Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𖤍𖡼↷ 𝐒𝐈𝐗

Amnésia traumática. Segundo os médicos, isso podia acontecer graças a uma forte pancada na cabeça, e poderia ser um quadro temporário ou não. Pelo que eles me disseram, durante o ataque dos vilões ao qual eu fui vítima, eu tinha recebido um forte ataque na nuca com um pé de cabra e esse era o motivo pelo qual eu não me lembrava de trinta anos da minha vida. Foi um choque grande escutar eles dizendo que eu tinha quase cinquenta anos e não vinte. Me olhando no espelho, eu não parecia assim tão velha. Mas também não parecia ter vinte anos. E era um choque saber que não me lembrava de mais de metade da minha vida. Bem, eu estar surda agora e precisando de aparelhos auditivos para escutar só comprovava que anos tinham se passado e deteriorado minha audição graças a minha individualidade.

Eu lembro claramente de Dynamight saindo do meu quarto e batendo a porta atrás de si após escutar o diagnóstico dos médicos. Nem Mit, nem ele, nem ninguém me disse o motivo de aquele pro hero estar na porra do meu quarto. Ele tinha sido a pessoa a me salvar? Ele me conhecia? Eu não sabia. Mas não fazia sentido alguém como Katsuki Bakugo me conhecer já que eu era uma desconhecida completa. Na verdade, eu não podia assumir isso já que não me lembrava de trinta anos!

Mit estava me olhando em agonia faziam trinta minutos. Os médicos tinha feito exames atrás de exames e Mit me acompanhou em todos eles já que ele foi a única pessoa que autorizei a entrar. Tinham pessoas que eu sequer me lembrava querendo me ver! Não, a única pessoa que eu precisava do meu lado era Mit. Era a única pessoa que eu tinha, afinal. Após minha confusão inicial passar, eu me lembrei de apenas uma coisa: Liz tinha morrido no dia de nosso casamento. Mas para mim isso parecia ter acontecido três meses atrás; e não trinta anos. Era tudo tão terrivelmente estranho e confuso que minha mente parecia prestes a explodir.

-Você poderia, por favor, não me olhar desse jeito? Está me deixando desconfortável. - falei para Mit e ele soltou um suspiro, afundando os dedos em seu cabelo escuro. Eu percebi nesse momento que tinha uma aliança de outro em seu dedo anelar esquerdo, o que me fez arregalar os olhos em choque. -Aki! Você é casado? Meu Deus, isso é um choque! - eu dei uma risada, mas ele continuou quieto. Tá, eu conseguia imaginar que aquilo era bem estranho para ele. Parecia até o enredo de um livro que tínhamos escrito juntos onde a protagonista sofre um acidente de carro e esquece do próprio namorado, o que faz com que ele tenha que a conquistar de novo. Eu até acharia graça se não tivesse meio alarmada. Trinta anos era coisa pra caralho! Pensar demais nisso ia me fazer surtar, então preferi levar tudo para o lado mais cômico da situação catastrófica.

-É. Sou. - ele disse, se sentando na beirada da cama e respirando fundo. -Meu sobrenome não é mais Mitsuya. É Kirishima. - eu arqueei uma sobrancelha para ele em confusão. Kirishima como o... -O Red Riot.

Meu Deus!

-Um pro hero?! Que decadência. - resmunguei. Aki abriu a boca e a fechou novamente, como se não soubesse exatamente como começar o que quer que fosse. Ele respirou fundo pelo menos umas três vezes.

-Os médicos disseram que seria melhor contar pra você tudo o que esqueceu, mas caralho, não sei como começar. Não sei nem se você vai aceitar! - ele disse com uma careta e eu arqueei a sobrancelha para ele. O que poderia ter acontecido de tão péssimo durante esses trinta anos que estava deixando Aki com medo de me revelar, afinal?

-Não sei o que deve ter acontecido de tão uau. Liz morreu. A dor no meu peito me faz ter certeza que jamais esqueci isso. - falei baixinho e Aki me olhou de forma triste, quase que perdida. Meu melhor amigo apenas respirou fundo.

-Zaza, você nunca esqueceu o quanto Liz significou pra você. Mas se passaram trinta anos. Você seguiu em frente. E tá com uma pessoa tem vinte e oito anos. - ele retrucou e eu prendi a minha respiração por um segundo. Isso significava que eu tinha arranjado outra pessoa?! Como?! Quando?! Por que?! E se eu tinha, havia esquecido dela completamente! Meu Deus! Isso era terrível. Mas como seria essa pessoa com quem eu estava há tanto tempo assim? E como sequer reagiria ao descobrir que eu não me lembrava de nada disso?

-E por que essa pessoa não tá aqui? - perguntei de forma curiosa. Aki pareceu ainda mais alarmado, se é que isso é possível.

-Azami, ele...

A porta do quarto abriu com tudo, fazendo as palavras de Aki morrerem. Eu fiz uma careta e franzi o cenho quando vi olhos vermelhos se fixarem nos meus com uma imensa preocupação. O garoto parado na porta do quarto parecia tanto comigo quando eu era mais nova que foi um pouco assustador. Quem era ele?

-Mãe! - a forma como ele exclamou e veio na minha direção, me abraçando com força, me fez ficar totalmente estagnada. Sem nenhum tipo de reação enquanto ele me abraçava e chorava no meu ombro, fazendo eu até esquecer como se deveria respirar.

Um filho?! Eu tinha um filho?! Porra! Como assim eu tinha um filho e sequer me lembrava de quem ele era?! Isso sim era cruel pra caralho, ainda mais quando meu maior sonho sempre foi ser mãe. E agora que eu tinha isso, sequer me lembrava de vê-lo crescer, sequer sabia qual seu nome!

Olhei irritada para Aki enquanto retribuia sem graça o abraço do meu suposto filho. Um aviso prévio teria sido bem legal. Aki fez uma careta; o que mais ele não tinha me contado? Quantas milhares de coisas eu precisava saber sobre os últimos trinta anos faltantes em minhas memórias malditas?

Eu não me lenbrava de quem era aquele garoto e nem sabia o que ele significava para mim. Mas, por algum motivo, aquele abraço era tudo o que eu precisava. E de certa forma, me trazia uma imensa paz de espírito e eu não sabia explicar o motivo.

-Sei que não lembra de mim. Meu pai me falou. - ele disse, baixinho, sua voz totalmente embargada. -Mas preciso tanto de você agora.

-Eu sinto muito. - eu disse em um sussurro, o abraçando de volta e o impedindo de se afastar. Eu podia não me lembrar de nada, mas sentia que aquele garoto precisava de mim naquele momento. E se ele era meu filho, eu imaginava a dor que deveria estar sentindo. Mas parecia que sua tristeza interminável ia muito além do fato de eu não saber quem ele era. E por algum motivo, aquilo me deixou preocupada. Como era possível isso, afinal? Se preocupar com alguém que nem conhecia, sequer sabia o nome? -Qual seu nome? Desculpa. Eu não sabia que tinha um filho tão bonito assim.

Ele deu uma risada totalmente triste. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar e aquilo fez meu coração ficar um pouco apertado enquanto ele se sentava na cama. Aquele garoto bonito e carinhoso apenas olhou para Aki antes de me responder.

-Tio Aki, eu converso com ela. - ele disse com uma certeza muito grande. Aki apenas arqueou a sobrancelha, perguntando silenciosamente se ele tinha certeza. -Conheço minha mãe, sei o quão cabeça dura ela é. Consigo lidar com ela, pode ficar tranquilo.

-É porque você nunca conheceu o inferno que ela era com sua idade, Shin. - Aki resmungou, se levantando para sair e nos dar privacidade. Eu fiz uma careta.

-Shin? Seu nome é Shin? - perguntei de forma curiosa, atraindo a atenção dos olhos vermelhos para mim mais uma vez. Ele apenas me deu um meio sorriso.

-É. Você que escolheu. - ele disse, me olhando nos olhos. -Por causa do significado. E do tio Shizuko.

-A gente voltou a se falar?! - perguntei, totalmente surpresa. Shin riu da minha cara de espanto. Uma risada que, por algum motivo, aqueceu um pouco mais meu coração.

-Sim, quando você começou a namorar com meu pai. - Shin retrucou e eu fiz uma careta. Bom, eu nem mesmo sabia quem era meu pai. -Sabe? Aquele cara alto, cabelo loiro, totalmente revoltado com a vida. Meu pai, seu marido, que você não lembra e odiava antes de ser forçada a ficar com ele por meses.

Eu apenas arqueei a sobrancelha.

-Bom, eu até que gosto dos loiros. Mas realmente isso não me traz absolutamente nenhuma memória. Se eu sou casada, cadê esse homem, pelo amor de Deus?! Ele é tão babaca assim que nem veio me ver? - retruquei irritada e Shin engasgou com uma risada. Uma risada tão sincera que acabou me fazendo sorrir que nem uma idiota vendo aquele garoto tão bonito e tão carinhoso se sentir minimamente melhor com o que eu falei. Claramente ele estava triste por algo que ia muito além ao fato de eu, sua própria mãe, não saber quem ele era. Acho que eu tinha aceitado muito fácil o fato que tinha um filho; mas como não fazer isso quando meu filho era aquele? Tão parecido comigo que seria uma absurdo dizer que não me pertencia.

-Ai, mãe, você é engraçada. - Shin disse com um suspiro. -Papai está na recepção esperando por um milagre. Ele te conhece muito bem e sabe que você não vai aceitar ele de jeito nenhum.

-Meu Deus, por que eu não ia aceitar meu marido?! Quer dizer, eu não lembro dele, mas ele bem que podia se esforçar pra me fazer lembrar, né? - falei revoltada. -E eu tô curiosa! Na minha cabeça, jamais ia me apaixonar de novo depois de Liz. Quero saber quem é esse cara que conseguiu essa proeza. Quero ver fotos pra ter certeza que não é uma pegadinha.

Shin apenas deu um sorriso para mim e balançou a cabeça.

-Não era mais fácil olhar o nome dentro da sua aliança de casamento? - ele teve a coragem de zombar da minha cara e eu fiz uma careta. Nem mesmo tinha visto aquela aliança no meu dedo até ele falar isso, o que me fez resmungar enquanto a tirava do meu dedo para ver o nome. Shin me olhou de forma divertida.

E eu arregalei os olhos assim que vi o nome ali.

Katsuki.

-Espera aí. Katsuki de...- comecei, mas ele me cortou.

-Seu nome é Azami Bakugo fazem vinte e dois anos. - ele disse tranquilamente, me dando um sorrisinho. -Você odeia tanto pro heros que casou com um, muito bom, mãe.

-Menino! - falei, horrorizada, colocando a mão no peito. Meu coração batia disparado ali dentro e eu arregalei ainda mais os olhos, abrindo a boca em choque. -Mentira! Eu casei com Dynamight?! Por que?! Ele não!

Shin começou a dar risada e eu dei um tapa em seu ombro.

-Ei, que filho é você que não respeita a mãe?! - reclamei. Ele sorriu.

-Eu te respeito até demais, mãe. Mas é engraçado, poxa. Quando papai disse que você o odiava, eu não levei no literal. Agora tô vendo que ele sofreu muito pra te conquistar. - Shin riu. -Mãe, olha bem pra mim. Eu sou uma cópia de vocês dois. Não dá pra você se fazer de louca, sabe? Meus olhos não são vermelhos como os seus, mas sim como os do meu pai. Seu marido, sabe. Katsuki Bakugo, Dynamight.

-Affe, para de falar isso, menino. - reclamei, sentindo minha mente girar e girar. Tá, Dynamight era sim um grande gostoso. Mas eu casar logo com ele? Um herói que eu achava totalmente medíocre? Não, definitivamente não tinha o menor sentido, porra! Eu ia vomitar.

-Eu posso te contar o que quiser saber. Mas acho que seria melhor conversar com meu pai, não? - Shin disse, arqueando a sobrancelha para mim. -Você aceitou muito bem que é minha mãe! Por que não aceita que é casada com ele também?

-Porque isso é uma ofensa! - retruquei. -Uma ofensa a mim mesma! Nem fodendo que eu casei com esse idiota. Me diz que é mentira, pelo amor de Deus. Cadê as câmeras? Que pegadinha ridícula!

Shin suspirou e afundou os dedos nos cabelos.

-Aí, Deus, por que você tá me dando uma cruz maior do que eu consigo carregar? - ele murmurou, olhando para o teto. -Se você existe, onde é que você tá?

Não existiam mais lágrimas para serem derramadas. Depois de chorar até não conseguir mais respirar, de passar os dias que se seguiram sem saber qual era o sentido de viver, me dei conta que Fuyuki não ia querer nada disso. Eu sabia que meu filho iria ficar muito bravo comigo me vendo sofrer desse jeito, mas era algo inevitável. Eu tinha perdido uma parte muito importante de mim. Essa não era a ordem que as coisas deveriam acontecer; quem deveria morrer primeiro era eu, não ele. Parecia uma piadinha cruel do universo, como se tivesse vindo me cobrar por eu ter matado Ichiro. Por todas as coisas que eu tive que fazer durante a guerra.

-Ficar assim não vai resolver nada, Jean Grey. - apesar da clara bronca, a voz de Katsuki estava baixa e falha, de uma forma que eu quase nunca via. Olhando para ele, percebi que ele nem mesmo fazia questão de fingir estar bem. Bom, perder o afilhado e ver que a esposa não se lembrava mais dele deveria de fato ser um choque para Katsuki. Eu sabia o quanto ele estava sofrendo. -Fuyuki não ia querer isso.

-Ele era meu filho. - foi tudo o que eu disse enquanto ele sentava ao meu lado na cadeira de plástico do hospital. Eu tinha voltado ali naquele lugar deprimente para visitar Azami, mas também não tive coragem de o fazer, assim como Katsuki. E como os dois covardes que nós éramos, ficamos esperando do lado de fora, por algum tipo de milagre. -Eu sei que ele não ia querer, mas o perder é pior do que perder a mim mesma.

Katsuki segurou minha mão com força na sua e eu senti as lágrimas em meus olhos, aquelas que eu me recusava a derramar mais uma vez. Em vez disso, eu retribui o aperto de Katsuki, pois sabia que ele estava precisando de qualquer conforto que fosse, assim como eu.

-Acha que ela vai lembrar de mim? - ele perguntou, baixinho, incapaz de olhar para meu rosto. Eu apenas ri, empurrando o ombro dele de leve.

-Claro que vai, Kats. Zaza jamais ia se permitir ficar sem lembrar de você. - eu disse e ele deu um sorriso triste. -Você lembra que eu esqueci o Shoto? Eu me lembrei dele.

-Eram casos diferentes. - ele murmurou. -Azami tá com cérebro machucado.

-E quando ele se curar, eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar ela a se lembrar. Katsuki, a gente vai dar um jeito. - falei, segurando a mão dele com um pouco mais de força na minha. -Vai ficar tudo bem.

-Espero que tenha razão. - ele disse, baixinho. -Shin tá arrasado.

Eu apoiei a cabeça contra o ombro de Katsuki e fechei os olhos, permitindo que algumas lágrimas caíssem. Katsuki afundou os dedos nos meus cabelos, fazendo um carinho suave.

-O que você tá escondendo de mim, Kats? - falei num sussurro. Eu sabia que tinha algo que ele estava me impedindo de ver. Katsuki apenas suspirou.

-Mais problemas. - ele murmurou. -Mas você já teve uma dose deles o suficiente. Me deixa cuidar disso.

-Katsuki...- comecei, me afastando para o olhar. Mas eu vi em seus olhos vermelhos que ele não me contaria absolutamente nada.

-Confia em mim. - foi tudo o que ele me disse.

E não me restava nenhuma outra opção que não confiar.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Parem de me odiaaaaar! Juro que tudo o que fiz até agora vai ter um significado no futuro, eoheinnn
Um dia vocês vão me perdoar, superem! Estou sendo boazinha e postando vários capítulos, me amem

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 19/02/23

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro