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Vinte e Três

Olá alecrins, desculpem o atraso, precisei pesquisar bastante sobre algumas coisas antes de terminar o capítulo, para ser bem consciente, por isso demorei. Mas acho que valeu a pena, e espero que gostem dele... <3 <3

Ainda naquela noite, Alessandra, André, Alexia e Miguel conversaram com as meninas sobre o ocorrido. Deixaram claro que, apesar de estarem "certas", não poderiam pensar que a violência era o melhor caminho para resolver um conflito. E que, se algo assim voltasse a ocorrer, a atitude delas deveria ser ir atrás de um adulto para pedirem ajuda, não agirem com as próprias mãos. Ambas as garotinhas entenderam e prometeram não voltarem a bater em outro colega. Não se pagava uma maldade com outra, repetiram os responsáveis, e elas assentiram, uma olhando para a outra em cumplicidade. Akili ainda não havia começado a estudar, visto estar aprendendo o idioma, mas também participou da reunião para que entendesse que as mesmas regras também se aplicariam a si.

Os últimos dias do mês de setembro, e os primeiros de outubro, passaram como um piscar de olhos, e a cada dia se aproximava mais a data da viagem de Alexia, Miguel e Lira para Moçambique. A morena mostrava-se muito empolgada com os arranjos para tal aventura, sempre se lembrando de algo que deveriam organizar para levar. Com a passagem do tempo, veio também a informação que todos queriam saber: os sexos dos bebês de Alice.

— Duas meninas e um menino. — Ela disse empolgada numa típica reunião familiar. Sim, aquela família tinha o hábito de se reunir para qualquer anúncio que precisavam dar. A solenidade das ocasiões, seguidas das vozes altas das irmãs mais novas, era quase cômica e tinha um ar natural que admirava Miguel.

Nessa ocasião, no segundo dia de outubro, estavam todos novamente na casa da primogênita das Ribeiro, na sala, o que incluía o pai e a irmã dos gêmeos, e os pais das irmãs. Embora fossem amar qualquer criança que viesse, houve uma comoção geral ao ouvirem o anúncio. A voz que se sobressaiu foi a de Clarinha, que saiu do sofá, onde estava sentada ao lado do pai, e foi até a cunhada, que estava em pé. Colocou a mão sobre o ventre de Alice sorridente, e constatou:

— Igual eu, a Lira e o Akili, né, Lica? — Todos voltaram suas atenções para a pequena e se impressionaram com a fala dela. Lirhandzo, que estava sentada no chão, ao lado do novo primo, empolgou-se com a ideia e sugeriu:

— Deixa a gente escolher os nomes, tia Alice? O Akili escolhe o nome do menino, eu e a Clara escolhemos os das meninas, né? — Suas feições infantis tornaram-se suplicantes, e Alexia não pôde segurar o riso.

Olhando para o namorado ao seu lado, também sobre o carpete, ela sussurrou:

— Nossa mini adulta é esperta. — Ele assentiu também sorrindo, feliz por finalmente se sentir parte de algum meio. Estava no lugar certo, ali também era a sua casa.

Alice e Pedro concordaram com as crianças, mas disseram que elas teriam que dar várias opções viáveis. Não podiam escolher nomes muito diferentes do comum e não, não colocariam o nome de seu filho de Raposo, a primeira opção dada por Akili. Então, durante o mês, tiveram de escutar mais de uma ideia descabida de nomes para as crianças, e na escola, a morena grávida era quase perseguida pelas duas meninas, que sempre a procuravam para dizer os nomes que haviam tido.

— Você não pode escolher Barbie, Clarinha. Nem é nome de gente, é de boneca. — Brigou Lirhandzo, e Alice fingia não escutar as duas atrás de si, em uma discussão que não a envolvia. Era o início do intervalo e a mais velha se encaminhava para a sala dos professores, enquanto se arrependia de deixar as crianças participarem de tal decisão. Não teria um minuto de paz até os nomes serem definidos, refletiu com um suspiro.

— E você quer Marinete, só por causa da Lady Bug? Também não é bonito. — Alexia encontrou a irmã no corredor, e riu ao ver as garotinhas atrás dela, em um conflito de "gente grande".

— Ótima ideia que você teve de deixar as crianças escolherem. — A caçula brincou, prendendo seu braço no da irmã, sussurrando para que apenas ela ouvisse.

— Nem me diga, o bom é que nem preciso dizer nada, elas já discutem entre si, e eu não tenho direito de voto. — Aproximou-se do ouvido da irmã, e em tom de confissão, completou. — E, pasme, os filhos são meus! — A mais nova pôs-se a gargalhar ao ouvir a última frase e lembrou-se que deveria avisar a outra da reunião que teriam.

— Quase ia me esquecendo, Joelma mandou te procurar para que fôssemos para a sala dos professores imediatamente, Reinaldo quer falar com os professores, e por algum motivo desconhecido, comigo também. — Concluiu, sua expressão mostrando não entender realmente o teor de tal solene reunião.

Elas não imaginavam o que seria proposto naquela ocasião.

— Depois de muito refletir na situação do colégio, e em situações que ocorreram nos últimos meses, decidi conversar com o conselho a respeito do preconceito e racismo que vemos aqui. — Reinaldo disse, ficando de pé, e tanto Alexia como Alice se espantaram ao ver o displicente diretor mostrar que se importava com algo.

Sim, a situação envolvendo as meninas e Dennis o fez repensar muitos conceitos. Não gostava de sair de sua zona de conforto, e cumpria com suas funções quase com pesar, porém entendia que já era hora de extinguir a parcialidade dentro do ambiente escolar. Existiam alunos de diferentes lugares e culturas, e por mais de uma vez ele viu essas crianças sofrerem preconceito, racismo e xenofobia, e fechou os olhos para tal maldade. Precisava mudar seu modo de pensar e atuar se queria ser um exemplo para aquela nova geração que se formava. Então se lembrou da proposta de Alice que fora rejeitada meses antes: uma feira cultural com o intuito de mostrar a riqueza das diferentes culturas dos alunos da instituição.

— A professora Alice Morato já havia proposto uma feira cultural em junho, mas na época foi rejeitada pelo conselho por estar se aproximando das férias. — Não, esse não era o real motivo e ele sabia. Era apenas porque não queriam mais trabalho, não viam necessidade, e o diretor pouco se importou. Tudo mudou quando ele pensou como se sentiria se um de seus filhos passasse por uma situação como a enfrentada pelas meninas. Era empatia, embora não fosse comum que aquele homem sentisse isso. — Então, depois de conversar com o conselho, resolvemos criar nossa primeira feira cultural, e o tema será: A Beleza da Diversidade. Depois de olhar no registro dos alunos, percebemos que temos três alunos venezuelanos, uma moçambicana, uma espanhola, dois peruanos, um indiano, e quinze alunos de outras regiões do Brasil. — Ele completou, olhando na lista que havia sido preparada pela coordenadora da manhã.

Joelma não parecia tão satisfeita com a ideia, porém não se oporia se fosse a decisão do gestor. E dessa vez era. Sem pronunciar uma palavra, ela passou a ficha com a proposta do projeto para todos os professores, e para Alexia, que continuava na sala, ainda sem entender o motivo de ser chamada para estar entre os docentes.

— Você precisará nos ajudar. — Contou a coordenadora ao entregar as páginas para a morena, e sua expressão era indecifrável. — O Professor Reinaldo quer que você ajude na organização e faça os convites para os pais. — Concluiu, afastando-se tão rápido como havia se aproximado.

O projeto propunha trabalhos de classe que ressaltassem a importância da imparcialidade e de não ter nenhum preconceito. Os professores conversariam com os alunos sobre o racismo, xenofobia e outros preconceitos frequentes no ambiente escolar. Redações e pinturas seriam coletadas durante o mês de outubro, e os alunos advindos de outras regiões do Brasil e outros países apresentariam um pouco de suas culturas em sala de aula. A parte final do projeto seria a feira cultural no último sábado do mês, e os pais poderiam participar. Teriam barracas com comidas dos diferentes lugares, o que incluía a culinária local, artesanatos, e no fim da tarde teriam apresentações escolhidas pelos professores para concluir os trabalhos. Era algo grande, e Alexia sentiu seu coração se aquecer diante da proposta. Não mudariam a mente de todos, mas aquela ação, mostrar a riqueza cultural que cada pequeno trazia de bagagem de suas terras natais, já era um grande começo.

As semanas seguintes passaram como um relâmpago, entre cartazes, apresentações em sala e redações. Lira estava empolgada para apresentar na feira, ela apresentaria uma dança africana e até o tímido Akili quis participar, então dançariam juntos. Clara declamaria um poema em espanhol, e já tinha até a roupa separada para a apresentação.

— Depois de hoje, certamente precisarei de férias. — Alexia falou, na manhã de sábado, enquanto preparava comidas típicas de Moçambique com Miguel, no apartamento dela.

Ele havia deixado a padaria a cargo de Josélia e Bernardo, o novo funcionário. Sábados eram sempre mais tranquilos, e isso lhe dava a oportunidade de passar mais tempo com a namorada. Lirhandzo estava na casa de Alessandra, preparando-se para a apresentação que faria mais tarde.

Embora dissesse que estava cansada, a caçula das Ribeiro estava extremamente feliz de poder participar em algo tão importante como aquela feira, e não mediu esforços para ajudar em todos os detalhes do planejamento.

— Você vai entrar de férias na segunda, Lexi. — Miguel contestou com um sorriso, experimentando o conteúdo da panela que estava sobre o fogão. — Acho que está bom. — Percebeu a morena ao seu lado e estendeu a colher na direção da boca dela, que a abriu sem questionar.

— Está quente. — Reclamou ela, colocando a mão sobre a boca. — Mas está muito bom. É carril o nome?

— Sim, carril. — O sotaque dele fazia a palavra soar distinta, e Alexia sorriu ao perceber esse fato, gostava dessas diferenças. — Lembra dos ingredientes? — Questionou, desligando o fogo e virando-se para ela.

— O leite de coco natural e farinha do amendoim são os principais, né? — Ele concordou, sem desviar o olhar, hipnotizado pela forma como ela prestava atenção a tudo que fazia ou dizia. — Pode ser de frango, igual esse que você fez, de folha de abóbora, de couve, tem muitas variações, certo? — Seu olhar parecia o de alguém que buscava a aprovação de seu mestre, e o moçambicano não pôde se conter por mais tempo.

Com agilidade, puxou-a para si, enlaçando-a pela cintura, e ela abriu mais os olhos, espantada pela atitude dele, e algo emocionada. Passou os braços pelo pescoço dele, e deixou que aquele momento se eternizasse ao seu modo, buscando os lábios carnudos com avidez, mostrando o quanto era importante para si aquele momento.

— É uma excelente aluna. — Ele brincou após o beijo, encostando as testas, buscando recuperar o ar perdido. — Eu já disse que te amo hoje?

— Acho que a última vez foi ontem. — Com um biquinho quase gracioso ela pronunciava a frase, causando uma risada espontânea em seu companheiro.

— Então preciso repetir, eu te amo, Lexi, e o que você tem feito esse mês pela Lira, o quanto abraçou a causa, o quanto se importou conosco, tudo isso só me faz te amar ainda mais. — Alexia, por alguns segundos, duvidou se estava com os pés presos ao chão, sentindo-se levitar ao ouvi-lo.

— Eu também te amo, Mugui. — Sua resposta era sincera, fruto de seus sentimentos mais profundos. – Mas se não nos apressarmos, não terminaremos tudo a tempo, ainda tem a xima para preparar. E temos que buscar a Lira para que eu a arrume antes de irmos. — Explicou, ainda presa ao abraço, e ele assentiu. Sem pressa alguma se afastaram, os olhares ainda conectados, mudos, sem intenção de se apartarem.

As horas seguintes foram dedicadas a colocar todas as coisas em ordem para levarem à feira, que seria realizada no grande pátio traseiro da escola onde as meninas estudavam. Conversavam quase todo o tempo, Alexia queria saber tudo sobre a história dele, a cultura, e em troca contava coisas de seu próprio passado, seus gostos, seus planos. Em mais de um momento pararam o que estavam fazendo para trocarem expressões de carinho, absortos em sua bolha de amor. Poucos minutos antes de uma hora da tarde, ouviram batidas na porta, e souberam quem deveria ser.

— Mamãe, papai, vocês estavam demorando, pedi para a tia San me trazer porque preciso vestir minha roupa. — Lira despejou assim que viu a porta ser aberta. Como um furacão, entrou no apartamento, quase correndo para o quarto, onde sua roupa estava sobre a cama, já passada.

— Ela começou a ficar ansiosa porque a Clara já estava se preparando, e disse que vocês tinham esquecido de ir buscá-la. — Comentou Alessandra com um sorriso divertido.

— Eu disse para você, Mugui, deveríamos ser mais rápidos para preparar as coisas. — Ralhou Alexia, olhando para o namorado, que segurava o riso diante do rompante da filha em ir atrás deles. — Ela já almoçou? — Voltou-se para a irmã que continuava do lado de fora.

— Sim, todos almoçaram. — Apontou a mais velha. — Eu já vou voltar, preciso terminar de arrumar as crianças e levá-las para a escola. Eles estão tão animados, precisa ver. Até o Akili, que quase não conversa, pergunta o tempo todo se já está na hora de ir. — Os outros riram da confissão de Alessandra, e logo se despediram, sabendo que a tarde seria cheia.

Enquanto Alexia se fechava em um quarto com Lirhandzo para ajudá-la com sua roupa e cabelo, Miguel foi para a outra habitação se trocar. Em poucos minutos, estava pronto, e encarou o pequeno espelho que estava sobre a parede, ao lado da porta. Não se lembrava da última vez que havia vestido aquela túnica, refletiu, passando as mãos sobre a vestimenta colorida. A túnica tinha fundo verde escuro, quase musgo, e tinha detalhes coloridos que se pareciam com uma gola em V que ia até a região do umbigo. O laranja, amarelo e vermelho dos detalhes se contrastava perfeitamente com o verde do fundo. Aquilo fazia parte de quem era, de sua cultura, e precisava se lembrar disso. Sorriu para a imagem refletida no espelho e pensou que sua mãe ficaria feliz de vê-lo naquele momento. Mais algumas semanas e estaria com sua família, refletiu sentindo a saudade tomar conta de seu coração.

A roupa é mais ou menos assim:

Bateu na porta do quarto ao lado, e a filha respondeu que ainda estavam se arrumando, e que ele não podia entrar, era para ser surpresa. Ele riu e foi até a sala, sentando-se no puff e ligando a TV, enquanto as esperava.

— Acha que o papai vai gostar? — Lira perguntou, enquanto Alexia terminava de amarrar o turbante na garotinha, como havia aprendido na internet. — A vovó vai ficar feliz quando ver a foto, né? — Continuou, antes mesmo de deixar a mãe responder.

— Seu pai vai amar, mini adulta. Você está linda demais. E tenho certeza que sua avó também vai ficar muito feliz de te ver assim. — Assim que terminou de esconder a última ponta do turbante, a morena se afastou e observou melhor a menina. Era evidente sua emoção.

— Você também está linda, mamãe. Gostei da sua bota. — A menina completou, olhando para as botas de cano alto da mais velha. — Nós duas estamos bonitas, né? — Perguntou, levantando seus olhos castanhos para encarar a mãe.

— Eu quero tanto te abraçar, mini adulta, mas tenho medo de amassar sua saia.

— Abraça, mamãe. — A garotinha respondeu, esticando os braços, sem se importar realmente com o tecido que poderia amassar.

Alexia a puxou para um abraço, enquanto deixava a emoção dominar seu interior. Era importante demais para ela ver que sua pequena estava desenvolvendo sua própria identidade e personalidade, sem se deixar influenciar por comentários negativos que sofria.

— Mamãe, acho que o papai vai ficar preocupado se a gente demorar muito. — Disse Lirhandzo depois de alguns segundos, ou minutos, e a morena a soltou, um sorriso emocionado a se apresentar.

— Ok, já vamos. Você treinou o que vai dizer antes da dança? — Perguntou, ajeitando a blusa de cetim amarela da menina.

— Sim, eu vou falar do país em que nasci e do Akili também. Ele ainda não dá conta de falar tudo em português, então eu que vou explicar. — Contou, orgulhosa de seu papel.

— Tenho certeza que vai ficar incrível. — A mais velha respondeu, caminhando até a porta para a abrir e chamar o namorado. — Mugui, vem ver sua princesinha. — Chamou com a voz alta, e Lirhandzo colocou as mãos sobre as orelhas, em reflexo. Ela riu, e voltou-se novamente na direção da porta.

Segundos depois, Miguel aparecia, e Alexia não teve certeza de seus batimentos cardíacos por mais que alguns segundos. Segurou-se no batente da porta, e lhe dirigiu um significativo sorriso antes de falar.

— Uau! Você está lindo! Me passa seu WhatsApp? — Perguntou com picardia e ele gargalhou, avançando alguns passos para a alcançar. — Devia se vestir assim mais vezes. — Ela sussurrou ao abraçá-lo.

Ele também estava impressionado com a beleza dela. Com calças jeans escuras, camisete xadrez e botas, ela mostrava uma versão diferente de si. Seu cabelo estrava preso em uma trança raiz, para que facilitasse na hora de colocar o chapéu.

— Você também está muito linda. Linda e diferente. — Ela riu e rodopiou para mostrar seu look a ele.

— Meu avô era fazendeiro no interior de Goiás, meu pai trabalhou na fazenda até conhecer minha mãe e se mudar para cá. Longa história, depois te conto. — Explicou a morena, e os dois não perceberam a impaciência de Lira em mostrar para o pai sua vestimenta. — Então, tenho sangue sertanejo também.

— Papai... — Interrompeu Lirhandzo, e Miguel finalmente virou-se para a pequena.

Seu coração se encheu de ternura ao vê-la com uma roupa típica de seu país de origem. Era a primeira vez que a via assim. Ela estava com uma saia confeccionada com a capulana que Alessandra havia dado, colorida em tons de roxo, azul, vinho e amarelo. Sua blusa amarela harmonizava com o restante do look, e seus cabelos estavam escondidos pelo turbante, feito com o mesmo tecido da saia, que tinha um laço quase em formato de flor na frente.

— Minha menina está tão linda. — Ele disse, abaixando-se para ficar na altura da pequena, que o encarava ansiosa. Miguel estava emocionado, a namorada percebeu e sentiu seu próprio coração se enternecer com a cena que presenciava.

— Você gostou, papai? — Queria a comprovação, saber que orgulhava seu pai.

— Eu amei. É a menina mais linda que já vi. — Ele beijou a testa de sua filha, e logo se levantou, estendendo sua mão para que ela a pegasse e o seguisse. — Vamos?

— Vamos, eu quero muito chegar lá logo. O Akili e a Clara já estão lá, sabia? — Alexia os seguia com um sorriso estampado na face, achando graça da relação que a pequena estava desenvolvendo com as outras crianças da família. Seriam inseparáveis, sabia disso, e algo dizia que teriam muita história para contar no futuro.

— Sabia. — O moçambicano concordou com um sorriso.

Soltou a mão da filha quando já estavam na sala e foi atrás das cestas de comida, enquanto a morena buscava a mochila com a roupa para Lirhandzo trocar na hora da apresentação, e seu chapéu que estava pendurado no gancho da sala. Cada um tinha sua própria cultura, sua bagagem, seu passado, mas ainda assim eram unidos de uma forma quase sublime. Um dia, Alexia havia dito para Lirhandzo que as diferenças deixavam o mundo mais bonito, mais colorido, e agora pensava em como aquilo era real em sua vida. Assim que se viram fora do apartamento, ainda com Lira tagarelando sobre seus preparativos, a morena refletiu que aquela tarde estava apenas começando. Muita coisa ainda aconteceria naquele dia.

O que acharam do capítulo? Não saiam sem deixar o votinho camarada para alegrar a escritora...kkk

Algumas coisas sobre esse capítulo. Tive que pesquisar mais sobre culturas, apropriação cultural e outras coisas para não cometer erros na hora de narrar a história. Por isso, como disse, demorei mais do que o normal para o escrever. E tive que dividir esse dia em duas partes, então no próximo capítulo teremos a feira cultural, e vai ser muito linda. 

Outra coisa, para quem não conseguiu ver no último capítulo: vai ter spin-off das irmãs Ribeiro, com Lira, Akili, Clarinha e os filhos da Alice já crescidos! Quem apoia?? 

E sobre os gêneros dos bebês: foi sorteio...kkk.. Sim, acreditem, assim como os pais não escolhem o sexo dos bebês, fiz sorteio para decidir, e deu isso..kkk... Como vão ser essas crianças? Vão dar trabalho para o Pedro e a Lice? Sugestão de nomes para ajudar as meninas a escolherem? 

Última cosia: infelizmente não vou conseguir continuar com três postagens na semana, então durante esse mês, serão duas postagens, nas terças e sextas. Assim que terminar o outro projeto que estou trabalhando, volto com as postagens três vezes por semana, ok?

É isso, até mais, e espero que tenham gostado do capítulo!

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