Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Dezesseis

Não esqueçam da minha estrelinha... ;)

— Ale, é sério, a gente já está chegando, mas seja menos efusiva, por favor. O Akili ainda está muito arisco. — Disse Alessandra pelo telefone, prestes a chegar em casa, avisando a irmã que sabia não ser a pessoa mais contida.

— Eu entendi, San. — Alexia respondeu, olhando para Alice, que estava com uma expressão divertida no rosto. Assim que a chamada foi finalizada, dirigiu-se à outra. — Por que ela ligou para mim? Ela acha que eu não consigo controlar minhas emoções? — Alice, sentada ao seu lado, o ventre já aparentando sua gravidez, limitou-se a rir, antes de dizer algo.

— Fiquei feliz de ela não ter ligado para mim. — Confessou a do meio. — E acho bom você esconder aquela faixa. — Disse, apontando para a faixa escrita "Seja bem-vindo Akili", pendurada na parede detrás da sala. Alexia a encarou em um misto de surpresa e temor, e levantou-se rapidamente para fazer o que a irmã dissera. — Sim, Ale, você é a mais efusiva. — Brincou a do meio.

— Ok, vou tentar me controlar. Eu estou tão ansiosa para o ver. Para saber que ele vai estar bem. — A caçula confidenciou, assim que voltou a se sentar ao lado da irmã.

Ouviram a porta ser aberta e se apressaram em se levantar. Logo divisaram Pedro entrando, e voltaram a se sentar, desanimadas.

— Ah, é você, Panda. — Disse Alice, sem muita emoção, e o marido riu de sua reação.

— Sério que é assim que me recebe? Pensei que estavam felizes por me ver chegar. — Ele brincou, dirigindo-se à esposa e depositando um casto beijo em seus lábios.

— Ai Pedro, não enche. — Bufou Alexia, ansiosa para ver o sobrinho. Logo percebeu as sacolas nas mãos do cunhado, e inquiriu. — O que trouxe?

— Comida. — Ele respondeu. — Suponho que ninguém está a fim de fazer o almoço, e vocês ainda vão trabalhar hoje à tarde.

Sim, era um dia de semana. Terça-feira, mais precisamente. Ainda era manhã, antes das onze horas. E todos na sala, o que incluía Pedro, estavam ansiosos e curiosos para receber o novo membro. Sabiam que aquele pequeno estaria ainda muito confuso e arisco, tendo em vista tudo o que passara, e eles estavam dispostos a dar tudo que fosse necessário para que ele se sentisse seguro na família.

— Ok, agora estou feliz com sua presença. — Riu Alexia, levantando-se para o ajudar a organizar a mesa. — San disse que estava chegando, há uns cinco minutos. Por isso pensamos que eram eles. — Confessou a morena, quando os dois ainda estavam na cozinha.

— Seus pais também estão com eles?

— Só meu pai. Ele só vai os deixar aqui e voltar. Parece que o Akili ainda está bem traumatizado e a San não quer muita aglomeração em volta dele. Acredita que ela me ligou para eu me controlar e não ser tão efusiva? — Pedro prendeu os dentes na intenção de segurar o riso, e Alexia o fuzilou com o olhar.

— Não imagino o motivo. — Ele provocou, e ela, que já havia terminado seu trabalho na cozinha, soltou o ar, em aparente frustração, e saiu do ambiente, resmungando.

— O que eu fiz para merecer esses cunhados? — Disse, jogando-se novamente ao lado da irmã do meio, que, ouvindo a conversa entre os dois, também tinha uma expressão divertida no rosto. — Eu sei me controlar, estou me tornando uma pessoa melhor. — Alice riu, e a caçula jogou uma almofada na irmã. Ambas foram interrompidas ao ouvir um carro parando, e logo estavam novamente de pé, agora com Pedro ao lado delas.

Alessandra, assim que o veículo parou, apressou-se para desfivelar o cinto de seu filho. Filho. Era mãe daquele pequeno presente, processou, ao olhar para os olhos cinzentos de Akili, que a encarava com devoção e temor, como se pudesse a perder se afastasse o olhar.

— Estamos em casa. — Sussurrou, em inglês, e ele assentiu, deixando que ela o ajudasse a sair do carro.

— Eu estou com medo. — Ele confessou, assim que se viram fora do veículo.

— Ei, garotão, não precisa ter medo. — Disse André, que estava tirando as malas do carro com o sogro. Ele foi até o menino, que continuava com a mão firmemente agarrada à mão da nova mãe, e se ajoelhou frente a eles. — Nós nunca vamos te deixar, está seguro agora, nunca mais vai ter que nos esperar. — Alessandra sentiu os olhos lacrimejarem, e ao olhar para André, soube que ele também segurava o choro.

— Eu... eu já vou. Fala para as meninas que viremos no próximo fim de semana para as ver. — Disse Alberto, fazendo-se presente, deixando a última mala ao lado do genro. Seus olhos lacrimejantes denotavam a emoção que sentia no momento.

— Não quer ficar para conversar com elas? — A filha perguntou, e logo soube o motivo da pressa do pai. Ele estava prestes a desabar, e não queria o fazer perto do pequeno.

— Não, eu só... eu venho no fim de semana. — Respondeu, e olhou para Akili, que não o encarava diretamente. — Ele não quer conversar. Eu volto depois. — Disse, e se afastou, sem poder segurar suas emoções. Assim que se sentou, atrás do volante, não conteve as lágrimas e chorou. Chorou por ver a situação daquele menino, por saber de sua história, e ver o medo em seus olhos cinzentos. Teriam um longo caminho a percorrer, e sabia que não seria fácil.

André, ao se perceber sozinho com sua família, segurou a mão do filho com ternura, enquanto Alessandra continuava do outro lado. Ele precisaria dos dois naquele instante. Deixou as malas ali mesmo, depois voltaria para as buscar, e assim que estavam frente à porta, compartilhou um olhar com a esposa, e respirando fundo, abriu a porta.

Ao ver o nervosismo dos três que estavam parados na sala, com olhos expectantes, a mais velha das Ribeiro sentiu que finalmente estavam em casa. E que a partir dali muito mudaria em suas vidas. Ela se ajoelhou ao lado do filho, e virando-o para si, murmurou:

— Você se lembra das suas tias e do seu tio? São eles. — O menino, curioso, olhava de um para o outro, sem abandonar a mão da mãe, que já começava a suar pelo contato longo. — Eles não vão te fazer mal, pode confiar neles. Ninguém nessa casa vai te fazer mal.

— O que ela disse? — Perguntou Alexia para a irmã do meio, estando ambas com os braços entrelaçados. Alice, com os olhos lacrimejantes, sussurrou para a caçula.

— Disse que ele não precisa ter medo da gente. Que não vamos fazer mal.

— Você quer dizer oi para eles? — André, também agachado, perguntou, e o menino negou, assustado. — Aquela é a Ale, lembra que você falou com ela? — Ele assentiu, amuado. — A outra é a Lice, ela vai ter três bebês, eles vão ser seus amigos. — O garotinho voltou-se para ver a barriga avantajada de Alice, e virou-se novamente para o pai, embora fosse incapaz de se afastar de Alessandra. — E aquele de cabelo vermelho, é seu tio, meu irmão, o Pedro. Lembra dele? — Mais uma vez a afirmação muda.

— Eu não sei o que fazer, Lice. — Confessou a caçula, com o coração apertado ao ver pessoalmente o temor na face do sobrinho. Ele tinha medo de perder, de sofrer, era evidente.

— Não faça nada, Ale. Dessa vez, só não faça nada. — Sugeriu a do meio, esperando os próximos momentos.

— Eu vou com você, meu amor. — Alessandra disse, acariciando os cabelos crespos, quase brancos, e ele finalmente concordou.

Ainda arisco, ele estendeu a mão para cumprimentar Pedro e Alexia, sem pronunciar uma palavra sequer. Mas o menino surpreendeu a todos quando parou frente à Alice, e perguntou, com voz extremamente baixa:

— Tem três bebês aqui? — Ele levou a mão livre até o ventre dela, fazendo com que os outros presentes ficassem com olhos extremamente abertos, expectantes, o que incluía André e Alessandra. A do meio, que entendera a pergunta, por saber inglês, respondeu, com voz terna:

— Sim, são três. Quer sentir eles? — Ele olhou para ela, curioso, e a morena pressionou a pequena mãozinha contra o ventre, no momento em que um dos bebês se movia, e o pequeno arregalou os pequenos olhos, voltando-se para a mãe, parecendo menos temeroso e mais surpreso.

— Eles mexem. — Alessandra sorriu, e olhou grata para a irmã, que havia sido tão terna com seu pequeno.

Por mais alguns minutos, ficaram todos na sala, até que, passando a ansiedade inicial, estavam mais tranquilos. Alessandra sentou-se com o pequeno no sofá, aconchegando-o a si, e Alice sentou ao lado deles. O menino havia se sentido seguro com ela, e era algo que nenhum dos presentes conseguiria entender, principalmente Alexia, que estava confusa ao ver como ele parecia calmo ao lado da irmã do meio. Admirou-se ao perceber que não sentia ciúmes, estava feliz de ver que finalmente o menino parecia confiante ao lado de alguém que não era a mãe e o pai. Mas também queria participar da vida dele, de alguma forma, e pela primeira vez, sentia-se perdida por não saber como se aproximar.

— Ale, vem aqui. — Alessandra disse, vendo a ansiedade nos olhos verdes da irmã, que havia estado calada por quase todo o tempo, algo realmente raro de se ver.

Apontou para o único canto livre no sofá, e a caçula foi até lá, com ar de dúvida, sentindo o braço da irmã a envolver seus ombros, assim que sentou ao lado dela.

— Obrigada. Eu sei que você cuidou de tudo para ele chegar bem. — Alexia sorriu com as palavras da irmã. — E obrigada por ser paciente com ele. — Não era tão paciente quanto gostaria, era um fato, mas sabia que não podia assustar aquela criança que já estava tão traumatizada pelos problemas enfrentados.

— Eu ainda vou ser a tia preferida dele. — Cochichou, e a mais velha sorriu. — Eu vou ajudar Pedro e André com a comida, já que fui excluída. — Brincou, sem, entretanto, estar realmente chateada. Talvez um pouco chocada ao perceber como o pequeno se sentia confortável com a irmã do meio, mas não chateada.

Ela foi para a cozinha, encontrando os gêmeos, que conversavam encostados no balcão. André já havia levado suas bagagens para o quarto, e relatava para o irmão o que havia acontecido nas últimas semanas.

— Ele desabou quando viu a San. Foi muito difícil. Ele chorava muito e dizia que a gente tinha o abandonado. Nos primeiros dois dias, ele não a deixava por nada, praticamente ficava grudado nela, e não me queria por perto. Ele pedia para dormir na cama com a San, e eu tive que dormir no colchão no chão todos esses dias. — Alexia se admirou ao ouvir o relato do cunhado, e se aproximou deles, sentando-se na banqueta, ao lado dos dois.

— Ele também te rejeitou? — Perguntou a morena, curiosa e com um sentimento próximo à compaixão.

— Nos primeiros dias, sim. Mas no terceiro dia ele já me aceitava. Acho que na imaginação dele, a culpa era minha de termos o deixado sozinho. Ele sofreu tanto assim que a mãe dele foi assassinada, e é muito difícil confiar em alguém de novo. Na cabecinha infantil, a San é a salvadora dele, por isso tem medo de a soltar e a perder também.

— Isso é tão... triste, e revoltante. — Confessou Pedro, que ouvia cada palavra sentindo sua revolta pela maldade humana aumentar. — Eu não consigo nem pensar em como é sofrer tão novo, eu só imagino como me sentiria se fosse meus filhos. Eu simplesmente não sei como lidaria com algo tão grande. — Concluiu, deixando sua mente divagar em pensamentos confusos. A morena ao lado deles começou a imaginar o que sentiria se algo assim acontecesse com Lira, e então pôde entender. Havia se tornado mãe, e nem percebera quando isso acontecera de maneira tão definitiva.

— Às vezes eu me sinto tão impotente. Eu só queria poder o proteger de tudo, e sei que não consigo. — Alexia colocou a mão sobre o ombro do cunhado, em sinal de que o apoiava.

— Você vai se dar muito bem, André. Ele já ama vocês, e só está com medo porque tudo que lhe é precioso parece acabar. Mas o Akili sabe do amor de vocês por ele, e vai se recuperar.

— Obrigada Ale. Vamos todos ficar bem. Essa semana vamos começar a levá-lo para a terapia, e vamos tentar o ensinar português. — Depois de falar, lembrou-se de algo e virou para a cunhada sorrindo. — Você não é a tia preferida dele. Está com ciúmes? — Provocou e Pedro riu.

— Vocês são horríveis. — Resmungou e os dois gargalharam. — Eu não estou com ciúmes, mas queria saber o motivo de ele se sentir tão calmo perto da Lice.

— Ela tem o dom com as crianças, Ale, por isso ela é professora. — Brincou André, recebendo uma careta nada graciosa em resposta.

— Eu também tenho dom com as crianças. A Lira e a Clarinha me amam. — Respondeu, convencida, fazendo os gêmeos rirem novamente.

— São as exceções. E Lira é sua filha. — O loiro continuou, sem perceber o que havia dito, até que dois pares de olhos o encararam incrédulos, e ele finalmente entendeu o que havia dito. — Não no sentido literal, quero dizer. — Ao ver que a morena continuava paralisada, ficou confuso. — Ale, está tudo bem?

— Eu estou bem. — Disse ela, ainda sentindo o efeito das palavras do loiro. Ela havia se tornado mãe ao mesmo tempo que as irmãs? Era por isso que conseguia entender o fato de não poder se exceder com Akili e compreender o que André sentia. Ela tinha alguém que havia se tornado tudo em sua vida, e mesmo com seus sentimentos confusos sobre Miguel, ela já não tinha dúvida alguma sobre como se sentia a respeito de Lira. Pigarreando, voltou à realidade. — Vou chamar as meninas e o Akili para almoçarmos. Daqui a pouco temos que trabalhar.

— E Ale! — André a chamou, antes que saísse do ambiente. Ela se virou e ele continuou. — Você fez um bom trabalho organizando tudo. O Akili ainda vai se dar muito bem você. — Ela piscou e contestou, divertida.

— Claro, eu sei que vamos achar um jeito de nos comunicarmos, nem que seja com mímica. — Disse, referindo-se ao fato de não saber inglês, e de o sobrinho não saber português. Ainda podia ouvir o som das risadas dos cunhados quando saiu da cozinha em busca das irmãs.

Durante a semana, apesar de não morar mais com Alessandra, passou praticamente todas as noites na casa, ajudando-a, visto que o pequeno virara uma sombra que não desgrudava da mãe. Ele ainda dormia no quarto com o casal, mas, aos poucos, parecia sentir menos temor e medo de perder. A do meio das Ribeiro também havia tornado alvo da atenção do menino, que fazia perguntas sobre os bebês, e parecia muito interessado em saber como seriam. Nenhum dos adultos conseguia entender a fixação dele com Alice, mas para o garotinho, que ficava sempre ao lado da tia grávida pouco antes de precisar fugir com a mãe para o campo de refugiados, a morena representava segurança. A tia era quem mais parecia se importar com ele e o protegeu em mais de uma ocasião, depois da mãe, e, por isso sentiu-se tão seguro ao lado de Alice.

Já com a caçula o processo parecia mais demorado, embora ele a analisasse com curiosidade, e fosse correspondido com sorrisos afáveis. Os avós eram um problema à parte. Eles pareciam legais, mas ficava um pouco envergonhado perto da avó, e sempre se escondia atrás de Alessandra quando via ela se aproximar. Magda também estava aprendendo a lidar com o neto, e mesmo passando todo o fim de semana na casa da filha, soube que demoraria mais tempo para criar um relacionamento de avó com o pequeno Akili.

Na semana seguinte, a psicóloga escolhida havia dito que seria bom para o menino ter algum amigo da idade dele para que pudesse se desenvolver melhor ao se comunicar, e acelerar o processo de aprendizagem. Assim que Alexia soube do sugerido, olhou para a irmã, sabendo justamente quem poderia os ajudar.

— Se a Clarinha morasse aqui perto, ele com certeza gostaria dela. — Disse a mais velha, sentada no sofá com as irmãs, em uma noite, assim que tivera certeza do sono do filho.

— Eu sei da pessoa perfeita para ser amiga dele. A Lira. — Sugeriu a caçula com um sorriso gigante, demonstrando sua empolgação. — E ela estava muito ansiosa para o conhecer.

— O que acha, Lice? — Perguntou Alessandra, sabendo que a irmã do meio era a professora da menina.

— Acho que a Ale tem razão. Pode ser perfeito. Eu estou tentando o ensinar português, mas acredito que se ele estiver com outra criança, ele vai se soltar mais. E a Lira é muito prestativa e esperta.

— Você fala com o pai dela, Lice? — Mesmo sabendo que a pergunta havia sido direcionada à irmã do meio, a caçula se intrometeu.

— Eu falo! — As duas irmãs a olharam, divertidas, pois a pergunta da mais velha fora proposital para medir a reação da mais nova. — Por que estão me olhando desse jeito? — A morena de olhos verdes resmungou, o que não adiantou para diminuir os sorrisos perspicazes das outras. — Eu preciso ir lá na padaria amanhã, para ver os rendimentos e mostrar os banners que fiz, aproveito para conversar sobre isso com o Miguel.

— Só por isso? — Provocou Alice, e ela revirou os olhos.

— Ah, não vou me justificar, quanto mais eu falar, mais vocês vão provocar. — As duas mais velhas gargalharam com a resposta inteligente da mais nova, e fingiram que deixariam passar o assunto.

Na manhã seguinte, uma quinta-feira, já na primeira semana de setembro, Alexia saiu cedo da casa da irmã do meio, pegando seu carro emprestado, e foi até a padaria, ainda antes das nove da manhã.

— Mugui, eu preciso da sua ajuda. — Ela disse, assim que entrou no local, sentando-se na banqueta frente ao balcão, onde ele estava, embrulhando alguns salgados para a próxima entrega.

— Bom dia para você também, Lexi. — Ele respondeu, levantando seus olhos para encontrar os da morena, que pareciam agitados e expectantes. — Quase não te vejo mais, vem sempre aqui? — Ela arqueou uma das sobrancelhas, e ele esboçou um sorriso de canto que foi capaz de abalar o interior dela.

— Estive muito ocupada esses dias, sendo ignorada pelo meu sobrinho. — Ele riu, e deixou o que estava fazendo para prestar mais atenção a ela.

— Lira reclamou, disse que só está te vendo na escola, e que você vai esquecer dela. — O coração da morena se apertou ao ouvir aquilo. — Eu disse que você não faria isso com ela, embora comigo a situação seja diferente, né? — O olhar desafiador dele a provocava, e ela não conseguia desviar, mesmo com toda sua força de vontade reunida.

— Eu jamais vou esquecer a Lira, ela é minha mini adulta. E é sobre isso que vim te pedir ajuda. — Disse, ignorando a parte final da fala dele, de propósito.

— Pode dizer, e continuar me ignorando, eu não me importo. — Brincou ele, e Alexia se remexeu no assento, inquieta por não saber o que dizer o fazer a respeito do que sentia.

— Então... — Ela pigarreou. — Akili precisa ter contato com crianças, ele precisa de amigos, e Lira seria a amiga perfeita. Lembra que eu te falei o que ele passou? — Miguel assentiu, escorando-se sobre o balcão, aproximando-se mais da morena. — Ele é muito arisco, e tirando os pais e Alice, ele praticamente não fala com ninguém. O máximo que recebi dele foi um sorriso tímido. — Confessou. — Acredito que ele se daria muito bem com a Lira, eles poderiam ser amigos e se ajudarem. — Sugeriu.

— E como pretende fazer isso? — Perguntou o moçambicano.

— Sábado vocês poderiam almoçar lá na casa da San, e depois a gente leva as crianças para o parque. O que acha?

— Nós dois levamos as crianças para o parque? — Indagou com um sorriso malicioso, tentando ver se havia entendido bem aquela proposta.

— E a San, ou o André. Akili jamais iria sem um dos dois. — Respondeu, fingindo não perceber as insinuações de Miguel. — E aí, aceita? — Miguel ficou parado por alguns segundos, só a encarando, até que ela colocou uma mecha atrás da orelha, incômoda com a situação e com a falta de resposta.

— Se eu aceito? — Ela entendeu a referência e franziu o cenho, para logo em seguida mandar seu bom senso para longe, devolvendo o sorriso, e piscando em resposta. — Você ainda me mata, Lexi. — Ele respondeu, colocando a mão sobre o coração. — Mas mesmo assim, eu aceito.

— Eu que te mato, né Mugui? Você fica procurando, fica me provocando, só porque sabe que eu não consigo me conter, e depois eu que te mato? — Ele coçou a nuca, e logo voltou a sorrir, um sorriso cheio de significado.

— Eu gosto disso em você. Você não foge, mesmo que queira. — Ela ficou parada, tentando entender o significado daquelas palavras, até que ele prosseguiu, com palavras que fizeram seu coração parar por alguns segundos. — Eu gosto de tudo em você.

Sim, eu parei o capítulo aqui, mesmo tendo escrito mais. Porque sim...hehehe

O que acharam do Akili e da interação dele com os membros da família? Parece que pela primeira vez a Lexi não é a preferida. Mas ela até reagiu bem...hehe O nosso Akili ainda vai ter muita importância na história, e a amizade dele com Lira, quem já quer que aconteça? o/

Quanto ao Miguel e Lexi, eles que decidam como vão levar essa história, eu desisto de tentar os afastar...hahaha... O que acharam do capítulo? Próximo capítulo tem mais coisa acontecendo, e talvez, uma nova surpresa. 

Acho que amanhã trago o C.A.L. masculino, antes que a história desenrole demais. O que acham?

Até amanhã!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro