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‧₊ ᵎᵎ Eram apenas quatro da manhã quando os olhos de Jisung se abriram, mas seu coração estava acelerado e ele jurava que parecia que haviam tijolos em cima de seu peito. Ele saiu da cama ofegando enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas.

Ele não era desconhecido a ataques de ansiedade, nem a pesadelos, mas mesmo assim, eles nunca pareciam parar de vir e ele não parecia conseguir parar de os ter. Inferno, ele nem entendia o porquê disso estar acontecendo – a noite tinha sido tão boa, e após ter adormecido nos confortáveis braços de seu- Um alfa, seu melhor amigo, ele havia deslizado para seus sonhos se sentindo amado e feliz.

Então, porquê agora?

Talvez não houvesse explicação alguma para isso. Às vezes somente não há explicação. Às vezes sua ansiedade aparecia sem motivo algum, como se seu cérebro estivesse em guerra com seu corpo simplesmente por existir. Isso lhe enviaria pesadelos dos quais ele se lembrava como nada além de um borrão de pânico quando acordasse, deixando-o hesitante e aterrorizado, tal como estava agora.

Ele apertou firmemente a pelúcia em seus braços e saiu de seu quarto meio que tropeçando enquanto se dirigia ao quarto de Minho como se estivesse em piloto automático. Ele pode não saber o que causou – o que causa – esses ataques, mas sabia onde encontrar a doce alma que sempre poderia trazê-lo de volta à terra, sempre estaria lá de braços abertos, capaz de acalmar Jisung de uma forma que ele próprio jamais conseguiria.

Minho. Sempre era Minho.

Fungando, ele se atrapalhou com a maçaneta, tendo as mãos trêmulas, antes de conseguir abrir a porta e entrar.

M-Minho hyung? — Ele chama em uma voz baixa, apertando a pelúcia contra o peito com as mãos inquietas e torcendo para que o amigo não ficasse bravo com ele por acordá-lo.

Antes que Jisung pudesse chamá-lo, os instintos de Minho automaticamente já haviam entrado em ação, tendo sentido o cheiro das hormonas angustiadas do ômega, o fazendo acordar instantaneamente. Acordar no meio da noite já era uma rotina para ele, sabendo que uma hora ou outra teria seu melhor amigo aconchegado em seus braços e os dois acabariam adormecendo juntos.

Ele estava reclamando? Nem um pouco.

Com cabelos bagunçados e olhos sonolentos, ele se sentou, olhando para a porta com um sorriso compreensivo e com os braços já abertos. Assim como a milésima vez que Jisung o havia feito, o mais novo praticamente caiu nos braços de Minho no momento em que foi saudado, sua pelúcia caindo esquecida na cama, agora que ele tinha algo muito, muito melhor para segurar com força.

Shh, está tudo bem, amor. Pronto pronto. — Minho deu um tapinha nas costas dele, deixando o outro ficar confortável. — Vamos colocar você de volta para dormir, hm? — Ele disse calmamente em um tom suave, puxando a si mesmo e ao mais novo para baixo da coberta, mantendo-o perto e liberando algumas de suas hormonas reconfortantes para que o mais novo se sentisse mais tranquilo, sabendo que estava seguro e em bons braços.

O ômega pressionou o nariz diretamente na glândula do alfa, deixando seu cheiro de laranja e canela inundar seus sentidos. Seus soluços lentamente se transformaram em fungadas enquanto a presença de seu hyung substituía a ansiedade em cada um de seus sentidos.

Minho cheirava a casa e Jisung sabia que estava seguro. Os braços de Minho ao seu redor eram tudo o que ele conseguia sentir agora, em vez do doloroso aperto de pânico em sua garganta e peito. Ele podia escutar as palavras confortantes e suaves de Minho, o assegurando de que tudo estava bem e o puxando de volta para a terra. E ele sabia. Se ele abrisse os olhos, lá estava ele – MinhoMinhoMinho.

Deus, ele tem sorte.

Han se concentrou na voz gentil de seu melhor amigo, deixando a ansiedade desaparecer dele até que relaxou completamente nos braços do alfa, suas lágrimas reduzidas a nada mais do que uma fungada ocasional agora.

Sinto muito por acordar você, hyung.. — Ele finalmente sussurrou, quase vinte minutos depois de tropeçar pela porta de Minho.

Ele sempre pedia desculpas, não importava quantas vezes Minho lhe garantisse que estava tudo bem. Mesmo reduzido a uma poça de um ômega sonolento e triste nos braços de seu hyung, ele ainda se sentia mal todas as vezes. Certamente deveria ser irritante para Minho que seu sono fosse interrompido por um Jisung chorão noite após noite?

Minho ouviu atentamente as desculpas de Jisung com o coração cheio de compreensão e um toque de tristeza. Ele sabia que Jisung tinha tendência a se desculpar excessivamente, mesmo por coisas que estavam além de seu controle, coisas que até o próprio Jisung sabia que não eram culpa dele. Era um hábito nascido de sua natureza carinhosa e do desejo de permanecer em paz.

Dando um beijo gentil nos cabelos castanhos e macios de Jisung, Minho ofereceu um sorriso tranquilizador, como sempre.

Jisung, você não precisa ficar se desculpando. Eu já disse inúmeras vezes que não há necessidade disso. Você nunca precisa se desculpar por necessitar de conforto ou por expressar seus medos. Estamos aqui um para o outro, lembra?

Os olhos do ômega encontraram a escuridão dos de Minho, mesmo sendo difícil de ver no escuro, Minho percebeu que eles estavam cheios de gratidão e um toque de vulnerabilidade.

Eu sei, Min, é que... Sempre sou um fardo para você e... Só não quero continuar fazendo você sentir que precisa cuidar de mim.

A expressão de Minho suavizou, sua voz cheia de uma segurança gentil. — Ji, nós dois? Somos um. Apoiamos um ao outro nos bons e maus momentos. Compartilhar medos e vulnerabilidades não fará de você um fardo, apenas fortalecerá nossa amizade. Ser amigos não significa apenas momentos felizes, também estamos aqui para nos animar quando necessário, para proporcionar conforto e compreensão. Então, por favor, não hesite em contar comigo quando precisar.

Jisung assentiu, uma mistura de alívio e gratidão tomando conta dele. Ele sabia que as palavras de Minho continham uma verdade profunda – uma que ele precisava deixar penetrar em sua cabeça. Com o tempo, ele esperava se livrar do hábito de desculpas desnecessárias e abraçar totalmente a confiança e o apoio que seu hyung oferecia tão abertamente.

Minho passou um braço em volta da cintura de Jisung, puxando-o para mais perto de seu abraço caloroso, se isso sequer era possível. Eles tinham algum trabalho a fazer.

Jisung muitas vezes desejava poder expressar a Minho o quanto ele o apreciava. Sim, ele fazia questão de lhe contar sempre que a oportunidade se apresentava, e sim, ele sabia que Minho sabia, mas às vezes suas palavras nunca pareciam suficientes.

Na verdade, ele supõe que isso se deve mais à natureza do relacionamento deles do que à sua própria falta de palavras. Isso que eles compartilham é tão especial e tão precioso, que quase faz sentido que palavras não sejam suficientes.

É por isso, em parte, que ele tem tanta sorte que Minho simplesmente o entende, de um jeito que ninguém mais consegue. Ele pode ler Jisung a um quilômetro de distância; Ele sempre sabe quais toques significam 'por favor, me abrace' e quais lágrimas significam que ele precisa conversar. Ele sabe que agora, quando Jisung sussurra um 'obrigado' em seu ouvido, isso significa muito mais do que apenas um simples agradecimento.

Jisung pressiona o rosto na curva do pescoço do alfa novamente, sentindo-se exausto agora que se acalmou. Ele se sente confuso, quase flutuante enquanto Minho envolve um braço forte em volta de sua cintura, prendendo-os um contra o outro sob as cobertas, fazendo Jisung se sentir mais seguro do que em qualquer outro lugar do mundo.

Minho. Os braços de Minho.

Minho é sua casa.

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