Hey gurizada, voltei rsrsrs
Espero que gostem deste capítulo do Marcos, e só vim aqui mesmo para agradecer a Queen Unicorn (  GSantucci ) que começou este capítulo para mim ( Por conta de uns problemas com um poste, nada de mais) vocês vão ler o melhor capítulo que esse personagem vai ter em toda sua historia ( Pq nossa Queen Unicorn diva MUITO né?)
enfim, era só isso mesmo, obrigado pela atenção e boa leitura 💜

Observava Dean em mais uma luta, estava sentado no chão enquanto fitava seus movimentos. Minha irmã podia achar que eu não treinava, mas eu aprendia bastante observando, e desse jeito eu nem suava. Ele tinha evoluído bastante, em um movimento rápido e experiente ele desarmou seu adversário, arremessando sua espada para longe, e apontando a sua para a garganta do mesmo.

Ele riu e bateu palmas nas costas de Dean, como se o tivesse parabenizando. Suspirei e desviei meus olhos para minhas botas, Dean juntamente com a Lia eram os tipos de pessoas que se adaptavam fácil a qualquer situação, estávamos lá a 6 meses e os legionários os respeitavam, enquanto a mim... bem eu era motivo de piadas.

Na maioria das vezes eu ignorava, a melhor forma de se combater um comentário estúpido ou maldoso ao seu respeito é o silêncio. O silêncio faz o responsável pelo comentário ser somente um tolo, e torna você um sábio, por mais que no fundo você seja um tolo. E não, isso não veio da minha cabeça, uma vez a Lia se aproximou de mim após um treino e me disse isso. Eu não havia comentado com ela sobre os rumores, mas eu não precisava, Lia sempre sabia das coisas. As vezes não consigo acompanhar seu humor, uma hora descontraída, outra hora filosófica, depois carinhosa, agressiva, impaciente ... minha irmãnzinha era louca. Mas precisamente ela era uma caixinha de surpresas, você jamais tinha como saber qual humor ela iria te apresentar, isso de alguma forma atraia os legionários, não vou mentir, não gosto de ver um monte de caras dando em cima da minha irmãnzinha.

Mas a Lia nem parecia notar que chamava a atenção, uma vez ela me disse que enxerga além do exterior das pessoas, e que aparência é passageira, tenho que concordar com ela. Eu tive a maior sorte do mundo de encontrar alguém como a Angel, que gosta de mim por quem eu sou, as vezes me pergunto como uma garota daquelas conseguir gostar de mim...  Ela foi uma das melhores coisas que já me aconteceram, sinto falta dela, é um saco ter que ficarmos separados, mas fico feliz que ela encontrou seu irmão e agora ambos estão juntos. Ela pareceu empolgada na última MI, só queria abraçá-la e beijá-la novamente, virei um idiota clichê, ri internamente com esses pensamentos.

Senti duas mão nos meus ombros e me virei dando de cara com uma Lia sorridente.

_Esta fazendo o que Lady?-Ela questionou enquanto sentava ao meu lado e esticava suas pernas em meu colo, folgada.

_Treinando. -Disse enquanto desferia um tapa em suas pernas, ela resmungou e me deu um soco no ombro, ela tinha a mão bem forte, fiz uma careta e a mesma gargalhou divertida.

_Sua forma de treinamento é admirar o Dean? Que chato, ele nem tirou a camisa. -Ela comentou e eu não pude evitar deixar escapar uma gargalhada, essa garota não tem papas na língua.

_Eu aprendo melhor observando, sua tarada. -Alfinetei e ela me lançou um sorriso sarcástico.

_Vai negar que nosso amigo é gostosão. -Ela disse empurrando meus ombros e eu neguei a  cabeça rindo.

_Rarinha tem sorte. -Ela acrescentou em um sussurro quase imperceptível. Parei de rir e franzi o cenho.

_O que você quer dizer com isso mocinha? -Indaguei a encarando, como assim minha irmã tem sorte? O que ela tem a ver? Não sou do tipo possessivo, até porque a Reyna não é uma posse, ela é minha irmã gêmea. E eu amo o Dean, ele é o meu melhor amigo, mas sei que ele é do tipo pegador. E eu sei que minha irmã é sensível em questão a uma maldição imposta por Vênus, por mais que ela não diga isso abertamente, dá para notar o quanto aquilo a incomodava, e a deixava frustrava. A última coisa que ela precisava era de um Dean na vida dela, não enquanto ele agisse assim, sei que é ridículo tentar proteger a Reyna, já que a mesma consegue se defender sozinha. Mas eu sei o quanto o coração pode nos  trair, e eu não queria vê-la magoada.

_Nada. -Lia disse enquanto jogava seus cachos para trás, torci o nariz e decidi encerrar o assunto por ali, fitei o campo de Marte e agora dois legionários que eu não conhecia bem, lutavam.

_Oi Lia. -Um grupo de legionários a saldou em coro enquanto caminhávam na direção dos templos, ela direcionou seu olhar para eles e sorriu simpaticamente. Eles me ignoraram por completo e aquilo me chateou, eles me respeitavam porque eu conseguia impor respeito, mas eles nunca me direcionavam a palavra, não diretamente. Tentei não mostrar o quanto aquilo me magoou, capturei um cacho do cabelo de lia, e comecei a brincar com ele. Eu sempre era gentil e passivo com os outros, até porque não havia motivos para violência, mas o fato de não ter além de 4 amigos, contando com a Emma e o Bryan, bem... era um tanto triste. Lia pareceu notar que aquilo havia me deixado magoado, pois sorriu tristemente e ergueu o olhar para o grupo que já estava mais afastado.

_Ei! -Ela exclamou e ambos se viraram a encarando. _O Marcos disse um “Oi panacas, e sim eu estou aqui, não é um holograma.” Da próxima vez que forem me cumprimentar, façam o mesmo com todos que estiverem próximos a mim, até mesmo a uma pedra. -Ela berrou na direção deles, e os mesmos abaixaram a cabeça envergonhados, logo após eles acenaram em minha direção e eu retribui o gesto, eles direcionaram o olhar para lia que sorria e balançava a cabeça positivamente, logo depois continuaram seu caminho.

_Não precisava fazer isso. -Disse enquanto brincava com seus cachos, eles pareciam molas.

_Em primeiro lugar, sim, eu precisava fazer isso. -Ela disse, depois puxou seus cabelos da minha mão,  antes que eu pudesse cogitar a possibilidade de pegar os cachos novamente, ela deu um tapa na minha mão. _E em segundo lugar, se tocar no meu cabelo de novo, você vai perder os dedos. -Ela acrescentou enquanto prendia os cachos em uma trança. Resmunguei e ela sorriu, pensei nos legionários que me ignoravam, e imaginei o porque daquela atitude, eu só queria ser aceito por eles, eu até que sou um cara legal, abaixei a cabeça e fitei o chão. Lia e Dean não tinham dificuldades em se enturmar, a Lia tinha amizade com todos, todos mesmo, do acampamento. Senti sua mão tocar a minha mão, ergui o olhar, ela me encarava sorrindo.

_Não pode se encaixar no mundo quando nasceu para se destacar. -Ela recitou a frase como se já tivesse ouvido há muito tempo, sorri e apertei sua mão, ela podia ser minha irmãnzinha mais nova, mas ela com certeza era a mais sábia.

_Para você é fácil falar, aposto que todos sempre amaram você. -Disse em um resmungo e Lia gargalhou como se eu estivesse contando uma grande piada, ela me fitou com seus grandes olhos mel e murmurou “Você não faz idéia do quanto eu me identifico com você Lady, eu já fui exatamente como você.” Logo depois ela fitou o céu que estava se pondo, pensei em suas palavras e fiquei ligeiramente confuso, como alguém como a Lia pode saber o que é rejeição?

_E agora? -Indaguei para a mesma, ela sorriu para um ponto específico no céu antes de me responder.

_Agora eu me destaquei Lady Ramirez, ninguém pode dizer o nível da sua importância além de si mesmo. -Ela disse enquanto tocava meu nariz com a ponta do dedo, ela se ergueu e se despediu de mim, me deixando ali refletindo com as suas palavras. Ela estava certa, hora de eu começar a me destacar, por esse exato motivo quando todos caminhávam para o refeitório, eu caminhei em direção a arena e comecei a treinar.

Depois de várias horas de treinamento, meus músculos estavam doloridos, e eu estava ofegante. Acertei outro golpe no boneco o arremessando para a outra parte da arena, arquejei surpreso. Ouvi sons de aplausos e assobios, me virei e avistei Lia e Dean entrando no campo, Dean me abraçou e eu retribui sorrindo.

_Aquilo foi incrível cara. -Ele comentou enquanto se afastava, eu apenas acenei concordando. _O que te motivou a fazer isso? -Ele indagou enquanto observava o boneco de treinamento, que estava na  ponta e do outro lado da  arena.

_Ele está sendo o destaque. -Lia disse enquanto me lançava um sorriso orgulhoso, Dean franziu o cenho confuso, eu por vez olhei para a Lia e  murmurei um “obrigada fumaça.” Ela deu de ombros como se não fosse nada e sorriu, depois entrelaçou os braços no meu e no de Dean.

_Vamos capachos, me retirem daqui. Para a quinta coorte. -Ela ordenou, eu e Dean trocamos olhares, depois do último episódio de fúria da nossa querida amiga, optamos por obedecer e a erguer. Carregamos Lia até a quinta coorte, enquanto Dean resmungava e eu por vez dava risada, ela podia ser a criatura mais insuportável da terra, mas ela sabia como mostrar o melhor das pessoas. 

Acordei no dia seguinte com uma enorme gritaria vindo do lado de fora da quinta corte, salto de minha cama e troco meu confortável pijama pelo uniforme básico do acampamento, sua camisa roxa e bermudas confortáveis, não iria separar uma briga de pijama, não costumo me importar mais os legionários parecem ter motivos demais para me incomodar, não vou lhes dar mais um.

Assim que saio vejo dois rapazes que claramente queriam se matar, se minha memoria não me falha um deles é Sobek o filho de Marte mais odioso que encontrei em todo o Júpiter, excelente nas lutas como todo filho da guerra costuma ser “Ou pelo menos como todo filho da guerra deveria ser. . .” o outro era Backer o filho de Ceres que parecia ter herdado toda raiva e rancor de sua mãe, algo nada típico para os filhos desta deusa.

Ambos já estavam se estranhando a semanas, mandando indiretas e provocando um ao outro, agora estavam com espadas em punho, prontos para degolar um ao outro.

_Retire o que disse de minha corte agora!.

_Pois eu quero ver você me obrigar mudinha de camomila. - Sobek estava com um sorriso presunçoso em sua face marcada de cicatrizes, Backer era pavio curto e todo o acampamento sabia disso, o clima neste acampamento só ficava mais tenso a cada dia, e as coisas só pioraram depois da visita de Vênus a minha irmã Reyna, os legionários estavam estressados e minha gêmea exausta de tanto resolver problemas, Lia Dean e eu estavam os ajudando ela em relação a essas brigas, separando e acalmando os legionários para que não matassem um ao outro, romanos podem ser bem violentos quando provocados.

Meu problema maior na verdade é que quem realmente sepava as brigas era ou a Lia, ou o Dean, eu não tinha autoridade suficiente para isso, conseguia ser sim respeitado pelos legionários mais suspeitava que era somente por ser irmão da Pretora do acampamento, Lia e Dean conseguiram o respeito de todos após poucas semanas, eu só me sustentava por conta deles.

Mesmo assim resolvi deixar tudo isso de lado e me colocar no meio daqueles dois romanos enfurecidos que podiam me triturar tão facilmente quanto Esparta podia ganhar uma guerra. “Hora dessa Lady descer do salto.”

_Eu quero que os dois abaixam essas espadas agora. -Me surpreendo com o quão frio eu pareço ao proferir essas palavras, Backer arregala os olhos e abaixa a espada, percebendo seu erro, ele era realmente uma boa pessoa, só tinha problemas de personalidade.
Com Sobek a coisa não era bem assim, ele me olhou com raiva e pareceu trocar seu alvo ignorando Backer e apontando a espada para mim

_Quem é você para me dizer o que fazer? Irmão da Reyna? Você não vale uma unha dela, desde que chegou só conseguiu manchar o nome de nossa pretora, envergonhado toda sua família com suas, como posso dizer, habilidades no campo, todos os legionários riem de você e agora você tenta se impor a mim? Um verdadeiro filho da guerra. -Sobek saboriava cada palavra como se fossem veneno, cuspindo tudo em cima de mim, tentando me afetar de algum modo, estava claro que ele não iria parar, e que eu não me deixaria afetar

_Olha Sobek. . .- Não consigo nem terminar, o garoto avança em minha direção e me joga ao chão com uma violência bruta digna de seu pai, ele me olha com desprezo e limpa suas mãos claramente demonstrando o quão ele se enoja de minha pessoa, pisa em meu peito e diz calmamente, em um tom que somente eu poderia ouvir

_Saiba que eu só não te mato, pois Reyna faria algo muito pior comigo, ou talvez me agradeceria por livrar ela do peso morto que você é. -Logo após terminar de dizer isso ele levanta e vira as costas para mim, me olhando como fosse apenas um saco de lixo

Aquilo mexeu comigo.

Não somente por ele dizer coisas horríveis a meu respeito, tudo era verdade, e no momento eu estava odiando a verdade, o que mais me incomodou foi ver amigos e colegas de Sobek batendo palmas para seu showzinho, ver que ele tinha apoio sobre suas atitudes me incendiou por dentro, fez queimar um sentimento que eu nunca senti antes, algo entre o medo, a vergonha, o ódio e o rancor, me mantive firme e em silencio por tempo demais, deixei que essa situação se tornasse real, mais não iria mais permitir isso.

Levantei, limpei minhas roupas e arrumei meus cabelos, os legionários já começavam a se afastar, andei com todo o glamour que tinha em meu corpo até Sobek, toquei em seu ombro e ele se virou com sua odiosa cara de retalhos, calmo como um pavão fechei meu punho e o acertei em seu maxilar, fazendo o soldado romano cair ao chão, todos se viraram novamente incrédulos de meu ato, Sobek estava em choque jogado ao chão, assim que voltou a si e se levantou, segurou sua espada e começou a desferir golpes contra mim, infelizmente minha onda de adrenalina já havia passado, desviei com certa facilidade de seus primeiros ataques, mas ele continuava me atacando ferozmente e com mais velocidade, cada vez mais legionários apareciam para assistir meu fracasso que eu insistia em estender o máximo possível, então o inevitável aconteceu, Sobek desferiu um golpe que atingiu a lateral de minha perna, fazendo um corte profundo que jorrava sangue sobre o terreno seco, meu sangue molhava a terra e se misturava com facilidade ao solo, sobre o rosto de Sobek dançava um sorriso se pura superioridade, ele afundava o máximo que podia da espada sem medo de desmembrar minha perna de meu corpo, sentia todos os meus músculos e tendões sendo rasgados dentro de mim, senti a espada chegar perto de meu osso, já estava prestes a cair novamente no chão quando Reyna chegou.

Assim que acordei a primeira coisa que olhei foi minha perna, estava enfaixada sem sinal de sangue “Pelo menos assim não vou precisar de uma perna nova, se bem que uma protesi seria mais útil que essa. . . Credo Marcos, que errado, para de pensar assim”

Reyna me trouxe de volta de meus devaneios, só então percebi que estavam os afastados do acampamento, um local bonito que eu nunca tinha visto antes, minha irmã gêmea apareceu segurando uma pequena cesta, não disse nada, apenas se sentou e me ofereceu um pedaço de torna “é, com certeza ela vai me xingar”

HEY MEUS DOCE DE LEITE
Turubom? Então, vim aqui pedir pra vocês seguirem os perfis de todos os escritores aqui da fic rsrsrs
GSantucci (Queen Unicorn)
TiagoStar (Tiago Star)
AnnieParanhos (Annie Paranhos)
Sem eles nem metade da fic estaria viva agora 😹
TAMBÉM QUERO RESSALTAR QUE
Nossa mais que amada Queen Unicorn lançou HOJE seu livro exclusivamente sobre  a história de Lia valdez 🎉🎉🎉🎉
"Diário de uma Sobrevivente: A história de Liliana Valdez"
Não preciso nem falar que essa história vai ser TOP né? Então entra la é ja começa a seguir a favoritar que logo logo vocês vão saber toda a historia dessa RAINHA que é a Lia