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Prova

Estou no carro, encostado na janela, vendo as ruas passarem rápido enquanto somos levados pro colégio. É sempre assim: Nahoya e eu no banco de trás, em silêncio, cada um no seu mundo. Ele mexe no celular, com aquele sorriso de sempre, despreocupado. Eu? Só estou tentando me preparar mentalmente pra mais um dia de aula.

O carro vira a última esquina, e logo o prédio do colégio aparece. Aquele colégio enorme, particular, onde todo mundo parece se encaixar... menos eu. Não que eu reclame muito, só que, às vezes, me sinto deslocado nesse lugar, mesmo eu sendo popular.

Quando o carro para, Nahoya é o primeiro a sair. Ele abre a porta com pressa, quase como se não conseguisse ficar parado. Eu sigo logo atrás, puxando minha mochila do banco e fechando a porta com um leve empurrão.

Caminhamos lado a lado em direção à entrada. Nahoya continua despreocupado, andando como se nada no mundo pudesse afetar ele. Eu fico mais quieto, como sempre, observando o movimento dos outros alunos que chegam.

O colégio parece gigante enquanto nos aproximamos da entrada. Mais um dia...

Caminho pelos corredores lotados até meu armário. O barulho das conversas e risadas ecoa pelas paredes, mas eu não presto muita atenção. Chegando lá, abro a porta do meu armário e começo a pegar o material pro dia. Ao lado, tem alguém mexendo no armário também, mas a porta está aberta, então não consigo ver quem é.

Enquanto organizo meus cadernos, ouço o som da porta do armário ao lado sendo fechada. Levanto a cabeça e finalmente vejo quem está ali. Rindou Haitani. O filho mais novo dos Haitani, aquela família rica que todo mundo conhece. Ele é famoso por mais do que só o sobrenome. Rindou tem uma presença que faz as pessoas notarem, seja pelo cabelo ou pelo jeito dele de agir.

Ele olha pra mim por um segundo, e eu só dou um aceno leve com a cabeça. Não dá pra ignorar o fato de que ele vem de um mundo completamente diferente do meu, mas, aqui no colégio, todos nós seguimos mais ou menos o mesmo ritmo.

Assim que pego tudo que preciso, fecho a porta do meu armário e olho de relance para Rindou, que já está se afastando pelo corredor. Ele caminha com aquele jeito confiante de sempre, como se soubesse exatamente o impacto que causa. Não é como se eu estivesse o observando de propósito, mas, por algum motivo, meus olhos acabam seguindo ele até desaparecer na multidão de alunos.

Antes que eu possa me recompor, ouço a voz debochada do Nahoya ao meu lado.

— Ei, tá tentando hipnotizar o Haitani ou o quê? — ele diz com um sorriso travesso, cutucando meu braço.

Eu reviro os olhos, tentando disfarçar o incômodo que sinto sempre que Nahoya solta uma dessas.

— Cala a boca, Nahoya. Só tava vendo pra onde ele ia. — respondo, empurrando meu irmão de leve.

— Ah, claro. Vendo pra onde ele ia. Certo. — ele continua, rindo. — Parece mais que você tava tentando tirar uma foto mental.

Eu só balanço a cabeça, sem paciência pra brincar com ele agora. Nahoya adora me provocar, e qualquer oportunidade é motivo pra ele inventar alguma coisa.

Caminho pelos corredores do colégio ao lado do Nahoya para chegar até a nossa sala, e não demora muito para sentir os olhares em cima de mim. Não é novidade. As pessoas me observam o tempo todo, mas eu já estou acostumado. Os olhares vêm de todos os lados, alguns curiosos, outros invejosos, e até alguns admirados. Não importa. Isso faz parte de quem eu sou nesse colégio.

Sou considerado o "rei do baile". Literalmente. Fui eleito o mais popular no último evento, e desde então, parece que tudo o que faço é motivo de atenção. Acho que isso começou com as competições esportivas. Sempre fui bom em esportes, mas não esperava que a galera fosse pegar tanto no meu pé depois disso. Combine isso com a aparência que chama atenção e o fato de eu não ser exatamente o cara mais falante... e, de repente, virei uma espécie de ícone.

Mas ser o "rei do baile" não é tudo o que parece. A galera vê só o lado glamoroso: popularidade, os olhares, as festas... mas, sinceramente, isso cansa. Eu só quero passar pelo dia sem que metade do colégio fique me encarando como se eu fosse uma celebridade.

Nahoya, claro, adora isso, afinal ele também é "rei do baile" e o popular assim como eu. Ele sempre faz piadas sobre o "rei", e hoje não é diferente. Ele percebe os olhares também e joga um braço por cima do meu ombro, como se quisesse reforçar a atenção.

— Aí vem o rei e seu fiel escudeiro. — ele diz com um sorriso, fazendo questão de falar alto o suficiente pra que todo mundo em volta ouça.

Eu reviro os olhos, mas não posso evitar uma risada. Nahoya sempre sabe como tirar o peso das coisas.

Quando Nahoya e eu chegamos na nossa sala, o barulho das conversas já preenche o ambiente. O professor ainda não chegou, então todo mundo está espalhado, conversando ou se preparando. Caminhamos direto para o fundo, onde nossos amigos já estão.

Mikey está deitado sobre a mesa, com a cabeça apoiada nos braços, como se tivesse acabado de acordar (o que provavelmente aconteceu). Draken está ao lado dele, de braços cruzados, parecendo já entediado. Baji e Kazutora estão trocando ideias sobre alguma coisa que, pelo jeito, é importante só pra eles, enquanto Pah Chin só dá risada, sempre de bom humor.

— Finalmente! — Baji diz quando nos vê, jogando uma bola de papel em Nahoya, que desvia como se fosse nada.

Nós dois nos sentamos no fundo junto com eles, ocupando os últimos lugares disponíveis. Eu jogo minha mochila no chão e me recosto na cadeira, sentindo o ambiente relaxar um pouco mais. É bom estar aqui, com os caras. Entre piadas, provocações e o clima descontraído, eu sei que esse grupo é o que me mantém mais conectado com o colégio.

Enquanto me ajeito na cadeira, percebo que falta alguém.

— E o Chifuyu? — pergunto, olhando para Baji.

Baji faz uma careta e dá de ombros.

— Não veio hoje. Tá doente, pegou um resfriado ou sei lá o quê. Deve ter sido a chuva que a gente pegou na semana passada enquanto voltávamos para a minha casa. — ele responde, cruzando os braços atrás da cabeça com aquele ar despreocupado.

Eu aceno com a cabeça, sem dizer nada. Chifuyu é sempre pontual, então é estranho ele não estar por aqui. Talvez ele realmente tenha pegado um resfriado forte.

Tiro os materiais da minha bolsa e começo a folhear as páginas do meu caderno de biologia. Não sou do tipo que deixa tudo pra última hora, mas também não dá pra vacilar, especialmente com essa prova chegando. Vou relendo algumas anotações, tentando fixar o que preciso lembrar, mesmo que eu tenha estudado bastante.

Nahoya percebe meu movimento e levanta uma sobrancelha, curioso.

— O que você tá fazendo? — ele pergunta, com aquele tom despreocupado de sempre.

Eu olho pra ele, sem parar de folhear as páginas.

— Estudando. Hoje é a prova de biologia, lembra?

A reação é imediata. Nahoya arregala os olhos como se tivesse sido atingido por um raio.

— O quê?! — ele exclama, alto o bastante pra todo mundo ouvir.

Baji, Mikey, Draken, Kazutora e Pah Chin param o que estão fazendo e olham pra mim com a mesma expressão de choque.

— Hoje?! — Mikey pergunta, visivelmente surpreso. — Ninguém falou nada!

Pelo jeito, eles provavelmente nem abriram o caderno. Dá pra ver o pânico começar a se espalhar pelo grupo, enquanto eu só suspiro, voltando a folhear minhas anotações.

Assim que o clima de pânico entre os caras começa a crescer, a porta da sala se abre, e o professor entra. Ele anda até a frente da classe com a postura rígida de sempre, e o barulho das conversas vai morrendo enquanto todos se ajeitam nas cadeiras.

— Bom dia, turma. — ele diz, sem perder tempo com formalidades. — Como vocês sabem, hoje é o dia da prova de biologia. Quero que todos guardem seus materiais e fiquem em silêncio. Nada de colas ou conversas, entendido?

Eu já coloco meu caderno de volta na mochila, observando pelo canto do olho enquanto Nahoya e os outros trocam olhares desesperados. Eles não estavam preparados pra isso, com certeza. E olha que o professor avisou.

O professor começa a distribuir as provas, andando pelas fileiras com uma expressão neutra. Quando ele chega na nossa fileira, sinto o peso do papel na minha mesa. Respiro fundo e olho para a primeira questão.

Ao meu lado, Nahoya olha para a prova como se estivesse vendo um monstro pela primeira vez.

— Fodeu. — diz Nahoya e olha para Baji.

— Se eu tirar nota baixa mais uma vez, minha mãe vai me matar. — diz Baji.

— Silêncio! — diz o professor. — Vou ter que mudar vocês de lugar?

O silêncio é absoluto. E assim que o professor entrega todas as provas, ele para na frente da sala, olha para o relógio em seu pulso e diz:

— Podem começar. Vocês terão as duas aulas de biologia para terminar a prova. São 35 perguntas. A nota da prova será a nota adicional do terceiro bimestre de vocês. Boa sorte.

Agora o desafio começou de verdade.

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