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𖤍𖡼↷ 𝐎𝐍𝐄

O PIOR DIA
DE TODOS

Meu coração estava batendo acelerado dentro do peito enquanto eu corria pelos corredores. Minha ansiedade era tanta que pensei que fosse acabar vomitando todo meu almoço, mas não diminuí meu ritmo, nem mesmo com os gritos de Shizuko logo atrás de mim me implorando para ir mais devagar. Mas eu não conseguia; meu nervosismo era grande demais, meu desespero estava ameaçando me consumir por completo e a única coisa que eu conseguia fazer era correr, como se isso fosse me fazer obter as notícias que eu precisava ter mais rapidamente. Nos últimos seis anos em que namoro Katsuki, nunca me senti tão apavorada quanto me sentia naquele momento, até com medo de receber a notícia que eu tinha ido buscar.

-Preciso de informações. - falei assim que cheguei finalmente ao balcão da recepção do hospital, assustando a mulher na minha frente, que arregalou os olhos. Eu não tinha forças para me importar com os outros quando eu estava tão, tão desesperada que podia até acabar desmaiando no processo. -Preciso saber se Katsuki Bakugo deu entrada aqui nesse hospital. - na maior calma do cacete, a mulher começou a olhar para a tela de seu computador e digitar algo. Estava tão inquieta que poderia mandar ela tomar no cú e falar para parar de ser uma lesada!

-Você precisa se acalmar. - Shizuko disse, colocando a mão no meu ombro e me fazendo fitar seus olhos por um instante. Meu irmãozinho que agora já era um homem de vinte e três anos estava tão calmo que chegava a assustar, até porque eu sabia que ele estava tão preocupado quanto eu. A diferença é que Shizuko sempre foi o mais centrado da família, e acho que alguém precisava mesmo ser a pessoa a me acalmar naquele momento. Caso contrário eu acabaria voando no pescoço da recepcionista por ser tão fodidamente lerda!

-Não temos nenhum paciente com esse nome, senhora. Tem certeza que foi mandado para esse hospital? - ela perguntou me fitando com tranquilidade. Tive vontade de berrar com ela e dizer que, sim, eu tinha certeza! Tinha visto a porra do noticiário dizendo que havia tido um incidente com vilões logo na região onde Katsuki estava patrulhando hoje e que todos, heróis, reféns e vilões tinham ido parar na porra do hospital! Hospital esse o qual eu estava começando a passar nervoso, porque não fazia ideia de onde meu namorado estava e se ele tinha se machucado gravemente! Todos ficaram feridos! Isso já era o suficiente pra quase me fazer vomitar.

-Azami? - eu podia ter chorado de alívio ao escutar sua voz, mas me contentei em apenas me virar para o encontrar. Praticamente corri pelo corredor e encurtei a distância que existia entre nós dois, não pensando duas vezes antes de me jogar nos braços de Katsuki. Soltei o ar que estava prendendo esse tempo todo quando um de seus braços me envolveu, me segurando no lugar para que eu não acabasse desabando completamente agora que minha adrenalina tinha me dado tchauzinho, me deixando completamente fraca.

-Meu Deus, eu fiquei tão preocupada quando vi a notícia na televisão! Puta que pariu, Katsuki! - falei, me afastando para o observar. E ai eu senti raiva, pois percebi que Katsuki não tinha exatamente saído ileso. Seu ombro direito estava enfaixado, tinha um corte na sua bochecha e em sua boca, e o lado esquerdo de seu uniforme estava totalmente rasgado, mostrando hematomas que estavam se formando ali e cortes. Senti raiva subindo pelo meu peito e uma vontade imensa de acabar com a vida de quem tinha feito aquilo com meu namorado. E também preocupação, uma preocupação muito, muito grande. Nunca tinha visto Katsuki ficar tão machucado assim, e pensar que podia ter sido algo pior...

Quando Katsuki não disse nada, percebi que tinha alguma coisa errada. A essa altura, ele já deveria estar xingando o atendimento péssimo do hospital e xingando os vilões por serem um bando de merdinhas do caralho. No mínimo Katsuki estaria me dizendo para parar de ser uma maluca surtada, pois apesar de todos os cortes e machucados que ele tinha, Katsuki estava bem e tinha conseguido lidar com a situação. Mas a expressão no rosto do meu namorado, era uma expressão de assombro. E isso me deixou tão assustada que meu coração se encolheu até ficar do tamanho de uma uva passa.

Katsuki estava me olhando, mas não parecia estar me enxergando de verdade. Ele claramente estava em estado de choque, totalmente paralisado e petrificado, o que me deixou cheia de medo. Tinham poucas coisas que poderiam o deixar dessa forma, e eu tive um medo verdadeiro de saber o que tinha sido tão aterrorizante para deixar Dynamight dessa forma, completamente fora do eixo. Eu nunca o tinha visto dessa forma; meu coração começou a bater forte dentro do peito mais uma vez, e segurei o rosto de Katsuki em minhas mãos, o forçando a me ver de verdade.

-Katsuki. - chamei e ele piscou os olhos, me observando. Meu tom de voz era firme e sério. -Me diz o que aconteceu.

Nunca tinha visto os olhos de Katsuki lacrimejarem. Por nada nesse mundo, nada. Nunca tinha visto Katsuki demonstrar esse tipo de tristeza e desespero, e isso me deixou apavorada. Completamente e totalmente apavorada, com medo real e genuíno do que ele diria a seguir.

-A Atsuko, Zaza. - ele murmurou, engolindo em seco, comos se fosse demais dizer aquilo em voz alta. Parei até de respirar. -Ela tava lá comigo, ela lutou do meu lado e... Do nada, tudo saiu da porra do controle. Caralho! - Katsuki afundou os dedos nos cabelos loiros, parecendo querer arrancar tufos de tanta frustração que estava sentindo naquele momento. Ele balançou a cabeça, totalmente arrasado. E eu não estava preparada psicologicamente para o que veio a seguir. -A gente ainda não sabe se ela vai sobreviver.

Não sei direito o que rolou a seguir, porque acho que tive a mesma reação de choque que Katsuki. Mas acho que a minha foi um tanto pior, porque eu apaguei por um instante. Foi uma fração de segundos, mas o suficiente para fazer minha pressão despencar.

Fiquei tão em choque por um instante que sequer sabia como deveria reagir. Meu coração parecia ter parado dentro do peito, e jamais imaginei me sentir tão desesperada como comecei a me sentir naquele momento. Eu queria chorar; queria colocar pra fora tudo o que estava sentindo, mas eu também sabia que não podia. Por mais que doesse, por mais desesperada e com medo que eu tivesse, eu não podia me dar ao luxo de desabar ali naquele momento e tinha uma sequência de fatores para isso.

Shoto; sem sombra de dúvidas, ele seria a pessoa mais desesperada e que mais ficaria sofrendo com aquilo. Atsuko não era só sua família, mas também o amor de sua vida, a primeira e a única pessoa que Shoto já havia amado dessa forma na vida. Eu não sabia como seria a reação dele com Atsuko nesse estado, mas tinha noção de que não seria uma boa reação. Se Katsuki estava nesse estado alarmante, a vida de Shoto iria despencar completamente. Será que ele já tinha descoberto? Será que estava aqui ou estava a caminho? Será que eu ainda tinha tempo pra colocar meus pensamentos em ordem e pensar no que fazer pra ajudar meu amigo?

Depois, tinha Katsuki. A melhor amiga dele estava em uma situação de vida ou morte, e apesar de não saber qual era a gravidade do caso de Atsuko, a expressão de puro desespero no rosto do meu namorado já me dizia muita coisa. Nunca o tinha visto dessa forma e desejava nunca mais ver. Sabia que Atsuko era uma das poucas pessoas com verdadeiro significado dentro da vida dele, principalmente por Atsuko ter feito ele evoluir como ser humano. Nunca o tinha visto tão vulnerável, porque ele nunca permitiu ninguém ver esse lado dele. E por mais que isso também me deixasse assustada, porque se até ele estava péssimo, eu não podia ser a pessoa a desabar, porque Katsuki já tinha feito isso.

E em primeiro lugar, a pessoa com quem eu mais me preocupava dentro de todo aquele cenário horrível, era meu afilhado. Fuyuki estava prestes a completar um ano, e mesmo que não fosse capaz de entender o que estava acontecendo, era a mãe dele que estava naquela situação. Eu duvidava muito que Shoto ia ter força o suficiente pra cuidar de Fuyuki no meio daquela situação e o mesmo vale para o resto da família deles. O que só deixava uma opção: Katsuki e eu. E como Katsuki também não estava numa condição muito boa... Eu precisava ser a pessoa forte o suficiente naquela história, e faria isso por Fuyuki.

Minha calma me assustou um pouco quando toquei os ombros do meu namorado, o forçando a olhar pra mim. Os olhos vermelhos de Katsuki se fixaram nos meus, mas eu duvidava muito de que ele estava realmente me enxergando, provavelmente perdido demais dentro dos próprios pensamentos, se questionando o que poderia ter feito diferente pra mudar aquela situação. Mas a verdade é que aquele era só um beco sem saída; por mais que ele desejasse, não dava pra mudar o que já estava feito.

-Shoto sabe? Cadê ele? - perguntei tranquilamente. Katsuki não me respondeu, nem sei se me escutou, o que me fez suspirar. Me virei para olhar meu irmão, que deu de ombros e balançou a cabeça, tão perdido quanto eu. -Vou procurar ele. Só... Não deixa Katsuki fazer nenhuma merda, por favor. O dia já tá daquele jeitinho, a sociedade não precisa de um super herói histérico xingando todo mundo no hospital de incompetentes inúteis. - porque, ah, sim, no momento que o choque de Katsuki passasse, viria a sua bela explosão temperamental.

Não esperei Shizuko protestar e dizer o óbvio: ele jamais conseguiria conter Dynamight, mas naquele momento, aquela era a menor das minhas preocupações. Atravessei os corredores do hospital, seguindo as placas até encontrar a sala de espera lotada de familiares aguardando por notícias dos médicos que vinham das salas de cirurgia. Meu coração se partiu um pouco mais quando meus olhos finalmente acharam Shoto Todoroki no meio de todas aquelas pessoas. Apesar de não ter lágrimas escorrendo pelo seu rosto, a forma como estava curvado apoiando a cabeça entre as mãos e o como todo seu corpo estava tenso já dizia o suficiente sobre o quão desesperado ele estava.

Me aproximei dele, espiando o carrinho de bebê ao seu lado onde Fuyuki dormia tranquilamente como se o barulho ao seu redor sequer o incomodasse. Shoto provavelmente tinha ficado tão alarmado que nem deu tempo de deixar Fuyuki com alguém, mas fiquei um pouco mais aliviada ao ver que ele estava dormindo, assim poderia lidar com a situação de outra forma.

Me sentei na cadeira ao lado de Shoto, apoiando uma mão em suas costas. Ele não se mexeu, mas sabia que ele tinha notado minha presença pela forma como soltou um suspiro baixinho. Eu não disse nada por um bom, bom tempo, apenas fiquei do lado de Shoto para que ele soubesse que estava tudo bem.

-Ela tá fazendo uma cirurgia. - ele disse baixinho. -Não sei o que fazer.

Eu entendia que, naquele momento, Shoto estava se sentindo mais sozinho do que nunca. Fuyumi e Rei tinham ido viajar para Europa, Mahina estava morando bem longe de nós e Akira estava no meio de uma missão, provavelmente sequer conseguiríamos entrar em contato com o irmão de Atsuko tão cedo.

-Natsuo disse que as chances de Atsuko são grandes, mas... Quanto isso é justo? Já passamos por coisa pior. Por que agora? Desse jeito?

-Não tenho respostas pra isso, Sho. - falei, segurando a mão dele com carinho na minha. Ele esfregou o rosto com a mão livre, pois dessa vez lágrimas de fato começaram a escorrer. Mas acho que é normal, não dá pra ser forte o tempo inteiro, ainda mais com sua esposa nessa situação. -Mas você não tá sozinho. Vai ficar tudo bem.

E eu queria, desesperadamente, acreditar nas minhas próprias palavras.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

E começamos a segunda parte com tristeza, dor e depressão!
Mas quem leu os capítulos especiais de Ocean Eyes já devia estar prevendo isso vindo, certo?

Azami pode até estar parecendo tranquila, mas a bichinha tá toda estraçalhada, viu? A diferença é que alguém precisa ser o pilar, e nesse caso, foi ela :')

Pra quem ficou me pedindo em Ocean Eyes momentos da Azami cuidando do Fuyuki, pronto!
Tá ai de brinde pra vocês. Não é do jeito que vocês queriam, né? Desculpa, eu sou podre

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 29/12/22

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