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𖤍𖡼↷ 𝐅𝐈𝐅𝐓𝐄𝐄𝐍

PONTO FINAL

Eu odiava super heróis. Isso nunca foi novidade para ninguém e todos sempre souberam o quão descontente eu era em relação a nossa sociedade repleta de individualidades que deveriam ser usadas para o bem mas que nem sempre eram. Eu acreditava fielmente que não tinha solução para a nossa sociedade, que nem mesmo a guerra que tivemos alguns anos atrás foi o suficiente para mudar as coisas. No fim, para mim, tudo não passava de fachada e lavagem de dinheiro. Quando Liz morreu, junto com ela se foram as últimas gotas de esperança na humanidade que ainda existiam dentro de mim.

E eu parei de lutar por tudo, se fosse ser sincera. Me tornei uma pessoa amarga e rancorosa, que só era capaz de ver o pior em tudo e criticar todos os super heróis possíveis, pois jamais atenderiam meus padrões altíssimos. Eles tinham deixado Liz morrer, afinal; eu desisti de tentar ver as coisas por outra perspectiva, e fiquei tão fechada dentro do meu próprio mundo que essa poderia ter sido minha ruína, meu erro fatal. Achei que nada mais tivesse sentido, e que a única coisa que ainda me importava era criticar, criticar e criticar. Eles tinham falhado comigo, e com Liz também. Poderíamos estar juntas agora, mas Liz tinha morrido de uma forma patética pela falha de super heróis medíocres.

Eu era jovem, e era ainda mais jovem quando decidi casar com ela. Ao perder Liz, foi como se eu tivesse perdido tudo. E eu também não queria aprender a viver sem ela. Mas isso mudou tão drasticamente como a visão que eu tinha sobre os super heróis, me fazendo perceber que eu vivia dentro de uma bolha repleta de amargura, e que isso jamais me faria crescer na vida. E quando finalmente aquela bolha estourou, eu finalmente fui capaz de ver a imagem completa.

Sim, existiam heróis medíocres, como os que tinham deixado Liz morrer e não moveram um músculo para salvar a mulher que mais amei na vida da morte. Mas a verdade que eu me negava a ver, era que esses "heróis" eram a minoria; porque ainda existiam os bons, aqueles que arriscaram tudo, tudo, para salvarem o Japão. Como, por exemplo, o famoso quarteto infernal da 1-A, que ficou conhecido por ser o terror dos vilões após a guerra. Psique, Shoto, Deku e Dynamight, todos eles disputando para ver quem vai subir mais no ranking dos super heróis, quem vai ser o melhor, quem vai ser o mais marcante. Mas a verdade é que eles não fazem isso para aparecer na mídia ou ficar bem, pois eles já passaram por coisas demais para se importar com isso.

São heróis de verdade. Daqueles que você pode confiar de olhos fechados, pois sabe que quando precisar, ele vai estar ali para te salvar. Minha confiança inabalável em Psique era assim. Eu apenas acreditava, com todo meu coração, que independente de qualquer coisa, Psique apareceria para salvar o dia.

E agora eu me dava conta que Atsuko Todoroki não era a única super heroína que eu confiava de olhos fechados. E que eu já tampouco odiava os super heróis.

Não me entenda mal; quando pulei do parapeito do alto daquele prédio, não foi porque desisti da minha vida e decidi abraçar a morte. Por muito tempo, desejei morrer quando perdi Liz, mas não mais; eu queria viver.

Pulei daquele parapeito porque era a única forma de me salvar. E pulei sem nem mesmo hesitar, porque minha confiança inabalável em Dynamight já me dizia o suficiente sobre o que aconteceria a seguir.

Enquanto eu despencava em direção ao que deveria ser minha morte, fechei os olhos e depositei toda minha fé em Bakugo dentro do meu coração. Porque ele não tinha desistido de mim em nenhum momento; Katsuki Bakugo, que amava me irritar e me chamar de inútil, mas que também levava chocolate quente pra mim quando eu tinha pesadelos e segurava minha mão quando eu tinha crise de ansiedade. Que ficava comigo deitado em silêncio até que minha alma se acalmasse o suficiente para que eu conseguisse dormir. Que era um babaca explosivo, reclamão e ignorante, mas que também era gentil e carinhoso na sua maneira sutil que jamais passaria despercebida por mim.

Eu não hesitei em pular, porque sabia que Bakugo estaria ali pra me salvar. Não hesitei, porque eu sabia que Dynamight jamais iria deixar uma pessoa morrer sobre sua vigia, e porque eu conhecia Bakugo o suficiente para saber que seu trabalho era digno de ser comparado ao de All Might.

E acima de qualquer outra coisa, não hesitei porque Bakugo jamais deixaria algo ruim acontecer comigo.

Então, não estava nervosa; meu coração, pela primeira vez no que pareceram anos, estava tranquilo. Porque eu tinha fé o suficiente para saber que aquilo não seria o fim. Eu não ia morrer daquele jeito patético.

Chega de mortes patéticas.

Claro que tudo aconteceu em uma fração de segundos. Eu estava caindo, rezando para que Dynamight realmente salvasse minha vida e, no segundo seguinte, senti um puxão forte no meu braço, me impedindo de continuar em queda livre e passasse a subir mais e mais.

-Você ficou louca, caralho?! - o grito irritado e com um fundinho de desespero de Bakugo fez eu voltar a abrir os olhos. Ele me puxou até que eu me ajeitasse em suas costas, passando os braços pelo seu pescoço e gemendo de dor por conta da facada que eu tinha levado. -Que porra é essa, Azami?!

-Ele tá lá no topo do prédio. Consegue ficar invisível. Tentou me matar. - eu disse baixinho e praticamente podia sentir a irritação que exalava de Bakugo naquele momento.

-Eu sei. - ele praticamente rosnou, e eu nunca o tinha visto tão puto da vida. Fiquei com um pouco de medo, não nego. Eu tinha medo real por aquele vilão, tinha acabado de se meter na maior furada de sua vida. -Por que você pulou, ficou doida?! Eu já tava chegando, porra.

-Porque sabia que você ia me pegar. Por isso eu pulei. - disse por fim e ele não respondeu. Nem mesmo sabia dizer se Bakugo tinha escutado, mas aquilo não importava, não naquele momento.

-Vamos acabar com esse merdinha.- a risada maldosa de Bakugo me fez entender o suficiente sobre o como aquilo acabaria.

Bakugo não me soltou quando chegamos ao alto do prédio; tudo estava vazio, mas tanto ele quanto eu sabíamos que não estávamos sozinhos. Não tinha dado tempo o suficiente para aquele vilãozinho de merda fugir.

-Porra. - Bakugo rosnou, pois apesar de saber que o vilão estava ali, não conseguia o ver.

Não pensei muito antes de ativar minha individualidade. E com ela, conseguia escutar a respiração desesperada do vilão, sabendo que estava fodido. O que ele não esperava é que fosse ser encontrado, apesar de ser invisível.

Nunca tinha achado minha individualidade útil pra algo que não escutar fofoca e escutar o que eu não queria saber. Mas, naquele momento, foi útil pra cacete.

-Ele tá na esquerda, perto do parapeito. - disse baixinho, esperando Bakugo protestar e perguntar como eu sabia disso.

Mas Katsuki não fez nada disso. Ele nem mesmo hesitou antes de partir naquele direção, lançando uma de suas explosões mais fortes, mais grandes, e que definitivamente fez meus tímpanos gritarem. O lado bom é que eu já tinha parado de usar a minha individualidade, caso contrário eu teria ficado surda.

Escutamos um grito e logo em seguida, o que era invisível passou a ser bem visível. Eu nem precisava olhar para Bakugo para saber que havia um sorriso que indicava morte em seus lábios.

Quando ele agarrou o vilão de merda pela gola da camiseta e pequenas explosões começaram a surgir em sua mão livre, eu fiquei com medo. Não com medo de Bakugo, mas com medo de ele cometer um erro grande demais cegado pelo ódio.

-Katsuki. - falei baixinho em seu ouvido, em tom de alerta. -Não vale a pena.

-Eu acho que vale sim. - ele rosnou enquanto o vilão tentava se livrar de suas garras. Mas ele não era nem de perto um vilão forte e seu único talento era atormentar minha vida e ficar invisível. Comparado a um herói de alto calibre como Dynamight, ele era absolutamente nada; e pelo desespero em seu rosto ao notar que sua única válvula de escape tinha ido para a puta que pariu, ele sabia que não tinha mais escapatória: estava fodido.

-Katsuki. - falei, apertando o ombro dele com o restante de força que me restava. -Não vale. - reforcei. -Ele vai pagar pelo crime de outra forma. Não estraga sua vida por minha causa.

Ainda demorou um tempo até Bakugo me dar ouvidos. Até porque ali, ameaçando o vilão, não era Dynamight, mas sim Katsuki Bakugo.

Suspirei aliviada e fechei os olhos, me permitindo apoiar a testa contra o ombro de Katsuki. Finalmente aquele pesadelo tinha chego ao fim; eu poderia finalmente ter minha vida de volta, certo?

De qualquer forma, não pensei muito nisso, pois acabei desmaiando em algum momento. Se pela dor, pela descarga de toda adrenalina ou pelo sangue perdido, não sei dizer, mas quando acordei, estava deitada em uma maca dentro de um quarto.

Fiz uma careta e demorei um pouco até me situar. Tudo tinha acontecido tão rápido e a forma como Bakugo se livrou facilmente do vilão me fez desejar que ele tivesse comigo naquele primeiro dia quando tudo deu errado. Se todos os heróis fossem que nem Katsuki, definitivamente eu jamais teria sido sequestrada por um vilão como esses.

-Ei. - demorei um tempo até conseguir entender que estavam tentando falar comigo. Quando me virei, a primeira coisa que me deparei, foram com os olhos vermelhos de Katsuki.

-Ei. - eu murmurei de volta, tentando me sentar. Soltei um gemido de dor ao lembrar do machucado, e Bakugo não hesitou antes de me forçar a deitar novamente. -O cara tentou me espetar, acredita? - eu ri, apesar de nem ter graça. Que porra tinha acontecido comigo?!

-Na verdade ele te espetou, Azami. - Bakugo disse seriamente, mas eu era capaz de ver que estava fazendo muita força para não rir.

-Churrasco de mim, achei isso tão desrespeitoso. Ei! Ele estragou nosso chocolate quente, poxa vida! - falei fazendo um biquinho. Bakugo apenas balanço a cabeça, parecendo perplexo.

-Esses médicos te drogaram pra caralho, hein. Você tomou alguns pontos, mas vai sobreviver. - ele disse e eu acabei dando risada.

-Sorte minha, azar o seu. - zombei, mas Bakugo não pareceu ver tanta graça assim. Isso fez a piada parecer péssima. -Ei, como sabia onde eu tava?

Bakugo ficou em um longo silêncio por um tempo, apenas me encarando. Por fim, ele pareceu decidir que podia me deixar saber a verdade por trás desse mistério.

-Tinha um rastreador no moletom que eu te dei. Desenvolvido pela Creati justamente pra ocasiões tipo essa. - Bakugo disse. Eu olhei para ele, admirada. Realmente tinha sido inteligente, eu podia estar morta agora caso isso não existisse. -Minha vez de perguntar agora, Azami. Por que você pulou?

-Eu já disse isso. - falei torcendo o nariz para ele.

-Não. Quero a resposta verdadeira. Não tinha como você saber que eu iria conseguir te encontrar. Quero saber a verdade sobre o porque pulou. Você desistiu de viver de novo, Azami?

Ele parecia preocupado. Bakugo parecia mesmo preocupado, e notei um pouco em choque que ele estava preocupado comigo! E com minha vida! Isso me pegou totalmente despreparada e de surpresa, não que eu fosse demonstrar isso para ele, claro.

-Não, Katsuki. Eu não desisti da vida. Eu pulei porque tinha que acreditar que ia ser salva. Não, na verdade, eu pulei porque sabia que ia ser salva. Porque tenho fé em você. E sabia que não ia me deixar morrer.

Eu era sincera em cada palavra; eu não confiava assim nas pessoas, e Bakugo sabia disso. Talvez esse seja o motivo para ele ter ficado tão surpreso ao se dar conta que eu estava falando a verdade.

Apenas ficamos em silêncio por um instante, nos encarando. Então, eu dei um meio sorriso para ele.

-Então, obrigada, Katsuki. Por tudo.

Porque aquilo, assim como um chocolate quente, finalmente tinha acabado. E meus dias sofrendo e ficando agoniada por conta daquele vilão tinham chegado ao fim.

Boa noite povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Esse capítulo foi meio cagado, admito, mas é porque tô muito sem tempo, já que não tô de férias (vida adulta de merda!!!), mas como ja tavam me ameaçando de morte, resolvi postar logo algo KKKK

Sim, finalmente acabou o inferno na vida da Azami. Melhor de tudo foi vocês achando que ela tinha morrido, o Shin fica só assim 🤨🤨🤨 vendo o povo achar que a mãe dele morreu antes dele nascer

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 22/12/22

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