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Tudo Começa no Cruzeiro


    Estamos em Setembro do ano de 1999, próximos do Natal, e a virada do ano, muitos comentam sobre uma profecia que destruirá o mundo assim que começar 2000, não acredito neste tipo de coisa fútil sobre profecias e desenrolares mirabolantes do destino, bom, isso era antes do que estava para acontecer comigo. 1993 foi o ano em que finalizei meus estudos em Administração na faculdade Manhattan, estava com 21 anos na época, e antes mesmo da formatura já desfrutava da vida como um recém-formado e bem-sucedido na profissão, era tudo ilusão, meu pai quem me bancava. O fato é, no verão de 93 aconteceu algo que começou a girar uma engrenagem na minha vida que acredito ter me trazido até o presente momento, momento este não muito agradável pois estou extremamente tonto, anestesiado, com as mãos amarradas e com um tipo de saco na cabeça que me impossibilita enxergar um palmo a minha frente, não gritei por que há um pano me amordaçando, como não sei o que está acontecendo iniciei esta retrospectiva mental, tentar encontrar o agente causador desta situação, se de fato houver um, devo assumir minha morte, ninguém nestas condições escapa com vida.
    Voltando a 93, naquele verão minha namorada Isabella e eu estávamos num cruzeiro de luxo, não bancado por meu pai, um bilionário havia comprado este tal cruzeiro e entusiasmado em mostra-lo ao mundo resolveu abrir as portas do mesmo para que fosse feito um evento de caridade abordo, eu sabendo disto logo comecei a me mover, me senti atraído por aquela viagem e não poderia deixá-la escapar de minhas mãos. Com a ajuda de alguns contatos e de meu pai é claro, que aproposito se mostrava um homem muito influente na época, consegui 2 convites, Isabella ao saber que iríamos a bordo explodiu de alegria, e eu também não ficava atrás, o entusiasmo tomava conta do meu ser. O grande dia chegou e nós fomos abordo daquele navio enorme, denominado The Griffin, sobrenome da família bilionária, seguíamos em direção ao Caribe, realmente era o tipo de viagem que eu não poderia pagar, uma vez lá dentro nós vasculhamos todos os cantos do navio, experimentamos os vários pratos de comida disponíveis, tomamos banho nas várias piscinas e repetíamos a dose.
    Chegando ao fim do primeiro dia de viagem já às 20hrs da noite todos abordo foram convidados a comparecer no jantar, o dono do navio gostaria de pronunciar algumas palavras em prol da campanha de caridade, seu nome era Kaleb Griffin, um bilionário no ramo da construção civil, praticamente todos os grandes prédios de Nova Iorque foram construídos por ele, e seu trabalho se estendia por todo os EUA, Kaleb esbanjava um enorme vigor já aos seus 62 anos, e em seu olhar trazia alegria, afinal, quem não seria feliz com vários bilhões na conta?
    Fomos todos ao enorme salão para ouvir as palavras dele, e ao seu lado, um pouco tímido e com um olhar particularmente enigmático estava seu único filho, Javier Griffin, era de conhecimento geral que Javier mesmo com seus 30 anos de idade não teria conquistado nada, por serem famosos os 2 membros da família Griffin sempre apareciam em uma ou outra página de jornal, suas vidas eram constantemente expostas e o jovem Griffin não se mostrava um gênio dos negócios como seu pai, assumo que não o culpo, não quis seguir a carreira de meu pai mesmo ele tendo insistindo tanto. O discurso de Kaleb foi deveras tocante, trazia um entusiasmo e uma verdadeira paixão pela causa, a princípio pensei que seria apenas fachada, creio que todos acharam o mesmo, contudo o velho surpreendeu a todos anunciando doações gordas para vários abrigos de refugiados, e ONG’s de crianças carentes. O discurso chegou ao fim, alguns permaneceram e jantaram, outros saíram para vagar no navio em plena noite, eu fiquei para comer, mas também mantinha o pensamento em algo que planejei o dia todo, éramos um casal, tínhamos nossos desejos e especialmente no lugar aonde nos encontrávamos era permitido ter uma dose a mais de luxúria, iria revirar o quarto todo com Isabella aquela noite.
    Se aproximava das 22hrs e eu estava demasiado excitado pelo momento a sós com ela, nos dirigíamos ao nosso quarto pela parte externa do navio para contemplar a bela noite com o céu estrelado, a ideia não era exclusiva nossa, algumas pessoas também estavam ao lado de fora admirando a noite, não pareciam se conhecer, porém sob as estrelas somos todos irmãos, Isabella seguia andando na frente me puxando pelo braço, mas de repente ela parou, e com os olhos fixados no mar apertava a minha mão e demonstrava pavor em seu rosto, logo virei-me para saber do que se tratava, e também me espantei ao ver um pequeno barco se aproximando em alta velocidade de nosso navio, e no barco vários homens armados até os dentes, se iniciou ali uma correria, os primeiros tiros foram disparados em nossa direção, eu rapidamente puxei Isabella junto a mim e agachados íamos em direção a cabine, imaginava que lá alguém estaria armado e poderia ajudar. A correria era muito grande, os famigerados piratas já haviam entrado no navio e começado a matar os tripulantes que encontrava pela frente, com dificuldade chegamos a cabine do capitão, e junto a nós um outro grupo de pessoas, no meio delas estava Kaleb e seu filho, no chão da cabine o capitão e mais 3 marinheiros estavam mortos, não foram alvejados e sim perfurados por facas, por mais estranho que parecesse nada mais importava, precisávamos trancar a porta e chamar por ajuda, uma das pessoas na cabine sabia manusear o rádio, iniciamos os chamados avisando a guarda-costeira que rapidamente respondeu, mas para a nossa decepção eles chegariam em 1 hora, a ajuda estaria saindo da Flórida, o cruzeiro já se aproximava das praias da Geórgia, ainda sim seriam 60 minutos de terror, isso se conseguíssemos sobreviver.
    Em meio aos tiros, gritaria, e eventuais batidas na porta da cabine vindas dos passageiros implorando por socorro, ficamos calados, estávamos em 13 lá dentro, não teria espaço para mais pessoas, e também ninguém queria correr o risco de abrir e dar de cara com um pirata. Javier tentava acalmar o pai, sentados no chão eu tentava acalmar Isabella, os demais tentavam acalmar uns aos outros, 8 homens e 5 mulheres, apavorados e aguardando quem chegaria primeiro, a guarda-costeira ou os piratas, comecei a passar os olhos por todo o canto em busca de alguma coisa para ajudar, e bingo, por trás de uma jovem moça em pé próxima ao manche do navio pude localizar uma pequena pistola, estava presa por baixo do painel, na hora não disse nada, não conhecia aquelas pessoas por isso apresentar um arma poderia ser perigoso a todos ali dentro, e eu mesmo não iria pegá-la pois todos iriam exigir algum tipo de votação para decidir com quem ficaria a arma, pessoas costumam agir assim sob pressão. O clima estava ficando mais tenso, ao mesmo tempo que era bom os piratas demorarem a aparecer também se tornava massacrante a espera, 40 minutos teria se passado após o pedido de socorro, e os sons lá fora diminuíam, eles pareciam procurar por algo, ou alguém específico. Olho novamente para o senhor Kaleb, o velho homem estava de mãos juntas como em uma oração, seu filho aparentava uma certa impaciência, mais uma vez me colocava a pensar, decido abrir a boca e comentar algo, eis que sou interrompido por um cara encostado próximo a porta da cabine.
    – Não sei vocês, mas acho que deveríamos entregar o que eles desejam!
    – E o que eles desejam senhor? – Pergunta a moça próxima ao manche.
    – O velho rico, o que mais poderia ser?
    – Não acredito na estupidez que está dizendo, você perdeu a cabeça? – Dizia Javier com pouca convicção em suas próprias palavras.
    – Só quero dizer que, não pretendo perder a minha vida por causa dele, se eles conseguirem entrar aqui, devemos entregá-lo. – O homem falava sem nenhum remorso, aparentemente seria o único calmo o suficiente para tomar uma decisão friamente.
    – Ele é o meu pai e ninguém irá entregá-lo a esses bandidos!! – Javier mais uma vez desferia palavras sem emoção.
    – Devemos esperar a guarda-costeira e torcer para que os piratas não derrubem a porta, ela parece ser feita de ferro maciço. – Me intrometia na conversa querendo apaziguar a situação.
    – Esperançoso, porém não pense que isso salvará a sua vida. – Me retrucava o cara na porta com um sorriso no canto da boca.
    A balbúrdia teria sessado ao lado de fora, o silêncio tomou conta e todos conseguimos ouvir uma voz dizendo ao longe.
    – Aqui capitão, eles estão aqui dentro, tragam os explosivos!!
  
    Neste instante Isabella caiu em prantos, começamos a nos agitar dentro da cabine, viramos de frente para a porta e esperamos pelo momento da explosão.

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