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𖤍𖡼↷ 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓

MALDITOS MOSQUITOS

Katsuki tinha gostos muito peculiares e eu deveria saber disso muito bem já que ele tinha decidido namorar comigo. Ainda assim, talvez uma parte de mim nunca fosse entender o motivo de ele gostar tanto de sair de casa pra se enfiar no meio de lugares perigosos, cheio de mato e com mosquitos irritantes que faziam eu querer gritar de odio. Não importava quantos anos se passassem, eu definitivamente não conseguiria entender o gosto de Katsuki por fazer escaladas em montanhas e trilha. De qualquer forma, eu tinha aprendido a gostar de fazer isso, porque as coisas sempre eram mais divertidas quando você namorava um desequilibrado.

Hoje estava particularmente quente, e o sol que batia contra meu rosto estava começando a me irritar. Claro que minha revolta só servia para divertir Katsuki, mas eu fingia não estar vendo ele rir todas às vezes que eu soltava um palavrão. Eu já estava cansada de andar, apesar de Katsuki ser a pessoa carregando todo o peso. Bem, ele era o herói ali e o mais forte, eu não tinha obrigação nenhuma de ficar carregando o peso. Katsuki sabia fazer isso muito bem e ele já estava acostumado, de qualquer forma. Fazia um tempo que ele já tinha parado de reclamar de fazer tudo sozinho, ele deveria agradecer por não estar o fazendo me carregar também.

-Odeio calor. Odeio sol. Odeio floresta e mato e odeio você. - reclamei dando um tapa em um galho que surgiu no meu caminho, soltando um gritinho quando ele voltou no meu rosto. Katsuki caiu na gargalhada, o que me fez o olhar feio e chutar pedras em sua direção com minha bota. Katsuki me lançou um sorriso cheio de zombaria e eu ergui o dedo do meio para ele. Se pelo menos Kirishima e Mit estivessem aqui, pelo menos eles saberiam divertir a situação com a burrice de ambos! Definitivamente os dois compartilhavam o mesmo neurônio, o que às vezes fazia tanto a minha paciência como a de Katsuki se esgotar em um piscar de olhos.

-Odeia porra nenhuma. Você não parecia me odiar nada noite passada. - Katsuki disse com um sorriso cheio de malícia para mim, o que fez eu me inclinar para dar um tapa em sua nuca. Ele chiou e me lançou um olhar, mas não me importei enquanto continuava a andar, esperando chegar logo onde quer que Katsuki estivesse nos levando. Sabia que muito provavelmente íamos passar a noite ali, no meio do nada, e nem mesmo todo o repelente do mundo ia fazer eu me sentir melhor.

-Você é um babaca, viu. Não sei como te aguentei todos esses anos. - falei com um resmungar, revirando os olhos quando ele disse que era porque ele era um grandíssimo gostoso. Tá, ele não estava errado sobre ser um gostoso, mas não era só por isso que eu estava com ele ainda, se bem que era um fato que pesava bastante. O que eu podia fazer? Katsuki não tinha ganhado em ser um dos heróis mais atraentes por acaso. Acho que isso explicava muito sobre o porque eu era tão odiada pelas supostas fãs dele, o que só servia para me fazer rir e muito.

Soltei um gemido de infelicidade quando chegamos na montanha e Katsuki começou a arrumar as coisas pra escalar. Claro que aquele era um lugar próprio pra isso e ele sabia o que estava fazendo, mas eu sempre ficava com um medinho, não importava quantas vezes eu já tivesse feito isso. Sim, eu tinha medo de altura, mesmo sabendo que se tudo desse errado ainda assim Katsuki ia me salvar. Não era como se eu pudesse evitar, de qualquer forma.

Katsuki deu um sorrisinho pra mim enquanto me ajudava com os equipamentos de segurança. Tá, fazíamos isso juntos faziam anos, mas eu ainda não sabia como colocar aquela merda. Mas ele que se danasse! Era óbvio que eu só estava ali por causa dele, não era um tipo de atividade que eu faria sozinha. Logo, era a obrigação dele como um bom namorado me ajudar com isso. Ele gostava de zombar falando que eu era inútil e não servia nem pra isso, mas sempre ficava ajoelhado na minha frente pra me ajudar, engraçado né.

-Quero ver quanto tempo você aguenta sem gritar dessa vez. - ele zombou, me fazendo revirar os olhos. Não era minha culpa se ele estava constantemente se jogando e confiando demais naquela corda maldita. Eu gritava mais pelo susto que ele me dava do que pelo meu próprio medo de cair em si. Sem contar que todas às vezes que eu escorregava, ficava em pânico total. Odiava a sensação de queda livre, e, infelizmente, já tinha experiênciado essa merda antes. Muito tempo atrás, e a única coisa que me impediu de virar gelatina no chão foi Katsuki. Certas coisas eram impossíveis de apagar, mesmo a gente tentando muito.

O sol estava me infernizando enquanto eu xingava e tentava achar partes boas o suficiente na montanha para me segurar. Claro que Katsuki já estava lá em cima, olhando para mim com zombaria por eu ser muito lerda. A culpa não é minha se ele é emocionado, tudo no seu devido tempo! E eu estava bem plena e bem calma, tranquilamente subindo e só desejando o momento de voltar para o chão. Apesar do meu medo, tinha que admitir que a vista dali era realmente muito bonita. Katsuki era bom em escolher lugares bonitos pra fazer isso, sempre sendo um lugar novo e diferente.

No final das contas, foi divertido estar ali com Katsuki. Zombei dele quando ele acabou pisando em falso e caindo, ficando mais abaixo de onde eu estava. E nós dois nos irritamos quando chegamos perto um do outro, tentando fazer o outro cair. Apesar de tudo, Katsuki tinha o dom de fazer tudo com ele ficar mais leve, mesmo que nada nele fosse doce ou gentil. Ainda assim, cada dia que eu passava ao lado dele, me dava conta que só o amava mais e mais. E talvez a melhor escolha que fiz na minha vida, foi ter dado uma chance para aquilo entre nós dois acontecer.

Quando estávamos ambos cansados e soando demais pra continuar, já era de tarde e o sol estava se pondo, deixando uma visão muito bonita. Eu bem que me iludi achando que iríamos embora, mas claro que não, claro que ele ia me fazer acampar ali naquele fim de mundo. Ainda assim, não protestei pelo simples fato de Katsuki ter achado um lago muito bonito com uma cachoeira, e apesar de eu ser toda desconfiada, estava com calor demais para não me enfiar naquela água limpinha e geladinha.

Ele me lançou um olhar de julgamento, que logo se transformou em um olhar de ódio quando o empurrei para dentro da água. Eu ri até Katsuki puxar minha perna, fazendo eu afundar por um instante. O olhei com irritação por ter feito meu cabelo ficar encharcado, arrancando um sorrisinho dele.

Com um suspiro, me aproximei de Katsuki, passando meus braços ao redor de seu pescoço, meu rosto ficando bem perto do seu. Ele não hesitou antes de agarrar minhas coxas e me puxar até que eu envolvesse as pernas ao redor de sua cintura. Katsuki espalmou as mãos na minha bunda e deu um sorrisinho malicioso para mim, me fazendo revirar os olhos.

Estiquei a mão, deslizando pela cicatriz em seu rosto de leve. Katsuki sempre fechava os olhos e suspirava quando eu fazia isso, mas eu tinha a mania de contornar suas cicatrizes com o dedo e as beijar, principalmente porque gostava de ver a reação no rosto de Katsuki. Daquela vez não foi nada diferente.

Fazia muito tempo que não tínhamos momentos assim, até porque Katsuki parecia não tirar férias há séculos. Faziam dois meses que Atsuko tinha acordado, mas ainda assim nem eu e nem Katsuki tínhamos nos recuperado completamente do que tinha acontecido e de cuidar de um bebê de um ano de idade. Às vezes o silêncio na casa era até estranho, mesmo que de vez em quando ainda cuidassemos de Fuyuki quando Atsuko e Shoto queriam sair juntos ou estavam ambos trabalhando e não tinham com quem deixar. Não que eu fosse reclamar já que amava com todo meu coração cuidar do meu afilhado. A cada dia que passava, Fuyuki ficava mais e mais parecido com Atsuko em sua personalidade. Fazia eu me perguntar que tipo de pessoa ele seria quando crescesse. Será que ele seria tão gentil com os outros, mas difícil de lidar quanto Atsuko era? Ou ele seria igual a Shoto? Bom, acho que eu acabaria descobrindo isso com o passar do tempo.

-No que você tá pensando? - Katsuki murmurou, deslizando os lábios pelo meu pescoço e me fazendo suspirar enquanto afundava os dedos em seu cabelo molhado, o puxando para mais perto de mim. A boca dele era carinhosa e ele a percorria lentamente pela minha pele pois sabia exatamente os efeitos que causaria em mim e o como me faria estremecer.

-Nada demais. - suspirei, o puxando o suficiente para fitar seus olhos vermelhos. Segurei o rosto dele em minhas mãos, aproximando minha boca da dele até conseguir sentir a respiração quente de Katsuki contra meu rosto. -Te amo, sabia?

Aquilo o pegou de surpresa, pois raramente eu fazia declarações como aquela de forma espontânea. Nenhum de nós dois era muito bom com sentimentos, mas eu o amava com todo meu coração, e às vezes era bom deixar que Katsuki soubesse disso e da imensidade desse sentimento. Do peso que ele tinha na minha vida e o quanto significava pra mim.

A expressão dele suavizou enquanto ele abriu um sorriso carinhoso pra mim que dava muito raramente. Os sorrisos debochados e sarcásticos faziam parte do nosso relacionamento, e eu sempre achei que combinasse mais com ele, de qualquer forma. Deixava Katsuki bem mais sexy. Talvez eu tivesse um penhasco para babacas. Na verdade acho que meu penhasco mesmo era ele, mas não é como se eu fosse dizer isso com todas as letras. Katsuki já era egocêntrico o suficiente graças ao seus fãs idiotas que gostavam de ficar acariciando o ego dele com elogios o tempo inteiro. Mesmo que Katsuki ainda continuasse sendo o terror das mães de crianças graças a sua imensa boca suja.

-Eu também amo você, Zaza. - ele disse e eu ri.

Katsuki grudou a boca na minha, um beijo calmo que era extremamente raro já que nada em Katsuki era calmo. Ele sempre estava agitado demais para fazer isso, mas naquele momento, ele não teve pressa nenhuma em passar a língua pelos meus lábios, os abrindo e a deslizando para a minha. Eu soltei um suspiro baixinho com as mãos de Katsuki apertando meu corpo enquanto eu puxava seu cabelo de leve, o fazendo gemer baixinho contra minha boca.

Durante muito tempo achei que jamais fosse encontrar amor novamente, mas Katsuki me mostrava todos os dias o quão errada eu estive em pensar isso. Ele tinha mudado muita coisa na minha vida e eu sempre seria grata por ele. Ele me ensinou que eu podia me apaixonar de novo e muito além disso, Katsuki me fez redescobrir o amor. Nenhum de nós dois podia ser considerado uma pessoa fácil de lidar, mas nos conhecíamos muito bem e estávamos sempre em sincronia. Discutíamos porque fazia parte de quem nós éramos, mas nunca brigávamos. Katsuki me respeitava muito mais do que qualquer outra pessoa que eu já tenha conhecido. E mesmo que nós não tivéssemos casados ou algo do tipo, ele era a minha família.

Eu sorri para ele quando nos afastamos o suficiente para que eu pudesse fitar seus olhos. Katsuki passou a mão pelo meu rosto com calma e delicadeza, me olhando daquele jeito que sempre fazia um calafrio percorrer minha espinha.

Era brega, idiota e clichê a forma como nos apaixonamos. E era ainda mais brega admitir que eu não conseguia mais viver sem ele. Mas essa era a mais pura verdade. E, para minha imensa sorte, eu não precisava.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Um capítulo todo fofinho da Zaza e do Katsuki pra vocês porque a fanfic está chegando ao fim :') eu amo essa história, mas uma hora ela ia acabar :c

Gente, eu não revisei o capítulo porque tô indo dormir já que tenho que acordar 5h kkkrying, mas queria postar. Prometo que amanhã de manhã eu arrumo, perdão pelos erros que certamente devem ter surgido na hora de digitar :(

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 12/01/23

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