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𖤍𖡼↷ 𝐓𝐖𝐎

HOJE PERCEBI QUE
JÁ FUDEU

Eu achava um saco sair na rua e tudo o que meus olhos capitavam eram coisas sobre super heróis. Anúncios de super heróis, propagandas de super heróis, outdoors com super heróis, super heróis nas ruas. Era uma sociedade de merda centrada nos super heróis, e isso já deveria estar mais do que saturado. As crianças saíam do útero já desejando serem super heróis! Temos diversas profissões de sucesso, mas ainda insistem nessa de salvar o traseiro alheio e arriscar as próprias cabeças. Se fosse só isso, du julgaria um gesto nobre. Mas no fundo, no fundo, tudo o que se importam, é com o dinheiro e nada além disso. Certo?

Sei lá. Talvez eu só seja muito amargurada mesmo. Mas isso é culpa dos meus pais e da forma lixo como me criaram para odiar tudo isso e não entender nem por um segundo o como esse negócio pode ser considerado como algo funcional quando claramente não é. A sociedade já quase entrou em colapso um milhão de vezes, e eu ainda lembro claramente do como as coisas ficaram sombrias naquele período após a aposentadoria forçada de All Might. Eu não entendia exatamente esse mundo de super heróis e definitivamente não queria estar inserida nessa sociedade.

Estava pensando sobre isso enquanto andava apressada dentro da estação de metrô, agarrando com força minha bolsa para prevenir algum engraçadinho de fazer alguma merda comigo. Tudo o que eu menos precisava para deixar meu dia ainda pior era que algum merdinha decidisse vir me roubar, arrancando meu precioso notebook de mim, ainda mais nesse momento de mais pura necessidade onde tudo o que eu precisava era chegar logo a cafeteira e terminar de escrever os parágrafos para Mit prosseguir com a história. Faltava apenas um único detalhe, e aí eu estaria livre por alguns dias.

Passei diante de uma grande propaganda que se estendia pelo paredão que conectava uma linha com a outra. Era uma propaganda de produtos de cabelo, mas não era isso que chamava a atenção, mas sim o olhar marcante de Psique. Era simplesmente surreal o como ela conseguia ser bonita em qualquer situação, fosse posando para uma propaganda, dando uma entrevista ou cheia de sangue depois de lutar com um vilão. Tá! Talvez eu fosse mesmo uma fã girl da Psique, mas o que eu podia fazer se eu me identificava tanto com a história dela, afinal? Ela teve um passado de merda e ainda assim não desistiu. Poderia definitivamente acabar com a sociedade inteira se ela quisesse, mas era uma super heroína honesta e gentil.

Fiz uma careta mais uma vez quando entrei no vagão do metrô e ele estava mais tumultuado que o normal. Não porque era um horário onde deveria estar cheio assim, mas sim porque tinha um maldito super herói ali, turando fotos com todos e conversando. Apenas o pior lugar possível para fazer uma merda dessas, atrapalhando os jovens trabalhadores que tão cagando pra essas merdas de heróis e só querem ir em paz cuidar de suas próprias vidas. Um verdadeiro saco, mais um motivo pra eu odiar super heróis e odiar ainda mais quem para a própria vida por causa disso.

Toda aquela barulheira já estava me irritando, não que seja muito difícil fazer isso. Pelo menos eu desci duas estações depois e minha paz de espírito voltou. Sem propagandas de heróis ali e sem heróis também. Com um suspiro aliviado, puxei meu celular do bolso para mandar uma mensagem a Mit dizendo que se ele não surgisse em cinco minutos no local que tinhamos combinado de nos encontrar, eu o mataria. Eu definitivamente mataria ele, principalmente porque isso já estava combinado há semanas e ele ainda assim teve a capacidade de se atrasar, o que só servia para me deixar revoltada.

Nós dois teríamos uma entrevista para falar sobre nosso próximo livro, o que me deixava bem mais animada ver o como os nossos números e popularidade estavam crescendo cada vez mais. Quer dizer, em relação ao meu blog de críticas, bem, sempre fui famosa por causa disso e conhecida pela minha incrível "falta de noção". Não que eu seja do tipo que me importe com a opinião alheia, não quando não faz a menor diferença na minha vida. Quer dizer, eu não vou parar de criticar as coisas que eu julgo como imbecis ou só estúpidas porque os outros acham que eu tô pegando pesado demais ou que estou exagerando ou que minhas palavras são muito duras. Eu, honestamente, não vou ficar me segurando e "tentar colocar em palavras gentis" o que eu penso. Qual o ponto disso, afinal?

Às vezes me perguntavam o motivo de eu agir da forma como eu agia. Se eu tinha alguma história familiar tão merda quanto Shoto Todoroki, mas a verdade é que, não. Meus pais sempre foram pessoas incríveis e absurdamente carinhosos comigo (bem, isso até eu me revelar alguém que eles não queriam aceitar). Eram do tipo que nunca tinham criticado esse mundo saturado de super heróis, nem mesmo quando quase morremos durante aquela maldita guerra causada pelos vilões.

Mas eu me lembro muito bem. Daquele sentimento de não estar segura, me lembro de ter que abandonar minha casa e ser forçada a me abrigar em uma escola, tudo isso porque esses malditos heróis tinham cagado com tudo e criado uma bagunça ainda maior. Claro, eu tinha que agradecer por terem salvo nosso país, mas não significava que eles devessem ser exaltados como se fossem estrelas do cinema ou deuses.

Talvez fosse por isso que eu gostasse tanto de Psique. Ela poderia facilmente ser uma deusa se quisesse, já que sua individualidade era extremamente poderosa, tão forte que ela podia conquistar o país se fosse isso que ela quisesse. Mas ela não era nem mesmo a número um! E não porque não fosse o suficiente para isso, mas sim porque Psique não queria. Ela gostava de salvar pessoas e da sua vida de super heroína, mas não ao ponto de esquecer todo o resto. E não ao ponto de querer desesperadamente estar no topo daquele ranking imbecil.

Mandei mais uma mensagem irritada para Mit quando parei na frente da cafeteria e me dei conta que ele realmente não estava ali. Precisávamos conversar sobre o que falariamos. Mit constumava falar mais do que deveria e sempre acabava dando algum tipo de spoiler idiota, motivo pelo qual eu queria evitar que esse tipo de coisa acontecesse. Esse idiota não tinha nenhum neurônio funcional, mas era meu melhor amigo. Às vezes não dá pra ser bom em tudo na vida, e no quesito amizades, parecia que eu era um imã para os piores tipos de problemas, era impressionante.

No final das contas, eu tinha que apreciar as amizades que ainda tinha. Minha personalidade nunca foi exatamente muito boa e eu nunca fui fácil de lidar. Os poucos que tinham ficado na minha vida após perceberem isso, eram pessoas que eu valorizava, mesmo que jamais fosse dizer isso em voz alta ou deixar isso claro para eles. Eu não precisava fazer demonstrações de amor ou ficar dizendo com todas as letras para que soubessem onde estava minha lealdade. Pelo menos eu tinha amigos inteligentes o suficiente para saberem disso e que me conheciam o suficiente para saber o como eu reagia quando o assunto era demonstrar afeto.

Eu estava bem inclinada a enfiar as mãos nos cabelos e os arrancar fora. Se tinha algo que eu odiava com todas as minhas forças, era aquilo: ficar esperando que nem uma idiota a boa vontade de Mit em aparecer. Às vezes chegava a conclusão que esse idiota era pior que uma noiva, demorava cinco séculos apenas para trocar de roupa e sair de casa. E o que mais irritava era que ele não estava sequer me respondendo. Por um segundo, me perguntei se algo ruim não teria acontecido com Mit para que ele não estivesse me respondendo. Mas cheguei a conclusão que não; ele constantemente fazia coisas do tipo, o que só me deixava cada dia com mais vontade de o esganar.

Mas tinha algo me dizendo que algo estava fora do lugar. Se não com Mit, ali naquele lugar. Era como um segundo sentido, uma sensação que aos poucos foi se tornando mais intensa e me deixando mais inquieta. Olhei maos uma vez para a tela do celular e nada; olhei aos arredores, mas não tinha absolutamente nada de errado, apenas pessoas andando de um lado para o outro na rua, vivendo suas próprias vidas.

Então porque aquela quietude toda estava me deixando desconfortável? Sei lá. Talvez eu tenha começado a ficar cada vez mais paranoica após a guerra, quando eu tinha apenas dezesseis anos. Mas aquilo tinha me traumatizado de uma forma tão incrível (sinta meu tom sarcástico) que agora tudo parecia prestes a ficar ruim de novo. Quer dizer...

-Ei, você não é aquela escritora famosa? Dona daquele blog de críticas e tudo mais? - uma voz disse perto o suficiente de mim para estar invadindo meu espaço pessoal. Sem nem pensar duas vezes, dei um passo para o lado, me afastando, meus olhos percorrendo pela rua em busca de Mit. Eu juro, se esse imbecil não aparecer logo. -Azami, né? - algo em sua voz fez meu corpo gelar, e apesar de saber que não deveria fazer isso, me virei para fitar o homem ao meu lado.

Um grande erro.

O homem parado perto de mim o suficiente para me incomodar tinha cabelos tão escuros quanto os meus e olhos azuis de um tom que o deixava apenas com cara de louco. E tá ai o problema, ele era mesmo louco, porque era a porra de um vilão. E o como eu sabia disso?

Era simples: eu o tinha criticado de forma dura e sem medo da morte não fazia nem três dias. Afinal, se ele queria ser a porra de um vilão, deveria parar de agir como uma criança idiota. Bom, isso é o que eu tinha dito sem medo de morrer. Mas agora, olhando bem para o rosto dele, me dei conta que talvez eu tivesse feito uma merda muito grande mesmo. E quando ele sorriu para mim, tive a certeza que eu tinha, basicamente, assinado minha sentença de morte.

-Não se preocupe. Vou te ensinar que tem certas coisas que é melhor guardar para si mesma.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Sim, demorei pra atualizar, mas aqui está o começo do caos

E, gente, leiam meus avisos. Eles não existem só pra enfeitar não, mas sim pra tirar as dúvidas que depois vocês ficam perguntando porque nunca param para ler o que os autores escrevem, o que é bem desagradável

Não revisei o capítulo, se tiver algum erro, me avisem please

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 10/09/22

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