Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Parte final | Epílogo

A princípio Sasuke não se lembrava do casamento de Karin. Sim, claro, ele se importava com ela, a mulher era uma das pessoas mais importantes da sua vida, mas sua mente passou o último mês em outro lugar, não dando espaço para mais nada.

Lembrou-se que a ruiva se casaria quando recebeu a sua ligação perguntando sutilmente se ele iria à cerimônia. Sasuke sabia que ela estava pisando em ovos, evitando fazer a pergunta verdadeira: está pronto para ver o Naruto depois de tudo o que acontecer? Ele não estava, tinha medo de qual seria sua reação, tinha medo de ouvir o ódio dele. Mas iria mesmo assim porque ansiava todo dia por revê-lo, não se importaria em ouvir as piores atrocidades do mundo, de levar todos os murros que obviamente merecia. Ele estaria lá, e isso é tudo que importava.

Naruto era seu único pensamento. Tudo era sobre ele. Seus sonhos desenhavam seu rosto nebulado sorrindo para ele, pintando uma maldita mentira, tentando cobrir a verdade sobre o que ele sentia sobre si: ódio. Porque mentiu para ele, porque Danzou jogou o relacionamento que mantinham na sua cara, expondo aquelas fotos de forma nojenta, o acusando de se prostituir por informação.

Porra! Ele desejava poder socar Danzou até que seu rosto perdesse a forma, queria ver seus olhos assombrados ao perceber que morreria. Porque se pudesse, o teria matado com as próprias mãos assim que ele abriu a boca contra Naruto

Mas seu pai interveio e Danzou voltou para o Japão, ele continua em seu posto sem sofrer nenhuma consequência porque Fugako o está protegendo, usando sua posição dentro da empresa contra ele.

Se seu pai e seu maldito cachorro pulguento tiverem sorte, ele nunca mais colocará um pé no Japão, porque se voltar, a primeira coisa que fará será ir atrás de suas cabeças.

. . .

Naruto não sabia dizer como se sentia. Ele não sabia como se sentir. Existia uma forma certa de reagir em uma situação como essa? Em menos de meia hora tudo o que tinha, ruiu, tudo o que construiu, foi destruído e os sentimentos que tinha? Queimaram.

Quando Danzou expôs sua intimidade, o ridizularizando, dizendo que ele não era diferente de uma maldita prostituta, usando seu corpo, sorrisos contados e a voz  na enonação certa para fisgar o "príncipe Uchiha".

Era ríduculo! Três anos, três malditos anos sendo usado praticamente como um objeto descartável, ano após ano. Ele não podia esperar nada, querer nada, desejar nada dele, porque ele não tinha o direito de o forçar, de pensar em mais do que ele estava disposto a dar para no fim ser acusado de monstro manipulador? A cobra sorrateira que está por trás da queda da mina de ouro dos Uchihas.

Tudo era um jogo, ele não sabia as regras e perdeu.

Se pudesse ele não teria nada a ver com eles, nunca mais. Se envolver com Sasuke foi uma das piores escolhas que tomou. Porém mais de um mês se passou e eles se encontrariam novamente.

Ele se sentava em um dos bancos da frente da igreja, esperando Karin entrar ventida de branco ao lado de sua família. Mas seu foco maldito permanecia preso ao homem as suas costas, vestido de preto, com o cabelo cumprido preto, desacompanhado.

Sua mãe e seu primo, Nagato, conversavam alegremente sobre as viagem que ele tinha feito e, pelo que escutava quando sua atenção voltava, seu novo relacionamento que talvez, e ele (Naruto) duvidava fortemente, fosse para frente.

Mas no geral, ele só pensava em Sasuke. Quando Karin entrou, com extamente meia hora de atraso, Naruto só desejava saber se ele o encarava, se sabia onde estava sentado e se tentaria falar com ele.

Mesmo que estivesse com raiva. Mesmo que quisesse gritar, o matar, ele queria que ele estivesse na sua frente para ouvir o quanto o odiava, seu sentimento amargo não serviria de nada se não pudesse ser despejado, só o corroeria.

Mas então a cerimônia acabou. Minato acompanhou Karin até o altar, Suigetsu chorou, os votos foram trocados e quando se deu conta a música alta explodiu em seus ouvidos e o amargo da bebida desceu queimando pela sua garganta.

E ele continuava sozinho, sentado em uma mesa no centro de quase uma centena de pessoas festejando, rindo, alterados pelo álcool, enebriados pela aura da paixão do casal recém casado.

Sasuke também estava, em partes, enfeitiçado pelo clima de festa, a bebida, os casais, o papo furado, a aura banal da celebração era encorajadora e fez com que  ele levantasse de onde estava sentado, pedisse licença para as duas pessoas desocnhecidas com quem conversava alegremente e caminhasse até a única pessoa que não parecia estar compartilhando do clima amistoso, sentado sozinho na mesa, com uma taça de champanhe e um pedaço de bolo intocado, e que com toda certeza não queria o ver.

Ele vestia vermelho, como toda sua família, provavelmente a pedido de Karin, por conta dos cabelos ruivos que Naruto não compartilhava. Sasuke tentou sorrir ao vê-lo, acenando de forma amigável, mas ele não o comprimentou de volta.

— Sasuke, não quero falar com você. Vá embora. — Ele não iria, porque as coisas entre eles precisavam de um fim melhor do que o que seu pai empurrou naquele dia. Por isso puxou uma das cadeiras e se sentou ao seu lado, tentou segurar sua mão, mas ele se afastou.

— Naruto... Por favor. — Naruto não deveria, mas achou graça em vê-lo sentar a sua frente, com os olhos cheios de lamento ao escutar um "não, as coisas não serão do jeito que você quer", pela primeira vez na vida.

— Pelo que você está implorando? Você não tem tudo? Porque está choramingando?

— Porque você...

— Porque eu o que? Porque eu fui embora? — Naruto o interrompeu, elevando a voz. — Queria que eu ficasse lá, depois daquele incrível discurso do Danzou? Seria decepcionante se eu não seguisse seu roteiro.

— Eu... Naruto — Ele suspira, passando as mãos pelo rosto. — Eu não queria fosse assim. 

— Mas foi. — Olhando para ele, o homem que desejou por tanto tempo, por quem esperou por anos, a única coisa que sentiu foi a garganta fechar com a vontade de chorar, porque ainda amava ele, mas doía olhar e lembrar do pior momento da sua vida, porque estará para sempre atrelado a ele. — Você fez a única coisa que eu pensei que não teria coragem de fazer, Sasuke... 

Naruto bebeu sua taça de champanhe em uma golada longa, e antes mesmo de terminar pedir para uma das pessoas que traziam bebidas para deixar mais um copo na sua mesa. Não manteria essa conversa sóbrio se pudesse evitar.

— Nas primeiras horas depois que tudo aconteceu, apesar da raiva, acreditava que no fim do dia, eu o perdoaria. — Ele bebeu o outro copo que tinha pego, respirando fundo. Sasuke ainda o olhava levemente transtornado, como se tudo o que ele dissesse o surpreendesse. Isso o fez pensar: como ele esperava que reagisse? Queria que ele escutasse suas desculpas fúteis e eles voltassem para a situação indefinida de antes.

Não, não, Naruto não deixaria isso acontecer de novo.

— Então é isso? Está falando que nunca vou ter a oportunidade de reaver essa situação? Você se fechou e não vai mais me escutar?

— Ah, como eu sou um idiota! — Naruto agarra seu colarinho, os aproximando. — Sasuke, o maior problema dessa conversa é que eu te amei, e pior que isso é ainda amar você e não conseguir apagar a memória do que fez.

— Naruto, eu não vim aqui esperando que você esqueça o que aconteceu, porra! Isso nem passou pela minha cabeça ao vir aqui. — Ele cobre as mãos dele com as suas. — A situação com meu pai e Danzou, eu resolverei depois, não vai ser bonito e não envolve você, não preciso estar aqui para isso.

— Então qual é o seu grandioso objetivo, Sasuke Uchiha?

Naruto está com raiva, é óbvio, mas o que Sasuke observava em seus olhos era melancolia, deixando óbvio que quando a raiva passasse não sobreria muito. E a culpa era dele, da raiva, do nojo, da tristeza e isso o desesperava, por saber que não importa o quão verdadeiro seja ao falar, dificilmente vai extinguir esse sentimento dele.

A única coisa que ele quer hoje é que ele o permita ficar ao seu lado, o resto eles resolveriam com o tempo. Eles teriam tempo, ele precisava que tivessem, as coisas não poderiam acabar está noite.

— Te contar a verdade.

— Que verdade?

— Toda — Naruto solta seu colarinho e volta as mãos para o colo, Sasuke tenta de novo segurá-las, e novamente ele as evita. — Eu quero que você me odeie, mas sob as ideias certas, sabendo o que aconteceu de verdade. Eu sei que não sou o melhor, que não fiz as coisas certas muito menos nos termos mais justos e limpos, mas algumas situações são melhores do que parecem.

Naruto ri.

— Basicamente você percebeu seu barquinho afundando, por isso decidiu me contar sua história heróica injustamente corrompida pela mídia?

— Sabe — Sasuke cruza os braços. — Itachi tem uma boca maldita.

— Vai aproveitar seu momento de culpa para me dizer porque?

— Ele estava certo sobre como seria. O ódio, a visão pessimista, e obviamente a incapacidade de escutar por dois minutos antes de me xingar.

Naruto revirou os olhos.

— Tudo porque me fiz de cego e surdo para tudo o que diziam ao invés de contestar. Não me importo com o que os outros pensam ou especulam sobre mim.

— Então porque...

— Porque eu me importo com o que você pensa, eu não consigo dormir, não consigo comer, sabendo que você pensa as mesmas coisas que todos os outros.

Naruto suspira, roda os olhos a procura de alguém distribuindo bebidas, mas os funcionários pararam de circular quando as pessoas começaram a levantar para dançar, então ele não poderia escapar seu estresse no álcool. 

— Diga o que quiser, Sasuke, essa vai ser sua última oportunidade de se explicar. — Era seu ato de desistência.

E ele disse. A história, como ele disse, não era bonita, não era limpa e nem grandiosa, ele teve que fazer muita coisa suja e se aliar com pessoas nojentas para erguer a companhia, e por um tempo achou sim que métodos como os que Danzou usava eram o único jeito de lidar com os ricos empresários que não se abriam a negócios, que se recusavam a escutá-lo ao se armar contra si.

Que havia sido assim que ele perdeu o controle sobre pessoas como o Danzou, dando as condições perfeitas para que eles crescessem com o apoio do seu pai.

Naruto entedia a situação porque foi confrontado por pessoas ruins quando veio para os Estados Unidos, quando começou a crescer e piores ainda ao tentar ficar no topo, então era difícil escutar a história e não se comover, não pensar: é, eu entendo. Ele não queria se sentir mal por isso.

Além dos problemas na empresa japonesa, tem os escândalos que explodiram na mídia quando sua imagem passou a ser vinculada a empresa, seu rosto era o rosto da marca e falar mal da sua marca rendia muito dinheiro para quem sabia o que colocar na manchete.

E Deus, muita gente sabia. Casamento de fachada, caso com Karin, traição da sua noiva, violência contra empregados, roubo de cliente, uso de drogas, festas proibidas no incrível "palácio".

Cada detalhe sobre seu noivado fracassado, sobre a história que rodou de que ele teria dormido com Ino Yamanaka e seu marido, Sai, sendo que no dia ele estava tomando uma bebida com Suigetsu, para comemorar que Karin havia aceitado seu pedido de casamento. Não estava em uma festa bebendo e dando uma de doido, eles só haviam encontrado com o casal por acaso.

No fim, por mais que negasse para si, Naruto acreditou em cada uma das coisas que escutava porque, no fim, era pelo que passou três anos esperando para ouvir. Quando Sasuke terminou, o silêncio perdurou de novo. Durante 2, 3 e então 10 minutos antes de Naruto o rompesse.

— Eu acredito em você.

Quando aquelas poucas palavras saíram da boca de Naruto, Sasuke pensou estar preso dentro de um de seus pesadelos, mas parecia irrealista demais até para eles, porque Naruto o aceitava no final e sua mente nunca se atrevia a tanto. Contra todas as suas expectativas, ele acreditava na sua história. Acreditava que não era um idiota completo, que não queria humilhá-lo, que, em partes, não é um canalha.

— Então... — Naruto larga o copo que segurava e, pela primeira vez na noite, segurava as mãos de Sasuke.

— Vamos curtir a festa, Sasuke, temos todo o tempo do mundo para decidir o que vamos fazer depois.

Sasuke também não conseguiu evitar sorrir ao beijar os nós de seus dedos, concordando. Estava certo, tinham todo tempo do mundo agora que as coisas estavam esclarecidas, o que quer que tenham para resolver agora, podem fazer a qualquer momento.

Afinal, Sasuke está em uma viagem de negócios sem data de retorno.

FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro