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━━━━ Keep an open mind, girl.

        A lua cheia iluminava o céu escuro e Hwasa encarava a entrada da boate se perguntando se deveria realmente estar ali. Nunca esteve num lugar daquele tipo, mas hoje em especial tinha sido arrastada pelas garotas do trabalho. Segundo elas, a mulher tinha um motivo válido para comemorar: o seu divórcio.

        Deu entrada nos papéis no terceiro mês depois que seu marido a deixou para morar com outra, e teve que aguardar mais um pouco até que se livrasse daquele pesadelo. Gostaria de nunca ter se casado, mas na época, não conseguia contrariar os pais. Era jovem e obediente demais para se opor àquela união.

        E como já se espera de um casamento arranjado, o mesmo já começou fracassado e não era surpresa para ela que em algum momento chegaria ao fim. Na verdade, se dependesse de seus pais e dos ex's sogros, ela continuaria naquela relação, sendo obrigada a aturar as traições numa tentativa falha de conquistar o marido. E Hwasa não queria, pela primeira vez em sua vida decidiu contrariar a todos e seguir o caminho que ela mesma escolheu para si. Iria seguir sozinha.

        A mulher encarava o cigarro entre os dedos, sem saber se acendia para poder enrolar mais um pouco do lado de fora ou se guardava e entrava de uma vez. Neste instante, pessoas iam e vinham de dentro do lugar, carros bons eram estacionados e garotas bem vestidas adentravam, deixando claro que não era frequentado por qualquer um.

        Nunca em seus vinte e cinco anos havia colocado seus pés num lugar como aquele.

        Uma boate de strippers.

        Seus pais sempre foram religiosos e segundo os ensinamentos, aquele era um lugar repleto de pecados, e uma mulher digna não deveria estar ali. Mas, não era por isso que Hwasa ainda não havia entrado, não era como os pais, não tinha mais uma religião. Na verdade, ela estava travada, passou tantos anos de sua vida sendo certinha que não sabia como mudar isso, se sentia patética e até envergonhada. Não é como se ela fosse uma santa, mas certas coisas ainda eram novidade.

        Ainda fitava o cigarro quando um homem de cabelos vermelhos e roupas escuras se aproximou e com a voz grave lhe fez uma pergunta:

        — Tem fogo? — Hwasa então o encarou desentendida de primeira, mas somente até vê-lo balançar o cigarro que tinha entre o dedo indicador e o do meio, lhe fazendo entender que se referia a um isqueiro.

        — Oh, sim, claro. —  Tirou o objeto da bolsa e emprestou ao rapaz que usou e logo lhe devolveu.

        — Obrigado.

        Hwasa não lhe respondeu apenas curvou a cabeça o mínimo, então olhou novamente para o rapaz e pode reparar que ele não era um homem comum. Parecia um idol, ela diria. Os cabelos vermelhos e lisos, divididos e caindo sobre a testa em um corte vírgula, os olhos pequenos e felinos, tão afiados como os de um tigre. Ele tinha um ar misterioso e não o fazia assustador, mas sexy, até a maneira como seus lábios cheinhos puxavam e soltavam a fumaça é.

        Percebendo que estava reparando demais enquanto o seu cigarro queimava, levou-o até a boca e desviou o olhar para um canto qualquer.

        — É a sua primeira vez aqui?

        Ele então puxou assunto, fazendo Hwasa voltar a encará-lo. A mulher perguntou a primeira coisa que veio em sua mente:

        — Tá tão óbvio assim?

        Primeiro se perguntou se parecia uma boba, depois se as suas roupas estavam comportadas demais para o lugar. Não queria parecer uma mulher divorciada, ainda era jovem.

        — Não, não é isso. — Ele sorriu mostrando as duas covinhas fundas em suas bochechas, Hwasa se encantou ao vê-las no mesmo instante. — É porque nunca te vi aqui antes, e tenho certeza que me lembraria caso tivesse.

        — Ah.. — Sentiu alívio com a resposta, então não era sua roupa. — Você vem sempre aqui? — Questionou tentando entender porque ele se lembraria dela, era só uma mulher comum e com a dúvida se ele frequentava bastante o lugar.

        — Eu trabalho aqui. — Mentalmente Hwasa perguntou-se sobre o que ele fazia ali, talvez fosse o barman? — Bom, preciso entrar, você vai também ou tá esperando alguém? — O ruivo jogou o que sobrou do cigarro no chão e o apagou pisando nele.

        — Minhas amigas já estão lá dentro, tô criando coragem pra me juntar à elas. — A morena se sentia patética, mas não conseguia pensar em outra coisa para dizer, então só lhe restou ser sincera.

        — Ah entendi, você deve estar com vergonha, eu presumo. — Ela balançou a cabeça, dando a entender que era mais ou menos isso. — Então venha comigo, não precisa entrar sozinha. — O rapaz de pele clara lhe estendeu uma das mãos, deixando-a sem saber como reagir, estava tímida demais, porém, sabia que se não fosse com ele naquele momento talvez não conseguisse entrar sozinha.

        Não pensou demais quando segurou a mão dele e deixou que a guiasse até o interior da boate. Hyejin sequer teve que pagar para entrar, o homem afirmou que ela era sua convidada, então o segurança a deixou passar. Assim que entraram, o rapaz lhe explicou que era uma cortesia em agradecimento por ter lhe emprestado o isqueiro e por ser sua primeira vez alí. De alguma forma, Hwasa se sentiu sortuda por ter ‘conhecido’ alguém tão gentil ali. Já no interior da boate, a mulher tirou o sobretudo que vestia e o entregou para um funcionário guardar, revelando seu vestido preto e justo, que marcava e acentuava suas curvas.

        Varreu o local com os olhos até conseguir encontrar Yongsun e as outras sentadas numa das mesas.

        — Achei elas! — soltou a mão do homem quando finalmente as encontrou.

        — Está entregue então, divirta-se.

        — Obrigada!

        Assim que agradeceu, viu o homem fazer um sinal de continência e sumir em meio a multidão. Não sabia seu nome, mas estava grata.

• • •

Hwasa:

        As bebidas não paravam de chegar e as apresentações já haviam começado. Apresentações de striptease, aliás. Confesso que me senti absurdamente envergonhada no início quando vi os homens e mulheres se despindo enquanto dançavam de maneira sensual, mas acabei me distraindo com um assunto que surgiu entre as garotas e a vergonha passou. Nesse meio tempo não vi mais o rapaz de cabelos vermelhos, talvez estivesse em outro canto, a boate estava lotada.

        Confesso que seu olhar felino, havia sido gravado em minha mente. Tão sexys e misteriosos. Acredito que não os esquecerei tão cedo.

        Ah, e ainda tinha as covinhas fundas que quebravam a obscuridade e o mistério que seus olhos afiados traziam. Nunca tinha visto um homem tão bonito quanto, sua beleza era singular.

        Levei o copo de whisky até os lábios e desviei os olhos para o palco quando anunciaram a atração especial:

        Honey.

        Tentei imaginar a razão por trás da escolha do nome, mas desisti quando imaginei que provavelmente fizesse referência a algo sexual ao qual eu desconhecia.

        As mulheres gritavam enlouquecidas, ele realmente era a atração principal, dava pra notar a diferença de animação entre as apresentações anteriores e a de agora. Toda atenção estava no palco quando o homem surgiu por detrás da cortina de fumaça.

        — Red hair… Pera, red hair?!

        Em um impulso me levantei e quando a fumaça se dissipou pude ver claramente o rosto do stripper.

        — Ele é um stripper?!

        — Você o conhece? — notei que tinha dito alto o suficiente para que as meninas me ouvissem, e só então notei que ainda estava de pé encarando o homem enquanto elas me fitavam.

         Antes de lhe responder me sentei, não fazia sentido continuar de pé ali, estava parecendo uma boba.

        — Não! Quer dizer, ele me pediu o isqueiro emprestado lá fora e nós entramos juntos, eu não conseguia criar coragem para vir sozinha e ele se ofereceu. Eu nem tive que pagar pra entrar.

        — Woah! Já começou muito bem! — Wheein comemorou, as outras se juntaram a ela e até brindaram. Ridículas.

        — Vocês trocaram os números? Perguntou o nome dele? — Yongsun jamais perderia a oportunidade de fantasiar, se usasse a imaginação fértil para criar um livro de romance, com certeza se daria bem na vida.

        — Claro que não, por que eu faria isso? — falei e as três garotas balançaram a cabeça negativamente.

        — Tem que aproveitar as oportunidades que a vida lhe dá!

        Ignorei a Moonbyul, ela sempre vinha com essas frases de efeito nos momentos oportunos, nem me surpreendia mais, ela sempre tinha uma na ponta da língua.

        Voltei a atenção ao show do tal Honey, ele já tinha se despido quase que por completo. Restou-lhe apenas uma cueca boxer vermelha, na qual, as mulheres colocavam notas de won . Se eu estivesse mais perto do palco, certamente lhe daria alguma nota já que ele se mostra esforçado. Honey sorri o tempo todo e morde o lábio inferior enquanto executa seu melhor rebolado seguido de movimentos claramente sexuais.

        E um detalhe bobo que me chamou atenção foi o fato dele estar usando apenas uma cueca boxer e não aquelas fio dental como os strippers em filmes geralmente usam — detalhe bobo eu sei.

        Analisando o físico de Honey, posso dizer que ele não tem o corpo todo bombado e definido como a maioria dos strippers que você vê por aí, e talvez isso seja seu charme. Ele tinha talento o suficiente para compensar a falta de definição. Por fim a apresentação terminou, e antes de deixar o palco o rapaz se curvou e fez o mesmo sinal de continência que havia feito mais cedo para mim. Seria sua marca registrada?

        De qualquer forma, se visse outra pessoa fazendo aquele sinal, certamente me lembraria dele.

        Quando deixou o palco, outras pessoas assumiram e uma música eletrônica preencheu o ambiente. Por um momento, Yongsun e Moonbyul se retiraram para uma ida ao banheiro e Wheein continuou me fazendo companhia. O assunto que nos ocupava era nada mais nada menos do que: eu. Wheein queria saber como me sentia com o divórcio, e a resposta estava na ponta da língua: livre. Me sentia liberta de tudo que envolvia aquele casamento mal fadado. Apesar de ter me chateado com o que Hyukwoo — meu ex marido — fez, desejava que ele fosse feliz ao lado da pessoa que escolheu. No fim, ele também tinha sido uma vítima das escolhas egoístas dos pais. Não podia julgá-lo tanto, nunca existiu sentimentos entre nós.

        O assunto se encerrou com a volta das duas mulheres que chegaram transbordando animação. Talvez o dobro de quando eu cheguei.

        — Nós temos uma surpresa pra você!

        Yongsun declarou com um sorriso de orelha a orelha, me senti apreensiva no mesmo instante me perguntando o que elas haviam aprontado desta vez. Me trazer pra boate não era o suficiente?

        — Que surpresa?! Yongsun-ah, o que vocês aprontaram dessa vez?

        — Tcharam! — Moonbyul balançou uma bandana em frente ao meu rosto.

        — O que pretende fazer com isso? — Minha vontade naquele momento era de sair correndo daquele lugar, não sabia o que esperar vindo daquelas três, elas são terríveis!

        — É isso mesmo que você tá pensando.

        Wheein sorriu travessa e Moonbyul se posicionou atrás de mim. Eu não tinha para onde correr, elas me cercaram. A loira utilizou a bandana para me vendar, eu gostaria muito de impedi-la, mas me deixei levar, elas estavam muito animadas com aquilo e se esforçando para levantar o meu humor. Não queria estragar tudo.

        O desespero veio quando elas me fizeram levantar e começar a andar pela boate sem ter o mínimo de noção de para onde estavam me levando. Perguntei várias vezes e fui ignorada, só me diziam para continuar andando.

        — Pode se sentar — senti o couro ranger quando me sentei no móvel acolchoado, ao tocar notei que se tratava de um sofá.

        — Alguém pode me explicar o que está acontecendo? — pergunto já aflita, imaginei várias coisas mas não conseguia ter certeza de nada. A música que tocava na boate já estava abafada, o que significava que não estávamos perto da pista de dança.

        — Quando ouvir o som da porta bater, você pode tirar a venda, ok? — Yongsun disse, balancei a cabeça positivamente enquanto as outras garotas sussurravam "Fighting" pra mim. — Aproveite!

        Assim que ouvi a porta fechar tratei logo de me livrar daquela bandana, voltando a ver novamente. Elas me trouxeram pra uma espécie de sala particular, tinha um sofá e uma pequena mesa de centro afastada, as luzes estavam baixas. Levei a mão à testa, já imaginando o que me aguardava.

        De repente a porta foi aberta novamente e eu acabei levando um mini susto com a entrada repentina, tratei de me recompor depressa quando vi o rapaz de red hair caminhar até mim com uma garrafa numa das mãos. Provavelmente era whisky.

        — Posso te servir uma bebida? — perguntou com a voz grossa enquanto caminhava em minha direção. Por um momento perdi o fôlego, comecei a me sentir um pouco nervosa, sua presença era intimidadora demais.

         Não consegui dizer nada, então apenas assenti. Imediatamente ele encheu um dos copos sobre a mesa de centro e trouxe pra mim. Me concentrei em bebericar o líquido alcoólico enquanto uma música lenta começou a tocar. O homem caminhou para mais próximo, meus olhos focaram o copo, estava evitando contato visual propositalmente, não conseguia encará-lo.

        — Ei, olhe pra mim. — O dedo indicador junto ao do meio acariciaram minha mandíbula e desceram para meu queixo onde com o auxílio do polegar ele segurou e delicadamente o elevou, me fazendo olhar pra ele.

         A troca de olhares me causou um arrepio que percorreu todo meu corpo, se ele não se afastasse eu ficaria sem fôlego. E ele se afastou, mas o suficiente para que pudesse começar a dançar de maneira sensual, como fez no palco há pouco. Na verdade, ainda mais sensual e provocante, me fazendo ter uma vontade imensa de agarrá-lo. Vontade essa que até mesmo eu desconhecia, nenhum homem havia me causado isso antes.

        Naquele momento, nada passava pela minha mente. Umedeci os lábios tentando conter o nervosismo quando ele simplesmente arrancou a regata que vestia. Honey se abaixa e serpenteia até minhas pernas e as afasta de uma vez, me fazendo arregalar os olhos envergonhada. Tinha noção que aquilo fazia parte do seu show particular, já tinha assistido magic mike, só não tinha noção de que na prática seria tão intenso.

        Ao afastá-las subiu aproximando o rosto do meu, tão próximo que eu pude sentir sua respiração. O rapaz voltou a se levantar, mas apenas para se encaixar e rebolar no meu colo, e eu estava sem saber como reagir, aquela cena realmente estava acontecendo na minha frente, ao vivo e a cores? Inacreditável. Honey tomou o copo da minha mão e o deixou sobre a mesa de centro, em seguida voltou para perto e segurou uma das minhas mãos e me puxou até o tapete, me fez deitar e passou a simular movimentos sexuais no ritmo em que take you down tocava.

        Sequer tive tempo para ter vergonha, Honey me puxava e mudava de posição a todo momento e movimentava-se a partir disso. Seus toques eram firmes e eu me sentia culpada por estar gostando daquilo, parecia tão errado.

        Mas a sensação era boa, diferente. E de uma certeza eu tinha: jamais me esqueceria desse dia.

        Por fim, as coisas realmente fugiram do controle quando ele se colocou por cima de mim e nossos olhos se encontraram, encarei seus lábios e imediatamente senti vontade de beijá-lo, mas não podia, até onde sabia era proibido tocá-los. Quando voltei a olhar em suas orbes negras, notei que ele também encarava meus lábios.

        — Se continuar me olhando assim, vou ser obrigado a quebrar uma regra.

        Quando ele encerrou o silêncio entre nós eu senti como se meu coração fosse explodir, sua voz grave me fez estremecer.

        — Quebrá-la vai te trazer problemas? — questionei quase que num sussurro.

        — Não se ninguém ficar sabendo.

         Mal pude conter um sorrisinho que escapou dos meus lábios, Honey entendeu como um sinal verde e finalmente juntou nossos lábios. Nossas línguas se entrelaçaram e se movimentavam como se estivessem em sincronia com a música que tocava naquele momento. Entrelacei os dedos nos fios vermelhos enquanto ele levava uma das mãos até minha nuca e a outra apertava forte a minha coxa, fazendo- me arfar em alguns momentos pela pegada forte.

        O clima esquentou rápido, como se tivessem jogado gasolina no que já estava em chamas, à medida que nossas línguas se entrelaçavam nossas cabeças se moviam de um lado a outro. Estávamos claramente sedentos. E eu não queria parar, entretanto, quando a mão do stripper subiu em direção a tira da minha calcinha, toquei seu peitoral exposto e o empurrei de levinho para que ele não continuasse.

        — Rápido demais — falei, puxando o ar em seguida. Honey por sua vez me encarou desentendido por um momento. — A gente nem se conhece, sequer sei seu nome.

        — Prazer, Lee Jooheon.

        — Você me entendeu…

        — Tá, mas qual o problema? — Sua naturalidade em me perguntar como se não fosse nada me deixou desconcertada.

        — Nunca fiz isso com alguém que acabei de conhecer, acho que não consigo — desvio o olhar para um canto qualquer da sala, ele permanece imóvel em cima de mim, mas mantendo o antebraço no chão como apoio. — Não sei se é certo.

        — Você consegue – falou com a voz calma, voltei a encará-lo. — E não existe certo ou errado. — Ele aproximou os lábios do meu ouvido e sussurrou: — Keep an open mind, girl.

»»»»»

hello hello!

faz tempo que queria postar uma fic com o jooheon gogoboy mas nunca tinha oportunidade, entretanto graças ao mondesafio do mxfanfics, resolvi criar essa e publicar.

ainda não decidi se vai ser twoshot ou shortfic, mas independente disso, espero que acompanhem e que gostem.

não se esqueçam de deixar o votinho nos capítulos e sempre comentar, nem que seja um comentário simples dizendo o que achou do capítulo, ajuda muito!.

no mais, espero realmente que gostem dessa história e que acompanhem até o final, obrigada por ler, XOXO ❤️
       

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