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Oi de novo, minhas flores! Mais um capítulo para vocês, e também muita treta vindo por aí! (Tentei revisar, mas vou respostar mesmo assim!)
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Park Jimin
Quando Haneul saiu com o beta, eu fiquei com o celular dela que havia ficado em cima da cama. Depois de desbloquear, vi que a página de pesquisa ainda estava aberta, mostrando a foto de JungKook com a aparência mais madura. Fiquei olhando a imagem, que eu recusei procurar na internet por anos.
O sorriso que a imagem mostrava, não era nem um pouco verdadeiro pois não chegava aos olhos. Era só olhar nas íris escuras dele para saber que ele estava infeliz, ele continha uma expressão cansada e meio abatida, mas ele continuava lindo.
Suspirei desligando o celular e o colando na cômoda que havia ao lado da cama, e fechei os olhos, trazendo à tona o sorriso do meu JungKook. Sorri lembrando dos beijos que ele me dava, os carinhos, os abraços, as palavras sempre suaves ao sair da boca de lábios finos, as mãos que me apertavam e os braços que me acolheram.
Era surreal lembrar de tudo, e ainda parecer sentir o toque dele.
Mas era inevitável não sentir as dores que eu sentia agora, a marca forçada ardia e latejava, a carne pulsava em repulsa, minha pele, meu ser, o meu lobo, lutavam para ela sumir.
Mas não seria tão fácil assim.
[...]
Horas mais tarde, Haneul havia voltado. Ela tomou um banho no banheiro que havia no quarto, e vestiu uma peça de roupa que ela trazia na mochila. Ela contou que Minori havia estado na nossa casa, e que ela tinha conversado com a ômega sobre a mudança e a transferência de escola repentina.
Mesmo ela não falando, eu sabia que ela ia sentir falta dos poucos amigos e colegas que ela tinha. Ela não gostava de demonstrar fraqueza, pois se ela fosse fraca, ela não poderia ser o meu apoio.
Palavras dela.
Eu sinto muito orgulho da minha filhote, que é uma menina muito educada, esforçada e responsável, mas não gosto que ela guarde os sentimentos dela junto as emoções, pois quando tudo transborda, elas vem ao dobro e muita das vezes é difícil suportar.
Ainda vou conversar sobre isso com ela.
Ela agora dormia na poltrona aconchegante que tinha no quarto, e eu a observei até pegar no sono também. Acordei já no outro dia, indisposto, pois as dores estavam mais fortes e era impossível esconder a minha expressão dolorosa. Olhei por todo o quarto procurando minha menina, e a vi sair do banheiro já com uma roupa diferente. Quando ela me viu, logo se aproximou preocupada.
— O que você está sentindo omma? — Haneul perguntou enquanto ajeitava o meu cabelo que estava bagunçado e caindo no meus olhos.
— Estou sentindo muita dor, meu bem. — Os olhos dela marejaram, mas nenhuma lágrima caiu.
— Eu vou chamar o Doutor Choi, ele disse que se as dores ficassem fortes, ele ia te sedar para você ter uma transferência mais calma. — Somente assenti diante a fala dela, e depois vi ela apertar o botão que ficava na cômoda ao lado da cama.
Alguns minutos depois, Doutor Choi apareceu junto a uma enfermeira, e eles aplicaram o sedativo no soro que eu tomava, e logo não demorei a apagar completamente.
[...]
Quando acordei, vi que já estava em um quarto diferente, e que Haneul não estava no quarto comigo, pois eu não sentia o seu cheiro. A dor da marca forçada não estava tão dolorosa quanto mais cedo, então me permiti me sentar na cama hospitalar. Olhei ao redor procurando alguma coisa que eu não sabia o que era, mas parei de buscar essa "alguma coisa", assim que bati os olhos na porta que se abriu.
Na-Yoon me olhava com um grande sorriso estampado no rosto, e seus olhos pretos como carvão me encaravam com emoção.
— Nana. — Eu disse e ela veio na minha direção me envolvendo num abraço carinhoso, caloroso e cheio de saudades. Respirei fundo sentindo o cheiro dela, junto a outros dois que estavam mais fracos.
— Mochi, senti muita falta de você, cunhadinho! — Ri ainda envolvido no abraço dela, que ia ficando mais forte a cada segundo.
— Vai me matar sufocado se continuar a me apertar assim Nana. — Ela me soltou assim que eu disse que ela estava me sufocando, a mais velha segurou as minhas mãos e ficou me olhando, assim como eu olhava para ela.
— Você tá tão diferente, mas não cresceu nem um pouquinho, continua do mesmo tamanho! — Ri jogando a minha cabeça para trás, mas parei assim que a marca latejou.
— E você continua a mesma engraçadinha de sempre! — Ela riu baixinho e se sentou ao meu lado na cama hospitalar.
— Ela se parece muito com ele. — Com a cabeça baixa deixei um pequeno sorriso se formar, sabendo exatamente de quem ela falava.
— O senhor Jeon já a viu? Ele sabe o que Ji-hyo fez? — Perguntei a Na-Yoon sobre, e ela se levantou, me arrumou na cama hospitalar, me fazendo ficar encostado na cabeceira da cama, e me cobriu com lençol. E depois ela se sentou na poltrona que estava ao lado da cama.
— Papai já a viu sim, e chorou horrores quando a abraçou. — Ri imaginando a cena do alpha lúpus mais velho chorando, enquanto abraçava a minha menina.
— Mas ele virou uma fera assim que a mamãe disse o que ela tinha feito. Ficou tão furioso ao ponto de quebrar a mesa de madeira maciça do escritório, com um soco. — Na-Yoon disse e eu suspirei, cansado com os problemas que iam vir ainda para frente.
— E como minha menina está? — Perguntei, e no mesmo momento uma enfermeira entrou trazendo o meu café da manhã, a agradeci e logo ela saiu.
— Ela está bem, Jimin, papai e Soo-Wa estão cuidando muito bem dela. — Assenti bebendo o suco natural de laranja e depois mordendo um pedaço de umas das torradas.
— Quando se casou? — Perguntei querendo mudar de assunto, assim que vi a aliança dourada na mão esquerda da mais velha.
— Depois que eu e ela nos formamos na faculdade. — Ela disse estampando o mesmo sorriso de mais cedo, e eu também sorri diante a felicidade que ela esbanjava ao falar da esposa.
— E ela está doidinha para te conhecer Jimin. — Sorri e fiquei um pouquinho animado para fazer uma nova amizade.
— Que bom que ela quer me conhecer, porque eu também estou! — Disse fazendo Na-Yoon rir baixinho. Ela me conhece bem, e sabe que eu adoro conhecer pessoas novas.
— Ótimo então, vou trazê-la amanhã — Assenti já terminando o meu café, Na-Yoon se levantou da poltrona e pegou a bandeja, colando na mesa que tinha no quarto. Ela logo voltou para a poltrona, e ficamos nos encarando por um tempo, até ela suspirar.
— Esse seu olhar não me engana. Quer saber como ele está, não é? — Como eu disse, ela me conhecia como ninguém, poderia ter se passado quatorze anos, mas eu não tinha mudado o meu jeito de ser completamente, eu só havia ocultado uma parte.
— Sim, eu sei que sua mãe obrigou ele a se casar. — Na-Yoon assentiu, fazendo uma careta desgostosa.
— Mamãe insistiu até ele ceder ao desejo dela. No dia do casamento ele estava um caco, tanto que depois da cerimônia, ele não conseguiu ir para festa. Eu e Soo-Wa estávamos como apoio dele junto com o meu pai. A ômega com quem mamãe obrigou ele a se casar, é filha de uma amiga dela, e a coitada da garota também foi obrigada a passar por isso. — Suspirei triste, pensando em como Ji-hyo na verdade, nunca pensou nos filhos, e sim nela mesma.
— Os dois são ótimos amigos, e eles se entendem muito bem. Mas como JungKook passa mais tempo trabalhando do que em casa, ele não tem tempo de desabafar e colocar tudo para fora. Ele fica muito sobrecarregado. — Suspirei novamente, sentindo a maldita marca voltar a doer com mais intensidade. Coloquei a mão em cima do curativo e fechei os olhos.
— Jimin? — Escutei Na-Yoon me chamando, e depois senti ela segurar minha mão.
— A marca voltou a doer Nana. — Disse o que sentia a ela, enquanto sentia a dor aumentar cada vez mais. Soltei um gemido, e meus olhos lacrimejaram.
— Vou te deitar, e chamar a enfermeira e o Doutor Lee! — Enquanto ela me ajudava a deitar na cama hospitalar, ela também apertava sem parar o botão para acionar o médico e a enfermeira. A marca não parava de doer em conjunto com meu corpo. Minha visão foi ficando turva, meu coração começou a bater em uma frequência tão rápida, que o monitor de batimentos cardíacos começou a fazer um barulho constante de "pi". Com a vista turva vi Na-Yoon sair do quarto desesperada, e com a audição abafada, escutei ela gritar no corredor.
Meu corpo foi perdendo os sentidos, e minha visão ficou preta, e logo não sentia, e nem escutava mais nada.
Eu apaguei.
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E
u espero que vocês tenham gostado desse capítulo minhas flores. Aqui podemos ver com clareza que a marca forçada do Jimin não está deixando ele nem um pouquinho bem, está matando ele aos poucos.
E também, a treta está bem próxima!
É isso e até!
#rosquinhas.
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