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Trinta e Três

Não creio que já se passaram quase duas semanas desde a última atualização! Mas nesse período estive muito envolvida com a publicação de Homens que Choram na Amazon e com outras coisas que tive de resolver. Agora finalmente consegui voltar para esse meu bebê que está na reta final. 

Desde já, peço estrelinha, comentários, e que não me matem no final do capítulo...hehehe

Miguel andava de um lado para o outro do corredor, a ansiedade a tomar conta de seu interior. Se demorassem mais cinco minutos, chegariam atrasados ao local onde seria realizado o casamento civil. Ouviu o barulho do portão se fechando e soube que eram os últimos na casa, Arlindo e Bruno acabavam de sair. A mãe havia saído no início da manhã com as duas filhas a fim de se prepararem para o grande dia.

Sabia que sua namorada tinha dificuldades em se arrumar em pouco tempo, mas toda aquela demora quase o exasperava. Afinal, era o casamento de sua irmã e ele não queria se atrasar, apesar de saber que todo aquele sentimento não se devia apenas a isso. Olhou para a porta do quarto onde Alexia se encontrava com Lira e lembrou-se de como seus pensamentos não se desligaram por um minuto desde a noite anterior. Decidiu que ficar parado esperando aquelas duas não seria uma boa opção para sua mente em ebulição e resolveu bater na porta do quarto mais uma vez.

— Lexi, todos já foram, se demorarmos mais, vamos chegar depois do casamento. — Falou para a porta, ainda sem abri-la.

Não ouvindo resposta, ele bateu outra vez, esperando ser ouvido. Não entendia o motivo de ela não o responder. Quando pensou em abrir a porta e entrar no ambiente sem ser convidado, ouviu o som da fechadura sendo aberta e relaxou. Em vez de ver Alexia, a primeira pessoa que ele viu foi sua filha, que estava com a mão na maçaneta e um olhar quase enfadado.

— A gente já vai, papai. — A pequena respondeu com um tom de leve irritação, mas ele não conseguiu prestar atenção ao que ela dizia.

Sua menina estava uma verdadeira princesa. Ela usava um vestido rodado, com a parte de baixo feita com capulana verde-água e desenhos de flores em diversas cores, e a parte de cima em seda lisa, do mesmo tom da capulana. O cabelo trançado estava em um penteado com fitas mescladas entre as tranças, do tecido da parte de baixo do vestido. Os brincos de brilhantes davam um charme à parte para a garotinha, assim como o cordão que Alexia havia comprado a ela, com um coração prateado.

— Uau, minha menina está linda! — Miguel falou e era sincero em sua fala. Por alguns instantes, lembrou-se de Nilai e pensou que ela gostaria de ver como a filha estava se tornando bela e parecida com ela.

Ele não teve tempo de continuar em divagações, pois, no instante seguinte, a mulher de sua vida aparecia no seu campo de visão. Como se tivesse levado um choque, ele sentiu seu coração pulsar mais forte ao vê-la. Não conseguiu manter a boca fechada, impactado com a beleza daquela mulher.

O vestido da morena era do mesmo material que o de Lirhandzo, e talvez por isso a pequena insistisse em dizer que eram parecidas. O cabelo estava preso em um coque em um formato de flor e uma fita, assim como a da menina, perpassava todo o penteado. Sua maquiagem não era forte, mas ainda assim, na opinião de Miguel, não havia mulher nenhuma no mundo que fosse tão bela quanto sua Lexi.

— Vai ficar me encarando até quando, Mugui? — Alexia finalmente se pronunciou, empurrando-o para que deixasse o caminho livre para que ela pudesse sair do quarto.

Seguindo atrás dela como um imã atraído ao metal, Miguel não tirava os olhos de sua musa. Lirhandzo apertou o passo para acompanhar os pais, sem entender exatamente o que estava acontecendo. Contendo o sorriso, Alexia sentiu seu coração borbulhar ao perceber a admiração no olhar do namorado. Gostava daquela sensação.

— Lexi, espera, por que está indo tão rápido? — O moçambicano disse por fim, quando já estavam na parte externa da casa, ainda sem conseguir expressar o quanto estava cativado por ela.

— Você disse que estamos atrasados. E não queremos nos atrasar no casamento da sua irmã, não é? — Perguntou a morena com perspicácia, virando-se para ele que estava logo atrás de si, e esse movimento quase o fez ter de recuar, próximo que estava.

— Você ama fazer isso comigo, né? — Ele perguntou, coçando o queixo, um sorriso de canto a se desenhar.

— Isso o quê? — A brasileira sussurrou aproximando-se mais dele, um brilho divertido no olhar.

— Usar minhas palavras contra mim. — Miguel respondeu, puxando-a para si e enlaçando-lhe a cintura. — Você está perfeita. Você é perfeita.

Os olhares se conectaram, o mundo ficou em segundo plano por alguns instantes, e apenas o amor deles existia. Quando os lábios estavam prestes a se encostarem, Lira se fez presente, ansiosa para chegarem logo no local do casamento.

— Vocês não podem se beijar agora. A tia Imani vai se casar. — Reclamou a menina, e os adultos se afastaram de modo abrupto.

Envergonhados, os dois entraram no carro sem pronunciarem uma palavra, as faces de ambos a esquentarem por não se lembrarem da presença da pequena Lirhandzo no ambiente. Para se distrair, Alexia passou todo o percurso conversando com a menina, que parecia empolgada em ir no casamento e fazia mil planos para o dos pais, mesmo que eles não tivessem falado ainda sobre esse assunto.

Naquele dia se realizaria a cerimônia no civil, no Palácio dos Casamentos, um local em Maputo próprio para a realização de tais eventos. Depois, iriam ao Jardim dos Namorados para tirarem fotos e voltariam para a casa da mãe da noiva, onde se realizaria a festa daquele dia, conhecida como Copo d'Água. Enquanto estivessem fora, uma empresa contratada trabalharia com a decoração e o buffet do que seria servido na festa.

Assim que chegaram no local, Alexia pôde divisar as famílias do lado de fora do Palácio e percebeu que eram muitas pessoas, mesmo que aquele fosse apenas o casamento no civil. Assim que saíram do carro, foram avisados que poderiam entrar e em qual sala se realizaria a cerimônia. Sim, cada casamento era realizado em uma sala separada, ampla o suficiente para que todos os presentes coubessem nela e pudessem presenciar a oficialização.

Alexia e Miguel ficaram em um banco mais à frente, Lira preferiu ficar com os primos em outro assento, observando a entrada de cada um que passavam pelo corredor até a frente. Mas, entre todos, Aníbal parecia o mais impaciente por ter de esperar a amada entrar na sala, olhando todo o tempo para a porta, esperando-a.

Por ter muitos sobrinhos e sobrinhas, Imani escolheu os dois mais novos, a filha caçula de Dércio e o filho de Tito, para serem daminha e pajem. Quinne tinha quatro anos e Natan, três. Depois deles, entraram as damas de companhia. Alexia apenas identificou Vitória e Celeste, a irmã mais nova de Laura, mas não tinha certeza de quem eram as outras duas garotas. Por fim, Imani entrou acompanhada por Dércio e ela estava simplesmente deslumbrante. Seu vestido sereia caia como uma luva sobre o corpo esguio, as formas valorizadas sob a renda branca. Seu cabelo estava um coque meio apanhado, com fios a cair por suas costas. Entretanto, o que havia de mais bonito na moçambicana era o brilho em seu olhar ao encontrar o noivo.

Depois de os noivos repetirem os votos e assinarem a certidão de casamento, os presentes ali iniciaram uma canção em changana desconhecida por Alexia, entretanto, para a morena, aquela energia e empolgação era contagiante. Depois de saírem do local, todos entraram nos veículos disponíveis rumo ao Jardim dos Namorados.

Já no Jardim dos Namorados, os noivos aproveitaram para tirarem algumas fotos que comporiam o book do casamento. Enquanto esperavam as fotos, vários convidados começaram a dançar e cantar, enquanto outros se dispersavam pelo jardim. Lirhandzo passou quase todo o tempo ao lado dos primos, principalmente Queite, que era quase de sua idade.

— Quando a gente crescer, eu vou casar contigo, prima Lira. — O garotinho comentou, enquanto estavam sentados em um banco afastando, comendo amendoins levados por Miguel.

— Não vai não, Queite. — Irritou-se a pequena. — Eu vou casar com o Akili. — Respondeu convicta e seu companheiro a olhou ofendido.

— Então com quem eu vou casar? — O menino perguntou, os olhos baixos e semblante descaído.

— Pode ser com a Clara. — Eram inocentes, não sabiam o que significava realmente um relacionamento romântico, mas já era visível as características que se sobressairiam em cada um. E era mais que evidente que Lirhandzo era determinada e convicta, talvez com um leve instinto de cupido.

Do outro lado do jardim, Bruno estava parado a certa distância dos demais, encostado em uma árvore, sorrindo ao ver a felicidade da irmã do meio.

— Mano Bruno, posso falar contigo um segundo? — Laura perguntou, aproximando-se do mais jovem Mahene. Ele se assustou com a intromissão e tentou se esquivar.

— O que queres, Laura? — Ele contestou com um ar irritadiço. O que mais queria naquele momento era distância daquela mulher e tudo que a envolvia.

— Não precisas falar assim comigo. — Resmungou a outra. — Quero pedir-te desculpas por ter acabado tudo outra vez quando soube que Miguel viria. Eu não estava bem. — Sim, havia uma parte naquilo tudo que Bruno havia decidido manter para sim.

No início daquele ano, ele e Laura haviam voltado a se aproximar e ele quase conseguiu esquecer o que ela havia feito na adolescência. Mais confiante, ele teve coragem de pedi-la em namoro e ela aceitou. O relacionamento não durou nem um mês, pois a jovem descobriu que Miguel voltaria e terminou tudo outra vez. Bruno não entendia aquela fixação doentia que aquela mulher tinha por seu irmão, mas talvez ele próprio tivesse essa obsessão por ela. Parecia se esquecer de cada erro cometido por Laura, bastava que ela voltasse e dissesse que tudo seria diferente daquela vez. Não, não poderia ser tão vulnerável, não depois de ver como ela manipulava todas as situações a seu favor e não tinha o mínimo de empatia.

— Nunca estarás bem. Nunca vais se contentar com o que posso lhe oferecer. Não queres deixar meu irmão em paz, não aceitaste que ele tem uma nova vida e uma namorada. — Despejou, passando por ela e tentando ir para um lugar em que não precisasse vê-la.

— Não podes me deixar assim, mano Bruno. Não podes. — Seu tom era ameaçador, mas Bruno não se importou. — Deverias entender-me. Somos iguais. — Ela se apressou a alcançá-lo e quase sorriu satisfeita quando percebeu que ele parava de caminhar. — Viu? Sabes disso.

Virando-se para a mulher que insistia em segui-lo, ele falou em tom baixo, mas firme:

— Não, Laura, não somos iguais. Nunca fiz nada que te prejudicasse apenas para afastar alguém de ti, nem faria. — Ao ver a determinação nos olhos castanhos, a moçambicana sentiu que seu coração estremecia. Talvez estivesse perdendo algo ao seu alcance apenas por insistir em uma obsessão adolescente. — Mas não precisas mais se preocupar. Não padeço de seu mal, não mais. — Antes de afastar-se outra vez, ele completou. — Agora, estou a pedir que deixes minha família em paz. Principalmente Imani. Não vais querer despertar a fúria dos Mahene. — Não era uma ameaça contra a integridade dela, era um aviso de que não deixariam que ninguém machucasse um dos seus.

— Não farei nada. — Logo, ela pensou em algo para usar como barganha. Havia perdido sua oportunidade, mas não deixaria que alguém tomasse aquilo que poderia ser seu. — Desde que prometas não se aproximar de Celeste. — Ela era demasiado perspicaz, a ponto de ter percebido os olhares entre o ex-namorado e a irmã.

— Achas que podes impor condições? Não estamos em um acordo. — Deixou claro, mas para que pudesse se ver livre dela, aceitou. — Não pretendo me aproximar de sua irmã, não suportaria estar na mesma família que tu. — Dessa vez, ele conseguiu se desvencilhar daquela mulher e foi até o local onde estavam os outros.

O que ele não percebeu foi que alguém estava ouvindo o que ele dizia e que sentiu seu coração ser esmagado ao ouvir a resposta dele à irmã. Celeste limpou a lágrima que caia por sua face e resolveu sair dali. Mais uma vez pagava pelas atitudes da irmã mais velha. Era melhor matar aquele sentimento que ameaçava crescer em seu interior antes que ficasse grande demais e a destruísse.

Pouco tempo depois, todos se dirigiam à casa de Ana para a festa daquele dia. Quando chegaram, as mesas já estavam postas e a decoração, pronta. Alexia se encantou com a velocidade com que tudo fora preparado. Os tons de verde e azul da decoração se mesclavam à perfeição. Aos poucos, mais pessoas foram chegando ao local, vizinhos e outros convidados.

A brasileira riu ao imaginar a reação das irmãs ao verem quantas pessoas estavam na festa. Em pouco tempo, já não tinha certeza se conhecia um terço dos presentes. Demorou muitos minutos para identificar o namorado entre os demais, e mais algumas horas para finalmente terem um tempo a sós. Ainda assim, todo aquele clima de festejo fazia bem à alma enérgica de Alexia. Gostava de ver o brilho, as luzes, as cores, a dança. Tudo era novo e empolgante para a morena.

Depois de algumas considerações por parte dos familiares mais próximos, a comida foi servida e o pequeno espaço vago foi preenchido por pessoas sedentas por dançar. Algumas mulheres chegaram por último, trazendo capulanas e artigos de casa para a noiva. As crianças corriam e brincavam no pátio e na área externa da casa, sem se preocuparem com os assuntos de adultos.

O céu negro estava repleto de estrelas naquela noite em particular. Observando Alexia dançar e sorrir entre os seus, Miguel sentiu seu coração aquecer-se. Não tinha dúvida nenhuma sobre aquele sentimento que o consumia por inteiro e seu propósito. Recusava-se a pensar em um futuro sem aquela mulher. Ela era tão essencial quanto o ar que respirava.

Depois de servirem o bolo, alguns convidados começaram a se retirar. O dia seguinte ainda teria mais festejo. Alexia e Miguel ficaram no quintal até o último convidado se retirar, já tarde da noite. Eles e os irmãos de Miguel ajudaram os responsáveis pela limpeza com a organização do ambiente. O cansaço era evidente nos olhares dos Mahene, mas a felicidade o deixava em segundo plano.

Retirando as garrafas que foram deixadas no pátio, a brasileira conversava com o namorado sobre os acontecimentos do dia, rindo ao relembrar algumas ocasiões cômicas envolvendo os presentes e a repartição do bolo. Por um momento, o moçambicano parou de juntar o lixo e ficou encarando a namorada, embevecido pela energia que emanava dela.

— Lexi, eu sei que você deve estar muito cansada, mas amanhã... — Parou por alguns instantes. — Você quer ir mais cedo comigo para a praia?

— Você sabe que eu teria que acordar mais cedo para me arrumar, né? Tipo, muito cedo? — Provocou a morena.

— É uma péssima ideia, né? — Ele refletiu, fechando o saco de lixo e se afastando para deixá-lo junto aos outros.

— Eu vou, Mugui. — Respondeu Alexia, aproximando-se dele e entregando uma lata que havia sido esquecida. — Eu me arrumo mais cedo, não tem problema.

— Prometo te compensar, Lexi.

— Vou cobrar. Nós sempre cobramos. — Brincou, referindo-se ao hábito das Ribeiro de relembrarem as promessas que seus amados faziam.

Miguel se animou outra vez, pensando que talvez finalmente tivessem um tempo a sós, sem interrupções. Como era o irmão do meio e não fora testemunha da irmã, ele não tinha tantas responsabilidades no casamento, podendo assim passar algum tempo longe dos demais antes da festa do dia seguinte.

O dia de domingo amanheceu tão ou mais agitado que o anterior. Antes das sete da manhã, todos já estavam despertos e prontos para saírem. O último dia de festa seria de Xiguiane. Iriam primeiro à praia, tirariam mais fotos, e o evento seria em um salão de festas alugado pela família do noivo. Teriam também o cortejo, um grupo de dançarinos contratados para animar o ambiente.

Miguel pediu para ir mais cedo com Alexia. Era sua chance de conversar com a namorada sobre a intensidade de seus sentimentos e sobre o futuro que tinha em mente. Sua mente dizia que era precipitado, mas seu coração insistia em dizer para ir em frente.

— Por que viemos antes que todo mundo? — Alexia perguntou assim que chegaram à praia.

— Queria ter um tempo a sós com você, está tudo tão corrido que mal tivemos tempo juntos. — Ele confessou, caminhando de mãos dadas com ela pela areia.

A morena levava os saltos dentro da bolsa pendurada em seus ombros. Usava uma espécie de turbante menor que o normal, deixando o cabelo ainda solto, e seu vestido, tão bonito quanto o do dia anterior, era feito totalmente de capulana, em um tom que se assemelhava ao dourado, com detalhes em marrom.

— Mugui, não pode reclamar. Você aproveitou todos os momentos que podia. — Brincou, lembrando-se das muitas ocasiões em que se declaravam e esqueciam-se do mundo ao redor.

— Não parece ser suficiente. — Ele tornou a dizer e por fim decidiu que seria uma boa ideia se sentarem em uma pedra próxima ao mar.

— Nunca é. — Alexia concordou, acariciando as costas da mão dele, que estava presa à sua. Sentados, ambos observavam o horizonte em silêncio, apenas absorvendo a presença um do outro.

— Obrigada por compartilhar tudo comigo, minha alegria e minha dor. — Ele agradeceu por fim. Não tinha ideia de como iniciar o assunto que queria.

— Acho que é para isso que os relacionamentos servem, né? — Ela respondeu, voltando a encará-lo fixamente. — Eu amei cada segundo aqui. Estou amando todos os momentos com você e sua família, e esse casamento é o mais lindo que já participei.

— Sério? Talvez o nosso seja melhor. — Em um tom de brincadeira, ele tentou entrar no tema e viu como os olhos de Alexia se iluminavam em um brilho divertido.

— Vai ser, porque eu serei a noiva. — Ela provocou, sem se atentar ao efeito que tinha no moçambicano.

— Não faz isso com meu coração, Lexi. — Miguel colocou a mão sobre o peito e Alexia riu. Minutos depois, ele decidiu falar. — Lexi, nos últimos dias, com tudo o que aconteceu, o que passamos aqui, esse clima de casamento e tudo o mais, isso está me fazendo ver o quanto você é necessária na minha vida.

A morena sentiu que algo grande se aproximava e sentiu todo seu corpo estremecer em antecipação. Ele a pediria em casamento? Ali, em uma praia praticamente deserta, enquanto esperavam a família chegar para as fotos? Sua mente deu voltas, seu coração disparou e ela ficou sem saber o que fazer ou falar por alguns segundos.

— Mugui... eu acho que sei o que quer fazer, e acredite, eu também quero muito isso. Mas, não pede agora, por favor. — Disse por fim, o coração disparado e a boca seca.

— Por que acha que eu ia pedir? — Ele perguntou em um tom divertido, puxando-a para si.

— Não ia? — Ela devolveu em tom de provocação, encostando sua cabeça no peito dele, refletindo que anos antes ela não teria ressalva nenhuma antes de aceitar.

— Não agora, só queria conversar sobre isso, sobre o nosso futuro. — Confessou ele. — Mas se não estiver confortável, tudo bem, talvez seja mesmo muito cedo.

— Ah... — A morena devolveu o olhar, encarando-o fixamente, envergonhada por ter interpretado mal as palavras do namorado. — Não, Mugui, eu quero. Quero conversar sobre o que sentimos, sobre nossos planos. — Era tudo tão novo, aquilo que sentia, a forma como eles se encaixavam à perfeição, como o futuro era assunto do presente, como não temia ser demasiado apressada. — Isso que estou vivendo com você, eu não vivi com mais ninguém. É tudo tão... — Diria único, se seu celular não começasse a tocar de maneira estridente, acabando com todo o clima romântico em que se encontrava.

Procurando o aparelho dentro da bolsa, por alguns instantes a morena pensou que poderia ser alguém da família de Miguel que queria avisar alguma coisa. Sua surpresa foi evidente ao alcançar o celular e ver o nome no visor. Alice.

— Agora ainda é de madrugada no Brasil. — Murmurou, não perdendo tempo em atender a irmã. — Alô, Lice.

Ale. — A voz da irmã parecia cansada, triste, e algo mais, que não conseguiu identificar.

— Lice, você está bem? Os bebês estão bem? — Preocupou-se de imediato.

Eu e os bebês estamos bem. — Garantiu a outra. — É sobre o pai do Pedro e do André. — Depois de uma pausa, seguida por um pesado suspiro, Alice continuou. — Ele acabou de falecer. 

Primeiro, não me matem junto! Explicações virão no próximo capítulo, que já adianto, está só emoção.

Segundo, Alexia e Miguel são tudo pra mim, amo como ele baba por ela e tá caidinho... 

Lira já tá deixando claro sua personalidade e escolhas, ein? Quem já quer um livro com ela adulta? o/

Bruno, Laura e Celeste. Problemas à parte. Será que tem chance disso desenrolar?

Por fim, o que acharam do capítulo? Lembrando, mais uma vez, que esses capítulos em Moçambique passarão por outra revisão, para ficar tudo de acordo com a cultura. 

E agora tenho um insta literário, se quiserem ficar por dentro do que está por vir, sigam lá: @katherinekapper 

É isso alecrins, prometo voltar logo... 

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