2. A Casa
A avó de Billy, tinha morrido a pouco tempo, e deixou uma casa que ficava no campo pro filho, o pai de Billy (Tom). Ele poderia decidir o que quisesse fazer com a casa, se ficava, se vendia, ou vendia apenas o terreno... só que Billy, queria conhecer a casa. Billy e seu pai, já tinham outra mágoa por causa de um perda. Mãe de Billy (Gina), perdeu a vida após se afogar em um rio completamente fundo. No período de férias de Billy, Tom decide levar o filho pra conhecer a casa. Durou 2 horas de viagem, e quando chegaram lá, notaram a casa meio mal conservada. A casa parecia cair aos pedaços, os tetos e paredes desgastados e toda cheia de poeira e teias de aranhas.
Tom foi então, até um mercadinho próximo comprar uns produtos pra limpar a casa junto com o filho, assim, teriam mais tempo pra se divertirem juntos. Tom pediu a Billy que fosse com ele para não ficar sozinho na casa. Billy teimoso com a insistência do pai, queria conhecer melhor a casa, afirmando não ter medo de nada. Tom convencido, deixou Billy ficar. O garoto então, explorou todos os cantos da casa. Após isso, andando pela casa, Billy pisou em um piso tenro. O chão logo, se arrebentou, fazendo Billy cair bem no porão da casa.
Dolorido e assustado, Billy caído no chão, viu diante dos seus olhos, o que parecia ser uma mulher de branco. Billy ficou confuso, e achou que, o que viu era uma alucinação, provocada pela queda. Tom gritou, chamando pelo nome do filho. Billy gritou de volta. Tom socorreu o menino, e lhe pediu que tomasse cuidado, principalmente numa casa grande como aquela. Tom limpou sozinho a casa. A noite, se preparando para ir dormir, Billy foi escovar os dentes no banheiro.
Ao sair do banheiro, Billy escutou passos. Desceu a escada, e pensou que se tratava de seu pai. Após não encontrar vestígios de quem era o provocador dos passos, Billy foi até o quarto de Tom, verificar se ele estava lá. Billy viu seu pai na cama dormindo tranquilamente, e se intrigou. De quem era aqueles passos? Se não era do pai de Billy, quem estava andando se só tinha os dois na casa?. Billy se deitou pra dormir, e tentou não dar importância. Na madrugada, Billy escutou alguém chamando seu nome, ao acordar, viu uma mulher de branco, aquela mesma mulher que viu no porão. A mulher com o rosto roxo, encarou o menino por alguns segundos, e disse uma única palavra:
- OHLIF
e num piscar de olhos, ela sumiu.
Na manhã seguinte, Billy se questionou se o que viu, era sonho ou era real, não contou nada ao seu pai para não estragar o momento de pai e filho deles.
Billy pegou seu celular, e foi procurar o que significava a frase ouvida por ele. Ele supôs, que a palavra, eram duas em uma, então as separou. Iria ficar, OH e LIF. Ele não entendeu o significado das palavras, mais investigando mais, ele deduziu que a palavra LIF, estava incompleto, e que poderia ser LIFE, que significa VIDA. O garoto foi novamente ao porão, e encontrou um frasco caído no chão. Billy Não deu importância pra nada que ele estava presenciando. Novamente de noite, Billy se preparava para dormir. A porta de seu quarto bate, e ele logo pensou que era seu pai. Ao abri-la, não era ninguém. Billy então se assustou e foi em direção ao quarto de seu pai. Antes de bater na porta, o menino foi arremessado na parede por algo sobrenatural.
Billy então gritou, e chamou pelo seu pai. Tom saiu do quarto e encontrou o filho no chão. Billy explicou o ocorrido, mais Tom não acreditou e tranquilizou o filho. Na manhã seguinte, Billy pediu pra ir embora. Achou que tinha algo de estranho naquela casa. Ao se arrumarem pra ir embora, eles notam que o carro estava com todos os pneus furados. Tom imediatamente ficou indignado, e raivoso, foi atrás de ajuda no mercadinho.
Billy novamente, ficou sozinho na casa. Do lado de fora, vigiando o carro, Billy escutou gritos apavorantes dentro da casa. Assustado, o menino tentou abrir as portas do carro, mais estava travada. Impedido de entrar no carro por alguma entidade ou algo do tipo, Billy começou a se sentir mal. Uma voz chamou Billy, e ele respondeu indo em direção à voz. O menino estava estranho, aparentemente estava controlado ou possuído, pois ia sem medo em direção a voz. Billy foi até o porão, a voz o trouxe até lá. Ao recuperar os sentidos, Billy ficou apavorado ao perceber aonde estava e como ele foi parar lá. O menino foi até a porta do porão tentar abri-la. Sem sucesso, ele desceu a escadinha e deu de cara com a aquela mesma assombração vestida de branco.
A mulher de branco, apontou pro chão em direção a um caderno. Mesmo assustado e tremendo de medo, Billy seguiu as orientações da mulher e pegou o caderno. Ao abrir, ele leu alguns nomes riscados com uma caneta vermelha. A lista ultrapassou 3 folhas frente e versa. Na primeira parte da 3° folha, Billy leu nomes conhecidos. Jenny Vega, era um dos nomes que ele reconheceu, que era justamente uma vizinha conhecida dele, que misteriosamente tinha desaparecido em uma festa com as amigas. Ela, até o momento, tinha sido dada como desaparecida. Intrigado, Billy virou os olhos pra mulher, e ela lhe disse:
- Vire a segunda parte da folha.
O menino obedeceu. Ao ler o último nome da lista, ele ficou assustado. Era o nome de sua mãe, Gina, estava riscado como os outros. Billy não entendeu o propósito do caderno, mais a mulher de branco o explicou:
- Essa lista, são de pessoas que morreram assassinadas.
Surpreso, Billy ficou inquieto com o nome de sua mãe, numa lista de pessoas assassinadas, pois a morte dela, foi acidental, e não passava na sua cabeça, que alguém poderia ter orquestrado um plano para assassinar sua mãe. A mulher misteriosa, disse:
- Eu tinha brigado com ele. Ele mentiu no nosso reconciliamento, e planejou me matar, com a ajuda de sua mãe, me mataram envenenada com um veneno que não deixa rastro, e me jogaram em um rio.
Ao mencionar na palavra "rio", Billy se lembrou que 1 semana antes da morte de sua mãe, ela tinha tido uma discussão com seu pai Tom, mais os dois se reconciliaram. Quando a mãe de Billy tinha desaparecido, ele estava na escola, e chegando em casa ele recebeu a notícia. 2 semanas depois encontraram o corpo de sua mãe inchado, boiando sobre as águas do rio. A perícia mostrou a causa como um afogamento, pois não tinha registro de facas, ou de alguma substância. Billy então ligou os fatos. A mulher de branco, tinha sido envenenada, e ele encontrou no porão, um frasco com o símbolo de caveira. A mulher mencionou o fato de ter sido morta pelo marido com a ajuda da sogra, e seu corpo foi jogado no rio. Billy olhou diretamente para aquela mulher, e a chamou de mãe!
Ele notou que a frase dita pela mulher "OHLIF" era "FILHO" ao contrário, e deduziu que o próprio pai Tom, e sua avó falecida, mataram sua mãe. Era difícil pra Billy acreditar que o pai teria algo haver com essa história, e que ainda matou a cúmplice, sua vó, para não haver testemunhas. Quando Tom chegou, Billy imediatamente correu até uma janelinha que tinha no porão, que dava acesso ao lado de fora da casa. Ele conseguiu sair, e saiu correndo pela estrada, tentando se distanciar da casa e do próprio pai. Tom notou o filho fugindo e correu atrás perguntando a ele o que estava acontecendo.
Passaram algumas horas desde esse acontecimento. Um delegado da cidade atendeu uma ligação. Era Tom, afirmando que seu filho, também teria desaparecido. Tom teria mandado o endereço daquela casa pro delegado, que foi até o local. A noite, os policiais chegaram na casa e encontraram Tom, pendurado com uma corda no meio da sala.
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