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𖤍𖡼↷ 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓𝐄𝐄𝐍

Olhando para Fuyuki dormir tranquilamente com a cabeça apoiada no meu peito, era difícil de acreditar que ele iria morrer em menos de um ano. Na verdade, tinha muitas coisas nessa história que eram difíceis de engolir. Eu jamais seria capaz de aceitar facilmente que nosso tempo era contado. E talvez uma parte de mim estivesse se sentindo muito idiota por ter perdido um ano ao lado dele, agora que tempo parecia algo que não tínhamos mais, algo muito pouco para tudo o que eu queria viver do lado dele. Mais uma vez, senti que nada daquilo era justo; ele não era só o amor da minha vida, mas também meu melhor amigo, e estar pronto para o perder mais uma vez não era algo que um dia eu estaria nessa vida, por mais que tivesse feito Fuyuki acreditar que estava tudo bem. Não estava; jamais estaria, porque eu não era capaz de aceitar que Fuyuki não ficaria pra sempre comigo.

Deixei meus dedos deslizarem suavemente pelo seu rosto. Quando ele recebeu a primeira cicatriz ali, eu me lembro do quanto aquilo o incomodou. Mesmo que pra mim não fizesse diferença, Fuyuki tinha ficado realmente abalado com isso. Eu me pergunto o como ele de sentiu recebendo a segunda cicatriz em seu rosto, que cortava diagonalmente sua pele, indo da sobrancelha direita até a bochecha esquerda. De qualquer forma, ele continuava terrivelmente bonito. E eu continuava absurdamente apaixonado por ele.

Deixei meus dedos se perderem dentro dos fios loiros com uma mistura de cobre de Fuyuki, desejando poder ficar preso naquele momento para sempre. Nós dois tínhamos realmente saído de fininho da minha festa quando todos já estavam muito alcoolizados para perceberem. E passamos a noite inteira acabando com a saudades que tinha ficado um do outro. Das conversas idiotas, dos toques, do cheiro um do outro, do beijo. Tinha muitas coisas que eu havia sentido falta em Fuyuki, mas principalmente de seu sorriso. Era como se fosse impossível viver sem ele.

E agora eu teria que lidar com a ideia de que iria o perder mais uma vez. Me parecia cruel demais que as coisas estivessem acontecendo daquela forma; eu conhecia Fuyuki desde o dia em que nasci. Ele tinha sido meu primeiro em basicamente tudo. Pensar que não seria com ele com quem eu passaria o resto dos meus dias não parecia nem justo e nem certo. Eu nem mesmo sabia o que pensar de toda essa situação.

-Você tá fazendo aquela expressão pensativa terrível sua. - Fuyuki murmurou, me pegando de surpresa e me fazendo o olhar. Os olhos dele estavam semicerrados, como se ele não tivesse ainda totalmente acordado. Eu apenas arqueei a sobrancelha, afastando o cabelo dele do rosto para conseguir o fitar melhor. -Sabe? Aquela cara de quem está puto com a vida, achando tudo absurdamente injusto e prestes a surtar. - revirei os olhos. Eu simplesmente odiava a forma como Fuyuki me conhecia como se eu fosse uma parte dele mesmo. Às vezes eu apenas queria que ele não fosse capaz de me ler tão bem, assim eu ficaria sozinho com meus próprios sentimentos. Mas não era possível, obviamente.

-Cala boca. - retruquei, dando um peteleco no nariz dele, o fazendo rir.

Fuyuki estendeu a mão e deslizou os dedos pelo meu peito, contornando a tatuagem do lado esquerdo, acima do coração. Ele não tinha dito nada sobre ela, mas eu o conhecia bem o suficiente para saber que ele queria muito dizer. Apenas segurei a mão dele na minha com força, fazendo Fuyuki olhar para mim com aqueles olhos heterocromaticos que sempre me faziam perder o fôlego.

-Faz quanto tempo que você fez essa tatuagem? - ele perguntou, baixinho, contornando o sol lentamente. Eu dei de ombros.

-Vai fazer um ano. - respondi. Ele piscou, surpreso, principalmente ao se dar conta que eu a tinha feito logo depois que ele foi embora da minha vida.

-A sua completa a minha. - ele murmurou, me fazendo rir. Bem, aquilo era meio óbvio. Um sol com a frase "live by the sun", pra quem mais seria que não pra Fuyuki?

-Eu sei. - falei baixinho, me inclinando um pouco mais na direção de Fuyuki, até que a boca dele estivesse encostando na minha de leve. Fuyuki suspirou e fechou os olhos. -Eu senti sua falta, Fuyuki. Você não sabe que a lua não brilha sem o sol?

-Cala boca. - ele murmurou. -Você tem brilho próprio.

-Pode até ser. Mas fica bem melhor quando estou com você. - retruquei e Fuyuki sorriu como um idiota. Era aquilo o que eu mais amava; e por isso que sequer parecia justo. Era só cruel demais que tivéssemos que nos separar mais uma vez. Eu não queria isso; eu não estava pronto para abrir mão de Fuyuki tão fácil assim. Precisava existir uma forma de o salvar daquela maldita individualidade. Precisava ter um jeito de ficar com ele por mais tempo.

-Sei o que está pensando, mas, por favor, não pense. - Fuyuki disse, se apoiando no cotovelo para se erguer e me olhar seriamente. Se tinha algo que eu odiava, era quando Fuyuki ficava sério. Em geral, ele estava sempre fazendo graça e agindo como idiota. Mas quando ficava sério, era uma bela merda, porque ele sempre se mostrava ter razão no que estava querendo impor. Isso me fez revirar os olhos. -É sério, Shin. Eu já te disse, tem milhares de pessoas buscando por informações para salvar minha pele. Tudo o que menos preciso é que você perca o sono por causa de preocupações.

-É fácil falar, Fuyuki. Como eu não deveria me preocupar com você? Eu te amo. É claro que vou me preocupar, eu teria que ser bem escroto pra não fazer isso. - retruquei, me sentando para poder o encarar. Fuyuki suspirou, se inclinando na minha direção e sentando no meu colo, passando os braços ao redor do meu pescoço, seus olhos se fixando nos meus.

-É, eu sei. - ele disse com uma careta e eu suspirei, segurando sua cintura e o puxando para mais perto de mim com força. Isso fez Fuyuki suspirar e eu dei risada.

-Você é tão sensível, que coisa mais ridícula. - zombei e ele me olhou com deboche.

-É, quando o assunto é você, não consigo me conter. - ele retrucou. E não tenho vergonha de admitir que sorri que nem um idiota. -Infelizmente eu te amo pra caramba.

Eu dei um meio sorriso pra ele.

-Infelizmente, é? - falei arqueando a sobrancelha para Fuyuki, deslizando os dedos pelas suas costas, o fazendo estremecer. -Vamos ver quanto a isso.

-Isso nunca devia ter acontecido. - geralmente diziam isso depois de passar a noite inteira gemendo meu nome. Era bem irônico, sinceramente. Não era culpa minha que as pessoas com quem eu me envolvia sempre estivessem enroladas com outras pessoas em suas vidas malditas. Eu só estive lá quando ninguém mais esteve, isso fazia de mim uma pessoa terrível? Definitivamente não. Eu deveria ser aclamado! Eu realmente não precisava ver uma mulher bonita surtar por causa de um cara que nem era namorado dela, sinceramente.

-Acho que você deveria ter pensado nisso melhor ontem. - retruquei, dando um sorrisinho para ela que a fez me lançar um olhar de morte. -Ah, qual foi, gatinha? Você parecia bem decidida ontem e nem dá pra jogar culpa em bebida já que você estava totalmente sobria.

-Entendo agora porque você é a dupla de Fuyuki. É um babaca igual a ele. - ela retrucou, me fazendo dar uma risada sincera. Eu apenas me levantei, procurando pela minha cueca que ficou perdida em algum lugar no chão do quarto do hotel.

-Olha, sinceramente, esse seu drama é sem nexo. Não é mais fácil você só chegar no Shin e dizer pra ele que terminou e que não tem mais namorado? Foi um livramento, não foi o que você disse? - perguntei olhando para seus olhos verdes bonitos e ela apenas suspirou, parando de andar de um lado para o outro atrás de suas roupas e sentando na cama novamente.

-É, e foi mesmo. Mas Shin tem algum problema comigo, sei lá. Ele ainda de sente culpado por não ter retribuído o que eu senti por ele. - Lily retrucou, fazendo uma careta. -Agora ele acha que precisa ser meu cupido ou algo do tipo. E eu sinceramente não preciso de namorado, ainda mais um que age como um merdinha a maior parte do tempo. Foi mesmo um livramento.

Eu apenas ri.

-Tá vendo? Não tem motivos pra você surtar. - falei arqueando a sobrancelha. -Você é uma mulher adulta, muito gata por sinal.

-Você é ridículo. - ela retrucou, atirando um travesseiro na minha cara. -Que bom que você logo volta para os Estados Unidos e eu nunca mais vou precisar olhar pra sua cara!

-Ah, mas eu ainda tenho o mês todinho aqui! E agora que Fuyuki me trocou pelo namoradinho dele de infância, estou totalmente disponível. - falei dando uma piscadela para ela, e Lily torceu o nariz em desgosto puro pra mim, o que só serviu para me divertir um pouco mais. -Sabe, acho que ia ser divertido. Nós dois juntos depois de sermos largados por aqueles dois.

-Você só fala porcaria, é impressionante. - Lily deu uma risada sincera, o que me fez sorrir. A risada dela realmente a deixava bem mais bonita do que ela já era naturalmente. -Depois de hoje você nem vai lembrar meu nome. Eu conheço sua reputação, viu, Dylan.

-Ah, as pessoas falam demais. Principalmente Miwa, aquela maldita de merda. - falei revirando os olhos. Ela apenas riu. -E é impossível esquecer o nome da mulher mais linda do mundo, sabia?

Ela jogou o outro travesseiro em mim, mas o sorriso que recebi já foi significativo o suficiente.

-Você é ridículo, Dylan. Mas acho que até que gosto dos caras ridículos.

Boa tarde povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Sim, esse cap tá menor, mas é porque tô muito sem tempo e não queria deixar vocês mais tempo sem capítulos :( a faculdade e o trabalho estão me matando, mas prometo voltar logo a ser mais ativa!

Sim, Lily e Dylan, quem sabe? Hmmm

Votem e comentem, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!

Espero que gostem <3
~Ana

Data: 11/03/23

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