O caderninho azul
Não lembro exatamente quando ganhei esse caderno, só sei que ele foi um grande companheiro na minha infância.
Eu levei ele para a escola durante anos, meus amigos sempre perguntavam o que eu tanto escrevia, eu sempre fazia questão de mostrar, já que tinha muito orgulho das minhas historinhas e dos meus desenhos.
Recentemente, encontrei o meu amado caderno junto com várias tralhas de 10 anos atrás.
Li algumas histórias e percebi: eu era ruim demais.
O que eu tinha em criatividade, também tinha em preguiça, algumas histórias eram bem legais na minha cabeça, mas na hora de escrever, ficava com preguiça e escrevia um mega power resumo para terminar logo.
Outras vezes, eu fazia um desenho super legal e tentava fazer a história em torno desse desenho, mas a história não ficava grande coisa, aí eu deixava assim mesmo, incompleta.
Outras eu completava, tenho orgulho delas até hoje, elas não eram exatamente obras primas da literatura, mas eu lembro do esforço que fiz para escrever e a alegria que senti quando terminei e vi que a narrativa estava do jeito que imaginei.
Por causa disso, decidi compartilhar minhas amadas historinhas com vocês, elas não são exatamente sensacionais ou emocionantes, mas para uma criança sonhadora, elas eram o seu maior tesouro.
Divirtam-se.
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