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Dean XVI

Hey minhas delícias, turo baum? Espero que sim ❤
Então amoras da minha vida, passando aqui para dizer que os Capítulos do Dean ficaram muito grandes, então precisei dividir ele em 4 partes. Espero que vocês não enjoeem dele, boa leitura minhas delícias deliciosas ❤❤









Acordei tossindo como se eu tivesse afundando de verdade.

Minha respiração estava acelerada e eu tentava acalmar minha pulsação. Olhei ao redor e vi que estava começando a amanhecer e todos dormiam ainda.

Levantei-me e peguei roupas limpas: uma camiseta roxa do acampamento e minhas calças e sai para a Casa de Banho. Ao sair do Quartel vi algumas pessoas que já estavam de pé, alguns estavam sentados nas redes da varanda, outros estavam polindo as armas e vi alguns saindo da Casa de Banho. Os Lares me viram e alguns me cumprimentaram, ficaram amigáveis comigo nesses últimos meses, estão começando a me aceitar.

Chego na Casa de Banho e tiro minhas roupas e entro no chuveiro. Deixo a água me atingir e encosto a testa na parede, deixando a água relaxar meu corpo que estava tenso com o sonho. Como sempre acontece quando estou na água, minha mente clareia e me sinto mais forte e vivo (e o fato de que o banho romano é um paraíso contribui muito). Fico mais alguns instantes, me lavo e saio, um pouco mais acordado.

Estava tão distraído, pensando no sonho que não vi a menina e acabei esbarrando nela. Estava prestes a pedir desculpas e ajuda-la a pegar suas coisas que caiu no chão quando vejo quem é.

— Reyna? — Eu disse quase não a reconhecendo. Ela deveria ter acabado de sair do banho também, pois seus cabelos estavam molhados e estavam soltos. Essa é a primeira vez que a vejo sem sua costumeira trança de lado e sem a armadura completa. Estava diferente... mas ainda sim linda.

Ela estava vestida com a camiseta do acampamento, calças pretas e uma bota com a ponta de ferro, eu quase poderia confundi-la com uma campista normal, quase. Mesmo sem armaduras e armas à vista Reyna era ameaçadora e perigosa, seus olhos de um preto vulcânico eram intimidantes.

— Não, sou o Marcos – diz ela irônica O que me arranca um sorriso, ela é sempre irônica comigo, mais do que é com os outros, o que espero que isso represente que ela goste de mim.

Ela pega suas coisas e vê o sorriso em meu rosto e arqueia suas sobrancelhas para mim.

— Está sorrindo de quê? – pergunta ela.

— Nada, – eu digo — me desculpe por esbarrar em você, não te vi.

— Eu também não te vi – ela disse, evitando me olhar o que não era de seu feitio — Estamos quites. E começou a sair, mas eu segurei se braço para que ela parasse. Ela parou, olhou para minha mão que estava em seu pulso e me fuzilou com os olhos mas senti seu pulso acelerar.

— O que você quer? – diz ela, um pouco irritada.

Tiro minha mão de seu pulso e coloco a mão ao meu lado.

— Eu queria falar com você, – eu disse — tive um sonho estranho.
Ela me com surpresa nos olhos tenta encobrir mas, ela sabe que eu vi.

— Vamos para a principia. — ela diz e saí.

Fizemos o caminho em silêncio. Vi que Reyna estava perdida em seus pensamentos e estava inquieta, essa é a primeira vez em semanas que ficamos sozinhos. Bem, desde que Lia inventou o “Deyna Shipp”, ela me evita.

Nesses últimos meses nos tornamos um pouco próximos já que passávamos muito tempo juntos e, ela e Lia se tornaram amigas, bom, Lia meio que invadiu o espaço de Reyna o que torna a amizade delas uma coisa engraçada de se ver.

Quando chegamos na principia, ela sentou em sua cadeira e eu fiquei em pé.

Seus cães apareceram correndo se sentaram aos seus pés e fixaram seus olhos de rubis em mim, já não os achava tão aterrorizantes. Mas, eu acho que eles ainda esperam que eu minta para que eu vire o almoço deles.

— Bom, - disse ela, chamando minha atenção. — Qual foi o seu sonho?

— Foi um pouco louco. – disse – Você, Lia e mais alguém que eu não pude ver estavam comigo em uma praia muito bonita. Depois eu estava dentro do mar, com uma menina, estávamos lutando com alguma coisa que eu não podia ver. Tenho a sensação de que isso seja importante.

Reyna me encarou pelo o que pareceu horas. Ela olhou para seus cães e balançou a cabeça.

— Semideuses costumam ter sonhos – diz ela — costumam ter visões de algo que aconteceu, algo que está acontecendo ou que vai acontecer. É normal termos sonhos assim mas, é a primeira vez que um legado tem isso. E, esse seu sonho só pode estar relacionado com essa missão que temos certeza que está por vir.

— Então eu vou me afogar no mar com uma menina que nunca vi na vida? – pergunto não gostando da ideia de me afogar.

— Pode ser que sim, pode ser que não. – diz ela girando sua adaga na mesa — Os sonhos são como profecias, nem sempre é o que parece ser e as vezes podem não ser nada.

— Bem esclarecedor – eu digo, sarcasticamente. O que me traz um olhar fulminante de Reyna, ela voltou ao seu normal. Ela sempre me lança olhares fulminantes ou revira os olhos para mim, como se eu fosse muito irritante.

— Eu também tive um sonho – diz ela, olhando para sua mão que está girando sua adaga — e você estava lá, junto com mais um rapaz que me era familiar, mas não consegui reconhecer.

— Puxa, fico lisonjeado de estar em seus sonhos. – digo colocando a mão no peito, como se estivesse tocado.

Reyna me olha ameaçadoramente, o que me arranca um sorriso de canto. Ela fica bonita (e assustadora) quando olha assim.

— Sem gracinhas, Holder – diz ela com um rosnado e eu tento não sorrir — No sonho estávamos em um castelo abandonado, tentando sair mas não conseguíamos. De repente ouvi umas risadas sinistras e acordei.

Estava prestes a dizer algo quando Marcos entra correndo na sala, suas roupas estavam rasgadas com furos de garras e ele tinha um corte no braço que ele segurava.

— O que está acontecendo? – Reyna se levantou e foi até Marcos checando sua situação com preocupação, eles ficaram bem próximos também nesses meses que passaram. — Quem fez isso?
Marcos estava com a respiração ofegante.

— Estamos sendo atacados, — diz ele ainda ofegante — por grandes pássaros pretos, com garras, bicos e asas de ferros. São muitos.

Reyna pegou e colocou seu manto e pegou seu pilo.

— O que está esperando? – ela olhou para mim — Vamos. Marcos vá para enfermaria.

— Mas... – ele não termina a frase pois Reyna está olhando-o com um olhar ameaçador.

— Agora. – ela diz para ele — Vamos, Dean.

Quando saímos da principia a confusão era evidente. Frank gritava ordens para os arqueiros e para os outros. Pelo canto dos olhos vi que Lia estava ajudando uma garota que estava machucada enquanto afastava os pássaros com bolas de fogo. Reyna se juntou a confusão e foi ao lado de Hazel e Frank, e juntos, deram ordens aos legionários.

Havia muitos feridos e os pássaros iam atrás deles. Já vi um mito sobre isso...  Mas, não conseguia me lembrar.

Me juntei a confusão, peguei um arco com flechas que estava caído no chão e decidi colocar em prática os treinos que tive com Frank e Hazel. Conforme as ordens de Reyna e Frank eu atirava nos pássaros. Mas, nada do que estávamos fazendo dava algum resultado.

— Pharmacum – Hazel pragueja em latim próxima a mim. – Nada resolve, elas não morrem.

Ouvimos um grito de uma garota e nos viramos em direção ao som, uma menina da Quinta Coorte estava sendo atacada por três pássaros. Hazel correu em direção da menina para ajudá-la, bateu sua spata no escudo para chamar a atenção dos pássaros para sim mas, o que ela conseguiu foi o efeito contrário.
Os pássaros voaram atordoados com o barulho que Hazel fez.

Hazel nem parecia ter notado que ela espantou os pássaros com o barulho, ela estava muito focada em ajudar a menina de sua Coorte que estava ferida. Fui até lá para ajudar ela a levar a garota até a enfermaria.

Quando cheguei perto da duas Hazel me olhou.

— Dean ajude o pessoal a espantar os pássaros, - ela diz segurando a menina que estava com um ferimento feio no braço, - deixe Jeanne comigo.

— Tudo bem, - eu disse a ela – tome cuidado com os pássaros.
Ela me deu um sorriso travesso.

— Eles nem vão me ver – ela diz para mim, e eu sorrio para ela sabendo que ela vai manipular a névoa para passar despercebida e ajudar os outros feridos.

Ela saiu e eu fui de volta no meio da confusão, parecia que tinha mais pássaros que antes.

A imagem de Hazel espantando os pássaros com o barulho estava martelando em minha cabeça. Isso parecia ser importante, vasculhei minha mente procurando algo que explicasse esse incômodo...

E foi então que a lembrança dos mitos voltou em minha mente. Nas aulas de mitologia, minha professora falou dos doze trabalhos de Hércules. Um deles foi matar esses pássaros que ele espantou com barulho.

— Batam em seus escudos – eu gritei — Façam barulho, esses são os pássaros de Estifália, não gostam de barulho.

Reyna e Frank me olharam por alguns instantes. E logo ordenaram eles que se agrupassem e fizessem o máximo de barulho que conseguissem. E fizemos isso, mais de duzentos legionários batiam e raspavam suas espadas em seus escudos, fazendo um barulho ensurdecedor. Os pássaros começaram a voar para longe, até que não víamos mais nenhum.

Olhei para lado e vi Lia vindo em minha direção.

— Bom trabalho, Bacalhau. – diz ela com um sorriso travesso.

Dei um empurrão nela com meus ombros que quase a fez desiquilibrar e cair. Ela estreitou os olhos para mim e me deu um empurrão que eu não estava esperando e me derrubou de bunda no chão. E ela começou a rir.

— Vamos – disse ela — Há muita gente machucada.

E ela estava certa, muitos campistas estavam feridos. Começamos a ajudar os feridos e levá-los para a enfermaria, alguns estavam gravemente feridos e outros estavam desmaiados. Depois de ajudar os feridos, fomos arrumar a bagunça que estava no vale, arrumamos tudo e Reyna nos dispensou e disse que não haveria jogos hoje.

Aproveitei a oportunidade e fui para os templos, eu iria começar a reforma no templo de meu avô. Fui para o Arsenal e encontrei coisas que eu precisava: tinta, madeiras, pincéis e coisas para limpar dentro do templo. Netuno me disse que eu iria fazer a diferença, espero que esse pequeno gesto seja considerado uma mudança.

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