Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𖤍𖡼↷ 𝐄𝐋𝐄𝐕𝐄𝐍

FUGINDO

Estava para fazer um mês que eu tinha ido morar temporariamente na casa de férias de Atsuko e Shoto Todoroki na companhia incrivelmente irritante de Katsuki Bakugo, também conhecido como Dynamight. Quase trinta dias, e a cada segundo que se passava, eu ficava mais e mais desacreditada no potencial da polícia de achar meu stalker e o colocar onde ele merecia estar, que era na cadeia. E a cada dia que se passava e eu continuava ali, a mercê do que havia acontecido comigo, eu ficava mais puta. Eu só queria ter minha vida de volta! Será que isso era pedir muito?

Depois da noite do meu pesadelo e daquele momento afetuoso estranho que tive com Bakugo, nós dois entramos em consenso sem nem mesmo ter que discutir a respeito que esqueceriamos o que tinha rolado. Na manhã seguinte, já estávamos nas nossas farpas habituais e, sendo bem honesta, acho que eu preferia assim. Quer dizer, eu não queria exatamente me aproximar dele daquela forma quando sabia que Bakugo não ia ficar na minha vida por muito tempo. Assim que seu trabalho acabasse, ele voltaria a rotina corrida dele de super herói e daria graças a Deus por finalmente se livrar de mim. E eu poderia enfim voltar a viver minha vidinha, escrevendo críticas sobre tudo e todos e trabalhando no meu próximo livro.

Mas a verdade é que eu nem mesmo queria mais escrever críticas. Eu amava com todo meu coração colocar em palavras a visão péssima que eu tinha sobre Dynamight, porque era isso que ele mostrava para a mídia: uma pessoa agressiva e impulsiva, apesar de ser realmente habilidoso e inteligente. Mas a verdade é que Bakugo e Dynamight pareciam duas pessoas diferentes; sim, Bakugo era tão irritante quanto sua versão de super herói, mas... Ele era mais humano quando não estava usando aquele uniforme. Bakugo me mostrou um lado dele que nem mesmo em sonho imaginei ser real, e depois daquele dia do chocolate quente, não conseguia mais parar de pensar sobre isso, apesar de constantemente me amaldiçoar por isso.

Como eu me esqueceria da forma como ele nem mesmo tinha hesitado antes de me ajudar?! Bakugo não tinha nenhuma função comigo que não a de me manter viva; ele não precisava ter ido me levar minha bebida favorita só porque tive crise de ansiedade depois de um pesadelo, e ele também não precisava ter passado a noite inteira do meu lado me mostrando que estava tudo bem em não estar tudo bem. Mas ele fez isso mesmo assim! Então como eu ia seguir no meu papel de o odiar se ele não fazia o papel dele de me fazer o odiar?!

Eu me sentia tão confusa. Bakugo me xingava e dizia que eu era uma maldita e uma inútil que não servia nem para fazer macarrão instantâneo, e depois me chamava de imbecil por achar que sou fraca quando claramente não sou. Bakugo me ameaçava de morte em um instante e no outro me olhava atentamente e com preocupação para tentar decifrar se eu estava bem ou não, e ele realmente achava que eu não sabia o que aquelas olhadas dele significavam? Eu era chata, não burra.

Sentia como se alguém tivesse virado minha vida inteirinha de ponta cabeça e agora o universo estivesse rindo de mim, quase como se dissesse um "tá vendo? Agora você paga com sua língua, vai colher o que plantou!". E, puta que pariu, eu realmente estava arrependida de todas as vezes que expus na Internet o quanto achava Dynamight superficial, pois a verdade é que não existia nada em Katsuki Bakugo que fosse superficial. Ele era tão complexo que chegava a ser irritante já que eu não tinha muita paciência para decifrar quebra cabeças.

E lá se vai mais um dia onde não consigo trabalhar direito, pois tudo o que meu cérebro estúpido é capaz de pensar, é em Bakugo e no como eu o vi da maneira errada. Talvez essa seja uma falha muito grande minha, julgar demais as pessoas sobre o que acredito estar certo em relação a elas. E, puta que pariu, eu geralmente nunca admito estar errada, até porque quase nunca estou, mas em relação a Bakugo eu errei tanto que me dava até uma certa vergonha.

Não que eu em algum momento da minha vida vá admitir para ele que estivesse errada a seu respeito; Bakugo é tão arrogante que pedir desculpas a ele apenas vai deixá-lo ainda mais insuportável, que é tudo o que eu menos preciso. Tampouco vou fazer a ele elogios, já tudo o que ele menos precisa é de alguém acariciando seu ego já lá no teto! Sim, ele tinha motivos para ser egocêntrico já que realmente era um super herói que fazia o serviço muito bem e além disso era bonito pra caralho, algo que ninguém pode dizer o contrário, nem mesmo eu.

Porra! Aqui estou eu, mais uma vez, divagando sobre Bakugo e o quanto o acho gostoso. Tipo, isso não quer dizer nada, mas ainda assim, nossa, difícil de tirar a imagem dele sem camisa da minha memória, ainda mais quando todos os dias, sem exceção, ele faz questão de passar na minha frente desse jeito, quase como uma provocação. E vindo logo dele, não duvido nada que seja proposital, um movimento muito bem arquitetado só pra foder com minha vida e usar isso contra mim futuramente.

Estava tão perdida dentro dos meus próprios pensamentos que nem mesmo notei Bakugo se aproximar de mim até ele estar parado bem na minha frente, me fazendo tomar um puta de um susto. Como ele fazia isso, aliás? Minha individualidade me dava a habilidade de escutar sons há quilômetros de distância, e eu nunca escutava ele chegando perto! Puta que pariu, tinha que ser um heróizinho de merda mesmo, só assim para me pegar totalmente desprevinida, ainda mais eu que sou o verdadeiro significado de paranoia. Bakugo ainda acabaria me matando do coração chegando desse jeito e ficando tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração quente fazendo cócegas na minha pele.

Percebi que a situação não era lá das melhores quando vi a expressão tensa no rosto de Bakugo, o que fez com que qualquer pensamento meu evaporasse por completo. Se ele estava nervoso, então significava que algo ruim tinha acontecido ou estava pra acontecer. E pensar nisso fez a ansiedade explodir dentro do meu peito antes mesmo que eu soubesse o que de fato aconteceu, meu coração batendo acelerado dentro da caixa torácica enquanto eu apenas olhava para o semblante de Katsuki e esperava pelo pior. E eu não estava errada de o fazer, percebi logo isso.

-Você sabe dirigir? - ele perguntou seriamente, segurando meu pulso e me arrastando com ele para o andar de cima. Franzi o cenho, mas permiti que ele me levasse até o quarto onde eu estava dormindo, me deixando ainda mais confusa quando ele pegou a primeira bolsa que viu e começou a jogar roupas dentro dela.

-Sei sim, só não gosto muito...- comecei, notando que ele nem mesmo prestava atenção, socando as roupas com tanta força ali que me perguntei como não tinha rasgado.

Dei um passo na sua direção e agarrei as mãos de Bakugo, impedindo ele de continuar com o que quer que aquilo significasse. Por um instante, ele pareceu voltar a si, respirando fundo e me fitando com aqueles olhos vermelhos marcantes.

-Dá pra me explicar o que tá acontecendo?

Ele não me respondeu, continuou a arrumar as coisas como se sua vida dependesse disso. Apesar de Bakugo claramente estar tenso, também aparentava estar irritado.

-Você precisa pegar o carro e ir embora. - ele disse, colocando a mochila nas minhas mãos. Eu apenas o fitei por um instante, meu coração parando dentro do peito.

-Você... Tá me mandando ir embora? - não sabia exatamente o porque aquilo machucou tanto, mas machucou mesmo assim. Quer dizer, eu achei que... Sei lá o que achei. Sempre soube que ia acabar assim, no momento que o trabalho terminasse, cada um seguiria seu rumo. Mas... Achei que pelo menos, sei lá, pudéssemos ser amigos? Talvez eu realmente tivesse me tornado uma idiota, o que me fez ter desgosto de mim mesma. Maldita Liz! Se ela não tivesse colocado na minha cabeça que eu deveria ter mais amigos e ser mais legal com as pessoas, eu teria parado de tentar! E parar de tentar significava sofrer menos, o que era um bônus. Se você não tinha ninguém do seu lado, logo também não tinha ninguém pra te fazer triste. -Tá bom...

-Quê? Azami, pelo amor de Deus. - Bakugo bufou, afundando as mãos nos cabelos loiros e os bagunçando de forma nervosa. -Não, eu estou te mandando fugir! Vai pra algum lugar que ninguém consiga te encontrar, eu vou dar um jeito de ir até você demais. Só faz o que tô te pedindo. Por favor.

Franzi o cenho. Por que a cada segundo que passa essa história fica mais e mais confusa? E por que me senti um pouco mais feliz com ele dizendo que ia me encontrar depois?

-Eu não entendi. Me explica direito, seu merda! Ou não vou ir a lugar nenhum! - falei irritada, o que só o deixou mais irritado.

-Azami, ele descobriu que estamos aqui, porra. Os alarmes foram acionados, temos exatos cinco minutos até ele bater nessa porta. Então, precisa sair daqui. Não posso lutar com ele se sua vida estiver em risco. Por isso precisa ir embora. Agora, Azami. Cinco minutos é tempo o suficiente pra você conseguir despistar ele. Então para de fazer perguntas de merda e me deixa lidar com isso!

Fiquei estática, tentando absorver a informação que Bakugo tinha jogado em mim. Mas a realidade é que eu não estava nem um pouco preparada para isso. Até então, era quase como se eu tivesse vivendo dentro de uma bolha que jamais fosse ser furada. Ter ela destruída daquela forma acabou comigo.

Mais que isso; fez o pânico me dominar por completo, me assombrando e ameaçando me engolir. Não consegui me mexer; não consegui falar; não conseguia nem mesmo respirar.

-Azami! Eu sei que está com medo, mas precisa ir embora. - ele disse, agarrando meus braços com força.

Minha visão estava embaçada e percebi que era por causa das lágrimas do mais puro pavor e desespero.

-Azami. - Bakugo chamou de novo, firme, mas eu não conseguia ter nenhuma reação que não aquela.

-Por favor, não me deixa sozinha. - foi tudo o que consegui dizer, implorar, minha voz tão pequena que assustou não só a mim mas como a ele também. -Dá última vez que eu fiquei sozinha...

Não precisei terminar minha frase, pois ele entendeu perfeitamente. Eu nem mesmo tinha me dado conta do tamanho medo que estava de ficar sozinha até me ver diante dessa possibilidade. E foi ai que percebi que meu trauma era muito, muito maior do que eu deixava transparecer.

-Azami, eu preciso parar esse merda. Não posso dar as costas pra isso. - Bakugo disse de uma forma suave, como se tentando me convencer. Mas não deu certo, pois só serviu para me fazer surtar mais ainda.

Ele apenas suspirou, parecendo derrotado, e segurou minha mão com força na sua e me puxou para que saíssemos dali.

-Katsuki... - comecei assim que paramos diante do carro, me recusando a entrar ali.

-Eu vou ir com você, vamos logo. Se quer fugir e quer que eu faça isso contigo, vou fazer, mesmo não querendo e achando isso uma porra. Não vou colocar sua segurança em risco, Azami. Então, por favor, entra na porra desse carro. - ele disse, suas palavras em conflito entre a grosseira e a calma como se tivesse explicando algo para uma criança mas não tivesse muita paciência para isso. E eu não protestei antes de entrar no carro, no banco do passageiro, percebendo o quanto eu estava tremendo.

Mesmo depois de meia hora dentro daquele carro, fugindo da casa de Atsuko e Shoto Todoroki, com Bakugo visivelmente incomodado por ter deixado um vilão para trás sem sua devida punição, eu não conseguia parar de tremer.

Minha ansiedade me consumia por completo, apesar de as lágrimas terem parado de cair. Eu ainda estava assustada e ainda estava com medo, principalmente ao me dar conta que estava de fato sendo caçada.

Balancei a perna de forma inquieta, incapaz de me manter parada. Eu queria tanto que aquilo tudo acabasse; eu queria tanto dar um fim nisso, e podia ter sido hoje, mas o meu medo...

Um nó se formou na minha garganta e quis chorar. Me senti patética por isso, me senti uma idiota. Mas ainda assim, não era algo que eu podia evitar.

A mão de Bakugo pousou na minha perna com delicadeza, fazendo eu me assustar um pouco. Percebi que ele fez isso em uma tentativa de fazer eu parar de a balançar tanto quanto estava fazendo.

Mas eu estava ansiosa demais; não conseguia ficar parada. Então comecei a apertar minhas mãos umas nas outras, sentindo que acabaria sendo consumida por tudo aquilo.

Fui parada mais uma vez, dessa vez com a mão de Katsuki segurando a minha com força na dele. Eu fiz uma careta, e me preparei para mandar ele me deixar em paz. Mas ele apertou minha mão com carinho, quase como se para que eu soubesse que não estava sozinha.

Eu não tenho vergonha de admitir que quase chorei. Ele tinha feito tanto por mim naquele tempo todo, e continuava fazendo. Podia ter acabado com um vilão, mas preferiu me colocar em primeiro lugar, e eu seria eternamente grata a ele por isso.

Então, entrelacei meus dedos nos dele, o impedindo de soltar minha mão, e engoli meu choro. Porque eu não me sentiria mais como uma fraca. E ia acabar com o babaca que fez eu me sentir desse jeito.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Nada a comentar sobre. Apenas surto.

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 14/12/22

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro