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𖤍𖡼↷ 𝐎𝐍𝐄

A voz estridente de Katsuki estava me tirando do sério. Ele não parava de encher o meu saco sobre algo que agora já era tão trivial e sem importância que não fazia sentido em estar tendo aquela discussão idiota. Nós dois éramos adultos ali; a forma como às vezes ele parecia voltar a ser um adolescente de quinze anos me irritava pra caramba, principalmente quando já estava praticamente se aposentando dessa vida desgraçada de super herói. Eu já estava de saco cheio do humor de merda de Katsuki naquela semana. A culpa não é minha que Fuyuki está seguindo a própria vida e parando de dar ouvidos a tudo o que Katsuki fala. Se tem algo que meu marido idiota precisa urgentemente aprender é que Fuyuki não é mais uma criança querendo aprovação dele, mas sim um adulto de vinte e dois anos que está prestes a casar com nosso filho.

Revirando os olhos, levei as mãos até meus ouvidos e tirei meu aparelho auditivo. Todos os sons ao meu redor simplesmente sumiram completamente, a única coisa que eu conseguia escutar era um ruído suave que eu não me incomodava exatamente. Apenas deixei os aparelhos sobre a mesa de vidro e voltei a escrever no computador, ignorando o quanto Katsuki só ficou mais puto. Eu podia ser surda, mas sabia conhecer muito bem a linguagem corporal dele depois de tantos anos juntos.

No final das contas, o que sempre soube que ia acontecer, aconteceu. Graças a minha individualidade de merda, minha audição só foi piorando gradativamente até que eu precisasse usar aparelhos auditivos. Fazia pouco mais de seis meses, e eu ainda não tinha me adaptado completamente com aquilo, apesar de já ter aceitado os fatos. O lado bom é que todas às vezes que Katsuki me irritava pra cacete, era simples resolver a questão. Eu só precisava tirar os aparelhos e automaticamente tudo sumia. Pra mim era ótimo.

Tomei um susto quando senti uma mão no meu ombro. Eu ainda não estava totalmente acostumada com aquela situação, então não escutar a pessoa se aproximar de mim ainda me pegava um pouco de surpresa. Eu me virei, preparada para mandar Katsuki ir pra puta que pariu, pois estava profundamente irritada por ele não me deixar escrever meu livro em paz. Mas dei de cara com o rosto lindo do meu filho, o que me fez suspirar e abrir um sorriso, afinal eu não sabia que ele viria passar o final de semana em casa. Shin estava com o cenho franzido em confusão pra mim enquanto apontava para Katsuki. Eu apenas dei de ombros.

Por que ele está bravo? Shin gesticulou para que eu entendesse, se dando conta que eu não estava usando meu aparelho auditivo. Ele já tinha acostumado comigo fazendo isso, mesmo que vivesse me censurando e dizendo que eu e Katsuki parecíamos duas crianças mimadas e irritantes. Sim, eu sei que os pais deveriam ser os mais maduros, mas no caso de Shin, ele consegue ser bem mais que eu e Katsuki juntos. São raras às vezes que ele se comporta como se tivesse realmente a idade que tem: apenas vinte anos.

Porque seu pai é um idiota infantil. Retruquei, abrindo os braços pra ele me abraçar. Shin apenas sorriu para mim e fez exatamente o que eu queria. Os abraços de Shin sempre eram os melhores pra mim, capazes de me trazer calma e conforto quando eu mais precisava. Mesmo que Katsuki também tivesse essa incrível habilidade, era totalmente diferente receber isso de seu filho, de uma parte de você que significava tanto assim. E eu fiz questão de apertar Shin em meus braços como sempre fiz, desde o dia em que ele nasceu. Eu sabia o quanto meu filho gostava de abraços calorosos vindos das pessoas que ele amava.

Eu vi que Katsuki estava gesticulando de forma nervosa, me xingando em língua de sinais, mas fiz questão de o ignorar, pois ele não iria me tirar ainda mais do sério. E tendo Shin ali comigo em casa era tudo o que eu precisava para me sentir melhor, motivo pelo qual apenas foquei no quanto eu estava sentindo a falta dele. Sabia o como a faculdade era algo importante ara Shin, mas ficar tanto tempo assim longe dele era horrível pra mim. Eu o amava demais pra aguentar isso. Fuyuki era ainda mais insuportável, vivendo na base de fazer drama sobre o quanto está com saudades de Shin. Não que ele esteja completamente errado em se sentir assim já que meu filho lindo é perfeito demais para que sua ausência não incomode.

Shin se afastou de mim e arqueou uma sobrancelha. Eu o conhecia bem o suficiente para entender o que aquele olhar significava, por isso apenas torci o nariz. Parecia que a criança tomando bronca ali era eu! Por isso apenas murmurei e peguei o aparelho auditivo que eu tinha deixado de lado, o colocando de volta.

Eu sempre demorava alguns instantes para me acostumar quando o som voltava, por isso fiz uma careta quando a primeira coisa que escutei foi Katsuki dizer que eu era uma criança infantil e mimada. Bom, ele não tinha nenhuma moral para falar isso quando era ele quem estava dando um chilique porque Fuyuki não estava mais dando ouvidos a ele. Eu sei que Katsuki foi muito importante na vida como herói profissional de Fuyuki e sei o quanto Fuyuki tem apreço por Katsuki. Mas ainda assim, Fuyuki é um adulto agora. Ele não é mais aquele adolescente doido pelo padrinho, ou aquela criança fofa que Katsuki e eu cuidamos incontáveis vezes. Agora ele era um herói profissional adulto, extremamente famoso, e que estava mais perto de ser o número um do Japão do que nunca. E, sim, eu sabia que os conselhos de Katsuki eram apenas para o ajudar, mas Fuyuki já tinha passado dessa fase. Agora ele precisava trilhar seu próprio caminho e tomar suas próprias decisões sozinho.

-Fala baixo, Katsuki. Sua voz está machucando. - reclamei e ele parou de falar. Apesar de estar irritado, ele sempre tinha me respeitado muito em relação a isso. Ele sabia o quão infeliz era a minha individualidade e jamais tinha questionado isso. E mesmo irritado, Katsuki apenas bufou e ficou na dele, murmurando um xingamento baixinho direcionado a Fuyuki que nem estava ali para se defender. Eu apenas revirei os olhos.

Eu estava me sentindo terrivelmente cansada. As dores de cabeça estavam me deixando com um péssimo humor, e apesar de eu já ter tomado meus remédios, parecia que isso não era o suficiente para a fazer passar. Acho que Katsuki e Shin devem ter notado isso no meu rosto pelas suas expressões alarmadas, então apenas torci um pouco o nariz.

-Eu estou bem. Só com dor de cabeça. - falei, vendo olhos vermelhos observando todos os meus movimentos. Apenas arqueei a sobrancelha. -E eu sei me cuidar muito bem sozinha, obrigada.

-Ahan, sabe sim. - Katsuki zombou. -Não sabe nem fritar um ovo sozinha.

-Ah, cale a boca. - retruquei, erguendo o dedo do meio para ele e o fazendo dar um sorrisinho sarcástico para mim. Shin apenas arqueou a sobrancelha e deu uma risada baixinha.

-Vocês dois não mudam nunca, né? - Shin falou enquanto sorria e cruzava os braços. -Eu não sei como não saí traumatizado com o relacionamento de vocês. - eu sabia que ele estava brincando, motivo pelo qual apenas revirei os olhos.

-Porque somos pais bons pra caralho. - Katsuki retrucou, olhando feio para nosso filho.

-Sim, só meio desnaturados. - Shin zombou e Katsuki revirou os olhos. Eu dei risada. Apesar de termos de fato dado muito amor e carinho para nosso filho, também o matavamos de vergonha quando ele era mais novo. Afinal, Katsuki era um herói famoso pea caramba e eu era uma escritora reconhecida mundialmente. Querendo ou não, todos ficavam interessados pelo nosso filho, e com toda sua fobia social, Shin simplesmente odiava isso. Ou pelo menos costumava odiar, já que não tinha mais como fugir disso quando ele namorava Fuyuki, um herói que conseguia ser mais amado do que um dia Hawks foi. -Inclusive, eu só vim deixar minhas coisas em casa. Eu vou sair.

Apenas arqueei uma sobrancelha para Shin e ele deu um sorrisinho. Eu nem precisava para perguntar onde ele ia para saber onde meu filho se enfiaria. Era muito óbvio. Ele não voltava para vir me visitar e visitar Katsuki, mas sim para visitar Fuyuki.

Eu balancei a cabeça enquanto Shin beijava minha bochecha com força e saía correndo antes que Katsuki pudesse dizer alguma coisa. Dei risada da expressão indignada no rosto do meu marido idiota.

-Estúpido. - murmurei pra ele e Katsuki fez uma careta pra mim antes de mostrar o dedo do meio.

Eu apenas voltei a sentar na cadeira em frente ao computador. E pelo menos dessa vez Katsuki não fez comentários desnecessários para me estressar. Ele apenas foi fazer o que fazia de melhor além de ser um super herói: cozinhar. E eu fingi que não sabia que ele estava fazendo aquilo apenas para me agradar.

Eu estava exausto. Não me lembrava quando tinha sido a última vez que me senti tão cansado assim, totalmente destruído. Talvez eu realmente precisasse de umas férias, a cada dia que passava eu pensava mais e mais sobre isso. Além do mais, eu também precisava ver meu namorado. Fazia um bom tempo que não nos víamos por conta do meu trabalho sem pausa e das provas de Shin na faculdade. Ele estudava tanto que às vezes eu me perguntava como ele ainda não tinha surtado e largado tudo. Eu não conseguiria me dedicar tanto assim a passar horas com a cara enfiada nos livros, mesmo que eu tivesse sido um ótimo aluno nos meus tempos da U.A.

Quando cheguei em casa depois do meu turno, não tive forças nem mesmo pra tirar o uniforme que eu usava por baixo do casaco grande que eu vestia. Apenas arranquei o casaco e tombei no sofá, afundando o rosto contra o travesseiro e suspirando. A casa estava profundamente silenciosa sem a presença de Miwa. Pelo menos um de nós tinha tirado as tão sonhadas férias, e infelizmente essa pessoa não fui eu. Eu ainda torcia o nariz todas às vezes que Miwa mandava fotos com Mika Midoriya na França. Elas definitivamente eram um casal totalmente inusitado e completamente estranho, mas quem sou eu pra julgar, certo? (Mas foda se, amo julgar elas duas pelas merdas que fazem na vida).

Batidas na porta me fizeram franzir as sobrancelhas em confusão. Provavelmente a pessoa tinha errado o apartamento já que não tinha sido anunciada pelo porteiro, por isso decidi ignorar e continuar a ficar jogado no sofá. Eu não tinha certeza que conseguiria me levantar tão cedo assim, parecia que meus ossos tinham sido moídos e meus músculos virado geleia. Estava com fome pra caramba, mas também não conseguia me mover direito. As últimas semanas tinham sido extremamente agitadas e as horas extras estavam começando a cobrar seu preço. O que eu faria quando meus pais parassem de vez de trabalhar e deixassem a agência deles pra mim? Minha vida definitivamente iria acabar!

Apesar de estar me sentindo acabado, eu não me arrependia nem por um instante das minhas escolhas. Ser super herói era a melhor coisa da minha vida, tirando Shin. Eu não conseguia me ver sendo outra pessoa que não Fuyuki, o super herói em ascensão. Eu amava o que fazia e bem mais do que isso, bem mais do que a fama e a popularidade, eu amava ver o sorriso de gratidão todas às vezes que salvava alguém. Ou quando a justiça finalmente era feita.

-Se estava aqui o tempo todo, por que não abriu a porta? - tomei um susto tão grande que quase rolei pra fora do sofá. Meu coração martelou dentro do peito e meus olhos se arregalaram enquanto eu me erguia parcialmente para fitar Shin parado bem na minha frente.

Eu sorri mais do que nunca. Shin estar ali era incentivo o suficiente pra me fazer levantar, o que eu fiz com uma careta de dor. Ainda assim, não dei tempo pra ele falar mais alguma coisa antes de o abraçar com força.

-Você tem a chave. - murmurei no ouvido dele, o fazendo rir baixinho enquanto me apertava em seus braços. -Por que não avisou que estava vindo, amor?

-Pra ver esse sorriso bonito e surpreso no seu rosto. - ele retrucou, segurando meu rosto em suas mãos e me fitando. Apenas encarei seus olhos vermelhos, olhos que eu amava pra caralho. -Por que ainda tá com esse uniforme? Não que eu esteja reclamando. Ele te deixa tão... - a mão de Shin deslizou pela minha cintura até alcançar minha bunda, que ele apertou me fazendo dar uma risada incrédula. -Irresistível.

-Você é um pervertido. Me surpreende é as pessoas caírem nessa sua carinha de anjo. - eu zombei, fazendo Shin dar uma gargalhada. Eu amava aquele som; amava aquele brilho nos olhos dele, amava mil e uma coisas em Shin. -Eu estava com saudades. - suspirei. Shin me apertou com mais força em seus braços, me puxando para si.

-Eu também, Fuyu. - ele disse, dando um beijo suave nos meus lábios.

E qualquer cansaço sumiu completamente do meu corpo naquele momento. Porque Shin tinha uma incrível capacidade de curar todas as feridas.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Sim, eu tinha acabado Hot Chocolate, mas não consegui desapegar, então vamos de mais uma temporada neh

Já aviso que essa temporada nova vai ser o maior surto coletivo, risosss
E sim, vamos ter narração de outros personagens, apesar de ser a fanfic da Azami e ser bem focada nela, eu quero desenvolver outras relações e outros personagens também. Espero que gostem!

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 11/02/23

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