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DEGUSTAÇÃO

1

Aguenta firme, Megan...

O pensamento não combinava com a manhã de céu sem nuvens e o aroma de café no ar. Cappuccino descafeinado não era a mesma coisa que o tradicional. Megan encarou o copo fumegante por alguns instantes, antes de experimentar sem muito entusiasmo.

Após entrar na cafeteria, um homem atraiu todas as atenções. Era o modelo do padrão de beleza entre as mulheres com quem Megan convivia: alto, moreno, rosto tão admirável quanto corpo. Roupas requintadas para um café da manhã de menos de cinquenta dólares, junto ao carisma, em um local de classe média, resultaram no interesse demonstrado da atendente.

Megan tentou ignorar o silêncio frustrado ao redor. Aquele homem se acomodara no assento ao lado, com um café expresso em mãos. Os olhos castanhos claros se voltaram para a moça, mais indiscretamente do que a reciprocidade cedida à atendente.

— Megan Randall?

Hesitante, ela estreitou os olhos.

— Desculpe, eu...

— Gregory. Gregory Durward, do colégio...

O rosto de Megan expôs surpresa positiva e o deixou com um largo sorriso. Embora ele soubesse que não precisava de mais referências, tudo saiu como se as descrições fossem inseparáveis.

— Óculos fundo-de-garrafa, nerd, tímido, cento e dez quilos...

— Gregory, você tá tão diferente!

— Por isso não tô chateado por não me reconhecer. Algumas coisas mudaram muito desde o ensino médio.

— Aposto que a timidez se inclui nisso.

— Ah, não tenha dúvidas. Minha cara de pau é minha terapia. Por isso, vou sair daqui dizendo que topei com a médica mais linda da cidade até pra quem não me perguntar.

Uma vez que Gregory ainda mirava o uniforme dela, não havia razão para estranhar a suposição. Megan focou no bom humor, um tanto contagiada.

— Jeito inesperado de flertar com a enfermeira.

— Não custa tentar.

— E o que faz o cara pra quem tô dando corda?

Descontraído, Gregory tomava um gole do café durante a pergunta e soltou uma risadinha depois do próprio quase engasgo.

— Sou proprietário e diretor do Miraculum.

— A Templum Dei?...

— A igreja amaldiçoada. Sim, essa mesmo. — Gesticulando aspas com os dedos, a ênfase na voz dele foi inteiramente sarcástica. — Se um lugar fica abandonado, é só uma questão de tempo pra se tornar cenário dos contos de Halloween, com direito a seitas satânicas, rituais malignos, sacrifício humano e blá blá blá. Os criadores das creepypastas devem achar o máximo quando as histórias chegam a assustar adultos também.

Meio incerta, Megan assentiu.

—... Ouvi dizer que, depois da venda das terras, Miraculum não seria mais uma igreja.

— Agora, ela legalmente se trata de um pequeno sanatório penitenciário. Só não vou dizer que é um sonho realizado, porque soaria estranho mesmo eu sendo psiquiatra.

— Isso é incrível...

O assunto o lembrou de conferir a hora no relógio.

— Seis e vinte. Você acabou de sair de um plantão, né?

— Minha cara de cansada responde. — Sob um sorriso desanimado, ela ergueu o copo como num brinde. — Não tô reclamando. É bom ter trabalho e os hospitais são sempre movimentados, só que ser uma substituta pra enfermeiros de licença não era bem o que eu tinha em mente. O ruim é que ser freelancer não dá nenhuma estabilidade.

—... Ironicamente, tenho recebido muitas reclamações da minha equipe sobre a falta de enfermeiros fixos no sanatório.

— Você não tem?

— Vou te contar um segredo: mesmo mantendo um guarda em cada canto, poucos funcionários consideram um ambiente desses propício pra criar raízes... a menos que sejam profissionais da saúde mental com espíritos aventureiros. Então, eu os deixo livres pra permanecerem ou não, a cada quinzena. O problema é que isso rende muito mais trabalho pra quem fica, sempre treinando e repassando todos os alertas aos novatos. É verdade que preciso, pelo menos, de alguém bem resolvido pra coordenar uma equipe mutável. — Assim, ele simplesmente a entregou um cartão de visitas. — Juro que não é uma desculpa pra te dar meu número.

— Seria muita sacanagem — ela disse entre risadas.

— É sério. Me liga e vamos conversar sobre a possibilidade de quebrarmos o galho um do outro. — Após dar uma nova olhada no relógio, ele se levantou. — Infelizmente, preciso ir. Foi bom te ver.

— Igualmente.

— Pensa no assunto.

— Pode deixar.

Então, ele se despediu e deixou a cafeteria.

Ao chegar em casa, Megan tomou um banho, livrou os longos cabelos crespos do coque bagunçado e se jogou na cama.

Quão complicado poderia ser pensar sobre trabalhar num sanatório penitenciário com positividade?

Havia uma linha tênue entre querer a proposta de emprego e tomar a atitude de aceitá-la. Seria impossível dormir antes de decidir. Um sorriso logo surgiu, enquanto os olhos grandes miravam o teto.

No dia seguinte, Megan fez um caminho de quarenta minutos, sem trânsito, até o Miraculum. Afastado do centro da cidade, o cenário rural, enfeitado por folhas de outono, seguia a curva da estrada. Um muro alto cercava a extensão, em grades de ferro estilo vitoriano. A imagem bicentenária da igreja sobrevivera à reforma, afinal.

— Bom dia. Sou Megan Randall. Tenho uma entrevista marcada com o Dr. Durward.

— Só um momento, por favor.

O atendente do interfone levou três minutos desconfortáveis até o portão. Indicou as vagas no estacionamento após deixá-la entrar. Assim que Megan saiu do carro, o jovem sorridente, em trajes sociais desarranjados, a recebeu.

— Desculpe. Normalmente, quem fica aqui é o guarda Jacob, mas como tá uma confusão lá dentro...

— Não se preocupe.

— Sou Patrick, o recepcionista estagiário — ele sussurrou a última informação, sem parar seus passos rápidos —, mas pode me chamar de Pat.

— Muito prazer, Pat.

— O prazer é meu.

O garoto, sem dúvida, era uma falha na tensão. Uma falha rápida... Apesar do zelo pelos novíssimos tons de branco e cinza, em conformidade com os sons da natureza e o cheiro de grama cortada, um arrepio controverso não faltou.

Ouvia-se um alvoroço da porta do sanatório.

— Dr. Durward!

— Para!

— Tem uma criança aprisionada numa casa do pântano, perto da fazenda de aligátores!

🐍☠️🐍

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