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capítulo 06

Ella

—- Vamos conversar em outro lugar. 

Falei na esperança que ele entendesse que estávamos dando um show aqui nesta praça, várias pessoas estavam olhando.

Com ódio o Aaron segurou na minha mão, antes disso peguei a Luna nos braços, andamos até parar em frente a um prédio perto da praça, ao entrar fomos até o elevador neste momento vi o Aaron olhando para Luna sem piscar uma única vez.

Quando chegamos no último andar, entramos, vejo que é um apartamento, eu não sabia que ele morava tão perto.

—- Tem algum lugar que eu posso colocar lá para conversarmos?

Ele apontou para uma porta no corredor. Fui até lá e era um quarto, coloquei a Luna encostada na cabeceira, ela olhava para todos os cantos com atenção.

—- Que lugar é este mamãe?

—- É a casa de um amigo, amor, eu vou deixar o meu celular aqui, e você fica vendo um filme nele o que me diz?

—- Tá bom, eu quero assistir Frozen.

—- Ok. Eu vou colocar então, você fica quietinha aqui que só vou conversar com o meu amigo, e daqui a pouco vamos para casa ok.

Ela balançou a cabeça concordando, coloquei o filme e saí. Quando passei pela porta sinto a mão do Aaron segurando o meu braço com força, ele me levou para outro quarto.

—- Me solta Aaron! — Falei entre dentes.

—- Como você teve coragem?

Ele me soltou, vejo o seu rosto vermelho de ódio, ele passa a mão diversas vezes no cabelo tentando se acalmar.

—- Como você teve coragem de fazer isso comigo Ella, como? Me diz, filha? como você escondeu que eu tinha uma filha.

—- Você acha que foi fácil para mim, esconder esse tempo todo que tivemos uma filha, Não, não foi fácil Aaron, você faz ideia do que eu passei esses cinco anos, você não pode nem imaginar, eu descobri que estava grávida e sozinha no primeiro mês de faculdade.

—- Você não tinha esse direito. —- Ele gritou se aproximando.

—- Fala baixo, a sua filha  está no quarto ao lado.

Neste momento ele parou e olhou para a porta como se percebesse o que eu falei.

—- Eu queria te contar assim que descobrir, mas eu não consegui, você me humilhou Aaron, duvido que naquela época você acreditaria em uma única palavra minha.

Ele me encarou.

—-- E por um acaso eu não tinha motivo para isso, ou se esqueceu do que fez?

Respirei fundo novamente.

—- Eu não te traí!

Ele sorriu.

—-- Você se tornou uma mentirosa compulsiva, vai me dizer que aquele vídeo de você transando com o Gabriel é coisa da minha cabeça, melhor ainda, da cabeça de quase cinquenta pessoas que estavam naquela festa, faz o favor Ella, para você mesma, para de mentir. Você mentiu naquela época e mentiu agora, você é pior do que eu imaginei, como teve coragem de esconder que tínhamos uma filha, como? Você é uma dissimulada, essa é a verdade. 

Os meus olhos estavam cheios de lágrimas.

—- Eu não te trai Aaron, foi tudo uma armação da ….

Mas ele não deixou que eu terminasse a frase, me segurou pelo braço me pressionando contra a parede, sinto a sua respiração no meu rosto, vejo os seus olhos brilhando de ódio.

—- Para de mentir, para de mentir Porra! Você não cansa de fazer isso, você não cansa de me destruir todas as vezes que nos encontramos.

Neste momento percebi que os seus olhos não estavam brilhando de ódio, mas sim se lágrimas não derramadas, as minhas já estavam rolando sem parar pelo meu rosto.

—- Como você pode, como você pode me privar de conhecer a minha filha, de vê-la nascendo, de ouvir a sua primeira palavra. Como? Me diz?

O Aaron parecia um animal enjaulado, ele andava de um lado para o outro sem parar, não pude fazer nada a não ser observar, em um momento ele se sentou na cama e ficou com a cabeça baixa por um tempo. Mesmo temendo me aproximei.

—-- Eu sei que é muita coisa para você lidar agora, se você quiser posso levar a Luna para casa depois podemos marcar de você conhecer ela melhor.

Ele por um momento não respondeu, mas levantou a cabeça olhando para mim.

____ Luna, o nome dela é Luna?

—- Sim. O nome dela é Luna. —- Ele me encarou novamente, se levantou.

—- Eu já perdi muito tempo sem ficar com ela, graças a você. —- Ele me olhou com reprovação. —- Não quero nem mais um momento ficar sem conhecê-la.

—- Ok. Mas temos de fazer isso com calma Aaron, não podemos despejar tudo isso nela, afinal ela é apenas uma criança.

—- Eu sei disso Ella, eu não sou o insensível aqui, não é mesmo?

O Aaron se levantou se aproximando de mim, respirei fundo para não responder como ele mereceu.

Saímos e fomos ao quarto onde a Luna estava, como eu tinha pedido a ela, ainda estava sentada prestando atenção no celular, quando ela me viu sorriu.

—- Já vamos embora mamãe?

O Aaron observava atentamente.

—-- Vamos sim, princesa. Mas primeiro a mamãe queria te apresentar uma pessoa. —- O Aaron deu um passo na frente, e sorriu o mesmo sorriso que eu já tinha presenciado quando namorávamos, um sorriso gentil.

Ele se abaixou olhando atentamente para a filha.

—- Oi Luna. Meu nome é Aaron, sou um amigo da sua mãe. —- A Luna o encarava. —- Eu posso ser seu amigo também?

Minha filha olhava para ele e depois para mim, como se com olhares estivesse perguntando se podia, balancei a cabeça concordando. Então ela sorriu para ele.

—- Claro, eu gosto de ter muitos amigos.

Vejo um alívio tomando conta do Aaron no mesmo momento, ele sorriu para ela e a minha filha correspondeu, eu nunca tinha reparado, mas os dois ali juntos percebi que tinham o mesmo sorriso.

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