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Parte 4 | Sasuke Uchiha

Naruto não sabe, mas um dia ele ainda me matará.

Quando você conhece uma pessoa a sua vida toda, uma hora as coisas tendem a ficar confusas, não importa o quão clara você pensa que seja a relação de vocês, uma hora a dúvida vai surgir. E se isso não for só amizade?

Quando estávamos trabalhando juntos na mesma empresa, eu me peguei pensando isso. Nosso superior tinha nos colocado para analisar alguns relatórios e montar uma proposta decente para um empresário importante que viria, dependia de nós ele assinar o contrato. Era o primeiro serviço com alguma relevância que tínhamos pego, e Naruto parecia estar transbordando ansiedade.

Obviamente, brigamos muito nessa época, cada um queria fazer aquilo de um jeito, mas naquele dia em específico trabalhamos até a exaustão, o sol já estava quase para nascer novamente e mesmo assim não conseguimos sair daquele escritório compartilhado.

Eu estava morto de cansaço, tinha comido mal, me mantinha em pé apenas com café e comida porca de loja de conveniência. Naruto parecia gostar de algum jeito dessa mistura esquisita e nada saudável na hora do almoço.

Estava sentado à minha mesa, sem gravata e com dois botões da camisa abertos, tentando me sentir menos cansado enquanto observava o sol lutar contra a escuridão da noite. Foi nesse momento que sem perceber meu olhar pousou sobre Naruto, que dormia esparramado na mesa.

Não sei por que vê-lo com a cara amassada em uma mesa de madeira fez com que meu coração acelerasse, mas não é como se eu pudesse controlar esse tipo de coisa, apenas aconteceu.

Ele estava lá, dormindo como se ignorasse o mundo, o rosto amassado em um sorriso estranho e o cabelo loiro bagunçado. Acho que fiquei tão mexido com a imagem porque foi a primeira vez que vi Naruto de outra perspectiva, sem que ele estivesse gritando ou me xingando, bufando e tentando em vão me ignorar.

Foi a primeira vez que vi Naruto sorrindo para mim, mesmo que indiretamente.

Portanto eu percebi: e se todo o ódio for outra coisa?

Saí do estágio no outro dia.

Sim, eu não lido bem com esse tipo de coisa.

O tempo passou e esses sentimentos confusos foram parcialmente esquecidos. Era dono de um grande conglomerado no Japão, meu nome já era bastante conhecido e minha família vivia debaixo do meu teto. Mas então eu descobri pela Sakura que Naruto estava se mudando. Se mudando para a porra do outro lado do mundo.

Não consegui dormir naquela noite, nem na próxima, nem na que sucedeu.

Naruto estava deixando o país, iria deixar o Japão, não por um dia, uma semana ou um mês, mas pelo resto da vida.

Era ridícula a forma com que isso havia tirado meu sono.

Sinceramente, acho que ter péssimas noites de sono mexeu com a minha percepção das coisas, porque em uma noite eu simplesmente levantei, peguei um casaco e saí de casa.

Não sei o que me deu para ir até ele. Naruto viajaria no outro dia, não nos víamos a anos, ele me odiava, na melhor possibilidade ele nem se lembrava mais da minha cara.

Mas nada de sensato passou pela minha mente naquele momento, só percebi o que estava fazendo quando me vi em frente à sua porta.

Por um segundo pensei em desistir, sair andando e fingir que nada aconteceu, mas bati na porta e o maldito me atendeu.

Ele estava lá na minha frente, vestindo uma camisa surrada e descalço, mas não parecia estar com um pingo de sono, talvez não conseguisse dormir de ansiedade.

Era um idiota, mas um idiota bonito para caralho. Por isso o beijei, se eu pensasse muito desistiria.

Que se dane, se ele me empurrasse e me mandasse embora a gritos eu aceitaria, era melhor ser rejeitado de uma vez do que viver com a incerteza, sem saber se ele poderia, de algum modo, querer a mesma coisa que eu. Meu coração batia rápido demais para pensar direito.

Para a minha surpresa, Naruto retribuiu o beijo e eu nunca fiquei tão feliz por alguém quase arrancar o meu cabelo.

Depois disso nunca mais o encontrei, porque pensei que aquela noite seria o suficiente para fazer com que esse bolo confuso de sentimento finalmente se desfizesse. Mas ele piorou.

E então, eu estava na porta dele de novo.

Nunca entendi por que, mas sempre antes que eu me desse conta, estava de frente para a porta dele. Fosse no fundamental, na faculdade ou até mesmo hoje, quando um oceano nos separava, de um jeito ou de outro eu sempre acabo de cara com a porta dele.

Tem sido assim nos últimos anos.

Fui idiota demais para não perceber o que aquilo significava. Demorou três anos para eu perceber que nunca o odiei, demorou três fodidos anos para eu desfazer o nó e descobrir o que sentia por ele. E mesmo assim não paro de agir feito um idiota.

Que jeito melhor de falar para o homem da sua vida que o ama se não atravessando meio mundo para destruí-lo?

Que romântico, Sasuke, que romântico.

Mesmo eu fazendo uma merda atrás da outra, sendo uma péssima pessoa de acordo com a mídia e a minha querida família, ele continuava ali, me recebendo de braços abertos toda vez que apareço sem aviso. É nesses momentos que eu penso se o mereço, se mereço que ele goste de mim, pelo menos um pouquinho, quando eu sou tão horrível para ele.

Quando saí da pista de pouso e fui correndo feito um bobo até sua empresa, imaginei que o encontraria radiante, sorrindo e brilhando como o maldito sol que é, não desejava de forma alguma encontrá-lo do jeito que encontrei: mórbido.

Naruto parecia estar se matando aos poucos. Com certeza dormia pouco, o rosto parecia mais magro, a pele pálida e, mesmo tentando esconder, tinha marcas escuras de olheiras.

Ver ele nesse estado foi pior do que levar uma facada no estômago.

Tentei esconder a preocupação, conversei do mesmo jeito de sempre, ri do seu ciúme bobo, mesmo com o coração tendo errado uma batida. O beijei e o deitei no meio dos papéis assim que disse que sentia minha falta.

Com o tempo, uma nova pergunta perturbava meu sono: que tipo de relação eu quero com Naruto?

No momento, queria ele gemendo baixo no meu ouvido, se contorcendo ao tentar não fazer barulho com medo de que seus empregados percebam a situação em que se encontra.

Por isso pressionei meu quadril contra o seu, com apenas pouco tempo de contato, eu estava tão excitado que chegava a sentir dor. Naruto provavelmente estava do mesmo jeito, porque soltou um gemido abafado.

Me inclinei sobre ele, sussurrando malicioso em seu ouvido:

— Isso me traz à mente umas lembranças interessantes — Sua pele arrepia sob a minha e sorrio levemente. Conhecia cada um dos sinais do corpo dele, não precisava que ele soltasse um suspiro para saber se estava sentindo prazer.

Deslizo minhas mãos por suas pernas, agarrando sua bunda ainda coberta por aquela maldita calça, e beijo atrás da sua orelha, mordendo-a. A respiração de Naruto parecia mais pesada enquanto eu distribuo beijos e deixo marcas por sua pele sem me preocupar em como ele explicaria os roxos para as pessoas. E duvido muito que ele mesmo esteja pensando em algo do tipo.

— De nós dois — Subo minha mão por seu corpo, abrindo com calma cada um dos botões de sua camisa branca, retirando-a de uma vez junto do terno caro. Meu rosto permanecia próximo ao dele, encarando seus olhos azuis como o céu em uma manhã de verão, o beijando.

Enquanto tentava retirar aquelas suas calças o mais rápido possível, Naruto ergue as mãos, e com uma calma quase selvagem, retira meu terno, depois abre um por um dos botões da camisa social, como se tivesse todo o tempo do mundo não deitado na mesa do próprio escritório com o cara que jurou destruir tudo que ele construiu no horário em que a porra desse prédio está cheio de gente.

Algo como satisfação brilha em seu rosto ao tocar meu peito nu, pálido feito um morto, e o ver avermelhando ao seu toque quente.

— Você me atordoa, Sasuke. — Ele ainda me matará, e talvez seja hoje.

E sim, eu morreria com um maldito sorriso.

O beijo novamente, fervoroso, tão ansioso quanto um adolescente no auge da puberdade e arranco sua calça.

Ele ri.

— Ansioso, Sas?

Ele não faz ideia, não pode ter nem uma breve noção do quanto eu o desejava desesperadamente. Estou tão fora de mim que nem liguei para o apelido.

— Você é um maldito, sem noção, as vezes eu te odeio tanto que fico sem ar e em outros momentos desejo nunca mais ter que olhar na sua cara bonita — O sorriso de Naruto aumenta, e por um segundo ele parecia ter ganhado vida novamente, recuperado todo o brilho que o dia a dia parece estar apagando. — Mas não consigo me despedir da sua bunda.

Ele não sabe, mas ele é um maldito, sem noção, eu o amo tanto que as vezes fico sem ar e algumas noites desejo poder olhar a cara bonita dele todo dia. E realmente nunca consigo me despedir da sua bunda espetacular.

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