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𖤍𖡼↷ 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓

FÃ OU HATER?

Depois de duas semanas, constatei que era um saco ficar trancada dentro daquela casa, apesar de ser uma puta de uma casa e ter até piscina. Eu já estava verdadeiramente enjoada de ficar ali e ter como única companhia Katsuki Bakugo, que fazia questão de todos os malditos instantes tirar minha paciência. Não que eu fosse muito diferente com ele do como ele era comigo, mas ainda assim, ficava revoltada em alguns momentos com os comentários sarcásticos dele ou o como Bakugo fazia questão de deixar claro que eu era uma grande inútil só porque eu consegui queimar um macarrão instantâneo. Nem todos nós nascemos com o dom para cozinhar que nem ele, e isso era algo que esse infeliz imprestável deveria aprender!

De qualquer forma, eu estava entediada, e não falava só por mim. Apesar de Bakugo gastar boa parte do dia treinando sozinho e bem longe de mim, é inegável que ele também já cansou das nossas apostas todas as noites antes de jogarmos algum jogo de azar interminável já que nenhum de nós dois aceitava perder. Isso fazia com que ficássemos acordados até de madrugada quando um de nós estava a beira de um colapso, se pelo sono ou pelo estresse, difícil de dizer.

Às vezes tinha uma pequena parte minha que até gostava da companhia de Bakugo, dizendo que era melhor do que não ter nada e ficar sozinha naquele fim de mundo. Em geral eu estava no mood de preferir mil vezes não ter nada e ficar solitária do que ter aquele pro hero insuportável enchendo meu saco, principalmente de manhã, quando ele insiste em acordar cedo para ir treinar, apesar de ter ido dormir tarde, fazendo barulho e me acordando enquanto grita um "morra!", algo que nem mesmo dá pra falar que é uma frase que heróis deveriam dizer.

Minha mente estava divagando completamente naquele dia, e eu estava mais improdutiva que o normal. Depois de muita briga e ameaça de suicídio, Bakugo finalmente parou de ser tão pau no cú e me deixou ligar um computador para continuar escrevendo meu livro, apenas porque prometi que não ia entrar na internet nem merda nenhuma do tipo. Eu literalmente só não aguentava mais passar manhã, tarde e noite com a bunda no sofá assistindo netflix, já que eu claramente não ia gastar meu tempo indo na piscina ou fazendo exercício físico sendo que eu não fazia nem quando minha vida não estava uma merda, quem dirá agora então.

Eu estava encarando a tela ligada do computador há pelo menos trinta minutos, incapaz de escrever sequer uma linha decente, o que estava me deixando furiosa. Eu sabia que não deveria me cobrar tanto, ainda mais na situação atual que eu me encontrava, mas escrever sempre foi minha válvula de escape; perceber que isso não estava mais dando certo apenas estava de deixando ainda mais ansiosa do que eu já ficava normalmente. Me fazia apenas ter vontade de atirar tudo para o alto e começar a desistir de tentar.

Meu personagem principal estava em um dilema terrível entre deixar o cara que ele amava morrer ou deixar o resto da sociedade se fuder nas mãos da pessoa ruim da história. Sendo sincera, eu nunca fui exatamente o tipo de escritora mais previsível, e se eu certamente não fosse acabar sendo morta pelos meus leitores, eu acabaria fazendo meu personagem salvar a si mesmo e deixar o resto todo se explodir, mas claro que não era isso que meus leitores queriam. Mas ao mesmo tempo, eu também não queria fazer algo mediano. Sempre fui muito crítica, principalmente comigo mesma, afinal, que moral eu teria para falar dos outros se o que eu fizesse não fosse impecável?

Tive vontade de atirar o computador contra a parede e apenas desistir de tudo. Claro que depois do que tinha acontecido comigo, o prazo final para entregar esse livro pronto tinha ficado só para o ano que vem, mas ainda assim, eu também sabia que se não começasse de uma vez a desenvolver essa merda, não conseguiria terminar nunca. Porém, algo extremamente necessário para não escrever uma história de merda, é ter inspiração. Inspiração a qual anda me faltando faz um bom, bom tempo, e segundo minha psicóloga, isso é normal por todos os traumas que eu passei e que provavelmente vou ficar um tempo assim. O que não serve para me ajudar em absolutamente nada! Escrever era minha válvula de escape, ficar sem isso era como tirar a única coisa que ainda mantinha minha sanidade mental intacta (ou quase isso).

Me afundei mais e mais na cadeira, passando a mão com força e irritação pelo meu rosto, ciente que tinha deixado vergões vermelhos ali no processo. Me sentia uma inútil, como se minha vida tivesse parado completamente por tudo o que tinha acontecido. Só servia para me fazer odiar mais e mais e mais o idiota que tinha feito isso comigo, e minha real vontade era de escrever páginas e mais páginas de críticas e xingamentos, a começar pelo péssimo plano de sequestro dele e a terminar pelo fato que ele tinha definitivamente falhado no seu objetivo tosco de acabar com minha vida. Quer dizer, ele tinha a transformado em um verdadeiro pesadelo, mas não o suficiente para me matar ou fazer eu querer morrer. Não, minha vontade mesmo era a de fazer ele pagar, a mais sincera e verdadeira sede de vingança que alguém pode sentir.

Isso até podia fazer de mim uma pessoa péssima, mas eu não podia me importar menos. A partir do momento que uma pessoa perde tempo da vida dela tentando fazer da minha um inferno, acho que ganho o direito de ser podre também. E o medo descomunal que preenchia meu coração às vezes e as lembranças que ameaçavam acabar comigo me faziam sentir mais e mais raiva a medida que os dias passavam e eu me via mais enrolada naquele nó que parecia não ter como ser desfeito. Minha vida literalmente tinha parado, e eu só queria que tudo pudesse voltar a ser o que era antes.

-Deveria tomar um chá ou vai acabar tendo um colapso nervoso. - eu revirei os olhos ao escutar a voz do herói profissional enquanto ele entrava na sala onde eu estava pacificamente sentada escrevendo. Ou tentando. O tom de deboche na voz de Bakugo era o que mais me deixava puta da vida, mas eu não o daria o gostinho de me estressar com suas palavras imbecis. Ele que fosse para puta que pariu, isso sim! Maldito irritante, parecia que a função de Bakugo não era me proteger, mas sim me irritar!

Desviei minha atenção do computador apenas para o olhar por um instante, e esse foi um dos meus maiores erros; ele claramente tinha terminado de treinar agora, pois estava sem camiseta e parecia cansado. Era inegável que Bakugo era realmente muito bonito, apesar de todas as cicatrizes que cobriam seu corpo musculoso. Até mesmo em uma parte de seu rosto havia uma imensa cicatriz que eu sabia muito bem que tinha sido gerada na época da guerra. Foram tempos muito difíceis e eu tenho péssimas memórias daquela guerra, imagino que para quem de fato esteve na frente da batalha deve ter sido um verdadeiro pesadelo gerador de traumas. Às vezes me pergunto se Bakugo ainda pensa muito a respeito; claro, isso é apenas minha curiosidade de escritora falando mais alto, nada demais!

-E você devia cuidar da sua própria vida e me deixar em paz. - retruquei, voltando a fitar a tela do meu computador só para que esse infeliz não se desse conta de que eu o estava observando demais. Mas o que eu poderia fazer, afinal? Não tinha como evitar, ainda mais quando Bakugo, querendo ou não, era realmente bem bonito. -Não tem nada de melhor pra fazer, não? Sua vida deve mesmo ser deprimente. - falei com sarcasmo, mas Bakugo apenas deu uma risada debochada para mim, como se meus comentários já não tivessem nenhum efeito sobre ele. E talvez não tivessem mesmo, eu precisava ficar um pouco mais criativa nas patadas que daria a ele, estava só a mais pura vergonha.

-Que merda você tá fazendo, afinal? - ele questionou, se sentando do meu lado e me fazendo torcer o nariz. Proximidade demais, isso era um tanto alarmante, mas ok. -Tá o dia inteiro aí.

-Saber que você observa cada passo meu faz eu me questionar quem realmente é meu stalker. - falei em um resmungar, mas virei a tela do computador para Bakugo olhar. Ele pareceu concentrado e de fato pareceu estar lendo, o que me pegou de surpresa. Bakugo arqueou uma sobrancelha para mim, seus olhos vermelhos se fixando nos meus.

-Parece que sua inspiração morreu. Você já escreveu cenas melhores que essa. - Bakugo zombou, dizendo isso de uma forma tão casual enquanto se levantava que fez eu demorar um pouco para processar suas palavras. 

-Espera aí! - falei quando entendi o que Bakugo falou. Ele já estava na metade do caminho para o andar de cima, parando na escada e se virando apenas o suficente para me fitar. -Isso quer dizer que você já leu meus livros?

-Descobriu que o céu é azul, meus parabéns. - Bakugo zombou, fazendo eu fazer uma careta. Fiquei surpresa por isso, porque esperava qualquer coisa vinda dele, menos que ele soubesse quais eram meus livros e que tivesse lido eles. -É aquilo que dizem, não conheça seus atores favoritos. Você é chata pra caralho.

-Ah! - falei, indignada, talvez ainda um pouco surpresa com o desenrolar daquela conversa. -E você é legal pra uma porra, né, Bakugo.

Isso fez ele dar risada.

-Pelo menos eu tenho mais que um amigo. - ele alfinetou e eu mostrei para ele o dedo do meio. -Qual é, Azami. Você conseguiu a proeza de ser pior que eu, merecia ganhar um prêmio por isso.

-Pelo menos você admite que é um grande pau no cú. - eu grunhi irritada, colocando o computador do lado e cruzando meus braços. Bakugo deu de ombros.

-Você deveria ser grata por não me pegar na minha pior fase, sua maldita. Se quer mesmo saber, eu... - ele começou, mas então, parou e olhou para a porta atrás de mim, fazendo eu me virar também para ver se tinha alguém ali; mas não tinha nada, o que só fez a cena toda se tornar muito estranha. -Metida do caralho! - por que eu tinha a sensação de que Bakugo não estava se referindo a mim? Ele desceu as escadas parecendo realmente puto da vida e prestes a cometer um crime de ódio. -Não surta, mas tem gente chegando aqui.

-Quê? Como assim?! - falei confusa e um tanto assustada. E se isso sigificasse que...

-Caralho, relaxa, Azami. Se fosse o cara que quer te matar, acha que eu ia estar tranquilo?

-Isso é estar tranquilo? - perguntei incrédula apontando para a cara de cú dele. Bakugo revirou os olhos. -E como sabe que tem gente chegando?

-Porque a desgraçada me avisou pra não surtar. - ele retrucou. Eu apenas franzi as sobrancelhas confusa, pois em nenhum momento ele pegou o celular, o que só podia significar uma única coisa...

-Uau, você é mesmo muito sem educação, Katsuki. Eu ainda fiz a cortesia de te avisar que estava entrando dentro da minha própria casa, seu puto. - fiquei tão em choque ouvindo aquela voz que nem sei como consegui me virar para fitar os olhos cor de rosa que eu já tinha visto tantas e tantas vezes na televisão.  Achei mesmo que fosse desmaiar só de ver ela parada ali.

Psique abriu um sorriso e eu me perguntei se aquilo era uma ilusão ou coisa da minha cabeça. E definitivamente tive que me segurar muito pra não ter um surto de fã girl logo ali. Era como se meu cérebro tivesse derretido e minha voz sumido completamente.

Ela se aproximou de nós e fixou os olhos em mim por um instante. Eu estava respirando o mesmo ar que a minha heroína favorita e ela estava bem na minha frente, eu ia ter um colapso ali mesmo e morreria feliz! E foi quando ela falou comigo que quase desmaiei de verdade.

-Ah! Você deve ser a Azami. Prazer, eu sou a Atsuko.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Capítulozinho com desenvolvimento da Azami e do Bakugo só pra alegrar vocês depois da derrota que foi o dia de hoje :') sim, eu fiquei muito triste, mas vida que segue!!! Coloquei até a Atsuko pra aparecer e alegrar a vida de vocês

Pensando aqui, será que consigo finalizar a fanfic até semana que vem? Tentarei rsrs

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 09/12/22

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