram.
Kara, Kara, Kara, sua loba desgraçada.
Sua boca voltou a me devorar, e eu só tinha a agradecer aos céus por ter essa criatura tão habilidosa em mim. Pois já havia me enrolado com uns que vou falar, lindos, lindas, mas na hora de... Uma total decepção.
É, deu para entender né.
Aquela língua lisa deslizou para dentro, e para fora, quente, lenta, gostosa. Ficar em pé estava sendo bem difícil, mas quando senti sua exploração ir mais longe. Eu travei.
E mirei-a confusa.
- Onde você esta indo? - Disse sem jeito...SEM JEITO, LENA?! AH TENHA SANTA PACIÊNCIA!!!
Por que ela foi me tocar lá atrás?
POR KARA
Depois de toda a história de lutas e guerras dos nossos clãs entre si e com os do mundo exterior, eu finalmente esfriava a cabeça agora, e não, não era o vento gelado o responsável por me desfocar da matilha, esfriando meus miolos, mas a linda princesa, de pernas abertas, abocanhada por mim.
Isto sim virava minhas deliciosas férias, pois a princesa era aquela que me servia como um santo remédio à me aliviar de minhas tensões, que a função na casa real exigia.
Eu estava amando tudo entre nós duas.
Quando a vi nesta floresta, foi instintivo, tudo em mim se eriçou... E eu me congratulava de ter avançado nela na primeira oportunidade.
Nua.
Suada.
Gemendo comigo.
Com minha língua se movendo no seu sexo, como se eu fosse uma loba com sede, muita sede, que se lambuzava toda no seu potinho de mel, conforme se afundava nele.
Ah, que sabor era este!
Eu precisava dele. Olha só pro quanto fisgava o meu pau lá embaixo, querendo também invadir a pequena fenda confiada aos cuidados de minha língua. Os meus pelos eriçaram nas costas, surgindo, os olhos viraram de loba, as presas saltaram nos dentes, a lua me chamava, mas eu resistia à transformação.
Alfas não perdiam o controle do seu lobo interior. Mas, Lena... Porra... Me empurrava para o abismo. Eu a chupava com tanta vontade, com tanto gosto. Inebriada do seu sabor, e eu queria o seu gozo, eu queria seu líquido. Ela estava tão molhada, fervente, tendo contrações na minha boca.
Não, não faça isto comigo, princesa... Eu me sentia doida só de chupa-la. Seu clítoris recebeu atenção também, em lambidas vagorosas que foram dadas nele, na intensidade certa, babando aquela região.
Quantas vezes me masturbei pensando no sexo dela! E meu dedo lá atrás forçou sua entrada uma vez, forçou duas, e na terceira o seu botão cedeu, e me comeu. Eu enfiei e ia e voltava, cutucando você por de dentro.
Rao! Que mulher maravilhosa!
Quando terminei de comê-la na boca, sem que meu dedo escapasse de seu furinho, fiquei em pé, e minha haste ereta rija no meio das pernas, apontava pra lua e me queimava à um ponto insuportável, pois eu precisava do meu alívio... e o teria.
A prensei no tronco. Seu buraquinho traseiro preenchido pelo meu dedo, e subi uma coxa sua em minha cintura, escorregando o pênis pro seu centro, para sua intimidade, tão preparada para mim, meladinha, que com o cheiro do cio me inflamava.
Nosso cio era fruto não da natureza, mas da reação de corações que expressavam seus sentimentos no corpo. Sentimentos estes que habitavam em nós, lacrados há tempos no peito angustiado.
E te invadi. Te penetrei com a ereção. Me afundei em você. E gemi, te apertando, iniciando o vai e vem, percebendo como suas carnes estreitas quase pareciam ser as de uma virgem na sua primeira experiência, e meu pênis foi te comendo.
- L-ena.. - falei seu nome falhado. Rao! Como me era difícil sequer formular uma palavra na mente agora. E meti desesperadamente em ti, doida para te comer com a vontade acumulada de tantos anos te observando apenas de longe.
- Eu me contive tanto perto de você, princesa... Que eu não posso mais .. simplesmente não posso.. - falei, e as garras de lobo saíram, e finquei a mão na árvore, na qual as costas de Lena estavam apoiadas.
AAARRRRGGHHH!
Contendo a loba em mim. Não vou, não vou e não vou me transformar!
Lobos, sob uma tensão intensa ou um sentimento arrebatador, se transformavam instantaneamente. Mas não eu, não a Alfa!
POR LENA
Céus, o que estávamos fazendo?
Já havia escutado tantos boatos sobre ela, tantos.
A princesa da casa de El era agressiva, tal qual alfas tem de ser. Tal qual o propósito do nosso nascimento se fez. Perfeitos, temidos, invencíveis, chefes, líderes, alfas.
- Aaawww! Kara, - Apertei o mesmo tronco o qual era esmagado em suas garras. As minhas também penetraram e sangraram da seiva dourada na madeira. O cheiro de resina se misturava ao nosso, flamejante e selvagem, vindo da árvore.
Sem conseguir parar de gemer diante das investidas animalescas dessa alfa, seus olhos cheios da lua, luzindo espelhados nos meus, também brilhantes, dela me tomando.
Espere ai, como assim me tomando?
Reparei na minha ridícula posição, nos braços da princesa Kara, a herdeira alfa da casa de El. E eu a princesa Lena, herdeira alfa da casa de Luthor. Mas o que?
- Aaawww!!! - Droga, não conseguia pensar direito, só sentir de seu vai e vem dentro de mim. Droga! Doeu um pouco, mas não demorei quase nada para lacear no seu volume.
Podia escutar o som melado dela, o meu, o nosso, e até da ceiva que mais e mais sangrava diante da nossa violência. Tentei me segurar na arvore, mas como a primeira, essa, não suportou-nos, e tombou.
Mas Kara foi rápida, agarrou minhas pernas me tirando do chão. Puxou minha bunda que novamente fora vitimada de sua curiosidade, com seu dedo cravando lá dentro, sem deixar de me encarar um segundo, e eu...
Droga, infernos, raios e trovões verdes, eu não parava de gemer. Quanto tempo fazia que eu não tinha uma foda deliciosa dessas?
Entra e sai.
Fundo.
Entra e sai.
Fundo outra vez.
Num ritmo constante e RAO!
Que delicia! Eu estava enlouquecendo das metidas dessa alfa, ela me possuía com total autoridade. Rosnando e...
Espera ai!
A lua brilhou nos meus olhos, uma de cada cor, e luzido do disco prateado no céu, apertei seus ombros, e soltei-me. Uma vez que toquei o chão com os pés, nos girei, e joguei-a sobre o tronco derrubado. Sentindo a perda dentro de mim, mas não por muito tempo.
Aquela sua haste dura apontava para o alto, rígida, quase que chorando como a dona deste belo monumento de aço. No seu olhar, a pressa de que eu voltasse à ela. Com força, agarrei suas veias estufadas, pulsando loucas ao meu toque.
- Você não é a única alfa por aqui princesa, eu também sou - disse, e a masturbei com um pouco mais de força do que deveria. Era a alfa em mim tomando conta, éramos um pouco mandões, mais agressivos em todos os aspectos. E de certa forma, eu gostava disso com ela, a jogar em seu lugar, abaixo de mim, mas por que esses gosto com ela?
Brilhávamos, prateadas de suor, e douradas da ceiva da árvore. A lua travessa como sempre, espiando os filhos. Olhei para a grande dos céus, a dona e verdadeira soberana da noite, a lua. Minhas presas saltaram, e minha cauda veio se abanando eriçada.
Ela saberia que eu estava sob fortes emoções tanto quanto ela.
Montei de costas para Kara, e encaixei sua ereção em mim. Talvez mais sedenta dela do que deveria, e a tive dentro de mim e...
- AAAUUUHHH!!! - Uivei do gosto do prazer profundo. Rosnei, tomando meu controle, apoiei as mãos nos joelhos dela, e dei inicio ao sobe e desce. Sentindo ela ir, e vir para dentro.
Grrr!!!
Eu rosnava, e ela também. Isso, é isso o que eu quero, mais, mais, quero mais. Me ergui até que ela quase me deixasse, e sentei de uma vez, então sim, tinha o que eu queria, seus gemidos.
Esmaguei seu pau em mim. Doida por ele.
POR KARA
Sim, alfas eram dominantes.
Brigávamos para estar no controle.
Brigávamos por território e sempre queríamos ser donos de tudo.
E comigo derrubada sobre a árvore, eu literalmente estava por baixo. Lena sentou-se de costas em meu colo, e à vista de suas costas nuas, arqueadas e a bundinha empinada, engolindo faminta o meu pau, eu estremeci.
Maldita mulher. Maldito tesão! Por que eu desejava o que nenhum soberano das matilhas aceitaria?
As suas sentadas pesadas, certeiras em meu pênis ereto, me enlouqueciam. Eu gemia, sentindo a pulsação do meu órgão em contato com os apertos esmagadores e deliciosos de sua carne em mim.
Porra, Princesa Lena, pensei, não me diga que faz semanas que você não transa direito, porque hoje eu estou violando seu lacre, e não tenho intenção nenhuma de pegar leve.
Alisei sua cauda, suas costas suadas, sua nuca, jogando seu cabelo pra um lado só do ombro e ergui meu tronco, com uma perna de cada lado da árvore, apoiando os pés no chão e sentada sobre a madeira, distribuindo chupões em sua nuca, clavícula, ouvido, respirando ofegante.
- O que você fez comigo, princesa?!
Perguntei, porque o que eu sentia agora era inexplicável. Ela subia e descia, subia e descia, e eu rosnava, necessitada de fodê-la.
- Lena...!!
Parei com ambas as mãos nos seus seios, massageando-os, mal acreditando que já tinha brincado com os dois tantas vezes somente na imaginação, e agora eles eram meus. Todo meus.
Sua transformação ameaçava de escapar, bem como a minha, então, entendi que compartilhávamos de um semelhante sentimento que sofreu anos abafado no nosso peito.
Você trabalhava sozinha, indo com o corpo pro alto e sentando bruscamente em mim, quase sugando minhas bolas para dentro de você junto no impacto, e fodendo gostoso comigo.
Quem imaginaria que a princesa de Acorde, de rosto angelical e olhar meigo, se saísse uma perfeita loba feroz no sexo.
Não.
Não podia deixar você dominar.
Te empurrei pra frente até seus peitos serem amassados no tronco, e continuei encaixada por trás, metendo com urgência dentro de ti, penetrando na diagonal, de cima pra baixo, até urrar novamente, segurando no seu cabelo e gozar feito uma louca, tendo certeza de que espirraria pra tudo quanto era lado se meu pau escapasse do encaixe.
Ele latejava, queimando e eu uivava no meio de um gozo louco, até a última gota.
E parei exausta. Esperando poucos segundos para a minha recuperação.
Quando tirei o pau de você, escorreu o leite branco pela sua pele, e minha haste dura saltitava, como que enfeitiçada pela lua que nos olhava, e gritava por mais.
Não amoleceu.
Continuei dura, rígida.
- Mais... Eu preciso de mais - falei, e descontrolada te ataquei de novo, aproveitando que você continuava de bruços sobre a árvore tombada, e quando você virou o pescoço e me olhou nos olhos, eu compreendi nossa conexão, e me afundei na sua abertura melada, num vai e vem maluco, e sem pensar nas consequências eu cravei as presas abaixo da sua nuca, nas costas à esquerda e te marquei.
SIM, EU MARQUEI!
QUE INSANIDADE A MINHA!
FODA-SE!
O significado de um lobisomem marcar o outro era: você é minha no sentido sexual e no sentimental. E a ligação de ambos se iniciaria, com uma forte conexão crescendo entre eles, como um fogo que consumiria uma floresta, feito esta à nossa volta, e a reduziria à pó e cinzas. Assim seria nosso fogo e o nosso ser daqui pra frente, se claro, a marca não fosse recusada pelo seu organismo: a ligação nos consumiria.
Por Rao! O que eu fiz?!
A haste pulsou e eu gemi, entorpecida e tomada pela Alfa em mim, te tacando no chão, onde algumas folhas voaram e outras grudaram na sua barriga, já que você continuava de bruços, então, montei em sua bundinha e me encaixei de novo em você, metendo o pau no fundo.
- Seja minha! - rosnei, excitada.
POR LENA
Senti de seus dentes em mim, não. Ela não ousaria, o que essa louca estava pensando?!
Rosnei raivosa, e empurrei o meu corpo para cima, escapando. Ela ia só ver então! Meus pêlos eriçaram, meus dentes caninos pediram por sangue, e meus olhos desacreditados e furiosos. Apoiei-me com os braços esticados sobre ela, que se apoiava com os cotovelos no chão, depois de ser afastada por mim.
- PRINCESA! - Vociferei. Eu a mataria por essa ousadia, mas ela me prendeu num abraço, nos colando, me dando calor humano. Mas o quê?! Sua respiração veio no meu pescoço e... Seu carinho me acalmou.
Então, minhas partes me lembraram o que havia aqui. Nuas, fazíamos sexo. Não! Fazíamos amor. Como assim amor? Não, sexo! Sim, era só sexo!
Ela beijou meus lábios e eu tremi. Como essa filha da mãe me desarmou tão depressa?!
Quando dei por mim, ela me girou, me deitando novamente no chão. A Princesa de Kripton não desistia mesmo.
E ela veio entrando no vai e vem. Ela me comia alucinada, e eu mentiria se dissesse o quanto eu não estava amando. Como é difícil ter uma foda boa assim! Mas por que justo uma maravilha dessas tinha de vir dela? Da mulher proibida para mim.
- Grrr.
Rosnei, e ela respondeu da mesma maneira, conversávamos uma com a outra nos olhares, nos rosnados, éramos duas feras disputando controle, e duas mulheres trocando carinhos.
Carinhos?
Suas mãos nos meus seios, literalmente acasalando feito lobas, com ela completamente engatada em mim. Mantinha minha posição, suportando suas bombadas. Até que uma hora deixou de ser pesado, deixou de ser agressivo, era, era...
Delicioso.
- Se continuar assim, eu vou gozar, princesa. Eu vou, aaaawww!!! - Ela foi muito mais forte a partir do meu relato, sobre meu corpo quase explodindo como o dela a alguns minutos. E eu gozei, sentindo tudo espasmar em mim e as contrações involuntárias a apertando lá embaixo.
A lua por assistir seus filhos cruzarem a linha, que nenhum soberano jamais aceitaria.
Nossos corpos dançando alvoroçados, queimando de ouro e prata, transando, fodendo como alfas.
Então algo estranho me tirou do transe, um assovio longo e agudo. Olhei para Kara que no mesmo instante também escutou. Nos encaramos ao ouvir o brado de guerra de soldados ao fundo, e de uma vez despencar a torre do castelo num fio de fogo no céu escuro. E um uivo nos chamar.
POR KARA
Eu ainda não tinha te visto gozar na noite, mas ansiava por isto, e quando aconteceu, eu quase esporrei pela terceira vez junto, mas me segurei. Abracei seu corpo lindo, indo com a boca até a sua, beijando você de língua, sentindo um gosto que eu jamais esqueceria, o seu.
Minha.
De novo, essa palavra repetindo na minha mente, como se ela pudesse se concretizar um dia. É. Eu estava com meu juízo afetado.
Busquei sua mão, apertando ela enquanto eu metia em você, prestando atenção em suas expressões e você nas minhas, permanecendo com você na típica posição "papai e mamãe", onde eu podia mirar meu olho azul no seu verde.
Agora sim eu sentia a conexão aumentando em mim. Em nós.
- Princesa Lena - dedilhei nas suas costas a marca e sussurrei - fique comigo - embora eu me preocupasse com meu impulso de ter cometido esta imprudência da marca, não partiu apenas do meu corpo, como se se tratasse de impulso meramente sexual, mas sim do meu... Coração.
Até que...
Não, não e não. Não agora!
O assovio me despertou.
- Eles estão chegando - avisei - ninguém pode saber - eu falava de nós duas, falava da marca, de tudo.
Apertei-a em meus braços e dei um último beijo em seus lábios, beijo de um adeus forçado, no qual não olhei para trás. Saltei pro lado, virando um lobo de quatro patas, enorme e de pelagem prateada, misturado com o preto, com os olhos ainda azuis, me atirando sobre uma poça de lama qualquer, para disfarçar o seu odor em mim, que estes lobos poderiam farejar.
E segui para o rumo junto com os outros soldados, tentando entender o que se passava e que guerra repentina foi esta que estourou de repente.
Ah, princesa... Mal conversamos.
Uma despedida chata, mas necessária.
....
***
Das autoras:
Hey, Hey, Hey supers. Como fomos hj nesse cap? O que raios esta acontecendo?
Ah gentem se não é a DeniseLuthor para ter saco comigo. Escritora do meu peito, obrigada me aturar. E pessoas, dá uma passada lá no perfil dela, tem Supercorp até a tampa, e sim, ela escreve desgraçadamente bem, cada rolê:
Save Me:
É sangue que vocês querem? Então vem para as estrelas, nos céus de uma Super e uma Luthor destroçadas, não só pela guerra a assolar o mundo, mas de uma mágoa mal resolvida entre elas, vem se apaixonar por essa Redgirl.
Trailerzinho top para vcs:
E claro o perfil dela que tem muito mais, favoritem e sigam ela, que ela é demais DeniseLuthor.
Um enorme abração de lobo e até o próximo Hot Princess
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