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Quando você sabe que vai se apaixonar

Eu o vi pela primeira vez assim, assim, de sopetão, sem esperar que num dia qualquer veria alguém como ele. Rapidamente me chamou atenção. Será que os meus pensamentos tinham tomado forma e estavam andando por aí? Não sei o que você está imaginando, mas caso seja perversidades do tipo, um boy daqueles bombados de academia, exalando testosterona... esqueça! Ah se você podesse entrar na minha cabeça... você iria rir 3 horas seguidas, ou largaria de mão e iria embora.
Sei que ele me viu de relance, mas não saberia lhe dizer se algo lhe passou pela mente. Alguns dias se passaram e num fim de tarde quando voltava para casa no maior desânimo, senti uns passinhos atrás de mim, seguido de um cheiro gelado em uma das mãos, me virei rapidamente e me deparei com um lindo focinho de cachorro. Levantei os olhos e vi que seu dono corria esbaforido em nossa direção, abaixou-se e pegou o cachorro pela guia.
- Opa! Venha comigo rapazinho!
Caramba! Era ele.
- É bravo? Perguntei fingindo medo.
- Não Não!
- Pode fazer carinho?
- Poode!
Aproveitei e acariciei o lindo cachorro. Pensando no que diria a seguir, tentando jogar discretamente o meu charme pra cima de seu dono, trabalho que nem precisaria me dar, pois meu radar detectou algo no ar. Um clima talvez...
Fomos caminhando automaticamente na mesma direção. Só sei dizer, que a conversa engatou de uma forma, que não deixava mais dúvidas, aquele cara tinha saído de dentro das fantasias da minha cabeça oca. Alguns dias se passaram e enquanto eu caminhava apressadamente rumo ao cursinho, percebi que alguém estava parando uma moto ao meu lado, virei assustada, e adivinha? Caramba! Era ele. Imediatamente meu coração acelerou, e algo se sacudiu dentro do meu estômago, e as pernas ficaram bambas. Naquele momento me tornei a pessoa mais ridícula que eu podia ser, sem jeito pra nada. Nem mesmo pra falar.
- Oi! Disse ele exibindo um sorriso largo.
- Er... Oi!
- Tá indo pra onde?
Era óbvio... Eu estava usando a camiseta do curso. Estiquei a camiseta mostrando. Ele deu uma gargalhada admitindo.
- Aceita uma carona até lá?
-Hã, sim!
E lá fomos nós infringindo as leis de trânsito. Naquele momento eu não me importava...
As duas horas que se seguiram foram as mais ociosas da minha vida, eu não prestei atenção em absolutamente nada, só conseguia pensar no quanto havia sido interessante o meu caminho até ali. Como foi emocionante sentir o cabelo ao vento e a conversa com aquele homem que estava conseguindo preencher minha mente. Eu só conseguia pensar na minha volta para casa. Será que o encontraria caminhando com seu cachorro? Eu realmente torcia para que sim!
No dia seguinte lá estava eu desolada, seguindo meu caminho rumo ao curso. Desejava profundamente ganhar a mesma carona do dia anterior. Dessa vez ele não apareceu, e então passei a aula inteira de mal humor e meus colegas não entendiam o por quê da minha quietude, mas ninguém ousou me perguntar.
Na volta pra casa fui caminhando bem devagar e aproveitei para colocar os pensamentos em ordem, se é que isso era possível, haviam tantas coisas em minha cabeça, minha vida estava bastante complicada, eu estava com uma mistura surreal de sentimentos e ultimamente eu vivia bastante aborrecida, o mais complicado disso tudo é que não havia um por que. Não havia algo ou alguém a quem acusar como causador das minhas dores. Eu desejava desesperadamente me aventurar, viver a vida de uma forma mais emocionante, me sentia presa dentro de uma caixinha de vidro vendo a vida passar lentamente e mesmo tendo a chave para abri-la, permitia que as coisas permanecessem daquele jeito. Enquanto pensava em tudo isso, procurando um jeito de montar o meu quebra cabeças interior, alguém se aproximou de mim por trás, senti aquela vibração no corpo e virei. Ai caramba... Era ele de novo! Ele deu aquele sorriso que fez meu coração derreter e as minhas pernas ficaram bambas. O que está havendo comigo? Hoje ele estava sozinho, não havia trazido o cachorro, e se propôs a me acompanhar até a quadra em que ficava minha casa. Durante o caminho conversamos...conversamos muito, aquela infinidade de palavras que você simplesmente não sabe de onde surge. Os assuntos se emendam e quando você percebe já falou sobre sua vida toda, já está sabendo a vida da pessoa(julga-se) e quando o outro precisa ir embora, percebe que ainda tem assunto.
Cheguei em casa e antes que alguém me fizesse perguntas, corri para o meu quarto e me joguei na cama, fiquei uns minutos encarando o teto, tentando recapitular cada palavra dita naquele fim de tarde.
Mais tarde, depois de tomar um banho e vestir um pijama confortável, me sentei novamente na cama segurando a tentação de lhe mandar mensagem no Whatsapp. Havíamos trocado números, e eu já havia bisbilhotado tudo quanto possível, mas não queria parecer interessada demais, não queria lhe mandar mensagem sem parecer louca para continuar a conversa que tivemos a tarde. Enquanto pensava nisso tudo, adivinha? Ele me mandou mensagem. Pronto! Meu coração foi a mil e tive que me controlar. Cerca de 20 minutos depois estava eu morta de feliz abraçada ao meu travesseiro imaginando como seria o dia seguinte... Eu não poderia estar mais ansiosa por ele, pois a poucos segundos havia combinado de passar um tempinho a mais com aquele carinha que vinha roubando a minha atenção, a minha mente hoje estava incontrolável.
O dia amanheceu, e eu encarando o teto só conseguia pensar em mais tarde... no momento em que finalmente sentaria ao lado daquele homem e poderia saber mais sobre ele. No dia seguinte as horas se arrastaram, e eu aproveitei para ficar mais bonita, queria chamar sua atenção. Fiz as unhas, hidratei o cabelo, a pele, a alma.
Havíamos apenas combinado de caminhar juntos pela orla e depois comer alguma coisa após minha saída do curso, mas para mim parecia que íamos a algum evento. Eu sabia que algo iria rolar naquele dia. Cada célula do meu corpo confirmava isso. Seria o fim de tarde perfeito!

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