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2- Segurança (Homens) p2

Você não deve saber como é ser ameaçada (ou não deveria), mas eu sei. Uma criança sendo ameaçada é uma das piores coisas que existem.

Esconder o que aconteceu, os fatos, sentimentos e pensamentos, só para se "protejer" é extremamente errado. NUNCA seremos protegidos sobre ameaças.

O medo toma conta do nosso ser. O pavor, enjoo e dores são insuportáveis, nos fazem querer chorar. Os sentimentos são horríveis, indescritíveis. E o trauma deixado é fincado no nosso coração.

Aquele imbecil me ameaçou. Se eu contasse para minha mãe sobre a casa, e tudo o que aconteceu ele iria fazer algo ruim.

Sim, isso mesmo que vocês estão pensando que ele fez. Quando não era uma jovem, era eu... Eu me ODEIO por não ter insistido, não ter depurado os atos dele mais cedo.

EU ODEIO ESSE SENTIMENTO. Culpa que não é minha, não me pertence. Esse aperto no peito...

Mas daí você pode estar pensando, "ah, mas ele iria te bater ou algo assim não é?". Na verdade... eu nem sabia. Não sabia se iria ser algo ruim ou... mortal. Meu medo foi que isso não seria nem comigo, seria com a minha mãe. E seria tudo culpa minha.

O "porque" disso tudo me pergunto até hoje. Ele era viciado em ter controle sobre as pessoas, usa-las ou era doente?

As semanas depois do acontecimento do jantar foram se passando. Minha mãe estava cada vez mais distante em casa, nunca saía, e se saía, era com ele. Eu nunca fui junto, sempre fiquei em casa, apenas com a companhia do luar que entrava através da janela e do aperto que aparecia quando eu via ele, ou até a sombra de um homem qualquer pela janela.

A cada encontro desses era como se cavassem 2 metros do poço que minha mãe estava dentro, e o fim dele estava próximo.

A mesma coisa comigo.

Eu parei de ir á escola nesse meio tempo, e em uma manhã a assistente social bateu na nossa porta.

Sempre digo que ela era o nosso anjo, que foi enviado pra minha família.

Minha mãe contou tudo, desabafou, chorou, e pediu ajuda. A Assistente social pediu que eu falasse tudo o que estava acontecendo quando saíamos nas tardes. Mas não consegui dizer uma só palavra.

Pela próxima semana eu não saí de casa. Ele não apareceu mais para as tardes "juntos", e minha mãe não insistiu que eu saisse socializar. Estavamos desgastadas de mais. Usadas até o limite.

Ela tinha sido usada por ele, ele fazia o que queria, quando queria. E se a menstruação aparecesse... ah... A culpa era dela, e castigos seria impostos.

Eu não tinha esse problema, era muito nova.

Muito nova pra tudo o que aconteceu.

Como eu sei que isso aconteceu com ela? Eu ouvi tudo quando ela contou para a Assistente social. Eu era pequena para entender o quanto machucada ela estava, e o que estava acontecendo, na época não vi o quanto grave era, mas os anos se passaram e eu compreendi.

(...)

Continua...
(Parte final)

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