Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Dois

-Lirhandzo, você tem alergia a queijo? – Perguntou Alexia, da cozinha, com o celular encostado na orelha, fazendo o pedido de uma pizza para aquela noite.

O fato é que Alexia não era a maior fã de pizza da casa, essa era Alice, a caçula das Ribeiro até tinha uma boa alimentação, mas naquele dia não estava com vontade de cozinhar, estava um tanto esgotada.

-Não. – Respondeu a menina, da sala, mexendo no celular.

-Ok, estou pedindo pizza, qual você gosta? – Perguntou gritando outra vez.

-De frango com catupiry. – Respondeu a menina do lado de Alexia, que pulou de susto.

-Meu Deus! Quase tenho um ataque, criança. – Lirhandzo riu com a reação dela, e ela continuou o pedido. – Uma pizza tamanho família metade Frango com Catupiry e metade de Chocolate com morango. Ah, e uma Coca-Cola de um litro e meio. Meia-hora? Ok, esperamos.

Ela deixou o celular na bancada da cozinha e foi para a sala, seguida de Lira. Alice já havia passado ali para deixar as roupas de Lirhandzo e tranquilizar a menina, dizendo que seu pai estava bem. As duas já haviam tirado as roupas da escola, e estavam com roupas leves, por causa do tempo quente.

-Então, Lira, quer assistir um filme? – Alexia sugeriu sem jeito. O que uma criança de oito anos gostaria de assistir?

-Pode ser. – A menina respondeu, ainda mexendo no celular. Aquilo irritou Alexia, mas ela não disse nada.

-Que tal Barbie? – Não, Alexia não tinha filmes da Barbie, mas essa era a vantagem de ter uma TV com acesso à internet, poderia buscar um filme na internet para assistir.

-Barbie é para criancinhas. – Lirhandzo respondeu concentrada no celular, o que fez Alexia perder a pouca paciência que tinha.

-Ok, mini adulta, passa esse celular para cá. – Disse tomando o celular da menina, que começou a resmungar e tentar pegar o celular de volta.

-É meu, não pode pegar meu celular assim. – Lira respondeu emburrada.

-Posso sim, você não tem nem idade para ficar tão viciada nessas tecnologias, o que aconteceu com as crianças, pelo amor? – Alexia respondeu indignada, e isso assustou Jasmine, que se encolheu com medo.

Alexia não percebeu a menina encolhida, e pegando o celular, levantou-se e foi até a bancada da cozinha, onde deixou o celular da menina junto ao seu. Quando voltou, viu a menina chorando baixinho, e isso a deixou pasmada. Crianças de hoje ainda choram? Era novidade.

-Olha, mini adulta, me desculpa, tá? Eu deixei seu celular do lado do meu lá na cozinha, mas é porque eu quero passar um tempo com você, sem ter a interferência dos celulares, tudo bem? – A menina assentiu, ainda de cabeça baixa e soluçando, abraçando seus próprios joelhos, e a cena foi de partir o coração, e mesmo Alexia, que não tinha jeito nenhum com crianças, sabia que deveria fazer algo, então abraçou a pequena, que encostou sua cabecinha no ombro de Alexia, ainda chorando. – Para de chorar mini adulta, porque senão eu vou começar a chorar também, e eu sou péssima chorando, pareço um porco. – Essa frase provocou um pequeno riso na menina, que levantou o rostinho para encarar Alexia, que sorriu de volta para ela.

-Eu me assusto quando brigam comigo, desculpa. – A menina falou baixinho, ainda abraçada à mais velha, lembrando-se de alguns momentos que preferia esquecer.

-Tudo bem, também me desculpe por ter gritado com você. Então, quer ver um filme? – A mais nova assentiu e Alexia perguntou: - O que quer ver?

-SINGS. – Que tipo de filme tinha o título como Sings? Mesmo assim, a morena procurou o filme escolhido na internet, e descobriu que era uma animação. Dormiria antes da metade do filme, tinha certeza.

Alexia estava errada. O filme era bom, ela odiou o ratinho arrogante e trapaceiro, querendo esmaga-lo a todo o momento, ficou com dó da elefanta tímida, e morreu de rir com o "porquicho". Depois de pouco mais de quarenta minutos de filme, a campainha tocou e ela foi buscar a pizza. Depois de pagar o entregador, e quase ter um ataque do coração pelo preço total da compra, voltou para a sala, onde a menina se divertia assistindo o filme. Deixou a pizza na mesinha de centro e foi buscar copos na cozinha.

-Aqui estão mini adulta, prato, copo e talher. – A menina olhou confusa para ela, e Alexia teve de emendar: - Garfo e faca.

-Eu não preciso usar garfo para comer pizza, preciso? – Jasmine perguntou, sem entender o porquê de tanta coisa na mesinha, era só pizza.

-Ok, menina das cavernas, pode comer com a mão. Eu vou comer como uma pessoa normal, com garfo e faca. – Alexia apontou para seu prato, que estava em seu colo, e começou a fatiar a pizza, enquanto a menina pegava um pedaço da pizza com guardanapo.

-Pessoas normais comem assim como eu. – A menina contestou rindo. Era uma criança esperta, pensou a mais velha.

-Mini adulta respondona. – Resmungou a mulher.

-Por que me chama de mini adulta? – Perguntou a pequena, com seus grandes olhos a fitar Alexia, sem nenhuma das duas prestarem novamente atenção ao filme que já estava em seus minutos finais.

-Porque disse que não é criancinha, mas não tem tamanho para ser adulta, então é minha mini adulta. É meu apelido para você. – Disse a outra, piscando para a menina.

-Posso te dar um apelido também? – Lirhandzo questionou.

-Pode tentar, mas lembra que o meu apelido para você foi legal.

-Seu nome é Alexia né?

-Desde que nasci. – Alexia estava se divertindo com a conversa daquela menina, e isso era uma novidade. Gostar de estar na companhia de alguma criança.

-Posso te chamar de Lexi? – Sugeriu a menor.

-Boa ideia! Por que ninguém nunca pensou nesse apelido para mim? Você é a melhor, mini adulta.

Depois da conversa, elas voltaram a se concentrar na pizza, e Alexia descobriu que sem uma mesa para apoiar o prato, comer pizza utilizando garfo e faca era perda de tempo, e acabou por se lambuzar como a menina. "Quem é você e o que fez com a Alexia? ", ela pensou, divertida, percebendo que havia pelo menos alguns anos que não se permitia fazer tanta bagunça.

Desde que a casa ficou praticamente só para ela, depois de Alessandra casar e viver viajando com o marido, Alexia quase não saia da linha. Sempre muito organizada, não bagunçava muito a casa, pois sabia que depois só ela limparia, e estava se tornando raro terem tempo para um momento entre irmãs, com duas delas casadas. Então estava surpresa com sua atitude ao estar com uma criança de oito anos em casa.

Depois de comerem, e deixarem as sobras ali mesmo, Jasmine pareceu incorporar outra criança, uma extremamente agitada, e Alexia já estava para ligar para sua irmã para saber o que havia acontecido com a criança anterior.

-Meu Deus, mini adulta! O que aconteceu com você? Volta para o sofá, e para de pular pela sala como um canguru, já está me dando vertigem. – A mais velha estava sentada com uma almofada entre as pernas, tentada a atirar a almofada na menina, que não parava de pular, e cantar, e pular.

-Coca-Cola e chocolate. Meu pai disse que eu não posso comer chocolate e tomar refrigerante ao mesmo tempo, porque eu fico agitada. – A menina falou, ainda pulando.

-E você não me avisou? Céus! O que eu fiz? Como eu te desligo, criança? – Alexia falou se levantando e andando de um lado para o outro, sem saber o que fazer para usar a energia daquela menina. Então ela olhou para o X-box embaixo da TV e teve uma ideia. – Dançar! É isso, vamos dançar!

-Dançar? Onde? – A menina parou por um instante e olhou curiosa para Alexia. Se tinha uma coisa que Lirhandzo amava, essa coisa era dançar.

-Just Dance, conhece? – A menina balançou a cabeça freneticamente em afirmação, com um sorriso enorme no rosto, que serviu para tranquilizar a mais velha. Tinha sido uma boa ideia.

Então elas começaram a dançar juntas, e Alexia se surpreendeu com o gingado da pequena. Ela tinha ritmo, mais ritmo até que a mais velha, e por vezes Lira ganhava da outra, o que provocava o espírito competitivo da mais nova das Ribeiro, que esfregava na cara da menina quando conseguia vencer. Depois de uma hora dançando sem parar, Alexia já não sentia os pés, e estava extremamente esgotada, enquanto a mais nova continuava com toda a energia.

-Lira, já são dez horas, precisamos tomar banho e ir dormir, vamos, por favor?

A menina não mostrou resistência, mas também não demonstrava um pingo de cansaço, o que preocupou a morena. O que faria para ela ter sono e dormir? Não sabia uma só canção de ninar, e contar histórias não era seu forte, a menos que quisesse que a criança chorasse.

Depois de ambas já estarem de pijamas e com os dentes escovados, e Alexia cambaleando de sono, a garotinha começou a pular na cama que antes tinha sido de Alice.

-Quem dorme aqui? – A menina perguntou.

-Minha irmã, sua professora, dormia aqui antes de casar. – A menina parou um instante de pular, pensando naquela informação, estava na cama que tinha sido de sua professora, e isso parecia tão emocionante. Não durou um minuto sua reflexão, pois logo voltava a pular na cama. – Você não tem sono?

-Não, eu não quero dormir agora.

-Mas você precisa dormir para eu voltar para a sala e arrumar aquela bagunça. – Alexia afirmou.

-Vai me deixar sozinha aqui? – A menina perguntou parando de pular e sentando na cama. Ela parecia bem fofinha naquele pijama de Tom e Jerry, com o fundo lilás, e a mais velha sentiu vontade de apertar as bochechas dela.

-Só um pouquinho mini adulta. – Alexia falou, indo em direção a ela e apertando as bochechas da menina, que começou a rir. Então a mulher lembrou de algo que sempre fazia nas suas irmãs, cócegas.

-Não! Não! Para Lexi, para! – A pequena gritava entre as risadas, até que Alexia se deu por satisfeita e se afastou dela, com um sorriso no rosto. Quando a morena ia alcançando a porta, a menina atirou um travesseiro nela, e sorriu, gritando: - Revanche!

-Você quer guerra mini adulta? Então vamos ter guerra! – Ok, Alexia ainda tinha sua criança interior, e ao ser provocada, esqueceu que deveria agir como uma adulta normal e ignorar a menina.

Elas começaram a atirar travesseiros e almofadas entre risadas, e no meio disso a mais velha percebeu que havia sentido falta de momentos como esse.

Minutos depois ambas estavam deitadas, agitadas, sobre a cama de Alexia, respirando com dificuldade e rindo.

-Eu ainda não tenho sono, Lexi. – Lirhandzo confidenciou e a mulher quase gritou de frustração. Quanta energia ainda sobrava naquela criança? Ela estava esgotada.

-Gosta de jogos de videogame? – Era sua última salvação.

-Tem de corrida? – Até para jogar parada a menina queria emoção, pensou Alexia.

-Tenho sim, gosta de corrida? Carros, cavalos, motos?

-Carros. – Jasmine falou.

-Ah, se dissesse cavalos eu ia dizer que você é minha mini versão, se livrou, mini adulta. – A menina riu com essa afirmação, estava começando a gostar de estar com Alexia, e quase esquecia que seu pai estava no hospital, quase.

-Meu pai que me ensinou a jogar videogame. Estou com saudade dele.

-Eu sei que sim, mas depois de amanhã ele vai vir te buscar.

Alexia tinha um videogame em seu quarto, então colocou o jogo e deu um controle para Lira e ficou com um para si, e as duas estavam na sua cama. Jogaram por um tempo, até que a mais velha apagou, ali mesmo, sem nem mesmo apagar a luz do quarto. A mais nova continuou a jogar sozinha por mais uns minutos, até que sua energia esgotou, e ela também dormiu.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro