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Aninhados um ao outro


Me lembro de sentir frio, e ao mesmo tempo em que temia pela minha vida, estremeci ao vê-la desacordada diante dos destroços de nosso carro. Não sentia nenhuma dor, apenas frio e agonia enquanto à olhava. Tentei dizer seu nome, mas não haviam forças em minhas cordas vocais. Minha visão começou a escurecer novamente, por vezes escutava vozes abafadas e sentia luzes fortes tocarem minhas pálpebras. No meio a isso tudo relembrei de todas as minhas boas memórias, aquelas de quando se é criança e come um sorvete pela primeira vez, e aquelas que lhe lembram como conheceu o amor da sua vida. E o que eu pedia apenas era que tudo não passasse de um pesadelo.

— Se não acordar, vai perder a chance de... — me levantei rapidamente com falta de ar, senti uma dor aguda ao encher meus pulmões. Depois de me recompor, olhei em volta. Quem quer que seja, havia sumido sem terminar a sentença.

Não reconheci aquele lugar, mas sabia exatamente onde eu estava. O pesadelo aconteceu. Me levantei às pressas da cama daquele pequeno quarto de hospital e desesperadamente procurei por ela. Ao passar pela porta, me vi no espelho do quarto, alguns arranhões marcavam minha face. Corri até uma das enfermeiras, ela parecia ocupada e não me deu muita bola, antes que eu pudesse falar algo, uma senhorinha pôs-se a dialogar:

— Está procurando sua namorada garoto? — ela estava em uma cadeira de rodas se dirigindo ao corredor. Era muito idosa e parecia muito doente — Eu sei onde ela está! Venha rapaz, vou lhe mostrar onde é.

Com a forma serena e calma que aquela senhora conversava, meu medo foi se desvanecendo. Enquanto a seguia, a enfermeira que a levava sorria com pesar. Eu pude entender aquele sorriso e olhar, a envelhecida não possuía muito tempo entre nós. Finalmente estávamos no quarto.

— Vovó, por favor não acorde a senhorita Hana — graças a Deus, ela estava bem — A senhora lhe fez muitas promessas, como pretende cumpri-las há tempo? — enquanto a enfermeira auxiliava "vovó" a se deitar, me apressei para tomar a cadeira ao lado de Hana.

— Não diga isso na frente do garoto! Ele vai ficar triste — a enfermeira ao ouvir as palavras da idosa, ponderou para minha direção com um olhar amargurado e suspirou.

— Não diga essas coisas na presença de quem não quer que escute... — após terminar de ajeitá-la na cama, a enfermeira se virou e retirou-se.

Ignorei a conversa das duas, mesmo porque não havia entendido o que estava acontecendo. Mas curioso não deixei de ficar. Contudo, Hana era a única coisa que me importava no momento, entrelacei nossos dedos, como ela estava fria. À medida em que eu cobria e ajeitava minha noiva adormecida na cama, a senhora não tirou os olhos de mim. Aparentava estar encantada.

— Ela me falou muito sobre você rapazinho. Seu nome é Taemin certo? — como era falante e bem-educada.

— Ah, sim me chamo Taemin. A senhora conversou com ela, isso significa que ela está bem não é mesmo? — pude tomar um fôlego mais aliviado. Na face de Hana residiam alguns arranhões, mas tudo parecia muito bem.

— Claro, e por favor me chame de vovó! Você é um moço muito bonito, exatamente como ela me disse. Uma pena que ela não esteja acordada para lhe ver, sabe, hoje o médico teve que a colocar para dormir mais cedo — ela sussurrava para que as enfermeiras não a escutassem — A coitadinha está em choque. O acidente afetou a pobrezinha, mas ela vai ficar bem, vai sim! Você não tem com o que se preocupar — no momento em que o acidente foi citado, uma dor estrondosa tomou conta de meu abdômen — Oh não, você está bem meu filho?

— Ah... — senti minha visão ficar turva, e quando estava para apagar, outra vez aquela voz veio à tona.

— Acorde, se recomponha. Não há muito tempo restante.

Ao abrir meus olhos já era noite. Eu estava de volta em meu quarto, deitado na cama, sozinho. Pude ver o médico ao meu lado, ele parecia tenso.

— Não pode ficar dormindo toda hora garoto — por estar um pouco atordoado, não consegui compreender, ele lentamente se deslocou à porta e partiu. Com uma dor de cabeça ridiculamente absurda, me mantive agonizando na cama. Sem conseguir chamar por ajuda, permaneci aguentando até que em poucos minutos tudo estava de volta como era. Mesmo que meu nariz sangrasse, tudo estava bem e não sentia nada mais.

— Mas que raios...

Algo estava para acontecer, eu podia sentir em minha pele. Um pressentimento ruim me dava enjoo quase me fazendo colocar os bofes para fora. Corri para Hana, fiz o possível para que ninguém me visse nos corredores e fechei a porta do quarto. Lá estava ela, observando a lua. Seus olhos faziam parecer que as estrelas não brilhavam. Olhando para fora, através da manhã onde o coração da cidade começa a bater. Esticando a mão, eu toquei o ombro dela.

— Eu quero estar assim, envolto por um longo tempo se nós vamos caminhar aninhados um ao outro — não recebi uma resposta, seus olhos fecharem-se lentamente e ela adormeceu.

— Vai conseguir entender. Não se apresse, tome seu tempo — vovó sorria fino — Há respectivos amanhãs. Você vai ficar bem — ela se virou e adormeceu enquanto eu permaneci ali.

E se a noite dominar tudo? E se o dia não durar? E se nosso caminho vacilar ao longo da passagem pedregosa? Me diga minha querida que é só uma fase, que dessa vez vai passar.

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